O Amor Coloriu escrita por Melissa
Notas iniciais do capítulo
Como eu Sou Legal Mais Um Para Vocês
– Lia o que acha de sairmos do país?
– Que porra ta falando, James? Comeu merda?
– Sabe, esse tempo que passamos me fez te olhar diferente.
Ele sorria maliciosamente, só me faltava ele se apaixonar por mim.
– Sei que sou irresistível, mas não se apaixone por mim.
– Acho que é tarde demais.
– Só o que me faltava. Devo ter grudado chiclete na cruz.
James apaixonado por mim? Como e por quê? Revirei os olhos. Sequestrada e agora o sequestrador se apaixonou por mim, pra completar o sequestrador é o idiota do James, que é parceiro da vagabunda da Luana Minha vida é só alegria.
– Vou comprar comida pra você, volto logo.
Ele sorriu pra mim.
– Se soubesse, tinha seduzido você antes.
– Tchau.
Ele riu e veio até mim, virei a cara, mas ele segurou com força e me deu um selinho.
– Quando vir traz ácido sulfúrico para eu jogar na minha boca, por favor.
– Lia você e sua boca inteligente.
– James você e sua idiotice.
Disse no mesmo tom e ele saiu. Preciso sair daqui, pelo amor.
[...]
– Comida?
Luana estava indignada enquanto eu comia. James desamarrou minhas mãos para eu comer, saiu e deixou a Luana me vigiando.
– Sim, sabe o que é isso? É melhor que a ração que você come.
– Por que o James te deu comida?
Ela estava com raiva, com certeza queria que eu morresse de fome.
– Porque ele está me amando, querida. Não que seja uma noticia boa, na verdade é a pior do dia, mas já esperava que toda a minha delicadeza, educação e meu corpo sensual, conquistasse ele.
– Deixa de mentira.
Revirei os olhos, ela acha que eu brincaria com isso?
– Luana se você não quer acreditar, problema seu. Não me chame de mentirosa.
Parecia que tinha caído a ficha dela e do nada a menina começou a chorar.
– Primeiro você me rouba o Vitor, acaba com o que eu poderia ter com o Sal e agora pega o JAMES? Francamente, Lia!
– Não tenho culpa de brilhar mais que você, meu amor. O Vitor você nunca teve, o Sal talvez e o James acho que nunca te quis também. Agora chora mais.
Pisquei e ela me encarou furiosa, saiu da sala batendo porta e tudo. Acho que o James tinha acabado de chegar, porque ouvi a voz deles discutindo.
Vitor PDV
– Vitor fica aqui, eu vou entrar com o pessoal.
– Não pai, quero ir também e descer a bala em todo mundo.
– Cala a boca e faz o que eu to mandando.
Estávamos escondidos perto do local, era um prédio abandonado um pouco afastado da cidade. Cercamos a casa com seguranças e nada de polícia.
– Mas pai, quero pegar a Lia.
– E você acha que estamos aqui pra quê, acéfalo? Brincar de pique esconde?
– O senhor é um idiota.
– Repete que eu atiro em você.
O encarei, não quero saber vou entrar também. Ele conversava com o tio e o chefe da segurança, não sei o porquê ainda estamos aqui fora.
– Pai, podemos entrar?
– Vitor para de me perturbar ou vou apenas fazer uma troca, você pela Lia.
– Você prefere a biscate da Lia ao seu filho?
Perguntei incrédulo, acho que sou adotado e meu pai não me ama tanto assim, não é possível.
– Chama minha filha de biscate de novo.
O tio estava apontando uma arma pra mim, me escondi atrás do meu pai.
– Desculpa, tio. - Eles ainda estavam planejando como fazer a entrada e tudo, e eu impaciente. - Dá pra acelerar isso? Minha namorada ta quase morrendo de tédio.
– Estamos planejando como entrar, garoto. Fica quieto!
O chefe de segurança me respondeu, só não chamo ele de otário porque é um negão de 2 metros de altura e meu pai ficaria do lado dele.
– É só pegar uma arma e entrar dando tiro em todos que não tem o nome de Lia.
– Então posso atirar em você quando estivermos lá dentro?
Ele disse e meu pai e o tio riram.
Lia PDV
– NÃO LUANA, NÃO VAMOS FICAR JUNTOS. A ÚNICA COISA QUE TEMOS É O FATO DE TERMOS SEQUESTRADO A LIA.
James gritava com a Luana do lado de fora da sala.
– TEM PIPOCA PRA EU ACOMPANHAR O BARRACO?!
Gritei rindo.
– CALA A BOCA, SUA FILHA DA PUTA.
– VEM ME FAZER CALAR, MÃE.
Eu devia trabalhar em um programa de comédia, ia brilhar.
– EU VOU!
E ela entrou na sala morrendo de raiva e avançando em mim, mas o James a pegou antes que pudesse me atingir.
– Se aquieta, ou eu irei amarrar você.
Ele disse de forma rude no ouvido dela já que estava a segurando por trás. Ela se recompôs, mas continuou me olhando com raiva.
Vitor PDV
– Podemos entrar e pegar a Lia agora, ou as donzelas ainda querem planejar quantos passos vamos dar até lá?
– Eu vou atirar no seu filho.
O Bauer, chefe de segurança, disse para o meu pai.
