Death Note: Os Sucessores - 2 Temporada escrita por Nael


Capítulo 4
Cap. 3: O Dia é da Caça ou do Caçador?


Notas iniciais do capítulo

Prontos para continuar a caçada....

"Olhando para trás, no início disto
E como a vida era
....
Agora as correntes puxam-me lentamente
Está ficando mais difícil de respirar
Não será muito longo e eu vou ir ao fim
Você pode salvar-me disto?

Porque não é o meu tempo
Não vou
Há um medo em mim
Ele não está a mostra"

Música: It's Not My Time - 3 Doors Down

Relembrando o link da Playlist: http://meu.vagalume.com.br/fanicarolin/playlist/4911267/



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Trailer 1 Trailer 2

– Conseguimos imagens. – disse Scott quando Annie conseguiu burlar a defesa de Maisy e entrou no sistema de monitoramento. – Estou transmitindo para vocês também.

Maisy continuava usando seu disfarce. Estava parada com a cabeça baixa tentando captar qualquer ruído.

– Não estou vendo o shinigami. – Sophie se aproximou da tela.

– Isso significa que ela não é o Kira? – Annie falou afastada do microfone.

– Se ela é o Kira deve estar falando com o Deus da Morte. Annie pode tentar captar o som. – disse Scott.

– Posso.

– Não! Espere. – Sophie interrompeu. – Se não estamos vendo é porque o shinigami não esta lá. Tente recuperar o áudio de minutos atrás.

– Certo.

Sophie pegou um headset também.

– Steve eu quero todos mascarados e as saídas trancadas. Feche e passe tudo para o manual. Fique apenas com um computador central.

– Entendido.

– Aqui. – sisse Annie. – Tenho o áudio.

– Transmita primeiro só aqui. – Annie estranhou, mas colocou a gravação para rodar.

“– Maisy... Não estava de dia lá fora? Como tudo ficou tão escuro? – houve barulho de passos. – Maisy consegue seguir minha voz? Isso é bizarro, responda.

– Se as câmeras ainda estiverem ligadas estão hackeadas então me escute bem Ryuk. – Sophie ouvi a voz que conhecia tão bem – Eu não estou abrindo mão dele, mas suma com o caderno. Me entregue depois e...

– Acabou Maisy. Você foi pega. Só não te matei ainda porque não consigo ver nada, mas você foi derrotada. E agora eu devo escrever seu nome.

O silêncio tomou conta do lugar por um tempo e depois foi rompido com a gargalhada de Maisy.

– Ah! Ryuk. Boa sorte tentando anotar meu nome uma vez que eu ao tenho um. E saiba que me matando estará assinando sua sentença de morte também. Como o caderno esta no seu nome, se ele for destruído você será destruído junto com ele. Achou mesmo que eu não teria uma garantia contra você, Shinigami.

Mais uma vez o silêncio e então o shinigami disse:

– Qual o seu plano, Kira?

– Vá até a Clínica Tamashī e tire Misa de lá. Aqueles agentes não interferem no meu tempo de vida então pode matá-los sem problema. – disse sussurrando. – Não devem saber quem eu sou, nem suspeitar de mim. Então depois vá até lá e pegue o caderno, mas não deixe Amane usá-lo. Eu não posso perder ele.

– E para onde levo a Misa?

– Lembra daquela historia que te contei uma vez quando te fiz torta de maçã? Leva ela para aquele lugar.

– Quer dizer o...

– Sim.

– E você?

– Sairei em um minuto. – Maisy parecia confiante.”

Annie encarou Sophie.

– Tudo bem, pode transmitir para o QG. – ela disse. – Watari prepare o carro.

– Certo.

– Annie você leva o equipamento. – ela disse se levantando da cadeira com presa.

– O que vai fazer?

– Pegar o caderno. Se apressem. Temos que sair logo daqui.

E assim foi feito. Annie controlava tudo do banco de trás que estava cheio de equipamentos. Sophie escondia o caderno debaixo da blusa e Watari acelerava.

– Para onde L?

– Deixe-me ver... Pegar Amane ou Kira...? O que você acha Annie?

A ruiva olhou pra ela e fez um sorriso debochado.

– Qual tenho menos chances de morrer?

– Depende. Ainda é talentosa Senhorita Tabolt?

– Certo. – ela jogou o notebook de lado e abriu a tampa do porta malas. Pegou revólveres, pistolas automáticas, adagas, comunicador e um sobretudo.

