A História De Nós 2-Segura Em Suas Mãos escrita por Leo Guedes


Capítulo 3
Capítulo 3- Eu Ainda Sou Encrenca


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Quem lê GYHAB já deve saber quem é "The Black Girl", mas estamos aí...
Pra quem não sabe o que é a lingua do S, consiste em por "simi" na frente das outras sílabas...
Enfim, boa leitura...
P.s.: Parabéns a minha melhor amiga pelos nossos três meses de namoro.
I ♥ u, my H.



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A garota de preto ficou parada no batente da porta reparando nos “perdedores” com os quais seria obrigada a conviver, quando seu olhar parou subitamente ao cruzar com o olhar de Danielle. Um sorriso satisfeito e maléfico se formou nos lábios cobertos por um gloss rosado da garota ao perceber que, fosse qual fosse, ela ainda causava sensações fortes na loira de olhos azuis profundos.

“Quem diria que a ‘pequena maléfica aprendiz’ Danielle Damasceno tinha saído de fim do mundo 1 pra fim do mundo 2. Well, isso pode ser divertido ou, no mínimo interessante” –foi o pensamento daquela garota coberta de tecidos pretos.

Lídia: _Simi’vo simi’cê simi’tá simi’de simi’brin simi’ca simi’dei simi’ra simi’co semi’mi simi’go?

Samara: _O que ela disse?

Danielle: _Simi’bem simi’que simi’e simi’u simi’que simi’ri simi’a. Simi’é simi’e simi’la simi’mes simi’mo, simi’Lí simi’di simi’a. Simi’e simi’la simi’va simi’i simi’me simi’ca simi’u simi’sar simi’pro simi’ble simi’mas.

Derick: _Eu não sei direito. Na teoria, é só tirar o “simi”, mas elas tão falando muito rápido. Só entendi que a Lid falou alguma coisa brincadeira e a Dani falou em problema.

Lídia: _Simi’nã simi’o simi’va simi’i simi’nã simi’o, simi’Da simi’ni.

Danielle: _Simi’va simi’i simi’sim.

Amanda: _Acho que eu entendi um pouco, mas é confuso.

A garota desencostou da porta e se encaminhou para uma cadeira vazia.

“Parece que ela tá conversando com uma ‘nerd’ agora. Parecem bem amigas. Será que ela voltou a antiga identidade?”

Lídia: _Simi’des simi’de simi’que simi’vo simi’cê simi’nã simi’o simi’fa simi’ça simi’se simi’qui simi’ço simi’com simi’e simi’la (pausa), simi’e simi’la simi’nã simi’o simi’va simi’i simi’ca simi’u simi’sar simi’pro simi’ble simi’ma simi’nem simi’hum.

Samara: _Elas estão falando daquela garota estranha que entrou na sala agora?

Danielle: _Simi’co simi’mo simi’é?

Derick: _Acho que pode ser. Vocês viram a cara que a Dani fez quando viu a novata?

Danielle: _Simi’cla simi’ro simi’que simi’e simi’u simi’nã simi’o simi’vo simi’u simi’fa simi’zer simi’se simi’qui simi’ço simi’com simi’e simi’la. Simi’mas simi’tem simi’ou simi’tros simi’je simi’i simi’tos simi’de simi’la simi’ca simi’u simi’sar simi’pro simi’ble simi’mas.

Amanda: _Vi. Parecia que ela tinha visto um fantasma. Você nem imagina quem pode ser?

O som do sino invadiu a escola avisando o inicio do primeiro tempo.

“Oba, começou a sessão número 1 de tédio” –pensa a garota de preto revirando os olhos.

Derick: _Não tenho certeza não, mas tenho um palpite.

Lídia: _Simi’dá simi’pra simi’ser simi’ma simi’is simi’o simi’ti simi’mis simi’ta?

Amanda: _Por que vocês não perguntam pra ela?

Danielle: _Simi’nã simi’o simi’com simi’e simi’la simi’a simi’qui.

Derick: _Tá. Dani.

Danielle: _Simi’fa... Oh, disfarça. Fala.

Derick: _Aquela guria de preto... –Derick indicou a novata com a cabeça. –Você conhece ela?

Danielle abriu a boca para dizer algo, mas a professora entrou na sala no mesmo instante.

Luiza: _Boa tarde, alunos. Todos sentadinhos, caladinhos e bonitinhos, tá?

Danielle: _Depois eu falo.

A garota de preto estava com fones de ouvido com Blood Pollution-Steel Dragon no volume máximo por baixo do cabelo farto enquanto olhava para Danielle e analisava o grupo ao redor, então nem percebeu que a professora havia chegado.

Luiza: _E você quem é? –Luiza se aproximou da cadeira da garota a analisando.

-Hm? –disse a garota tirando os fones.

Luiza: _Quem es, menina? Nunca vi você por aqui. Sou Luiza, a professora de biologia.

-Tato faz. Aqui meu papel. –a garota entrega o papel para a professora a observando com certo tédio, mas a achando gostosa.

Luiza: _OK. O ritu de passagem é o mesmo pra todos. Você vai pra frente da sala e se apresenta, comece “com boa tarde, meu nome é, tenho tal idade”.

A garota revirou os olhos e foi.

-Boa tarde, tapados. Me chamo Natasha Zambianchi...

Luiza: _Aqui no seu papel tá escrito Ana Paula Tavares Machado. –Luiza interrompeu com os olhos no papel e depois em Natasha.

Ana: _Que se f*da. Não tenho culpa se meu pai é retardado.

 Luiza: _Controle sua boca na minha aula. –Luiza a olhou com severidade. “Já vi que essa garota vai dar problema”.

