Oh My Friend escrita por _Luuh_
Notas iniciais do capítulo
Eu não sabia se dividia esse capítulo em dois mas eu decidi deixar assim pra ficar uma double-shot como "Dear My Friend".
Espero que vocês gostem.
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Não betei (e nem revisei direito porque eu quero postar logo, é a terceira vez qu eu tento postar esse capítulo u_u).
"Essa tristeza que você sente não é tristeza,
É a esperança de que nos liguemos novamente."
Eu sentei na cama pensando em tudo o que acontecera naquele dia, definitivamente fora um ótimo dia e eu só teria mais dois pela frente. Olhei o quarto ao meu redor, era como se fosse meu, sempre que eu dormia na sua casa eu ficava naquele quarto de hóspedes. Deitei e lembrei da cena na sorveteria. Depois que a Juliette se aproximara o Taemin ficara totalmente perdido, derramou sorvete na blusa, se lambuzou inteiro, derrubou a colher umas três vezes e sempre errava o caminho da boca enquanto olhava a menina falando. Eles podiam não perceber mas eu percebi o quanto eles combinavam, ela ria das atrapalhadas dele e lhe oferecia o papel pra se limpar. Eu tinha certeza que ela também gostava dele. Ela nos contou que morava ali perto por isso fora sozinha até a sorveteria, foi aí que o Taemin me ouviu e se ofereceu para levar ela pra conhecer a cidade, "Claro, a qualquer hora" ela disse sorridente, e ele disse "Então semana que vem, já que o Onew vai passar esse fim de semana aqui". É, meu garotinho ta crescendo, acho que não vai ter grandes problemas eu passar mais alguns anos longe, não que eu queira mas conseguir dinheiro pra passagem não fora fácil, eu não tenho muito tempo pra trabalhar, o ano está acabando e eu tenho que estudar pro vestibular, quem sabe eu consigo passar na Toudai?
No segundo dia em que eu fiquei la não foi muito diferente, nós saímos para andar pela cidade, conversamos sobre mais algumas coisas, encontramos mais alguns conhecidos. No final da tarde estávamos sentados no campo de futebol, eu gostava muito dali, quando eu estava em Tóquio eu gostava de lembrar daquele lugar.
- Seu avião sai que horas?
- Sete da noite.
- Humm, quer fazer alguma coisa diferente amanhã?
- Tipo o quê?
- Não sei, algo só pra variar.
- Que horas você sai da aula?
- Aula?
- É, amanhã é segunda, você tem aula, esqueceu?
- Não esqueci, mas eu não vou pra aula, é seu último dia aqui, sei lá quando você vai voltar.
- Se você faltar nunca mais sua mãe deixa eu vir aqui. Vai pra aula sim.
- Mas por que você pode faltar e eu não?
- Eu não vou faltar, amanhã é feriado nacional no Japão, por isso escolhi esse final de semana pra vir.
- Ah isso não é justo. - Ele cruzou os braços e fez bico, eu ri olhando pra ele todo emburrado, eu adorava as birras dele. Comecei a fazer cócegas nele e ele se segurava pra não rir e se manter emburrado, mas não aguentou por muito tempo e logo começou a gargalhar e a se contorceu no chão. - Okay, okay, eu vou pra aula, paraaaa. - Eu parei e me sentei o olhando vitorioso.
- Isso é golpe baixo.
- Nem é. Então, que horas você sai da aula?
- Onze e meia.
- Então eu te encontro na saída e aí a gente faz alguma coisa.
Voltamos pra casa dele e depois do jantar fomos assistir um filme na sala. Na metade do filme olhei pro lado e ele estava dormindo e se encolhendo de frio. Peguei ele no colo e o levei para seu quarto, o ajeitei em sua cama, cobri ele e saí em silêncio do quarto. Quando voltei pra sala encontrei sua mãe sentada no sofá com uma xícara de chá nas mãos. Ela sorriu pra mim e pediu que eu me sentasse ao seu lado, o que eu fiz imediatamente.
- Eu fiquei sem sono e resolvi tomar um pouco de chá, você quer?
- Não, obrigado.
- Sabe Jinki, você sempre foi muito bom para meu filho e eu nem ao menos agradeci.
- Imagina, a senhora não precisa agradecer, o Taemin é meu melhor amigo, eu gosto de cuidar dele.
- Eu sei, por isso eu agradeço. Quando nos mudamos pra cá ele tinha sete anos e estava sofrendo tanto com a morte do pai, se não fosse você não sei se ele teria superado. - Eu não sabia o que dizer, eu sabia que o Taemin estava tendo dificuldades em superar a morte do pai dele quando o conheci mas ele nunca quis falar muito disso. - Sabe... Ele me pediu várias vezes pra ir a Tóquio te ver, eu não permiti não exatamente pela distância ou pelo dinheiro, foi mais porque eu não sabia o que você estava sentindo quando foi embora. Eu não sabia o que meu filho ia encontrar lá, e se você o tratasse mal? E se você estivesse com novos amigos e isso ferisse o coração dele? Ele sempre foi tão sensível, e você era o único amigo dele, eu não queria que algo assim acontecesse. Por isso não permiti que ele fosse mas... Agora eu sei que você não iria abandoná-lo não é?
"Onew,
Se o mundo te deixa triste,
Diga o meu nome quando e onde quiser.
Eu sou seu número emergência,
Apenas para você.
Eu estou há apenas 5 minutos de distância.
Essa tristeza que você sente não é tristeza,
É a esperança de que nos liguemos novamente.
Eu vou me molhar na chuva por você,
Correr sem parar,
Atravessar um vento violento.
Seu fardo pesado e a sombra escura...
Eu vou afastar todos agora.
Oh meu amigo,
Serei seu amigo para sempre.
Só você pode me fazer viver,
Eu te amo querido amigo." **
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* Eu não sei se isso é verdade, só coloquei na história porque achei que ficaria legal xD
**Oh My Friend - Big Bang, com algumas adaptações na letra pra se encaixar melhor na carta.
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>Ady, ignora parte da minha resposta ao seu último review, to muito lerda pra pensar *chorando vendo fanvideos pro Jaebeom* agora eu entendi xD
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Espero realmente que vocês gostem desse final, minha criatividade acaba logo quando escrevo fics longas (considerando que essa é a continuação de "Dear My Friend" surpreendo-me comigo mesma por ter conseguido mater a trama até o final xD)
Obrigada aos leitores ;D
Me despeço aqui de vocês.
Comentem ;D