– Pare na principal Watari.

Ele estacionou e a mulher desceu já de cabelos amarrados em um coque carregando uma máscara.

– Qual o endereço? – ela perguntou batendo a porta do carro.

– Não dá tempo de chegar na clínica. Vai ter que ir direto pro esconderijo. Tenho uma boa noção do lugar ao qual Maisy se referia. – ela entregou um pedaço de papel a Annie. – Se eu estiver errada, na pior das hipóteses você terá perdido seu emprego.

– Maravilha. – a ruiva falou desanimada.

– Mando reforços assim que possível. Tente não matar Misa.

– Vou me esforçar, Chefe. – ela bateu continência e saiu com pressa.

– Haja de acordo com o nosso procedimento. – Sophie deu a palavra final e o carro saiu em alta velocidade

Annie acenou pro táxi e enquanto entrava no banco da frente colocou a mascara.

– Para onde? – perguntou o motorista e logo em seguida fez uma cara de espanto. Ela apontou a arma para ele.

– Se quiser viver é pra fora daqui. – O homem entrou em pânico e tentou pegar o celular. Com uma cotovelada ela o deixou inconsciente. – Aí. Por que isso vive acontecendo comigo?

Ela o deixou desmaiado num banco e entrou no veículo. Acelerou e passou em vários sinais vermelhos. Desviava de caminhões, subia na calçada quase causando uma batida ou acidente... Quase! Annie Tabolt pilotava como ninguém.

Sophie seguia de carro com Watari pro Quartel General.

– O que pretende fazer quando chegar lá?

– Vou prendê-la. Isso vai acabar hoje. Estou farta desse jogo. Hora do xeque mate.

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Matsuda chegava na Clínica Tamashī e perguntava aos poucos sobreviventes que eram encaminhados para ambulâncias o que tinha acontecido.

– Foi a Amane. Ela fugiu. – disse um dos guardas de Misa em pânico. – As máscaras e capacetes começaram a voar do nada e as pessoas a morrer. Esse poder dela... Do Segundo Kira... É...

– Tenha calma. Está seguro agora. Tudo ficará bem. – Matsuda o consolou. – Não foi a Misa quem fez isso. Na certa vocês viram errado, deve ter sido algum gás...

– Mas senhor, olhe ao redor. E ela começou a flutuar no ar. Ela sumiu voando! – ele agarrou Matsuda pela gola da blusa completamente em pânico. – Ela estava voando, Kira pode voar...

Os paramédicos o colocaram na ambulância e ele foi levado par ao hospital.

– O shinigami. – ele pensou alto quando seu telefone começou a tocar.

– Alô?

– Senhor Matsuda aqui é o L. – ele ficou surpreso. Aquela voz distorcida não era exatamente a mesma que havia ouvido alguns dias atrás. – Me informe sobre Misa Amane.

– Hã? Você não tinha pegado o comando da operação? – Foi a vez de Scott ficar surpreso. Sophie não tinha lhe avisado sobre aquilo, mas ele daria um jeito.

– É que suponho que esteja na Clínica nesse momento. Então, poderia me informar sobre a situação aí, por favor?

– Certo. Foi uma verdadeira chacina. Dos 150 guardas em toda a clínica apenas 15 sobreviveram.

– Entendo. – Entende? Como alguém entende essa tragédia? Esse L é mais louco que o Near. – Faz alguma ideia do que aconteceu? Como uma mulher sozinha consegue fugir e matar 135 guardas armados?

– Acredito que ela teve ajuda.

– Ajuda? Alguém passou pela segurança?

– Eu não sei ao certo L. Talvez tenha sido o Novo Kira.

– Acho improvável. Na verdade suspeito de outra coisa. Suspeito de um shinigami.

– Então Near te contou? – o policial suspirou. – É. Acho que foi algum shinigami também. Disseram que Misa saiu voando e que capacetes e máscaras flutuavam.

– Certo. Obrigado por tudo Sr. Matsuda. – Scott desligou.

– L... – Matsuda disse tarde de mais. – Arg! O que está tramando agora, detetive?

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No Quartel General alguns dos membros estavam numa pequena sala mal iluminada. Toda a força do pequeno gerador ia para os vários monitores e outros equipamentos no cômodo.

O rapaz estava sentado entre os aparelhos com um headset conectado a linha telefone. Os outros agentes na sala também, mas sentados em outra mesa. Ele então discou um numero.