“Gostosa e firme. Vou gostar dessa professora” –pensou Natasha sorrindo maliciosa para a professora.

Ana: _Mil perdões, professora Luiza. É que eu odeio esse nome e prefiro que me chamem de Natasha. Pras intimas, só Nat.

Luiza: _Con-continue a apresentação, garota. –diz Luiza tentando manter a postura séria diante do olhar lascivo de Natasha. “Qual é a dessa garota? Ela está... Flertando comigo? Em uma sala de aula?”.

Ana: _Tenho 17 anos e sou alcoólatra. –(risos). –Brincadeira, só bebo socialmente. –(risos). –Mas depende muito da companhia. –Natasha mantinha o olhar lascivo em Luiza que começava a corar pelo nervosismo.

Luiza: _Já pode sentar. –diz Luiza depois de engolir em seco.

Natasha voltou ao seu lugar passando por Luiza.

Ana: _Eu ti deixo, nervosa, professorinha? –Natasha sussurrou com uma voz rouca e sexy. Fazendo Luiza estremecer e olha-la, surpresa. Natasha piscou e sorriu brevemente antes de voltar ao seu lugar.

“Mas que po**a é essa?”. –pensou Luiza atônita voltando à mesa de professora.

“Essa vai ser uma boa distração qualquer dia desses. Putz, ás vezes é chato ser tão fácil pra mim”. –pensou Natasha pondo as mãos atrás da cabeça e se recostando a parede atrás de si. –“Mas também não vou dispensar o brinquedo antigo.” –Olhou de relance para Danielle enquanto ouvia Luiza fazer a chamada.

A primeira aula foi tranquila, pois todos adoravam e respeitavam Luiza. Já na segunda aula, foi um barulho tremendo de conversas dentro da aula.

Silvia: _EI, SE VOCÊS NÃO QUEREM ASSISTIR AULA, A PORTA DA SALA É SERVENTIA DA ESCOLA, PODEM SAIR AO INVÉS DE FICAR ATRAPALHANDO A MINHA AULA! –gritou a professora de sociologia. Natasha pegou a mochila preta com caveiras brancas, colocou nas costas e foi calmamente em direção à porta. –O que você tá fazendo?

Ana: _Obedecendo. –diz Natasha sem se dar ao trabalho de olhar para trás.

Silvia: _Você vai levar falta.

Ana: _Que pena.

Silvia: _E perder pontos.

Ana: _To muito me f*dendo pra sociologia, oh. –dito isto, Natasha sai da sala causando mais uma onda de conversas paralelas.

Derick: _Me amarrei nessa garota.

Danielle: _Po**a nenhuma. Essa garota é uma nojenta encrenqueira e eu quero que você fique bem longe dela. Entendeu?

Derick: _Mas...

Danielle: _Mas nada!

Derick: _Tá legal. –Derick ficou assustado, mas entendeu o por que. Já Samara e Amanda, apenas se entreolharam com a mesma pergunta em mente “quem é essa garota afinal?”.

Natasha foi até a cantina comprar um refrigerante.

Victor: _Você não devia estar fora aula.

Ana: _E minha mãe não deveria fazer sexo com os e as peguetes dela no sofá da sala sem ligar com qualquer que seja o horário, mas ela faz. Uma lastima pra nós duas. Agora a minha coca, pode ser, cara?

Victor tremeu os ombros e a cabeça como se tentando fazer o cérebro fingir que Natasha nunca tinha dito aquilo e pegou o refrigerante para a roqueira.

Natasha sentou e colocou os fones de ouvido. A roqueira viu Luiza passar umas duas vezes de um corredor para o outro e ficou pensando em quando pararia de provocar e partiria para a ação, riu de seu próprio pensamento. O sinal do inicio do intervalo não demorou a tocar, Natasha reparou os grupos se formando e o que mais lhe chamou atenção foi o quinteto de Danielle; Danielle, uma “nerd”, duas garotas que não pareciam muito “atitude popular” e agiam como um casal e um garoto com uma perna e um braço quebrados. Não pareciam um típico grupo de populares, mas mesmo assim todos olhavam e falavam coisas sobre eles, principalmente sobre Danielle.

Natasha resolveu falar com quem mais direcionava olhares para o grupo.

Ana: _Ei, garoto, quem são aqueles?

Leonardo: _Quem são? (risos) Ele é o Derick, skatista talentoso, mas quebrou a perna e não tá podendo andar. A do cabelo cacheado é a Amanda, eu era doido pra dar uns pegas nela, mas se eu tentar a namorada dela me mata. A ruiva é a Samara, a namorada da Amanda, as duas são skatistas também. Aquela que parece uma “nerd” é a Lídia Santana, campeã do campeonato de skate do ano passado e uma das garotas mais inteligentes da escola, o pessoal sai no tapa pra sentar do lado dela nas provas, pena que eu não estudo mais com ela (suspiro). A loirinha gostosa é a Danielle Moraes, popular, chata, esnobe. O de sempre. Ela deu uns pegas no Derick uns tempos, mas agora são só amigos e ele namora uma skatista de outra escola. Mas, e você é quem?

Ana: _Não é da tua conta. Valeu pelo um zero dois (informação).

“Então ela ainda assina de popular. Isso é bom, isso é muito bom. Eu vou destruir a reputação dessa ‘nerd em roupa de marca’. Se prepara. Eu to de volta, cadelinha. E ainda sou encrenca”.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da Nat aqui? Será que ela vai causar problemas mesmo? Deixa ou tira a Luiza? Até tive ideias pra ela, mas tudo depende de vc's Precious Little Ladys...
Xoxo
by: Déborah Guedes Santana



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