Death Note: Os Sucessores - 2 Temporada escrita por Nael


Capítulo 5
Cap. 4: Ataques e Fugas


Notas iniciais do capítulo

UAU! Esse capítulo ficou grande, mas como tem muita ação, correria, perseguição e fugas acho que não vai ficar cansativo de ler. =D
Espero que goste.
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L é atacado, Kira tem um plano em mente, Annie fica no fogo cruzado ao tentar capturar Misa Amane e Steve tem que tomar as rédeas da situação. Será que foi uma boa decisão?
Quem vai fugir? Quem vai atacar? E o mais importante... Quem vai sobreviver?

"Enterrar isso
Eu não vou deixar você enterrar isso
Eu não vou deixar você sufocar isso
Eu não vou deixar você assassinar isso

Nosso tempo está acabando
E nosso tempo está acabando
Você não pode empurrá-lo no subsolo
Nós não podemos parar isso gritando"

Música: Time Is Runnig Out - Muse

Playlist: http://meu.vagalume.com.br/fanicarolin/playlist/4911267/



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Trailer.

– Já chega. – ele pegou o seu caderno. – Me entregue o Death Note senão vai morrer.

– Sei que não pode me matar. Se escrever meu nome também morre.

O shinigami a puxou do banco da frente para o de trás e foi quando percebeu.

– Sophie... – Watari girou o volante novamente e a garota caiu em cima de Ryuk.

Os freios foram acionados e Sophie se apressou em sair do carro, mas Ryuk segurou seu tornozelo e a puxou tentando colocar a mão debaixo da blusa dela. Ela apertou os braços e segurou o caderno.

– Olho por olho Sr. Shinigami. – Agora eu posso te acertar. Ela conseguiu se virar e chutar o rosto dele. Com a ajuda de Watari saiu do carro.

Eles correram pela avenida e sumiram de vista. Ryuk parecia furioso com nunca antes visto e não sentia mais o caderno. Atravessou o banco indo parar debaixo do carro. Ele o levantou com um braço e alçou voo levando o automóvel junto.

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Annie parou no lugar indicado e saiu em silêncio. Usava uma máscara e sobretudo fechado. Quebrou o salto dos sapatos e se encaminhou para o galpão com uma automática calibre 38. Andava rápido, mas silenciosamente. Sua visão e audição estavam mais aguçadas do que nunca. Era bom estar de volta a ação.

Caminhou ate a porta e olhou lá dentro. Bingo. Como sempre Sophie estava certa. Ela segurou a maçaneta enferrujada, preparou a pistola e entrou de uma vez.

Misa se virou assustada e Annie apontou a arma pra ela.

– Se mexer um músculo eu atiro. – a loira sorriu.

– Que coincidência. – homens apareceram de trás dos caixotes e também no andar de cima apontando diversos tipos de armas para ela. – Eu ia dizer a mesma coisa.

Annie levantou as mãos travando a arma e deixando cair o cartucho de balas. Depois soltou a pistola. Não era a primeira vez que passava por aquela situação. Sabia o que tinha que fazer.

– Ok. Me pegaram.

– Quem é você? Como sabia que eu estava aqui? – Misa tirou a máscara da ruiva.

– Eu não sabia. Apenas me falaram. Eu sou... Sou Annie Tabolt.

– Tabolt... Não. – disse um homem saindo de um canto escuro perto de Misa. – Não posso acreditar. É a mesma Annie Tabolt que invadiu as Indústrias Matsumoto, desfez a máfia Sentōki e roubou Noite Estrelada?

– A própria. Sempre amei Van Gogh. Uma pena ter que me desfazer daquele quadro.

– Pensei que tinha sido presa e sentenciada a morte.

– Para todos os efeitos é isso. E você é?

– Ora. Sou um grande fã. – ele se aproximou olhando fascinado. – Não pensava que fosse tão jovem. Em todo caso... – ele fez um gesto com a mão e todos os homens destravaram as armas. – Como um grande fã vou fazer com que essa sua historia se torne real. Pelo menos a parte da morte.

– Quanto gentileza, mas sabe o que é eu não to muito a fim de morrer hoje não, valeu.

Ela se moveu rápido saindo da linha de tiro, bateu num dos atiradores, usou a arma dele pra acertar os que se encontravam ao seu lado e usando-o como escudo se escondeu entre alguns caixotes. Tirou outra arma de dentro do seu sobretudo. Onde está o meu alvo loiro?

– Atirem. Matem ela. – o homem gritou levando Misa pra longe do tiroteio.

Annie continuava ágil, rápida e acertava adagas que tirava de um dos bolsos do sobretudo nos braços dos homens. Não podia matá-los, mas podia paralisa-los. Com a sua arma acertava os outros revólveres e pistolas. Sua mira não deixou de ser precisa e aquelas pessoas certamente eram amadoras.

