Jogo Maldito escrita por Jojo


Capítulo 10
Novos


Notas iniciais do capítulo

Capitulo mais longo até agr, afinal tem mts eventos e explicações.Atrasei os caps pq fds passado teve Enem e nesse eu tive uma festa pra ir, mas enfim.Espero que gostem do cap. e dos novos personagens!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/410364/chapter/10

“5 pessoas morreram, 3 novas entraram. O que o Jogo Maldito ainda reserva? Vocês leitores, ou melhor, telespectadores, nem podem imaginar as surpresas que ainda virão!”

Como já não é mais segredo pra ninguém que eu, Owler, sou o narrador desse livro e vou parar de me esconder na escrita a partir de agora.

...

(9º dia 19:00hrs)

Laura e Willian correram até o paraquedas com a nova família, e então encontraram três pessoas inconscientes e amarradas.

Laura e Willian os desamarraram, os três estavam muito magros, eram um menino de baixa estatura e cabelo castanho claro liso e curto, uma adolescente de cabelo castanho longo e com algumas mechas loiras, uma franja na altura dos olhos e olhos verdes, e um adulto alto e magro, de cabelos escuros e crespos, com barba longa e sobrancelhas grossas. Laura jogou um pouco de água na cara deles e então eles acordaram assustados.

_Onde estamos? – Gritou o adulto se ponde de pé rapidamente. – O que aconteceu?!

_Não foi explicado nada para vocês? – Willian perguntou.

_Uma coruja esquisita disse algo sobre um jogo de famílias se matarem. – Falou a adolescente sentando-se no chão e tentando relembrar os acontecimentos.

__Eu sei que não vai ser fácil para vocês aceitarem isso, mas é verdade. – Falou Laura. – Vocês agora estão participando de um jogo onde as famílias se matam e apenas uma pode sair viva.

_O quê? Você está de brincadeira né? Isso só pode ser uma pegadinha, muito bem cadê as câmeras? Agora que já brincaram com a gente podem nos entregar o prêmio ok produção? – O adulto falou novamente, ficando irritado.

_Prêmio? – Questionou Willian.

_É, o prêmio de dois milhões de dólares, nós fomos sorteados, eu recebi a carta. – O adulto falou novamente, Willian e Laura se olharam, lembrando-se de quando tudo aquilo começou.

_Olha, há quanto tempo você recebeu essa carta? – Perguntou Willian.

_Foi a três dias. – Respondeu a adolescente abraçada com o garoto que veio junto.

_Tá, mas eu quero saber a data exata. – Willian falou franzindo a sobrancelha.

_Foi dia 04 de março. – Respondeu a garota.

_E onde vocês ficaram todo esse tempo? – Laura perguntou espantada.

_Como assim todo esse tempo? – A garota falou levantando-se.

_Só se passou dois dias desde que fomos para o navio lembra. – Finalmente o garotinho falou alguma coisa.

_Na verdade nós estamos em maio, hoje é dia 02 de maio! – Falou Willian cabisbaixo.

_O quê? Não é possível! – Falou o adulto. – E onde nós passamos esses quase dois meses?

_Isso eu não sei. – Respondeu Laura. – Acho melhor nos apresentarmos antes de explicarmos mais.

_Tudo bem, eu sou Michelle Bitencourt tenho 16 anos, esse é meu irmão caçula Júnior Bitencourt de 9 anos, e ele é meu tio Eltom de 36 anos, ele cuida de nós por que nossos pais morreram em um incêndio.

_Então vocês são órfãos? – Perguntou Laura tentando não ser indelicada.

_Sim! – Falou Júnior. – O tio Eltom vai cuidar de nós até a minha maninha ter 18 anos e nós podermos pegar nossa herança.

_Pois é, eu sou o pai adotivo dessas lindas crianças! – Falou Eltom com um sorriso esquisito, daqueles parecido com o dos psicopatas, enquanto abraçava os dois irmãos.

_Entendi, o tio e dois sobrinhos, então essa é a nova família participante. – Falou Willian.

