Fic Interativa - Os Mistérios De Um Treinador escrita por Nahuel MDJ, Adiel, Adiel


Capítulo 14
Capítulo 13 – Mais um dia no hospital


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior você viu os sobreviventes começando a ter relacionamentos e brigas.

A opening da fic para quem quiser ver e ouvir (Escolhi pela letra da música):
http://www.youtube.com/watch?v=gCo5h0QVdEM
Ela é de outro anime, mas é perfeita para a história em questão.
OPENING NOVAA!! A fic passou da metade, precisa mudar a opening

Esse capítulo foi escrito por mim: Nahuel.
Revisado e corrigido: Tio Adi.



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Por mais que as coisas estivessem calmas, nenhum deles estava gostando muito da segurança no local. Eles arrumaram uma sala com o objetivo de realizar batalhas.

— Monfermo use o soco de fogo! Vamos acabar logo com isso! – gritou Tsuki.

— Rotom não permita que ele se aproxime! Choque do trovão! – Ordenou Jake para o pequeno Pokémon. Sceptile usou o ataque rápido, ele pegou impulso no teto e se jogou na frente do ataque.

— Muito bom! Agora ataque junto com o Monferno – disse Nero apontando – Folha de lâminas!

O dois pokémons seguiram em conjunto na direção do pequeno Rotom.

— Shelgon! Proteja Rotom! Endurecer! – O Pokémon saltou na frente e bloqueou os dois ataques.

— Rajada de sementes Sceptile! – disse Nero.

— Rotom! Bola das sombras! – os ataques se encontraram no meio do ar e explodiram espalhando fumaça pelo campo.

— Shelgon cabeçada Zen! – gritou Luccas.

— Soco focalizado! – O impacto dos ataques um no outro afastou a fumaça e lançou os dois contra a parede.

— Essa batalha está muito intensa! Eles são treinadores muito bons – disse Abel sorrindo.

— Não é? Nem sou uma treinadora. Apenas tenho Pokémon porque são meus amigos – comentou Chino.

— Realmente. Aposto que nenhum deles tem a mínima chance contra mim – disse Frame bem confiante.

— Você deve ser forte, vamos batalhar depois deles? – perguntou Ariel sorrindo.

— Certo! Eu aceito seu desafio.

Sceptile lançou um raio solar que explodiu quando encostou no sopro do dragão. A explosão foi tão intensa, que até quem estava dentro da sala sentiu a energia da explosão.

— Acho que está ótimo por hoje – disse Nero retornando seu Sceptile – Meus pokémons não podem ficar cansados. Temos que estar preparados para um ataque a qualquer momento.

— Você tem razão, descanse Monfermo – disse Tsuki.

— Essa batalha foi rápida! Isso não vale! – reclamou Luccas olhando para o Shelgon – Meu Pokémon pode lutar muito mais que isso!

— Vamos para ok? – perguntou Gusavo colocando Rotom de volta para a pokébola.

— Nunca vi um Sceptile tão rápido e um Shelgon tão resistente – comentou Tsuki sorrindo – Vocês fazem um belo trabalho com seus pokémons.

— Seu monferno não fica para trás – comentou Nero.

— Vamos batalhar! – disse Frame pulando a janela da sala. Abel também entrou no local. Chino estava ansiosa para saber o que aconteceria.

— Nahu-san vai batalhar? Que demais! Vou assistir! – disse Mitsary que passava pelo local.

— Tenho certeza que será uma luta e tanto – disse Lilith parando com a mão na cintura.

— Charizard atacar! – o enorme e pesado Pokémon rugiu feroz ao ser chamado – Ele tem Miltank, Ditto e Litwick. Quero ver que Pokémon irá utilizar para enfrentar meu poderoso e massacrador Charizard.

— Ampharos vamos para a batalha! – disse Ariel lançando sua pokebola. Os dois pokémons ficaram se olhando atentamente.

— Aposto que ele não tem nem metade da força para enfrentar meu Charizard! Asa de metal!

— Dano duplo! – Ariel fez com que Pokémon ficasse parado enquanto recebia o ataque.

— Vou derrota-lo antes de conseguir lançar o ataque! Cortina de fumaça e Explosão de fogo! – a união doa ataques resultou numa explosão catastrófica que tremeu o prédio. O vento que se originou do ataque quase derrubou todos que estavam por perto.

— O Frame exagerou – disse Mitsary assustada – Isso foi um ataque muito pesado.

— Mas parece que a batalha não acabou – Disse Lilith ao ver Ampharos ainda de pé resistindo.

— Como ele continua…?

— Agora Ampharos! Lance sua energia! – o Pokémon elétrico transformou seu brilho em ataque que derrubou Charizard no chão, por mais que fosse um ataque massivo. Ele não causou tanto dano quanto deveria.

— O que você fez? Como ele continua de pé? – perguntou Frame assustado.

— Você percebeu que meu Ampharos não tem nenhum arranhão? É porque fiz um treinamento bem especial com esse aqui – disse Ariel sorrindo – Além de controlar eletricidade, eu o ensinei o dano duplo, um ataque muito raro e o ensinei a controlar a energia que recebia dessa habilidade.

