Jogo Maldito escrita por Jojo


Capítulo 1
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Notas iniciais do capítulo

Nesse primeiro capitulo eu fiz a introdução, tentei ser o mais correto possível, não deixar nenhum detalhe faltando, apresentei os personagens ( que por sinal foram meio difíceis de criar). Então ficou meio grande, e espero que os próximos também sejam assim, porque quero criar algo de qualidade.



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Era mais um dia normal na vida de Ryan Silva, um homem crescendo no mundo dos negócios, com 38 anos ele ainda tem um corpo atlético, seus cabelos escuros e meio rebeldes já passavam do ponto de cortar, alto e de olhos castanho escuro. Mais um dia de trabalho na sua pequena empresa Express company, uma empresa que trabalha com criação de marketing para outras empresas, o dia havia sido cansativo, um cliente estava reclamando que o slogan que ele pedia não havia ficado como especificado e ele passou dor de cabeça o dia inteiro por isso. Ao chegar em casa notou que havia uma carta em um envelope estranho na caixinha do correio, ele o pegou e entrou em casa após ligar o alarme do carro.

Sua esposa, Ana da Silva, uma mulher de 36 anos, alta, loira, muito bonita e simpática, trabalha na empresa do marido como sua secretaria, ela havia saído mais cedo naquele dia do serviço por receber um telefone de que sua filha Juliana tinha se comportado mal na escola, e que ela deveria comparecer na escola imediatamente. Ana recebeu Ryan dando-lhe um beijinho de boas vindas na boca enquanto levava Lilian, a filinha caçula de 3 anos para trocar a fralda.

_ Por que chamaram você novamente na escola da Juliana? O que ela aprontou dessa vez? – Perguntou Ryan em tom calmo ainda.

_Ela brigou com uma garota lá na escola, segundo disseram o motivo era rapazes, ela tomou suspensão de 3 dias e se ela fizer algo novamente será expulsa da escola! – Disse Ana meio decepcionada.

Era a segunda vez naquele mês que Ana era chamada na escola, na primeira vez foi por que Juliana pintou o cabelo de roxo na escola escondida dentro do banheiro junto com Cecilia, sua nova melhor amiga. E agora essa briga por causa de rapazes, Ryan não imaginava por que de repente Ju, como eles carinhosamente a chamavam, passou a se comportar assim tão rebelde, talvez fosse a puberdade, ela tinha acabado de chegar aos 16 anos, ou a recente mudança de casa, com a condição financeira melhorando eles compraram uma nova casa, muito melhor que a antiga em um bairro nobre da cidade e com um desconto muito bom também, e consequentemente Juliana teve de trocar de escola.

Após uma tentativa fracassada de conversar com Juliana, Ryan foi ler a misteriosa carta que recebera, e eis o conteúdo surpreendente:

Caro Ryan Silva;

Nós da Francis Company – imobiliária, viemos por meio desta parabeniza-lo e avisa-lo que o senhor foi o sorteado da grande promoção: Nova casa, nova vida!

O senhor foi o ganhador do grande prêmio de 2 milhões de dólares!

E para receber esse prêmio você necessita apenas estar em sua casa no dia 06/03/2012 ás 9 horas da manhã quando um veiculo irá buscar você e sua família para uma glamorosa festa de parabenização a ser feita na ilha maldita, você e sua família receberão um cruzeiro de primeira classe e por fim a entrega do prêmio!

Ps: Não esqueça de levar essa carta com você, pois ela será seu ingresso para entrar.

Ryan não podia acreditar no que seus olhos acabavam de ler! Recentemente ele havia preenchido um cupom para um sorteio quando comprou a nova casa na Francis Company, mas nunca imaginou que no meio de tanta gente, pois a empresa era muito grande, logo ele iria ser o sorteado! Ryan logo correu pra dar a Ana a grande noticia, e os dois pularam de alegria, com isso Express Company finalmente cresceria mais do que rápido. Quando Juliana soube da noticia fingiu não se importar, mas no fundo ela sabia que tinha gostado.

Era uma terça-feira, e a data marcada cairia no próximo domingo, os dias seguintes foram marcados de muita alegria pela família Ryan, no sábado eles até fizeram um almoço em casa e convidaram uns amigos e parentes da família para comemorar, mas preferiram guardar segredo sobre o motivo daquilo, ainda precisavam ter certeza de que estavam realmente milionários, e essa certeza só viria no dia seguinte.