– Sim? – eles ouviram uma voz feminina em seus respectivos aparelhos.

– Onde você está? O que planeja fazer?

– Steve... – Sophie estranhou a falta do filtro de voz. – Por que sua voz...

– Não dá tempo pra isso. Fala logo!

– Mas o que há de errado?

– Acabei de falar com Matsuda como me pediu. O shinigami a pegou.

– Como previ. Não se preocupe sei o que planeja fazer. Mandei Annie pra lá.

– O que? Mas e se ela...

– Ela como sempre vai sobreviver. É a mais capaz de todos nós.

– Espere um pouco. – ele disse. – Você sabe quem é, não sabe? Então... Você está com o caderno?

– Opa! Peraí. Essa garota é o L? – perguntou um dos agentes. – Do que diabos vocês estão falando?

– Sophie. – Scott insistiu.

– A resposta é sim. Para os dois.

– E para onde está indo?

– Para o QG. Vou acabar com Kira hoje.

– Sophie dá meia volta, se esconde e prepara tudo pra destruir o caderno.

– Tarde de mais já estou na...

– Não importa. Suma de vista antes que o shinigami vá atrás de você.

Houve um barulho estranho seguido por um 'crack' e então a linha ficou muda.

– Sophie? Sophie? – ele se virou para os outros policiais e agentes. Em especial para Hilde Yamada sua companheira na CIA.

– Tuner o que houve? – ela perguntou.

– L está sob ataque.

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Ryuk deixou Misa no lugar combinado com a pessoa combinada e voou ate a casa de Maisy. O caderno e a enfermeira tinham desaparecido.

Amanda não era o nome dela, talvez esta junto com a L. Em todo caso não posso mais ocultar nada pra me divertir. Estou em guerra também... E quando você esta no jogo e corre o risco de sair perdendo não é tão divertido.

Pensou em anotar o nome dela e matá-la, mas havia dois problemas. O primeiro é que assim poderia perder a pista do caderno. O segundo é que ela sabendo do caderno sabia de Maisy e estaria ligada a ela. Assim se ele a matasse poderia estender o tempo de vida da Kira e acabar morrendo. Na duvida, preferiu não arriscar.

Podia sentir o caderno conforme se aproximava dele e assim chegou até um carro preto. Se aproximou e olhou pela janela. Sophie o viu rapidamente e jogou uma blusa de frio na cabeça de Watari.

O homem acelerou o carro e o shinigami também avançou, mas acabou perdendo-o de vista. Agora não havia dúvida, L estava com o caderno.

Watari dirigia meio sem rumo. Sophie encontrou outra máscara e colocou nele.

– E você? – ele perguntou.

– Não é necessário. Ele já sabe o meu nome. – ela disse indiferente. – Mudança de plano. Vamos pra outro lugar.

Ryuk encontrou o carro novamente e avançou sobre ele atravessando o teto. Sophie pegou uma adaga e tentou golpeá-lo, mas a lamina só o atravessou. Ele riu.

– Haha. Não pode atingir um Deus da Morte. – ele terminou de entrar no carro e começou a vasculhar as coisas atrás do Death Note. – Onde está o caderno? Me dá ele.

– Watari. – ela gritou puxando o volante pro lado fazendo o shinigami rolar no banco de trás. Como era muito grande acabou caindo de mau jeito e se irritou.

– Já chega. – ele pegou o seu caderno. – Me entregue o Death Note senão vai morrer.


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Notas finais do capítulo

"Ryuk: Estou em guerra. E agora disposto a tudo para vencer. Acho que quase consigo entender os humanos e a Maisy.

L... Ela é o problema. É o que fica entre mim e a minha morte em vários sentidos. Ela tem que sumir, Maisy tem que ganhar. Só assim ficarei livre de novo.

Mas sinto que ainda há muito o que jogar. O Segundo Kira está de volta, eu escolhi um lado mesmo que forçado e algo acontece no Mundo dos Shinigamis. Eu consigo sentir.

Como se não me bastasse todos os problemas que enfrento no Mundos dos Humanos estou para ser descoberto. É... Me pergunto como isso foi acontecer. Aliás, agora me pergunto como foi tão fácil colocar o Death Note no meu nome? Como Maisy foi tão especifica e como tudo correu tão bem?

Quanto mais você ainda vai me surpreender Light?"


Fani: Meus mais sinceros agradecimentos a Láh-chan que fez essa capa linda. =D
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Entrem lá. Vamos discutir nossas teorias.



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