Depois que acabou com os homens do andar de baixo atirou em alguns do andar de cima e começou a subir as escadas, sempre se escondendo entre os caixotes e vigas do lugar. Atirou nas lâmpadas que faiscaram e tudo ficou mais escuro, mas o a luz do sol ainda entrava. Foi quando seu comunicador tocou.

– Alô?

– Annie. É o Steve.

– Hã? Steve? Eu estou um tanto ocupada agora.

– É a Sophie. Ela está com problemas.

– Não é a única. Ela me prometeu reforço e acho que vou precisar.

– Ela está sendo atacada pelo shinigami de Kira.

– O que? – um tiro a acertou no ombro de raspão. Annie se irritou. – Mas que merda!

– Annie? Onde você está? O que está acontecendo?

– A Amane... Ela tinha proteção de uns vinte caras.

– Mas como....

– Espera um pouco. – ela atirou em alguns homens, eles caíram e ela aproveitou para acertar suas nucas com a arma e deixá-los inconscientes. Scott ouvia os sons da luta. Foi quando de repente todos tiveram ataques cardíacos simultâneos. – O que?! Amane... Ela deve estar fugindo em segurança.

– Ei? Do que você está falando?

– O shinigami... Amane... – foi quando ela percebeu. – Steve são distrações. Mantenha o foco. Vou pegar Misa. – desligou e saiu correndo do galpão.

– Alô? Annie?... Foco, né? – ele se virou para o outro monitor. – Kira.

– O que ela tá fazendo? – perguntou Hilde.

– Calculando. – ele respondeu. – Ela observou bem a sala quando entrou. Está calculando tudo, área, comprimento, altura...

– E pra que? – disse Guido um policial italiano. – O que ela ganha com isso?

– Sua liberdade.

Maisy deu alguns passos pra frente, outros para o lado e um giro de 82°.

– Pode pará-la?

– Não daqui. – ele respondeu. – Não tenho o controle do lugar. Vamos ter que fazer pessoalmente.

Ela encontrou a porta e colocou a mão na maçaneta que obviamente estava trancada. Apontou a arma e atirou no local.

Steve e os outros já tinham colocados suas máscaras e coletes a prova de balas quando saíram da sala no andar superior do de Kira. O rapaz levou um tablet de bolso dentro da jaqueta e os outros usavam comunicadores com visores de olho de um lado. Era como ter a tela de um computador bem diante do olho direito ou esquerdo.

– O que vamos fazer?

– Atenção todos os policiais nas entradas e saídas. Kira fugiu da sala. Deixem suas posições e se dirijam para a entrada principal. Vamos formar uma barreira e em hipótese alguma deixem ela sair do prédio.

– Temos permissão para atirar, senhor? – o rapaz ouviu a pergunta de um dos policias do FBI. Aquele era um assunto delicado para ele. – Alô? Agente Tuner?

– Um momento. – ele tentou entrar em contato com Sophie em vão. – L não responde e com o objetivo era prender Kira não atirem para matar a não ser em legitima defesa.

– Quer que fiquemos parados diante do maior assassino em série do mundo?

– Lembrem-se de que sem o nome e o rosto ela não é um perigo eminente.

– Mas...

– Cada um responderá por seus atos desta tarde. Matar um assassino em série assassinando-o não muda nada. Só nos faz igual a ela.

Maisy andava as cegas pelo corredor. Se guiava apenas pela memória se lembrando da planta do lugar. Conseguiu chegar nas escadas onde havia luzes de emergência, desceu alguns andares quando ouvi barulho de portas se abrindo e passos de pessoas. Eram os agentes que se aproximavam. Ela apressou o passo.

Entrou no 5° andar. Viu uma luz vinda do fundo de uma das salas. Era um computador.

É L. Parece que é meu dia de sorte.

Ela entrou na sala, trancou a porta, fechou as persianas e sentou na cadeira atrás da mesa. O sistema tinha sido invadido por uma segunda pessoa e ela perdeu o controle. Poderia hackear tudo de novo, mas isso requeria um tempo que não tinha. Então resolveu usar outra tática.

Primeiro conseguiu a ficha de vários membros da SPK e imprimiu. Guardou os papeis dentro da roupa e pegou o telefone sem fio que estava sobre a mesa.

Dois agentes entraram no lugar e ao perceberem a porta trancada começaram a bater e arrombá-la. Maisy procurou outra saída, mas não encontrou. Pensou então em outro método.

Se escondeu atrás da porta e quando os dois agentes conseguiram derrubá-la e entrar Maisy atacou a mulher por trás, a derrubou usando-a como escudo. Tirou sua arma.