_Agora alguém pode nos explicar o que está acontecendo? – Questionou Michelle.

_Mas primeiro, por favor alguém poderia nos dar comida? Eu estou morrendo de fome! – Falou Júnior.

_Pra falar a verdade eu também. – Eltom disse.

_Vem cá, o que aconteceu com vocês? – Willian perguntou. – Vocês estão tão magros e fracos.

_Willian não seja indelicado. – Laura disse para Willian em um tom de repreensão leve. – A propósito eu sou Laura Vitória e este é meu filho Willian. – Ela disse para a nova família.

_Eu não sei o que aconteceu, mas parece que não comemos a um tempão! – Eltom disse. – E então, vocês tem bastante comida aí?

_Pra falar a verdade, não temos não. – Laura respondeu triste.

_Gente por favor já podem parar de fingir tá? Nós não vamos acreditar nesse tal jogo de sobrevivência. – Eltom falou nervoso.

De repente seus celulares tocaram, assustando todos mas principalmente a nova família. Eles não conheciam aqueles estranhos celulares e nem sabiam que eles estavam em seus bolsos. Laura e Willian atenderam primeiro, e então a nova família fez o mesmo:

_Por algum motivo que eu não vou dizer qual é, a nova família participante do Jogo Maldito está com fome, e reconheço que Laura e Willian não tem alimentos para vocês, eu poderia mandar os Bitencourt mata-los para obter as dádivas mas vocês estão muito fracos para isso, então para não ser injusto com os novatos eu estou mandando uma caixa de dádivas para vocês. – Eles ficaram felizes ao olharem para o céu e verem o paraquedas caindo, então eu prossegui a chamada. – Mas não fiquem mal acostumados, essa vai ser a primeira e a última vez que eu vou dar uma dádiva de graça para alguma família. Como eu já disse, é apenas para não ser injusto que eu estou fazendo isso.

E com isso eu, Owler, encerrei a chamada. Vou continuar com a narração sem graça dos novatos, que na minha humilde opinião de narrador do Jogo Maldito a vários anos posso dizer-lhes que esses novatos vão morrer “rapidão”.

A caixa de dádivas logo chegou ao chão e foi aberta, os três novos nem vasculharam muito e logo passaram a comer o primeiro comestível que viram. Michelle jogou uns sanduíches para Willian e Laura, eles sentaram e comeram enquanto explicavam como aquilo tudo funcionava.

_Quem é essa voz que acabou de conversar com a gente por esse celular esquisito? – Michelle perguntou enquanto praticamente engolia o hambúrguer que estava comendo.

_Ele usa o nome de Owler. – Laura passou a explicar enquanto comia. – É como se fosse um narrador ou diretor desse jogo que ele intitulou com o nome de Jogo Maldito, e esses celulares “esquisitos” são usados por ele para se comunicar com nós.

_Então esse tal jogo é real mesmo? – Eltom finalmente admitia.

_Sim, o jogo é real, cinco pessoas já morreram e agora vocês foram adicionados. – Respondeu Willian.

_E por que nós fomos “adicionados”? – Disse Michelle fazendo aspas com os dedos e cara de curiosidade.

_É uma longa história. – Willian falou. – Uma pessoa cometeu suicídio, e isso é proibido no jogo, então se alguém se mata uma família nova é colocada no jogo.

_Desse jeito, o jogo pode se tornar infinito. – Júnior disse comendo seu terceiro sanduiche.

_Verdade, por isso esperamos que ninguém mais se mate. – Laura falou.

_Ainda tem muita coisa que precisamos saber? – Michelle questionou.

_Quando vocês matam alguém recebem a chamada dádiva, que basicamente é esse kit de sobrevivência que acabaram de ganhar. –Respondeu Laura. – Enfim, acho que não tenho mais nada para contar sobre o jogo pra vocês.

_Sendo assim vocês dois podem ser considerados nossos rivais né? – Perguntou Eltom com uma cara sínica.

_Sim! – Respondeu Willian. Que pegou a espingarda que trazia consigo e apontou para ele. – Algum problema?