— Então quer dizer que você usa a energia reunida no Dano duplo para curar seu Pokémon e lançar o resto do poder?

— Isso mesmo. Ele é o único Pokémon que consegue fazer isso. Foi trabalhoso, mas vale a pena – disse Ariel acariciando o Pokémon – Agora fim de papo! Trovão!

— Charizard cuidado! – Uma segunda explosão nasceu na sala.

Riley estava do lado de fora do hospital reunindo algumas ervas para fazer chás e remédios. Misaki surgiu de repente para ajuda-lo.

— Olá! – disse sorrindo sentando-se ao seu lado.

— Ah! Oi, precisa de alguma coisa?

— Não.

— Então é melhor entrar, aqui fora é muito perigoso.

— Eu sei disso – respondeu Misaki – Quero saber o porquê de ficar se isolando!

— Esse é o meu jeito. Tem algum problema?

— Sim quando você está gostando de alguém.

— O que? – Riley ficou vermelho.

— Acha que não percebi? Sou boa nessas coisas – disse Misaki coçando a cabeça.

— Eu não quero começar um relacionamento, principalmente nessa situação.

— Eu também não, mas não podemos ficar segurando o amor. Principalmente quando é grande.

— Frase típica de apaixonada. Você está no mesmo barco que eu não é?

— Sim, e ele nem liga pra mim. Na verdade acho que ele nem sabe meu nome.

— Calma que as coisas ficaram bem – Os dois de repente ouviram uma explosão na floresta, perto do hospital seguidos por gritos e risadas.

— O que foi isso? – perguntou Misaki com a mão no peito.

— Entra! Tranque tudo, verei o que está acontecendo – Riley correu na direção da floresta deixando a garota para trás. Na corrida, escutou mais duas explosões. Ele se encostou numa árvore para se esconder e ver o que acontecia. Uma garota estava no meio de uma batalha Pokémon com uma bela mulher.

— Volte! – a mais nova tinha acabado de perder.

— Ninguém pode me vencer! – disse a mulher rindo – Serviper corte a garganta dessa garota com sua calda envenenada.

— Mas o que? Starly afaste esse Serviper com a ventania! – o Pokémon pássaro se libertou e salvou a garota.

— Não! Isso não é justo! Ela não quis ficar comigo e agora já arranjou um namoradinho? Que vulgar! – A mulher ria como se fosse a coisa mais engraçada do planeta. A garota apenas olhava para o chão a fim de não chorar.

— Starly asa de aço! – gritou Riley.

— Cauda envenenada! – ordenou a mulher, Serviper atacou com toda a força e atravessou o Pokémon – Um clone? – Starly surgiu de uma árvore e atacou a oponente de costas.

— Ele usou o time duplo antes que pudesse ver. Starly ataque de areia! – o Pokémon começou a bater as asas em alta velocidade levantando uma nuvem de pó.

— Desgraçado – disse a mulher tapando os olhos – Onde estão… - A dupla sumiu junto com o Pokémon – Pode correr minha filha, mas não se esconderás por muito tempo.

— Obrigada por ter me salvado, mas para onde estamos indo? – perguntou a garota.

— Ao hospital que fica aqui perto, eu e meus amigos estamos hospedados lá – respondeu Riley.

— Amigos? Tem mais gente? – perguntou com esperança.

— Sim, um grupo grande na verdade. Vamos – eles apressaram o passo.

— Essa foi a melhor batalha que já tive – disse Frame apertando a mão de Ariel – Nunca ninguém conseguiu deixar meu Charizard cansado dessa forma.

— Meu Ampharos sofreu com a resistência dele. Fez um ótimo trabalho treinando-o.

— Obrigado – os dois apertaram as mãos quando Luccas chamou a atenção dos dois. Alguma coisa estava acontecendo.

Voltando para o térreo, eles depararam com uma garota que nunca haviam visto antes na ilha. Seus enormes olhos mostravam sua inocência e medo. Ela tremia nos braços de Tsuki. Ela tinha longos cabelos vermelhos presos num rabo de cavalo e um cordão com um pequeno pingente prateado. Ela estava suja e com fome. Sobreviveu na ilha e dos ataques por dia e há muito tempo não dormia.

— Esta é Touko. A encontrei sendo atacada por uma mulher aqui perto. Tive trazê-la.

— Aqui está – Misaki trouxera um punhado de comida e ajudou a garota a se alimentar-se. Ela estava tremendo e seu pensamentos estavam tão confusos que seu cérebro não estava conseguindo comandar o resto do corpo – Tragam água limpa e um chá por favor. Eu cuidarei dela – Misaki passou a mão na testa suada da garota afastando os fios de cabelo ruivos do local – Fica calma, você está segura.

— Você? – perguntou Lívia, elas pareciam se conhecer. Touko gritou de medo ao ver a garota. Engatinhou às pressas para debaixo de uma mesa com terror.

— O que está acontecendo aqui? – perguntou Flame surgindo no local – Touko?