No domingo bem cedo, eles já estavam fazendo os preparativos e arrumando as malas para a viagem que teriam. Juliana levou em sua mala vários acessórios de beleza, ela queria estar esplêndida para a ocasião pois ela imaginava que tiraria varias fotos, e poderia até aparecer em alguma revista. No horário marcado um carro estacionou em frente a casa deles, mas não era um carro qualquer, era uma limusine! Dentro do carro além do motorista tinha um fotografo que os filmou e fotografou por todo o trajeto, como Juliana esperava que acontecesse. Enquanto estavam dentro da limusine e esperavam chegar ao porto, o que demorou em torno de uma hora, pois era em uma outra cidade que partiriam, eles comeram e beberam os petiscos que tinha na limusine enquanto se divertiam muito e tiravam muitas fotos.

Ao chegarem no porto logo desceram e foram de encontro ao navio cruzeiro com o logo da empresa Francis. Foram muito bem recebidos na entrada e assim que subiram a bordo perceberam que havia algo estranho naquilo: Mais famílias estavam ali, e com o mesmo objetivo que eles, ganhar os 2 milhões de dólares. Todos estavam estranhando aquela sensação, mas antes que pudessem dizer alguma coisa o navio já estava zarpando, parece que só faltava a família Silva chegar para partirem. Com o passar da viagem até a ilha maldita, como ela era chamada devido a uma lenda antiga, as famílias começaram a se conhecer melhor, apesar de não entenderem o porque de outras famílias ali.

Ryan logo puxou conversa com a família de idosos Homura, de origem japonesa, que não tem filhos devido a senhora Arakawa, de 74 anos, ser estéril, mas mesmo assim eles se amam muito, se conheceram no Japão mas depois de casados vieram morar na américa do norte devido a alguns parentes do senhor Shiro, de 80 anos, os dois de cabelos brancos e baixinhos devido a idade, a senhora Homura utiliza uma bengala para se locomover, e o senhor Homura aparelho auditivo.

Existia no navio uma família que não se misturava com ninguém, era a família Albuquerque, três irmãos órfãos de classe média alta que vivem juntos, Danka Albuquerque de 24 anos, alta, cabelos castanho claro, olhos azuis e de um olhar penetrante, Erick Albuquerque 22 anos, alto, loiro com um penteado muito certinho, olhos azuis também, e Bruno Albuquerque, de 21 anos, cabelo loiro, olhos castanhos, usa óculos grandes, estatura mediana, eles eram rivais pela grande herança dos pais, estavam em uma briga na justiça e não se davam muito bem, eles aparentemente eram mesquinhos e esnobes.

Tinha também duas garotas que estavam aproveitando ao máximo tudo o que o cruzeiro podia oferecer, a piscina, os petiscos, os empregados, elas eram Nataly Santos, 23 anos e Rebecca Marjore, 26 anos, elas não eram bem uma família, e sim um casal de namoradas lésbicas, mas que viviam juntas e por isso foram consideradas uma família, eles tinham um visual meio punk, Rebecca Marjore de cabelo azul bem curto como de homem, com pouco peito, usa roupas de homem, inclusive fazia questão de andar com o short caindo mostrando a cueca, usava um piercing na sombrancelha e alargador nas duas orelhas, gostava de ser chamada de Saw, e Nataly de cabelo loiro quase branco, cortado na altura do ombro, ela já se vestia como mulher, mas usava vários piercings nas orelhas e um na boca, elas pareciam ser duronas e nervosas, pois queriam caçar briga com um funcionário que deixou a bebida cair.

Ana estava conversando com Laura Vitória, afrodescendente e mãe solteira de 35 anos, seu cabelo era preto e longo, com uma grande franja que quase cobria seus olhos, tinha uma grande boca vermelha e carnuda, e usava brincos grandes, a conversa das duas era sobre crianças, escola e essas coisas que as mulheres adultas conversam, enquanto Juliana ficava observando Willian, o filho adolescente de 17 anos de Laura. Ele era um rapaz diferente dos que ela já havia conhecido, apesar de bonito ele dava a entender que não se importava com a aparência, isso era perceptível pelo cabelo grande e desajeitado dele, Willian era um moço moreno muito bonito, apesar de não perguntar era obvio que o pai de Willian deveria ser branco devido a sua cor, e como estava sem camisa deu para ver que ele que ele tinha uma tatuagem de alquimia em seu ombro, um símbolo de ouroboros.