_Não, não! – Eltom ergueu as mãos tentando apaziguar a situação.

_AAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Gritou Michelle assustando a todos. Ela estava agachada no chão, com as mãos pressionadas na cabeça e olhos fechados.

_Mi o que foi? – Perguntou Junior quase chorando.

_Eu, eu me lembro agora. Eu sei o que aconteceu com a gente nesses quase dois meses sumidos! – Falou Michelle.

_Então nos conte! – Disse Eltom. – Pois eu não me lembro de nada!

_Eles quiseram apagar nossas memórias, eles injetaram um soro na gente para que nos esquecêssemos de tudo, mas por algum motivo eu lembro de algumas coisas, umas memórias vagas apenas.

_Conte-nos do que se lembra. – Falou Laura se aproximando da jovem e tentando acalma-la.

_De repente eu senti essa dor de cabeça insuportável e me veio essas memórias, tinha uns homens vestido de preto, eles nos levaram até um porto falso e lá nos doparam. – Michelle franziu as sobrancelhas tentando se lembrar dos próximos eventos. – Quando acordamos estávamos todos presos em celas separadas, celas imundas e escuras, éramos alimentados como porcos, nós perguntávamos o que estava acontecendo mas ninguém nos respondia, até tentamos fugir algumas vezes mas não tivemos êxito.

_E todos os dias eles aplicavam no mesmo horário aquela injeção em nós, sempre no mesmo horário e diariamente! – Disse Júnior cortando a irmã.

_Provavelmente aquela injeção era para perder a memória afinal sempre depois que nós a tomávamos ficávamos zonzos e desmaiávamos, aí quando acordávamos não conseguíamos nos lembrar corretamente de tudo o que tinha acontecido até então.

Michelle pausou sua fala e começou a chorar, depois continuou. Todos estavam atentos ao seu relato, Eltom e Júnior estavam com as faces sérias refrescando a memória.

_Até que hoje eles nos libertaram, pensamos que estávamos livres mas eles nos prenderam em uma mesa dessas de cirurgia e nos aplicaram a injeção para perca de memória. Me lembro de um deles rindo e dizendo “Finalmente encontraram alguma utilidade para vocês”.

_E os gritos! – Falou Júnior tampando os ouvidos como que revivendo aquela tortura novamente. – Ouvíamos gritos dos outros presos o tempo todo.

_Então vocês não eram os únicos presos! – Falou Laura surpresa.

_Não! É claro que não. – respondeu Michelle. – Tinham vários outros presos, lembro-me que alguns até morriam por que não suportavam a tortura e a pressão.

_Mas por que exatamente entre todos os outros presos vocês foram os escolhidos para o jogo? – Questionou Willian.

_Isso eu não sei. – Falou Michelle.

_Que coisa horrível! – Laura gritou. – Como eles podem ter o sangue frio de prender pessoas inocentes como animais só para serem “estoques” desse Jogo Maldito? E ainda mais uma criança! – Laura olhava Júnior.

_Isso explica por que estão tão magros. – Comentou Willian. - Aliás está ficando tarde, devemos dormir.

_Isso mesmo, mas antes vocês não querem olhar o que mais veio na dadiva? – Indagou Laura para os Bitencourt.

_Ok. – Disse Eltom.

Ele retirou o pouco do alimento que ainda tinha na caixa, além disso eles encontraram um chicote, o qual obviamente era para Michelle, para Eltom havia uma grande foice e para Júnior um bastão de baseball.

Por fim eles foram dormir, todos juntos. No outro dia Laura planejava deixá-los só na ilha, mas por enquanto ela não tinha coragem de fazer isso, ainda mais com uma criança.

Willian fingiu-se dormir, mas ele não havia esquecido do encontro com Juliana, assim que deu a hora ele certificou-se de que ninguém estava acordado e saiu ao encontro de sua amada.

...

