A Força De Uma Paixão. escrita por Kah


Capítulo 43
Lua de mel




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Assim que chegamos ao hotel, Carlos Daniel segurou firme em minha cintura e fomos para o quarto.

O som da porta se abrindo, e a realidade de que estaríamos sozinhos depois de tanto tempo tomou conta de meus instintos, e olhando-o nos olhos, vi a mesma reação em sua iris.

Aquele choque de nossas miradas encantadas foi o fim. Carlos Daniel desviou nossos olhares, e travando a porta, caminhou até mim.

—Enfim, a sós. -murmurou rodeando seus braços a mim, virando-me de costas.

—Enfim. -murmurei com as pernas já falhas. Ele envolveu firme minha cintura, moldando seu peito as minhas costas.

Sua boca moldou-se ao meu ouvido, e respirando contra minha pele, ele acendeu-me por inteira. Joguei minha cabeça para trás, sentindo-o tocar seus lábios ao meu pescoço. Sua boca quente de encontro a mim era a melhor sensação do mundo. Fechei meus olhos, e me deixei levar.

Carlos Daniel correu seus dedos por meu ventre e rapidamente os espalmou por ali. Mesmo com o grosso espartilho que me cobria, eu pude sentir o calor de sua pele me dominar, e sem controlar apoiei minhas mãos sobre ele.

Ele arrastou-me pelo cômodo escuro, e abrindo meus olhos, encontrei um quarto completamente azul, com velas aromáticas espalhadas por todos os cantos. Sobre os lençóis de tom escuro, pétalas de rosas brancas davam sua beleza. Meus olhos marejaram devido à delicadeza de tudo, e dando-me conta da realidade, uma lágrima escorreu de meus olhos: Acabei de casar com o Homem que amo, e estamos em nossa tão sonhada lua de Mel.

Carlos Daniel abraçou-me carinhosamente, e suavemente depositou um beijo em meu ombro.

—Gostou? -sussurrou passando seus lábios por minha pele.

—Sim... é lindo. -murmurei controlando minhas emoções.

—Sabia que gostaria.

Seus dedos correram por meus braços, e ainda depositando beijos por ali, ele moveu a renda que os cobriam para longe. Joguei minha cabeça para trás, apoiando-a ao ombro dele.

Lentamente ele me levou para próxima da cama, e parando ali fui tomada por mais e mais desejos... cada vez mais ansiosa por sentir meu corpo tocando o dele. Ele afastou seus dedos de meu ombro, e correndo-os por minha cintura, achou o encaixe da saia de meu vestido. Seus dedos perderam-se entre os inúmeros botões, e acabamos soltando um riso com a demora dele.

—Pra que tantos botões? -murmurou ele entre um riso, colocando sua boca em minha nuca.

—Não me pergunte... apenas os abra. -respondi entregue, louca por desfazer-me daquele tecido e desfrutar da pele dele.

Cada um dos botões foram se abrindo, com a maestria de seus dedos. Sua boca devorava meu pescoço enquanto ele me despia, deixando-me fervendo a espera.

O último botão foi aberto, e aquela enorme saia caiu ao redor de meus pés, revelando as meias longas e o espartilho. Carlos Daniel gemeu em minha nuca, e fechei os olhos, deixando-me ser guiada pelos sons e o toque quente dele.

—Paulina... tão linda... como sempre. e...

—E sua... -murmurei completando a frase dele.

—Ah Paulina... sim... minha. -gemeu ele empurrando-me contra a cama.

Suavemente, ele deitou-me de bruços sobre a cama, e carinhosamente, afastou meus braços, deixando-me completamente esticada.

—Segure os travesseiros... -murmurou ele sentando-se ao meu lado. - Confie em mim.

Fiz como ele disse, e segurei-me aos travesseiros. Nossa... estou queimando...

—Estou louco por te sentir. -sussurrou ele deslizando exatamente dois dedos da minha nuca até a curva de minhas nádegas.

Seu toque me despertou, e me movi inquieta. Precisava de mais.

—Quero tanto ver-te nua... -murmura ele subindo seus dedos por minha espinha.

—Faça... -respondo automaticamente, segura de tudo.

—Ah Lina... você não faz idéia de como pensei nisso... em você assim... e eu te despindo...