A policial conseguiu se livrar dela e o homem preparou sua pistola. Maisy foi mais rápida e conseguiu ficar atrás de uma dos sofás. Trocou tiros com o policial que se protegia numa pilastra junto com sua parceira que foi atingida na perna e gemia de dor.

– Já chega. – ela disse. – Vou sair daqui e distraí-la. Então quando estiver atirando em mim você a pega.

– Não. – o homem respondeu. – Não vou deixá-la fazer isso.

– Se for para deter Kira vale à pena. É um sacrifício pequeno. Atire para matar. É legítima defesa em todo caso.

– Nem pensar Paki. – ele apontou para o computador que fornecia a pouca luminosidade do local. E atirou fazendo tudo voltar a ficar escuro.

Maisy ao perceber o que ele pretendia correu para fora da sala. O policial Jonas Burg informou sobre o tiroteio e o ferimento de Paki a Scott e saiu ao encalço de Kira.

Scott desceu as escadas ate o térreo com os outros policiais para servi de última linha de defesa. Não podia deixar Kira sair. Não deixaria de jeito nenhum.

Maisy também se encontrava no térreo escondida num lugar mais afastada do hall. Lá estava claro por causa da luz vinda da rua, mas a porta estava cheia de pessoas formando um V. Na frente ela reconheceu pela roupa o rapaz que se passou por L.

– Ela pegou o telefone. –informou Jonas se juntando ao grupo depois de perder a pista da garota.

– Então pode ter pedido ajuda. – afirmou um.

Quinze pessoas estão na SPK. Uma está ferida, L está fora e há treze aqui na porta. – pensou Maisy. – Perfeito. Quando ela chegar vai acabar com todos.

Maisy bagunçou a peruca tampando o rosto e saiu de seu esconderijo de cabeça baixa. Caminhou devagar até os homens que ficaram em posição de ataque.

– Kira. Parada. Você não tem saída. – disse Jonas.

– Eu sei. – ela disfarçou a voz. – Reconheço quando estou derrotada.

– Então largue a arma e deite no chão devagar. – disse Scott.

Maisy tirou a arma da cintura e a jogou de lado.

Ela está obedecendo? Kira faria isso? Algo esta errado. – pensou Scott.

Ela então se ajoelhou e levantou as mãos. Mas então encarou os homens que apontavam suas armas pra ela.

– Deite no chão. Acabou Kira!

– Sabe, por mais que eu odeie eu realmente reconheço quando estou derrotada, mas não foi dessa vez que perdi.

Ela se jogou para o lado ao mesmo tempo em que um caminhão invadiu o local derrubando a porta e atropelando os policiais. Scott, Hilde e Rian que estavam mais a frente conseguiram correr a tempo de se salvar.

Maisy pegou a arma e correu até o caminhão. Mesmo caído sobre cacos de vidros Scott ainda disparou três vezes acertando uma bala nas costas dela, mas a garota também usava um colete a prova de balas por baixo da roupa.

Ela entrou do lado do passageira, o caminhão deu ré e saiu a toda velocidade. Só depois ele raciocinou como disparara sem hesitação, tinha que se controlar, afinal disse aos outros para agir apenas em legitima defesa e estava no comando da situação.

– Para os carros. – ele gritou.

– Scott. – disse Hilde. – Os policiais..

Ele olhou para trás onde cacos de vidros e sangue se espalhavam pelo chão. As pessoas que alguns segundos atrás eram os melhores da CIA, FBI, Interpol e Polícia Japonesa se tornaram corpos feridos e quebrados.

– Não tem mais como continuar. – a mulher falou, ele franziu a testa. Sua ira fora despertada.

– Ajudem os sobreviventes. Eu vou atrás do Kira.

– Mas sozinho? – perguntou Rian enquanto o rapaz corria para a escada que levava ao subsolo.

Ele não respondeu. Não tinha tempo pra isso, mas pensou:

Sim. Sozinho. Agora é pessoal. Steve e Sophie... Você arrumou os piores inimigos possíveis Kira.


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Notas finais do capítulo

"Ryuk: Estar em guerra é emocionante e assustador. Nem me lembro da última vez que passei por uma situação assim... É, foi a muitos milênios. E acho que devo estar fora de forma.

Chegou o boato de que um shinigami violou as regras, de que desafiou o seu Rei e está sendo caçado. Dizem que há até uma recompensa por ele. Hehehe... Acho que essa parte é mentira porque sinigamis falam demais e não há nada para se oferecer a eles. Pelo menos nada que lhes interessem.

Eles não sabem o que é viver aqui com os humanos, lutar com eles e contra eles, observá-los, compreende-los... É. Eu é que ganhei o grande prêmio. Como Maisy me disse uma vez shinigamis se tornaram seres conformado, acomodados e ignorantes. Por isso sinto que posso lidar com isso, sinto que posso vencer, sinto que por causa de Light e Maisy eu tenho a vantagem."


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