(9º dia 21:00hrs)

Danka cospe uma bola de sangue e perde alguns dentes com o último soco que levou de Bruno. Ele a amarrou em uma árvore e está a torturando, vários socos e chutes por todo o corpo de Danka. Por fim ele diz:

_Não importa o quanto eu bata em você essa minha raiva não passa! – Bruno dá mais um soco em Danka. – A minha intenção de verdade era matar você, mas Owler percebeu e por isso deu a regra de ser proibido matar pessoas da própria família.

_Por quê? – Danka pergunta com o pouco de força que ainda tem, ela está cheia de sangue e muito machucada.

_Você sabe por que, você fodeu a minha vida! Como eu posso sobreviver com só um braço agora? Comooooo? – Bruno gritou acertando um chute no estômago de Danka.

Cabisbaixo Bruno diz:

_Eu perdi um braço, e a culpa é sua! SUA! – Mais um soco no rosto de Danka, que já está todo roxo e sangrando. – Você não tem ideia de como eu me arrependo de não ter deixado Ryan te matar!

Bruno vai acertar mais um soco em Danka mas é surpreendido com uma ligação minha:

_Bruno e Danka Albuquerque, estou enviando a dádiva da Danka por ter matado Ana, só gostaria de lembra-los que a dádiva contém itens para todos os membros da família e não apenas para o assassino que cometeu o ato! – E assim eu, Owler, encerrei a transmissão.

Bruno sorriu:

_Eu – disse Bruno dando uma entonação e segurando o rosto de Danka, fazendo-a olhar em seus olhos ardilosos - vou ficar com a sua dádiva Danka, algum problema com isso?

Danka virou o rosto e cuspiu no chão em tom de desprezo e raiva. Bruno deu um tapa na cara dela por fazer isso.

_Graças a essa atitude você irá dormir amarrada e sem jantar. – Bruno abriu a caixa de dádivas e pegou alguns sanduiches para comer e um pote de suco.

Bruno comeu bastante e por fim terminou de jantar, tudo isso na frente de Danka que estava faminta. Por fim Bruno foi verificar o que mais veio nas dádivas.

Havia além de bastante comida, várias garrafas de água, alguns remédios principalmente para o braço de Bruno e os machucados de Danka. Mas o principal foi a nova arma que veio para Bruno: Era um braço de aço, para ele usar no lugar do braço que ele perdeu.

Assim que Bruno viu o braço sabia que era pra ele, junto veio um manual sobre como juntar o braço ao corpo. Mas para isso seria necessário ainda cortar mais um pedaço do braço dele, junto com a dádiva veio todos os equipamentos e remédios médicos necessários para a infusão.

Braço de aço do Bruno

_Escuta Danka, você irá me ajudar. Mas nem pense em tentar alguma gracinha. – Bruno enfiou a faca de Danka no cinto. – Ou você poderá acabar perdendo alguma parte do corpo também.

Danka consentiu com a cabeça. Bruno soltou Danka e deitou-se no chão.

Danka leu o manual, fez a marcação no local exato aonde deveria cortar mais um pedaço do braço de Bruno, aplicou uma injeção de anestesia em seu ombro. Esperou um tempo e então fez o corte.

Apesar da anestesia Bruno gritou demais de tanta dor, Danka assustou-se um pouco com a reação de Bruno e de tanto sangue que escorreu. Ela limpou o local, e encaixou o braço mecânico com o “toco” do braço de Bruno.

Agora vinha a parte mais difícil: Ligar as veias aos circuitos do novo braço. Uma a uma Danka foi ligando as veias, e cada vez que fazia isso Bruno gritava desesperadamente, a dor era tão grande que ele por fim ficou inconsciente.

Danka terminou de fundir o braço mecânico de Bruno, ela podia aproveitar que ele estava inconsciente para mata-lo, mas sabia que aquilo causaria alguma punição para ela. Então ela apenas o deixou dormir enquanto conferia o que veio na dádiva.

Havia um arco e flecha juntamente com a aljava e uma espada, o arco com certeza era para Danka mas ela já tinha um, ou pelo menos achava que ainda tinha, mesmo assim pegou o conjunto do arco para ela e também a espada que provavelmente era para Erick.