— Flame! Que bom que te encontrei – disse a garota ainda com medo.

— Vocês se conhecem? – perguntou Misaki.

— Gente vamos nos acalmar e controlar a situação – disse Riley tentando organizar as falas para o entendimento de todos.

— Porque você está com medo da Lívia? – perguntou Ariel. Touko estava com os olhos arregalados segurando-se para não chorar.

— Porque sou filha do dono da organização Shin – disse Lívia. Todos se espantaram com a revelação da garota.

— Organização Shin? Só eu nunca ouvi falar? – perguntou Luccas meio confuso.

— É uma organização criminosa responsável por mais de 80% de contrabando de pokémons. Eles também têm os melhores caçadores de recompensa e mercenários de todo o continente – explicou Tsuki assustada – Lívia, você filha do líder?

— Sim. Eu sou e por muito tempo persegui a Touko antes de me voltar contra meu pai depois que ele ameaçou Tenner.

— E por qual motivo você fazia isso? – perguntou Flame, mesmo sabendo que ela não queria nada daquilo. Ele também foi muito perseguido pela organização e queria respostas.

— Por causa de sua beleza. Ela tem a capacidade de envolver pessoas e pokémons. Ela seria uma ótima integrante para a equipe – disse Lívia fechando os olhos – O problema é que minha irmã se apaixonou por ela e ficou obcecada de uma forma incontrolável.

— Você ainda é um deles? – o perguntou Riley.

— Não. Sai dessa vida.

— Ela está falando a verdade – disse Nero se se metendo na conversa – Eu invadi uma das bases da ilha. Encontrei documentos falando sobre todo o projeto da ilha e seus objetivos.

— Nos diga que não estamos presos aqui sem razão – retrucou Tsuki levantando-se do chão.

— Vocês nem imaginam os motivos. Tudo isso é apenas um teste de aprendizado.

— O que? Como assim? – perguntou Misaki.

— Todos nós temos chaves que não são nada mais nada menos que superar nossos maiores defeitos – explicou Nero arrumando seus cabelos – Por quê? Como eu disse, ninguém aqui é totalmente inocente. Cada um de nós têm seu segredo e o seu passado e a única coisa que temos que fazer é superá-los. Não acham isso estranho?

— Então quer dizer que fomos trazidos para ilha com o objetivo de nos tornarmos pessoas melhores? – perguntou Ariel confuso. Ninguém entendeu nada. Como uma organização criminosa tem um objetivo de melhorar a humanidade? É isso mesmo Persival?

— Isso é realmente muito estranho – comentou Touko finalmente ganhando confiança para deixar o esconderijo.

— Nós devemos debater sobre nosso objetivo. Não podemos ficar aqui para sempre. Como o vídeo dizia. Temos 3 meses para essa ilha ficar submersa. Já estamos aqui há um mês – disse Nero dando voltas na sala.

— Ariel. Tenho algo para te entregar – Lívia lhe entregou um envelope – Abra quando estiver sozinho, por favor – Ela se virou e deixou-os sozinhos.

No teto do hospital, Jake conversavam com Manu, Lillith e Saeko em silencio enquanto o vento maltratava e desarrumava seus cabelos. O único garoto quebrou o silêncio:

— Obrigado por me aceitarem me ajudar.

— Tudo para sairmos daqui – disse Malu decidida – O que vamos fazer?

— Eu descobri onde está uma das bases da Shin aqui na ilha. Se Nero conseguiu invadir sozinho. Acho que nós conseguiremos – disse Jake de costas para as garotas olhando para a intensa floresta. Dali conseguia ver uma pequena cidadezinha abandonada sendo cercada de pequenas montanhas – Nenhum deles precisam saber, eles podem nos atrapalhar e ficarão preocupados.

— Concordo, sairemos agora? – perguntou Saeko.

— Sim. Já mandei mais dois de nós para aquela cidade. Tenho certeza que deixei algo passar lá então convoquei os melhores para a investigação – Jake pegou uma pokébola – Vamos lá Gastly! – O Pokémon se libertou dando vários giros – Use a confusão e nos leve até o nosso objetivo – O fantasma obedeceu e usou seus poderes paranormais para leva-los com muito mais velocidade pela floresta.

Duas pessoas caminhavam pela floresta usando um enorme sobretudo com u capuz sobre a cabeça.

— Jake é muito enjoado, porque ninguém pode saber nossa identidade? – perguntou um dos dois.

— Para dar mistério aos leitores! – respondeu o segundo.

— Dane-se. Nós fomos as melhores do grupo e por isso Jake nos escolheu. Então vamos dar orgulho às nossas criadoras – Mitsary mostrou seu rosto.

— Nós somos as mais atentas aos detalhes – disse Chino mostrando seu rosto – Vamos vasculhar toda a cidade.


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Notas finais do capítulo

Aew está o novo capítulo. Que recomece a ação o/

Ending da fic se quiser assistir (Escolhi pela letra da música):
http://www.youtube.com/watch?v=IkJvxY7c8c4
Ela também é de outro anime
NOVA ENDING!! Vejam asdjaj