Em um lugar mais distante do barco estava Math Sullivan, de 25 anos, um jovem meio baixinho, de óculos, cabelos ruivos, e sardento, com um visual bem nerd, e Mayra Marques, de 19 anos, alta, cabelos bem vermelhos, com um tom de que foram pintados recentemente, sua boca estava bem vermelha devido ao batom, e com seios muito grande, um casal de namorados que moravam juntos, ainda ansiavam se casarem e terem uma família, eles estavam namorando ali na parte mais modesta do navio enquanto a viagem seguia.

E por fim tínhamos John Salvatore, de 20 anos, um jovem com cabelo grande na altura do ombro castanho claro e mechas de loiro, usava um brinco em cada orelha, e tatuagem de pimentinha na cintura, baixo e meio fortinho devido a malhação, estava visivelmente cheio de maquiagem no rosto, e David Salvatore, de 27 anos, alto, forte, cabelo castanho escuro bem longo, com tórax bem definido, forte, tinha uma tatuagem de gato sorridente no ombro e um piercing na sombrancelha e no mamilo esquerdo, eles são um casal de gays casados e que tinham a perspectiva de adotarem uma criança futuramente, eles se divertiam e de vez em quando trocavam conversa com as amigas lésbicas que acabaram de fazer.

Finalmente o navio cruzeiro aportou na ilha maldita, a ilha era um lugar muito grande, no porto aonde o barco parou dava para uma trilha muito bem feita por humanos, percebia que o caminho levaria a um grande salão, mas tirando isso e os jipes que os aguardavam o resto da ilha parecia intacto, sem nenhum toque humano. Ao descerem do navio um funcionário foi entregando a cada uma das famílias uma chave com um numero. Foi explicado que aquelas eram as chaves dos 7 jipes que os esperavam, cada jipe tinha um numero, ou seja, um jipe de cada familia, foi esse o meio que eles utilizaram para se locomover até o grande salão de festas que ficava ao centro da ilha, pois era perceptível que era uma distancia meio grande para irem a pé.

Quanto mais se aproximavam do grande salão que tinha ao centro da ilha mais perceberam o quão grande aquela estrutura era. Ao chegaram foram recebidos por mais funcionários, que os encaminharam para a entrada, que era muito grande e decorada. Lá dentro a surpresa foi maior ainda! Dentro do salão havia varias salas com as portas fechadas e um painel eletrônico em cima de cada uma das portas, eles não pararam pra contar, mas havia 7 portas. Ao centro do salão uma grande, muito grande mesmo mesa de banquete, era uma mesa de em média 30 metros, e como muitos alimentos, das mais variados tipos, tinha comida ali pra alimentar muita gente. E bem de frente pra entrada, na parede tinha um grande telão.

E então o banquete, tudo começou com muito som, muitas fotos, mas o que todos queriam saber: E o prêmio? Ninguém dizia nada até que eles continuaram a festa, muitas bebidas e comida e cada vez mais a grande mesa era abastecida, e todos tomaram as bebidas que estavam sendo servidas. Todos então começaram a se sentir zonzos, e com muito sono, e foi quando perceberam que tinha algo na bebida, eles foram dopados!

Quem abriu primeiro os olhos foi John Salvatore, ele bebeu pouco pois estava em um regime e não queria perder a boa forma agora que estava perto de ser famoso, em seguida ele acordou seu parceiro David, os dois não faziam ideia do que estava acontecendo, todos estavam jogados no chão desmaiados e ao redor não havia mais um funcionário sequer, apenas as famílias estavam ali, e pra piorar o grande e único portão de entrada do grande salão estava fechado, Foi quando David desesperado começou a gritar e entrar em desespero. Seus gritos acordaram os outros em sua volta, um a um foram levantando assustados e querendo saber o que estava acontecendo, quando por fim, o ultimo acordou e de repente o grande telão no centro do salão ligou sozinho!