Danka não conseguia carregar a caixa da dádiva porque era muito pesada, então ela apenas pegou muitos mantimentos, água e remédios para si, o quanto conseguia carregar, pegou também todos os dardos soníferos que Bruno tinha, ela achou que seria de alguma utilidade, só não levou a zarabatana e os dardos mortíferos por que Bruno estava agarrado a eles e isso o acordaria. Danka por fim fugiu enquanto Bruno dormia.

Eu resolvi enviar a espada pois nos registros de cada família sei que a família de Danka já praticou e estudou esgrima, assim como arco-e-flecha, sumô, judô e artes márcias. Ou seja, ao meu ver eles são os que tem mais vantagens no jogo. Apesar de as lésbicas serem muito boas em briga de rua.

No caminho Danka recebeu uma ligação de Erick.

_O que você quer. – Ela disse.

_Venha na minha caverna imediatamente, precisamos de um novo plano. – Erick respondeu.

_Novo plano para o que?

_Para como matar mais gente, afinal não podemos mais contar sua falsidade, eu já sei que você foi descoberta. – Era respondeu nervoso. – E aquele era um disfarce tão bom.

_Tudo bem, já estou indo para a caverna. – Danka desligou então.

Coincidentemente o caminho que Danka faria para ir a caverna de Erick passaria pelo local onde Juliana e Willian se encontrariam.

...

(9º dia 24:00hrs)

_John você pode ficar aqui e cuidar da Lilian e do papai para mim?

_Claro Juliana. – John respondeu.

_Eu liguei para o Will e nós trocamos o local de nos encontrarmos, será um pouco mais próximo daqui, ele já saiu de onde ele está mais cedo então provavelmente já está aqui perto.

_Ai, que bom Juu. – John falou com intimidade e pegando nas mãos dela.

John, eu confio em você. Por favor tome conta da minha família, se alguma coisa acontecer você pode me ligar, aqui está o meu número. – Juliana passou o número de seu celular para John. – Ter perdido a minha mãe hoje foi horrível, eu preciso muito me encontrar com Will, ou vou enlouquecer.

_Juliana eu sou seu amigo. Você pode contar comigo para tudo, eu jamais faria algo de ruim para você ou sua família, como eu já disse, eu também perdi uma pessoa nessa ilha e por isso só existe uma família que eu desejo a morte, e não é a sua. – John se querer deixou algumas lágrimas escorrerem enquanto falava de David.

_Eu pareço uma vadia, indo atrás do namorado no mesmo dia em que minha mãe morreu. – Juliana voltou a chorar deitada no colo de John que alisava seu cabelo.

_Não fale assim Ju, eu sei que sua mãe não pensa assim, você tem que fazer o que seu coração está pedindo.

Por fim Juliana se levantou, pegou seu martelo e disse indo para a floresta:

_Ok, eu vou me encontrar com o Will, muito obrigado por tudo John, bye, bye.

John acenou para Juliana que estava de costa e sumindo no meio da floresta já.

...

(10º dia 04:00hrs)

Willian estava sentado no chão segurando uma lanterna, na encosta da ilha próximo a agua do mar quando Juliana apareceu.

_Will!

_Ju!

Eles correram de encontro um ao outro, se abraçaram e então beijaram-se.

_Eu senti tanta falta de você, aconteceu tanta coisa. – Juliana passava a chorar no peito de seu amado enquanto desabafava. – A minha mãe, minha mãe morreu Will!

_Eu sei meu amor, eu sei que você está sofrendo! Eu queria tanto fazer alguma coisa para ajudar, eu odeio a ideia de te perder e te ver sofrendo, isso é torturante para mim!

_Só de estar ao seu lado já é confortante Will, ah eu te amo tanto! – Juliana novamente beijou Willian.

Juliana e Willian deitaram no chão e passaram a observar as estrelas, falaram sobre várias coisas até que Juliana deu o primeiro passo para algo mais sério.