Minha respiração dá um salto, e queimo por dentro. Carlos Daniel corre os dedos mais uma vez por minha pele, e quando ameaço me mover, ele pressiona a palma de sua mão em minhas costas, empurrando-me contra o colchão.

—Sh... deixe-me tirar isso.

Ele se move sobre a cama, fazendo-me atiçar por cada som. Ele deita-se ao meu lado, com o rosto a centímetros do meu, e passando os dedos por minhas costas, sinto-o abrindo as fitas do espartilho, soltando elo por elo. Abri meus olhos procurando as expressões dele, e me encontrei com aquele olhar apaixonado e escuro que ele sempre me deu.

Ele aproximou sua boca da minha, e suavemente roçou seus lábios aos meus. Gemi em resposta, apenas sentindo o poder de sua pele com a minha. Ele se moveu quando tentei aprofundar o beijo, e afastando-se, senti o espartilho despregar de minha pele. UAU!

Suavemente, senti a pele macia dos lábios de Carlos Daniel tocarem minhas costas e me arrepiei por inteira. Seus lábios capturaram cada nó de minha espinha, e foi impossível não gemer quando ele passou os lábios pela renda de meu quadril, puxando minha calcinha entre os dentes tecido para baixo, fez-me arquear sobre os lençóis. Ele travou o tecido no meio de minhas coxas, e seu toque quente subiu por minhas pernas. Gemi, sim... gemi alto quando seus lábios depositaram um beijo quente e molhado em minha nádega, e obriguei-me a agarrar os travesseiros, descontando meu prazer ali.

—Lina... -sussurrou ele apalpando sem resistência minhas nádegas, acariciando-as, massageando-as.

Eu estava ali, contorcendo-me ao toque dele, quase sem tecido algum me cobrindo, enquanto ele permanecia vestido.

—Carlos Daniel... -gemi sentindo-o correr os dedos para entre minhas coxas.

— Te amo tanto! – disse ele me tocando suavemente entre minhas pernas, fazendo-me arquear sobre a cama.

Seus lábios voltaram a subir por minhas costas, me deixando completamente rendida, e quando cobriu sua boca com a minha ele me virou delicadamente, depositando seu corpo sobre o meu, e mesmo com toda aquela roupa que ele ainda usava, pude sentir seu órgão clamando por mim.

Suas mãos logo me despiram por completo, e meu corpo inteiro se arrepiou com seu olhar sobre mim.

Com todo meu corpo ansiando em senti-lo, comecei a desabotoar sua camisa, desvendando seu peito másculo, moreno. Minhas mãos se deliciaram em percorrer por seu corpo quente, sua boca percorria meu pescoço, mordiscando-o e chupando-o, minhas mãos desceram ate o cós de sua calça, e tremi quando me encostei a seu membro completamente ereto ainda dentro daquela roupa.

Abri o zíper e puxei sua calça, junto com a cueca, para baixo, seu sexo quente pousou em meu ventre e gemi envolvendo meus braços em seu pescoço.

— É maravilhoso te ver assim Paulina. – ele diz ofegante – Tão entregue... e minha.

Sinto uma vibração percorrer meu corpo, Carlos Daniel desliza sobre mim e beija meu seio, tão suave como uma pluma, mas que faz meu corpo reagir ardentemente.

— Quero tanto você... – suplico sussurrando, sem conseguir controlar a vontade enorme de senti-lo.

Em resposta ele suga agilmente meu seio, fazendo-me arranhar suas costas e gemer ansiando-o.

— Minha doce Paulina. – ele sussurra deslizando seus lábios em minha pele, deixando um rastro de fogo por onde passa.

— Ah... Carlos Daniel! – gemo ao sentir seu órgão tocar a entrada de minha intimidade.

Nossos lábios se encontraram, minhas mãos subiram ate sua nuca e se emaranharam em seus cabelos.

Com uma lentidão deliciosa e torturante ele começou a me penetrar, fechei os olhos delirando de prazer, e não pude evitar gemer seu nome. Meu coração perdeu uma batida antes de voltar a seu martelar descompassado.

E então ele me preencheu.

Apertei meus braços em volta de seu corpo e deixei um suspiro de satisfação sair de meus lábios.

Abri os olhos e encontrei seu olhar escuro, repleto de paixão e desejo, busquei seus lábios e o beijei, mostrando a ele que o eu queria, como se necessitasse que fundisse seu corpo no meu, agora éramos casados, e isso fazia com que me sentisse ainda mais dele, e ele unicamente meu.

