Possessão escrita por Lady Ravengar


Capítulo 12
Capítulo 12 - Entregue


Notas iniciais do capítulo

Então pessoal desculpem o atraso, estou com um capítulo a mais pra amanha um bônus pra Isa s2 que recomendou a fic, obrigada flor.
Espero que gostem.
Enjoy.



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Ele sentiu a cabeça girar conforme sentava de olhos ainda fechados, tinha certeza que aquilo não fora um sonho e que presenciara a coisa mais macabra que já tinha visto na vida, finalmente abrindo os olhos obervou o quarto ao seu redor e a ruiva deitada ao seu lado, ela parecia dormir serenamente, até se passaria por humana de olhos fechados, sem aquele fundo oco e branco, tinha algo ali naquela visão dela que o atiçou, uma curiosidade já que ela ainda tinha sangue em seu corpo, não teria remorso por tirar a vida da jovem loira, pior ainda, de todos os outros ao qual são possuídos por demônios?

– Pergunte. – a voz suave perguntou ainda de olhos fechados – Pergunte porquinho, sei que está curioso sobre algo.

– Como pode não sentir nada em relação às almas humanas que quebrou para a possessão? – questionou observando-a atentamente.

– Não há nada pra sentir, acredite não sinto nada. – sorriu sussurrando enquanto se aproximava mais – Isso não vale ao desejo que sente que sai pelos seus poros nesse exato momento.

– Sou homem.

– Claro. – riu abrindo os olhos ao subir em cima dele – Tenho esse efeito em todos, mulheres são tentadoras e realmente sensuais no ato carnal, elas exalam um odor magnífico, não sabe qual o prazer de ter ela te tocando.

– Imagino. – engoliu a seco ainda firme debaixo dela, sem sinal de avanço ou recuo.

– Quer me ver com outra mulher porquinho? – questionou deslizando os lábios contra o ouvido dele – Esse não é o desejo de todo homem? Possuir duas ao mesmo tempo, ou apenas apreciar o sexo entre pessoas do mesmo sexo, nesse caso mulheres.

– Ora essa, acredite que a orgia sempre foi o maior pecado do mundo. – sussurrou deslizando as mãos sobre ele – O Pandemonium foi o centro da terra em seus tempos de auge, o palácio de satã era a perdição para todas as almas nesse universo e nem Lilith conseguiu controlar tanto poder.

– E quem conseguiu? Você?

– Ó sim. – riu jogando a cabeça pra trás enquanto fazia movimentos sugestivos com o quadril – Lilith deu a luz por assim dizer lá, eu nasci no palácio, fui banhada com ouro e gozo, luxuria e poder, sangue e sacrifício, nada mais poderoso para uma princesa succubus.

– E porque não esta governando?

– Porque ainda não derrubei os poderosos. – sussurrou em seus lábios – Acredite porquinho, quando eu governar esse planeta você será o humano da rainha, o amante que todos vão querer ser.

Deslizando a língua por sua carne ela mordeu levemente sua boca, provocando-o cada vez mais, sentiu as mãos do moreno tocarem sua cintura conforme caia no encanto succubus, ela era uma tentação em relação a sexo e sedução, ali a presa caia facilmente, pois o desejo carnal era inteiro, fatal. Joseph segurou firmemente a ruiva invertendo as posições conforme o fogo acendia ainda mais seu corpo, a mesma roupa que usara no ritual era simples e rápida para tirá-la, mas este decidiu apenas delinear seu corpo, tocar a pele pelas fendas do tecido branco, sentindo a carne cremosa e lisa sob seus dedos, sabia ou imaginava que não usaria mais peças além do vestido, e estava certo assim que encontrou a macia curva de sua bunda ao puxá-la por baixo pra si, fazendo-a sentir o tamanho do seu desejo, ele era homem não um garoto, sabia seduzir e satisfazer uma mulher.

– Porquinho. – chamou a ruiva sorrindo – Não desejo te matar tão rápido e fácil, por isso quero que se concentre em mim. – seduziu jogando seu poder sobre ele – Sinta e faça tudo que quiser, mas não perca o controle.

A magia corria em ondas pelos dois, a forma como seduzia Joseph era encantadora, sensual e ao mesmo tempo macabra Lilin podia mandá-lo se matar que este o faria sobre os poderes dela, um brinquedo em suas mãos, mas ali, naquela situação por incrível que pareça ela o deixou comandar, ter o gosto de sentir suas próprias emoções, não aquelas manipuladas por ela.

– Porquinho. – sussurrou novamente, desta vez aproximando suas bocas – Sua alma pode ser pura para todo o resto, menos para esse momento, me possua como mulher que te mostrarei como é estar no paraíso.

Ironicamente falando esta sorriu beijando-o levemente, para depois deixá-lo beijar seu pescoço, soltando as tiras do seu vestido lentamente, de forma sensual para que este pudesse beijar cada parte da sua pele desnuda, gemendo com o gesto a ruiva apenas acariciava as costas do moreno enquanto suas pernas deslizavam entre as dele, parecia à primeira vez de um homem e uma mulher, muito charme e delicadeza para uma princesa succubus e seu lacaio.

Joseph queria aproveitar, deliciar-se com todo aquele corpo, não iria ser um garoto para pegá-la e satisfazer-se rapidamente, ele nunca fora assim, com a sua antiga namorada fez tudo que tinha vontade, deixou-a louca a cada relação dos dois, por ter esse charme natural de garoto e tesão de homem dentro de si, em uma só pessoa.

– Porquinho, porquinho. – sussurrou Lilin assim que este a deixou nua – Esta é a sua primeira vez?

– Não. – foi apenas o que ele disse.

Rindo viu ele se atrapalhar com o zíper e os botões da calça, um completo virgem pensou assim que se ajoelhou na frente dele para ajudar, as mãos pequenas e delicadas delinearam primeiro seu abdômen para depois abrir os botões, deixando-o ainda mais acesso com o toque dela, terminando de tirar a ultima peça os dois ficaram frente a frente, esta mais baixa alguns centímetros do que ele, fez com que tivesse que abaixar a cabeça para observá-la e realmente a visão de cima era tentadora para seus olhos, o corpo dela era perfeito, proporções exatas para satisfazer qualquer homem, satisfazer a ele.

– Quero que aproveite isso, não que morra. – comentou Lilin caminhando ao redor dele – Pra isso terei que te controlar de forma gradual, assim quando chegar ao seu ápice não precise matá-lo absorvendo toda sua energia.

A cada palavra ele se perdia em sua voz, o encanto da sua sereia macabra ia seduzindo-o ainda mais, parando em suas costas Lilin deslizou as mãos por sua pele, riscando desenhos imaginários ali, contornos sensuais e encantados um ritual selando sua alma ao corpo para que assim ela não possa sugá-lo inteiramente.

– Porquinho. – sussurrou a ruiva em seu ouvido – Abra os olhos.

O castanho se tornou dourado, o encanto havia funcionado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam gente? Logo amanha posto o próximo, estou devendo o banner antigo que já estou fazendo também, tem spoilers no grupo, segue o link no meu perfil.
Não deixem de comentar.
Xoxo



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