Entardecer escrita por M Lyn


Capítulo 7
Capítulo 6 - Livre... Talvez não


Notas iniciais do capítulo

Desculpas a demora... vamos que vamos.



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Abro a porta do guarda-roupas branco e encontros algumas peças de roupas. Pego uma por uma.

A primeira é uma blusa azul céu que minha mãe me deu quando fiz meu primeiro ano nesse local.

" -Um presente? - pergunto sem nenhum tipo de verdadeira alegria.

– Sim, meu amor. - responde colocando minhas mãos sobre o embrulho.

Meu estômago estava si revirando. Ele me olhava encostado na porta. Seus olhos verdes profundos me fitavam como se eu fosse um pedaço de bife. Ele me desejava, e isso é nojento.

Abro o embrulho a contragosto. Apenas para fazer um agrado a minha adorável mãe que falava o quanto eu iria adorar com sua voz de sinos. Uma camisa azul como o céu se escondia no embrulho vermelho com um grande laço preto. Linda.

– Você gostou, Renesmee? - pergunta minha mãe e eu digo que sim. - Que bom! Aro que escolheu.

Aquilo me pegou desprevenida. Como assim? Ele da porta sorriu e aquilo mais pareceu uma cobra a dar o bote."

Meus dedos se embrenham no tecido fino e maleável, minha vontade é rasga-la, mas isso seria pouco. Eu terei de queima-la.

Jogo-a num canto qualquer e pego um porta-retratos escondido ao fundo, nele encontro minha mãe e meu pai comigo no colo. Aquela foi a última foto nossa juntos. Ele morreu em um acidente. Lembro-me como hoje quando eu recebi a notícia.

"Eu olhava pela janela e via a chuva tocando o vidro e escorregando desalinhadamente. Eu brincava com meu ursinho que papai havia me dado a três dia. Da janela ouço umas sirenes e uns barulhos estranhos. Homens de uniformes azuis caminham pela grama encontrando o caminho da porta principal. Logo em seguida a campainha é tocada. Aquilo é estranho. O que fazem aqui? penso.

Ouço uns murmuros do andar de baixo e minha mãe gritando o que parecia ser um "mentira!", " como assim?" e "isso não pode ser verdade".

Aquilo era mais estranho. Depois dos homens irem embora desço e encontro mamãe sentada nos primeiros degraus com o rosto enterrado nas mãos."

Foi uma fase difícil, mas logo depois mamãe conhece Aro e ele se torna um bom amigo. Fachada!

Termino com as roupas e itens pessoais. Jogando algumas coisas para o canto para serem queimadas.

Jacob abre a porta com um sorriso enorme. Eu estou livre!!

– Com se sente? - pergunta. Encho meus pulmões de ar liberando-os lentamente.

– Ótima! Não vejo a hora de ver minha mãe. - levanto os cantos da minha boca em um sorriso que a muito não dou. Mesmo com minha melhora e ajuda de Jacob, continuo sendo a mesma menina, com traumas, medos e desejo de me vingar. Mas nesse momento, eu só quero sorrir em nunca mais ver branco em minha vida.

– Que bom. - sua voz rouca não expressa o que eu queria ouvir. Ele parece triste. Me sinto confortável com isso. Significa que tenho um amigo.

– Não fique assim. - ele entende o que eu quero dizer, pois concorda e me ajuda a pegar as minha mala. Não são muitas coisas. Mas ainda assim cabem em uma mala de ombro.

Caminhamos silenciosamente pelo corredor vazio até chegarmos na recepção. A loira, Rose, está encostada na recepção. Ela ficava alí por que a outra menina estava de licença médica, grávida, e pelo que eu percebo ela não suporta está neste lugar.

– Ei cabelos de fogo. - caçoa. Desvia o olhar marcado de mim para Jacob, mudando completamente o brilho que deles saíam. - Então, a maluca vai sair, ham.

– Sim, pode ver na ficha dela... - começa a explicar algo que eu não presto atenção. Só me pergunto por que minha mãe não está aqui para me buscar.

– Jacob, pode pedir para que ela ligue para minha mãe? - peço mas antes de Jacob responder, Rose diz.

– Padrasto, né lindinha?

– Não! - minha voz sai mais alto que eu pressentia. - Minha mãe! Isabella Swan, digo... Volturi.

– Só se for de um cemitério o telefone, né?

Como assim? Cemitério? penso em dizer mas Jacob me faz esse favor.

– É! Aqui diz que a mãe dela morreu faz quase três anos. Pensei que já tinham te avisado. - De repente seu olhar de cobra mudou-se para pena.

Como ele fez isso? Ela está morta! E nem sabia! O trato era para ela ficar bem, então eu poderia ter saído daqui mais cedo! Maldito Aro!

Corro para meu antigo quarto com lágrimas nos olhos. E ouço passos atrás de mim, o que me fez lembrar a cena do parque então olho para trás para saber quem é. Jacob me segue sem minhas mala.

Abro a porta e encontro o vazio de sempre.

Minha vontade é de gritar, quebrar tudo, mais minha raiva é maior que isso. Olho Jacob e acho que ele percebe o olhar mortal e de ódio que eu tenho. Sua pergunta demonstra que eu posso contar com ele.

– O que pretende fazer?


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Notas finais do capítulo

Quem acha que merece uma Revenge levanta o braço o/

Comentem o que acham que ela vai fazer/deve fazer/ e como fazer. Deem ideias a uma escritora sem muita criatividade.
Aguardando.

p.s: Acho que essa bomba apaga todo o meu erro de ficar muiitoooo tempo sem postar. Concordam? Não? :/



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