Carlos Daniel gemeu quando movi meu quadril insinuante contra o seu, fazendo-o me penetrar mais fundo, senti seu membro pulsar dentro de mim, e sem descolar a boca da minha ele moveu seu corpo para trás, e logo voltar a se encaixar em meu interior.

Separei minha boca da sua para respirar, ofegante, e ele deslizou seus lábios por meu rosto indo em direção ao meu pescoço, colocando seu corpo em um ritmo constante sobre o meu, entrando e saindo, me invadindo, marcando sua presença dentro de mim.

Eu gemia em seu ouvido, sussurrava seu nome e apertava os músculos de suas costas. Carlos Daniel investia devagar sobre mim, mantendo a força e o ritmo, eu me movia debaixo dele, arqueando meu quadril como se estivesse me oferecendo, não que de fato não estivesse, eu queria que ele me tomasse, e aquela sensação de pertencer plenamente ao outro aflorava em minha pele e em meu interior.

Suas mãos se entrelaçaram nas minhas e ele as ergueu para cima de minha cabeça as prendendo contra a cama, suas investidas ganharam mais agilidade e apertei suas mãos com força.

Seus lábios buscaram os meus, e quando se afastaram abri meus olhos encontrando os seus, ele me observava e sorria com minhas reações à suas investidas.

Calmamente soltou minhas mãos, que voaram para seu corpo quente, o abracei forte enquanto nossos corpos se moviam naquela dança lenta, tão antiga como o mundo.

Sua boca e suas mãos exploravam pontos sensíveis de meu corpo, e meus gemidos ecoavam pelo quarto, misturados com o som de nossos corpos se chocando e nossas respirações aceleradas.

Colei minha boca em sua pele, sentindo seu cheiro que se misturava ao meu, sentindo seu corpo cada vez mais dentro de mim, sentindo meu peito explodir em uma alegria misturada com desejo e paixão. Sensações que somente ele sabia despertar em mim, e seria assim para toda a vida.

Sem nenhum aviso ele parou os movimentos, ficando totalmente dentro de mim, eu sentia a pulsação de nossos corpos contra o outro, e sem me conter cravei as unhas em suas costas delirando de prazer.

Abri os olhos e outra o vez o encontrei me olhando, com seu olhar escuro, seus lábios entreabertos formando um pequeno sorriso, e com pequenas gotículas de suor em seu rosto.

— Eu te amo tanto, tanto... minha esposa, minha Paulina. – ele disse inclinando lentamente seu rosto para o meu, nossos lábios se moveram com calma, desfrutando de cada sabor e sensação.

Ele me envolveu em seus braços, e sem nos desconectar nos virou sobre a cama, me deixando por cima de seu corpo, aprofundei o beijo e ele deslizou as mãos ate minha cintura, firmando seu toque, senti seu corpo tencionar e se inclinar para frente, e quando percebi já estávamos sentados, minhas pernas envolta de sua cintura, e seu órgão completamente em meu interior, gemi com a boca colada a dele, e ele puxou meu lábio inferior entre os dentes.

Abri os olhos e encontrei sua mirada, e durante alguns segundos nos fitamos profundamente, nos perdendo no olhar do outro. Busquei outra vez seus lábios, nunca me saciaria de beijá-lo, e enquanto trocávamos mais um beijo ardente me movi sobre ele, subindo e descendo lentamente em sua ereção, e dessa vez ele que gemeu em meus braços.

Nós já conhecíamos perfeitamente bem um ao outro, mas naquela noite tudo parecia mais intenso.

Enquanto me movia sobre seu corpo, Carlos Daniel explorava o meu, joguei minha cabeça para trás dando total acesso a ele, que me enlouquecia com seus beijos molhados em minha pele me incendiando por dentro, com seu toque firme em meus seios e seu braço me apertando contra seu corpo.

Olhei para seu rosto, suas expressões eram maravilhosas, me sentia realizada, acariciei seu rosto fazendo-o fechar os olhos e rebolei em seu membro.

— Ah Paulina! - ele exclamou com a voz a rouca – É maravilhoso estar assim com você.

Enquanto me movia sobre seu corpo, Carlos Daniel tencionava seu quadril, fazendo-me senti-lo mais dentro de mim, me preenchendo totalmente.