_Tem certeza disso Ju? – Willian perguntou a garota que estava sobre ele.

_Tenho total certeza! Tem que ser agora Will.

Eles sorriram, estavam muito vergonhosos, mas queriam fazer aquilo. Eles voltaram a se beijar e para os dois aquele foi a primeira vez que fizeram amor, a luz do luar e ao relento os dois transaram.

Eu não vou narrar para vocês tudo o que aconteceu, afinal isso não é um livro erótico. Mas por outro lado eu adoro esse casalzinho adolescente “Will e Ju”, vocês não tem ideia de como a audiência quando os dois tem seus momentos amorosos, ah... o casal desafortunado!

O público adora eles, e isso até me dá uma ideia sobre o projeto para o próximo jogo.

...

(10º dia 06:30hrs)

Willian e Juliana estão em seu ninho de amor abraçados, daquele jeito pós-foda que as pessoas ficam. Só que aqui sem a cama bonita e o lençol de seda, estão deitados no chão de terra sujos e com roupas rasgada.

_Eu tenho que ir Will. – Juliana falou tristemente.

_Eu sei, eu também tenho. – Willian deu um rápido beijo em Juliana e se levantou para vestir suas roupas.

_Essa foi a melhor noite da minha vida. – Juliana falou se vestindo também.

Danka enquanto ia para a caverna de Erick, coincidentemente passou próxima ao local onde Willian e Juliana se encontravam. Após vigiar um pouco os dois e ter certeza que estavam sozinhos, Danka ligou para Erick:

_Erick é o seguinte, Juliana e Willian estão bem aqui na minha frente indefesos, venha me ajudar a pega-los. – E desligou.

Danka tinha um plano. Erick após algum tempo finalmente chegou.

_Finalmente! – Danka disse.

_Estava terminando de transar com a Mayra, a vadia pode ser burra mas sabe foder muito bem! – Erick falou sorrindo e vestindo algo muito esquisito.

_Foda-se. – Danka falou sobre Mayra. – E o que é isso que você está vestindo?

Erick usava uma roupa com dois cilindros grandes nas costas e segurava duas mangueiras na mão.

_Esse é um lança chamas, minha arma! Eu posso manipular o fogo com ela e jogá-lo em até 5 metros, mas infelizmente preciso economizar o uso por causa do combustível que eu tenho pouco.

(lança chamas de Erick)

_Ah legal, mas e aquela arma que você tinha quando nos separamos na explosão do Grande Salão.

_Dei o arpão para Mayra, esse lança chamas é muito mais interessante.

_Tudo bem, vamos ataca-los.

_Não! Nós não vamos mata-los, vamos sequestra-los!

_Por que sequestra-los?

_Para usá-los como iscas, e matarmos mais gente de uma vez.

_Entendi, tudo bem.

Juliana e Willian ainda estavam deitados e se beijando quando Danka e Erick os surpreendeu. Assim que Juliana se levantou, Erick a pegou pelas costas e colocou a mangueira de seu lança chamas na cabeça da garota.

_Qualquer movimento seu, - Erick disse pra Willian. – e eu torro os miolos dela!

Willian erguei as mãos em sinal de que não faria nada, e Danka aproveitou a oportunidade para fincar um dardo sonífero no braço dele.

_Williaaaaaaaaaaan! – Juliana gritou vendo o garoto desmaiar rapidamente.

...

(10º dia 07:30hrs)

_Acordou cedo. – Nataly falou para Saw após dar-lhe um beijo.

_Aconteceu que hoje é um dia importante, hoje nós vamos sair dessa pausa. É dia de matar! – Saw falou com os olhos ardentes, Nataly sorriu timidamente e as duas se beijaram selvagemente.

...

“Juliana e Willian sequestrados por Erick e Danka, Saw e Nataly com sede de sangue, uma nova família totalmente inexperiente. Aventuras emocionantes vem por aí leitores e telespectadores!”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem o que gostaram, o que não gostaram e o que poderia melhorar, enfim sugestões, etc!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jogo Maldito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.