O que eles viram a seguir foi de arrepiar, a figura obscura de uma coruja branca com as pontas das penas pretas, ela tinha heterocromia, o olho esquerdo era vermelho, e o direito azul claro. Era uma figura imóvel, nem nenhum movimento, de repente um som começou a ecoar da coruja, uma voz feia, esquisita e cheia de chiados, como se estivesse passando por um aparelho de modificação de voz para que não foi reconhecida, a coruja começou a falar:

_ Olá, vocês podem me chamar de Owler, a partir de agora eu sou o único contato que vocês com o mundo fora da ilha. Bom, eu vou ser bem rápido e ir direto ao ponto com vocês: A partir de agora vocês estão participando de um jogo sanguinário: O JOGO MALDITO! Ao total vocês são 17 pessoas, e quando sobrar apenas uma família viva nessa ilha, ou parte dela, um barco estará esperando-os para lhês libertar da ilha e receberem o grande prêmio de 2 milhões do dólares!

_ Isso só pode ser uma brincadeira muito idiota! – Gritou Laura Vitória.

_Solte-nos imediatamente, ou avisaremos as autoridades! – Gritou Willian enquanto confortava sua mãe.

_ Cada um de vocês tem uma chave, a chave do jipe que os trouxe até aqui, essa chave tem um número, e se vocês pararam para reparar existem portas envolta desse grande salão e em cima dessas portas tem um painel com um numero de 1 a 7, cada família daqui tem direito a sua porta, ou seja seu quarto, correspondente ao seu numero. Claro que vocês podem obter o quarto de outra família: se vocês roubarem ou matarem ela. - Continuou Owler.

_ Isso só pode ser uma pegadinha, e não estamos gostando de nada disso! – Gritava Math enquanto abraçava Mayra que não parava de chorar assustada.

_ É bom você estar pronto para enfrentar meus advogados – Disse Erick em tom petulante.

_ Dentro dessas salas existe uma porção de equipamentos que serão necessários para vocês viverem na ilha e também para matarem seus rivais. – Prosseguia Owler ignorando o que diziam.

_ Ninguém irá matar ninguém, isso é doidera cara – Falou Bruno.

_E se nós não matarmos ninguém o que acontecerá? – Perguntou Nataly para Saw.

Imediatamente Danka gritou:

_ Não existe “se” não tem nenhuma chance disso acontecer! Ninguém aqui cometeria uma loucura dessa!

_ Enquanto as mortes não começarem vocês continuarão presos nessa ilha, e só quando tiver apenas uma família, ou parte dela viva, essa família será solta. Caso estejam dispostos a não matar ninguém comecem a se acostumar com a ideia de que nunca mais verão seus lares novamente.

_ Papai eu to com medo – chorava Lilian no colo de Ryan.

_ Calma Lili, logo sairemos daqui – dizia Ana para acalmar Lilian, enquanto abraçava Juliana.

_ Dentro das salas a também um celular para cada membro da família, esse celular é único e intransferível, com ele vocês receberão mensagens de quando alguém morrer imediatamente e também poderão usá-lo para comunicação apenas entre a própria família, a não ser que queiram passar seus números para os rivais.

_ Nós não vamos matar ninguém, iremos apenas sentar e esperar a policia chegar, você não escapará dessa sua coruja boboca. – Xingava John enquanto David tentava acalmá-lo.

_Xingar ou ficar nervoso não nos ajuda em nada, temos que ser racionais em uma hora dessas. – Dizia David para todos.

_ Vocês podem usar todo alimento que se encontra na mesa de banquete, na ilha toda e tem mais um pouco dentro de cada sala, mas devo lembra-los de que o alimento não é divido igualmente para cada família, então se uma pegar mais que as outras é problema de vocês, só acho que deveriam racionalizar para que o jogo dure mais tempo e vocês não morram de fome. – Owler ficava cada vez mais assustador.

_ Nós não somos jogadores seu doido. – Disse Arakawa quando já começava a chorar.

_ Isso mesmo, nós não somos suas peças e você não pode nos usar para sua diversão. – Continuou Shiro.

_ Eu encerro aqui essa transmissão e entrarei em contato novamente quando for necessário. E que o Jogo Maldito comece! Lembrem-se: Sua família é sua aliada, as outras famílias são seus rivais.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e leiam os próximos capitulos.Eu usei o nome de alguns amigos nos meus personagens, espero que tenham gostado disso, é meio que uma homenagem (mesmo pros que vão morrer) :PE gostaria de agradecer á my fmanatica linda Laura por ter me ajudado a criar o Owler e desenhado pra mim :)E também a todos meus outros amigos que me ajudaram com suas opiniões!