Dezesseis Luas escrita por Bruna Lemos


Capítulo 10
Biblioteca dos conjuradores


Notas iniciais do capítulo

Oie!! E aí galera? Estou de volta haha!! Estou muito feliz. A semana de provas acabou e agora terei tempo. Bem, estou triste por um lado: a fic está no fim. Poisé. Estou tentando aumentar o tempo de cada capítulo. Estou adorando escrever essa fic. Mas enfim. Boa leitura a todos.



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Ps Autora: Uma pequena trilha para um pouco do capítulo: http://www.youtube.com/watch?v=fKkg07SyNF0

Os dias vão passando. A cada dia, várias páginas ficam para trás. Mesmo assim, não encontro a solução. Muitas coisas ficaram claras para mim, lendo aquele livro a semanas. Mas o que mais quero encontrar não aparece. Sinto que não há solução.

Isso me cansa. Toma todas as minhas forças. Ethan está lá sempre comigo. Uma vez ou outra o olho com a porta aberta. Ele sempre se volta para mim e sorri. Seu olhar parece dizer que nunca vai me abandonar. Mas acho que não vou conseguir. Não encontro forças. E minha invocação se aproxima mais do que nunca.

[...]

- A gente vai achar um jeito tá? – disse Ethan me seguindo pela estrada.

- Você é só um mortal como sabe?

- Aí eu posso fazer vento. Pode não ser um furacão.

- Porque não admite logo?

- Admite oque?

- que já começou. Eu to virando uma bruxa das trevas. Eu sei.

- Não, não - dizia ele enquanto eu terminava de falar. – Lena. Você só tá estressada. Não é..

- Ethan não importa – disse me virando pra ele – o que causou isso. Eu to me transformando e você é burro demais pra ver. – disse com tom de raiva.

- Agora você tá uma bruxa.

Eu apenas o encarei e um trovão surgiu. Fiz com que uma nuvem chovesse apenas nele. Ele me encarava com olhar de reprovação.

- Sério? Isso é necessário? Eu to concordando com você? – Alguma coisa me fazia querer chorar. Somente isso. – Tá legal eu sou só um mortal idiota que não consegue fazer seu próprio trovão, mas sei que vai ter jeito da gente achar uma solução a não ser que você maltrate a si mesma o tempo todo. – uma raiva súbita me preencheu. Só consegui gritar.

- AAaaaaah!!!!

- Vai em frente!! Começa um terremoto – ele estava gritando. – Vai ver aonde isso te leva. Todo mundo passa dificuldades na vida Lena.

- Porque tá gritando comigo?

- Você quer ser uma humana normal. O que acha que isso significa? Não temos poderes pra mudar as coisas quando bem entendemos. Ser humano é se sentir mal, é se sentir furioso, é se sentir com medo e não ser capaz de fazer nada até não se sentir assim, até que consiga ver um jeito de sair dessa. E eu tava gritando com você porque me importo, é o que gente normal faz quando se ama alguém. Quando esse alguém tá agindo como um idiota!! Será que dá pra parar de chover em mim? – eu escutava seu sermão. Nem reparei que ainda chovia nele. Fiz parar.

Ele estava com raiva. Saiu de perto de mim bufando. O que eu havia feito? Tudo era verdade. Eu estava querendo ser como ele. Decidi ver como estava.

Ps Autora: outra música... http://www.youtube.com/watch?v=HuVLo80klTs

- Desculpa. – disse olhando em seus olhos. - você tem que sair de perto de mim. Eu não sei o que é o que acontece.

- Eu acho que você ainda não entendeu né? Lena eu não quero mais ficar longe de você como eu to agora. Aconteça o que acontecer.

Suas palavras me trouxeram uma instantânea segurança. Eu via sinceridade e carinho em seu olhar.

- Eu tenho medo de machucar você. - ele balançou a cabeça em sinal de reprovação.

- Amar é um risco pra qualquer um.

- Quero dizer machucar matando você.

- Manda a ver. Me mata- eu podia sentir sua respiração. O inevitável aconteceu. Um longo beijo. Parecia ser desesperante beijá-lo.

Percebi que um raio que eu mesma provoquei atingiu a placa em que estávamos escorados.

[...]

De volta à biblioteca, voltei ao meu delírio. Continuar a procura pelo meu problema. Pela maldição.

[...]

Estava nas últimas páginas do livro. Acreditava que a resposta não estaria lá. Mas o destino me surpreendeu. A resposta apareceu, mas me destruiu. Não podia acreditar que era aquilo. Como aceitar? Não era possível.

Em desespero, comecei a chorar. A porta estava fechada. Não haveria como verem o que estava acontecendo. Ethan pareceu ter um pressentimento. Escutei-o me chamando.

- Lena! Você tá bem?

Minha única reação foi trancar a porta.

- Lena...

- Que é?- me encostei na porta.

- Alguma coisa errada?

- Não... Eu encontrei uma coisa aqui.

- É? O que? M-me deixa ver.

- É que tem muita coisa pra ler. E muito pra assimilar. Eu preciso estar concentrada.

- Tá...

- Você pode me fazer um favor? Preciso fazer isso sozinha. E se você estiver aqui você vai me distrair. Será que você se incomoda em ir pra casa? Quando eu terminar eu ligo pra você. Você faria isso?

- Claro. – seu tom de voz era baixo. - o que você quiser tá bom?

- Obrigada – as lágrimas queriam cair.

- Eu te amo. A gente se fala mais tarde. – suas palavras caíram como uma pedra em mim.

Eu só conseguia chorar.

- Lena ele já foi. – era Amma.

Eu apenas saí e deixei que ela me confortasse. Não poderia suportar tudo aquilo sozinha. Ela me guiou até um sofá.

- Calma. Fala comigo. Lena...

- Só tem um jeito de quebrar a maldição- eu dizia entre soluços. – Jenevieve usou o encanto proibido pra dar a vida pra aquele que ela amava. Pra quebrar a maldição, quem eu amo tem que morrer. 


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Notas finais do capítulo

E então?? O que acharam? Esperando os reviews!! Bjsss

Ps: a partir de agora, o dia de atualização dessa fic é sábado. Então até sábado que vem =D