Nossa cumplicidade naquele ato de amor estava mais forte, fazendo daquela relação, a amais intensa que tivemos ate então.

Durante alguns minutos ficamos naquela posição, onde tínhamos completo acesso ao outro, e o contato de nossos olhares eram mais presentes.

Carlos Daniel firmou suas mãos em minha cintura fazendo-me parar de mover, ele me lançava um olhar penetrante e com suavidade afastou meu corpo do seu, nos desconectando, estremeci quando ele saiu de mim, havia milhões de estímulos agindo em meu corpo, e me contrai quando ele se afastou.

Sem me dizer nada ele buscou meus lábios e deslizou as pontas dos dedos por minhas costas, causando arrepios em minha pele, e me prendendo em seu braço nos virou novamente sobre a cama, e antes de cessarmos o beijo ele me penetrou novamente, fazendo-me quase alcançar o fim com seu toque, o som de meu gemido foi abafado por sua boca, que percebi que havia se formado um sorriso.

E então seus movimentos recomeçaram, mas agora não eram calmos e lentos, suas estocadas eram fortes e agíeis, minhas mãos apertavam os músculos de suas costas que se contraiam a cada vez que ele estava em meu interior.

A intensidade de meus gemidos me fazia pensar que estava fora de minha sanidade, eu estava descontrolada, gemendo e chamando seu nome, eu mesma não era capaz de reconhecer minha própria voz.

Aos poucos meu corpo foi se contraindo ao seu redor, e quando estava próxima do êxtase, Carlos Daniel parou os movimentos sobre mim, gemi em protesto e ele sorriu buscando os meus lábios, e outra vez voltou a se mover, acelerando o ritmo, respirávamos ofegantes, em pouco tempo eu me via mais uma vez próxima do fim, mas ele outra vez diminui suas investidas. Sabia que o que ele buscava era prolongar aquele momento, e sabia que quando atingíssemos o clímax seria intenso prazeroso e único.

Conhecíamos tão bem o corpo um do outro que sabíamos os prenúncios que nos mostrava, e com os movimentos incessantes e acelerados, eu tinha a certeza que ele também não agüentaria mais por muito tempo. Meus gemidos se intensificaram contra seu pescoço, e aquele conhecido calafrio começou a percorrer minhas costas, toda vez que meu corpo sucumbia em desejos ele diminuía seu ritmo, deixando-me trêmula e necessitada. Nossos olhares não paravam de se encontrar, e eu realmente entendia a preciosidade daquele momento, mas o que mais desejava, era que ele não parasse, deixasse meu corpo gritar e implorar o quanto ele me fazia bem, em todos os sentidos.

Ele sorriu-me travesso, como se estivesse me desafiando a pedir por algo, e tomando meus lábios com os seus iniciou junto ao nosso beijo os mais prazerosos movimentos. Ele circundava com o quadril, arrancando-me sons mais e mais altos, e obriguei-me a afastar minha boca da dele, afastando meus lábios para gritar sem piedade o prazer que ele me entregava.

— Por Favor... Não pare meu amor. - supliquei com a respiração acelerada, sentindo tudo de novo, sentindo mais forte, mais intenso, arrebatador.

Não me contive, arrastando minhas unhas pelas costas dele, envolvendo uma de minhas pernas em sua cintura, de uma forma que me abria mais e mais para ele. Carlos Daniel beijou meu pescoço, mordiscando ali, jurando em palavras o quanto me queria e o quanto ele esperou por isso.

— Linda Paulina, linda, perfeita... minha. Esposa maravilhosa... sonhei em te ver assim, minha perante ao mundo, carregando meu nome, gemendo em meus braços. Te amo Paulina.

Ele descarregou suas palavras sobre minha pele, e movendo-se forte, firme, preciso, gritei que o amava, sentindo uma dor acumular-se em meu ventre, e atingi o ápice, arranhando-o as costas, prendendo-o ao meu corpo.

Ele gemeu contra mim, afundando o rosto em meu torço, e apoiando-se aos joelhos, investiu fundo em meu interior. Sensível, me contorci com a força do ato, contraindo meu interior, acomodando-o, ele balançou seu quadril, e o senti pulsar dentro de mim, derramando-se em meu interior, misturando nossas formulas na reação química mais perfeita que existe.


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