The One - Como Tudo Continua escrita por Gaby17, Akashi Mikaze Chizuru


Capítulo 9
Capítulo 9 - Faço uma Loucura


Notas iniciais do capítulo

Lili Gomez Unger: E ai pessoas? Não tenho nada pra falar hoje.
Bilindinha13: Aproveitem a leitura:D



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Capitulo 8 – Faço uma Loucura

Eu não acredito que Maxon tenha-me ”trancado” no meu próprio quarto.

5 horas o prazo acabara de começar, pedi para minhas criadas saírem, foi difícil convencê-las que não fugiria do quarto e que tinha já um guarda na porta para isso, mas em fim elas foram.

Fiquei tocando o piano sem parar, acho que qualquer um no andar poderia me ouvir tocar, a cada minuto que passava ficava mais desesperada e descontava tocando piano.

5:25 não dava mais! Naquele momento resolvi fazer uma loucura não importava o que Maxon pensasse eu ia fazer o que julgava melhor!

-Soldado?-Disse para a porta.

-Sim senhorita- respondeu ele.

-Eu estou com sede, será que posso beber água?-Perguntei com uma voz manhosa.

-Não, a senhorita tem que esperara mais meia hora - ele informou.

Eu sabia que Maxon tinha colocado um dos melhores soldados na minha porta, não importa o que eu falasse ele não a abriria. Tentei pensar em outra coisa, a sacada tinha grades, mas uma janela no canto não muito grande e nem pequena, talvez o suficiente para mim passar. Estava no segundo andar não era muito alto, mas ainda não poderia me jogar dele, uma ideia louca que tinha visto em um livro veio em minha mente.

Coloquei uma das calças que Maxon me dera e uma camiseta, assim seria mais fácil ir para a floresta. Abri a janela cuidadosamente para ninguém me ouvir, peguei um lençol e emendei com outro e depois em outro, joguei pela janela, respirei fundo e olhei pela ultima vez para o relógio 5:35, respirei fundo mais uma vez e com muita dificuldade desci pela ‘’corda’’, quando cheguei ao chão puxei os lençóis para baixo e escondi atrás de um arbusto pra ninguém suspeitar.

Fui correndo em direção a floresta, no meio do caminho tinha dois guardas, eu tinha que passar por eles, então fingi que estava apenas caminhando.

-Boa tarde senhorita- disse um deles

-Boa tarde - respondi de cabeça baixa.

Eles abriram caminho para mim, caminhei um pouco mais a frente até que ouvi:

-Aquela não era a senhorita America?

-Sim.-Respondeu o outro normamente.

-Droga não era para ela sair do quarto!!

Naquele momento comecei a correr pelo campo aberto o mais rápido possível, as sapatilhas mais uma vez eram um problema, não podia parar para tira-las. O bosque era frio e a cada passo meu ficava mais escuro.

Despistei os guardas mudando de caminho entre as arvores varias vezes, agora estava perdida e me perguntava se tinha sido uma boa ideia mudar de caminho tantas vezes.

Vi algo familiar a arvore onde tinha ficado!! Corri em direção a ela, tinha dois homens encostado em uma arvore, uma mulher amordaçada em outra arvore e ao lado dela um homem que parecia estar cuidando para que ela se ’’comportasse’’. A mulher que estava ao pé da arvore era a rainha, ela não estava machucada, suas roupas só estavam rasgadas e sujas.

Aproximei-me então disse:

- Olá?

Um homem se aproximou.

- Senhorita America achamos que não viria.- Disse o homem com um sorriso simpático.

Naquele momento os rebeldes nem pareciam tão assustadores, claro se não olhasse para a rainha e lembrasse por que eu estava ali.

-Vim como me pediram - Falei firme, embora estivesse com medo.

-Pois bem vamos conversar- Falou me conduzindo para o canto.

-Senhorita precisamos que nos proteja!- Disse ele.

-O que?- Perguntei totalmente confusa.

-Você é a única que defendeu nossas causas.

-Como? Eu?

-Sim, agora Nortistas e Sulistas vão se unir pelas mesmas causas.

-Pera um pouco, qual são suas causas?

-Nortistas querem saber o passado de nosso país para por fim a castas o que só pode ser feito através de provas como o diário de Gregori Illéa, e Sulistas querem só o fim das castas.

Meu Deus eu nunca soube, sempre defendi a causa dos rebeldes.

-Mas o que posso fazer? Não sou nem princesa.

-Nós queremos a senhorita como princesa! - Falou ele, e eu sorri - Diga ao príncipe isso, e que queremos principalmente o fim das castas.

-Está bem.

-Ahh e se não cumprirem nosso primeiro pedido até o fim da Seleção, alguém perto dele irá sofrer e dessa vez não haverá volta, obrigado - Ele falou andando para longe.

Fiquei meio aterrorizada com a ameaça seguida por um obrigado.

-....Esta bem, ahh Qual o seu nome?

-Jeremy - Ele gritou já que estava distante.

Eu sabia que a primeira coisa de que ele falava era Maxon me escolher como princesa.

Todos tinham saído correndo, deixando só a rainha, corri para soltar ela.

- Majestade a senhora está bem?- Falei enquanto soltava o pano que a impedia de falar.

-America minha querida - Ela disse e me abraçou – Obrigada - Falou quando terminei de soltar os pés dela.

-Só fiz o que qualquer um faria.

-Não, America você foi corajosa poucos teriam feito o mesmo - Disse ela com lagrimas nos olhos.

Dei mais um abraço nela, e então seguimos juntas para tentar achar o caminho de volta. Não foi uma tarefa fácil, mas já conhecia melhor a floresta.


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Notas finais do capítulo

Bilindinha13: O que acharam?
Lili Gomez Unger: Ainda não tenho nada pra falar.