Uma Paixão Chamada: Morte escrita por Anna, Lua Barreiro, Holden


Capítulo 2
Fim de aula


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras, aqui é a Luana ou 22ka. Barato é loco.
Desde o primeiro capitulo peço para que me ignorem, obg.
Cinco cometários no prólogo, meu deus que lindos(as) ♥



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Durante toda a maldita aula o professor olhava para Sara diferentemente, gloriava a cada resposta da menina é como se ela tivesse algum encanto. Não magia, mas sedução.

Magia é algo para crianças sonharem que um dia irão ter. Por mais bobo que seja o que ela ofereça.

Finalmente a sessão de tortura acabou não literalmente. A garota de olhos azuis virou-se para trás, a fim de conversar comigo.

Algo que eu não desejo.

- De nada por te ajudar.- Disse como se eu a devesse algo.

- Não pedi sua ajuda, saberia responder só estava pensando. - Revidei.

Levantei-me dando as costas para Sara, algo não muito educado, mas não me interessa o que ela tem para dizer. O inferno de cabelos loiros puxou meus braços:

- Não vai se despedir?- Falou, soltando um sorriso que muitos considerariam fofo.

-De você?- Indaguei.

- Não, dá Carla decerto. - Gargalhou.- Claro que de mim, ninguém se despediria de uma sebosa como ela.- Curvou-se como se fosse beijar minha bochecha.

Afastei-me.

Como já disse ela me enoja, é como se cada vez que falasse me viesse um refluxo. Puxei a bolsa de Carla e a segurei em meus braços, ela soltou um lindo sorriso. O qual faz meu coração dançar, o meu motivo de vivência.

Afrontei de relance Sara que nos encarava, segurava suas próprias mãos  com a mesma força que usaria para quebrar uma lapa de ferro. Apenas ignorei aquele ato arredio.

Já estava na hora de irmos embora do colégio, mas todos esperavam a notícia do diretor. Todos bimestres fazemos trabalhos em dupla, algo que traga benefícios para a sociedade. Em grande parte do ano caí com Carla, acho que foi assim que acabei me apaixonando. Tudo que realiza é de modo único.

Impraticável o ato de não ama-la. Talvez o de redamar também.

Por fim o diretor chegou, imagina-se um cara pançudo com falhas e entradas no couro cabelo, correto?

Não. Joaquim German é como um ídolo para as garotas desesperadas do colégio, alto de aparência inigualável. Não havia uma garota que jamais comentou o quão lindo ele é. E imagine quem é sua queridinha?

Não se precisa de uma boa dedução para isso.

- Sara, preciso de sua ajuda. - O homem contemplou já no centro da sala.

- Diga Sr.German.- Fazia questão de demonstrar respeito.

- Necessito que faça dupla com Matheus, o garoto está com certas dificuldades.- Pausou por alguns segundos para ajustar sua gravata.- Poderia fazer isto?- Completou.

- Sim, claro. Seria um imenso prazer.- Sorriu.

É eu interrompi todo esse momento de vamos ‘’oferecer’’ ajuda para o retardado da sala.

- Acho que eu prefiro outra dupla.- Esbravejei.

- Por que prefere isso? Como recusais uma menina tão linda quanto Sara?

- Não ligo para beleza, apenas não me dou bem com a personalidade dela.- Suspirei.- Acho que não vai rolar.

- Bem (...)

A garota levantou-se rigorosamente. Foi até o centro da sala, parando ao lado do diretor:

- Posso falar com ele?- Disse de modo angelical.

Ele concordou com gestos.

Sara virou seu pescoço sem virar o resto de seu corpo, o esforço saltou uma de suas veias.

- Você vai fazer comigo.- Gritou em tom e feição séria.

Todos se assustaram com o modo que ela falou. O que não é surpresa Sara sempre teve uma mudança de humor rápida para conseguir o que deseja. No final exibia um sorriso delicado, que deixava todos de coração brando.


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Notas finais do capítulo

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