– Eu mesmo estou para fazer isso.
– Quero saber o que tanto planejam.
– Tá bom, Vitor. Vamos fazer do seu jeito.
O tio disse totalmente irritado.
– Quer dizer que passamos horas pra vocês bolarem um plano, pra no fim fazermos do meu jeito? Não mesmo.
– Vamos logo, antes que eu assassine meu filho e o enterre por aqui mesmo.
Meu pai disse e nem comentei, ele estar chamando para prosseguir já é muito. Depois de mais algumas discussões meu pai deixou eu ir junto. Entramos eu, ele, o tio e Bauer enquanto os outros cercavam o local.
– Vocês levaram esse tempo todo pensando nisso?
Sussurrei me referindo a nossa entrada. Meu pai parou de andar na minha frente e se virou apontando a arma pra mim.
– Atiro em você agora ou mais tarde?
– Mais tarde.
Ele revirou os olhos e continuou andando. O local era um pouco grande e tinha algumas salas, escutamos uns gritos e seguimos o barulho. Vimos o James fora de uma sala discutindo com a Luana, mas logo eles entraram dentro de uma sala, que eu imaginava estar com a Lia.
– Temos que ser cuidadosos.
Bauer disse baixo para nós.
– Nós temos é que ir logo.
– Vitor eu vou acabar atirando em você e não vai ser sem querer.
Tio disse e achei melhor calar a minha boca.
– Eu vou na frente, cuidado com o que vão falar, com certeza ele vai fazer a Lia de refém.
Bauer nos instruiu.
– Pai me dá uma arma que eu miro na cabeça do James e pode ter certeza que eu não erro.
– Claro que não, Vitor.
Ele sussurrou. Eu queria uma arma.
– Mas pai...
– Vitor!
Decidi não brigar, temos que focar na Lia, apenas nela. Bauer contou até 3 e corremos para dentro da sala, a Luana se assustou, o James segurou a Lia e sacou uma arma da cintura mirando na cabeça dela.
Lia PDV
Estava conversando, ou irritando, com o James e a Luana quando de repente entra o tio, o Vitor, meu pai e um cara que eu não conheço dentro da sala. James me agarrou e colocou uma arma, que eu não sei de onde ele tirou, na minha cabeça.
– Vitor, meu amor.
Disse feliz, não aguentava mais ficar aqui.
– Lia. Ele estava preocupado, assim como os outros, menos eu que não sei qual o meu problema que estava calma mesmo com uma arma apontada para minha cabeça. James, larga essa arma antes que eu mate você.
– Como vocês nos encontraram?
– Isso é o de menos, larga a arma.
Tio Paulo disse.
– A Lia não vai com vocês.
– O que eu fiz para merecer isso, Senhor? - Me queixei. Gente vocês acreditam que essa praga ta apaixonada por mim?
– O QUE?!
O Vitor gritou.
– Menina tenha cuidado com o que fala.
O cara que eu desconfiava ser segurança do tio Paulo disse.
– Nem se estresse, essa aqui - Apontei para a Luana que estava um pouco mais atras de nós. - deve estar se cagando de medo e o cara é um viado encubado que está apaixonado por mim.
Senti o James apertar mais a arma na minha cabeça como um sinal de advertencia.
– Guarde suas ironias pra depois, filha. Agora estamos ocupados.
Meu pai disse apontando uma arma para o James.
– Pai, atira na cabeça dele, não quero esse filho da puta apaixonado pela Lia.
– James, larga a Lia e vamos fazer com que tudo termine bem?
Tio Paulo disse cauteloso.
– Bem pra quem? Se eu soltar ela ou vocês vão me matar, ou vão fazer com que passe a eternidade na cadeia.
– Você queria o que? "Parabéns, James. Você fez um ótimo sequestro, se dedicou muito e merece esse prêmio." Não rola, né?
Disse revirando os olhos.
– Lia você vai acabar levando um tiro na cabeça.
O Vitor disse indignado com meus comentários.
– Desculpa,Vitor. Mas não to nenhum um pouco preocupada, o James até me deu comida hoje, nem com fome eu estou.
– Vadia.
A Luana disse baixo.
– James atire na Luana, por favor.
E quando menos esperei escutei um tiro e a Luana caiu no chão reclamando e se contorcendo, James realmente havia atirado na perna dela.
– MEU DEUS!
Agora eu me assustei um pouco, a arma voltou para a minha cabeça.
– Eu quero sair daqui com a Lia agora e sem ninguém me seguindo.
– Por que eu deixaria você fazer isso? Por que atirou na Luana? Eu não me importo, eu mesmo queria fazer isso.
O Vitor disse e o tio o olhou reprovando a atitude dele.
– James por favor, deixe a Lia livre antes que mais alguém se machuque.
– É, não machuque a minha filha.
– Vamos garoto, você pode acabar se dando muito mal.
A Luana continuava gritando e agora estava se tornando uma cena realmente frustrante, os caras tentando convencer o James que continuava calado e a Luana gritando de agonia.
– LUANA CALA A BOCA!
James gritou, ela chorava e gritava também.
– James me deixa ir.
Pedi, agora tenho medo que ele faça algo.
– Lia...
O Vitor me chamou e eu o olhei. Trocamos olhares, sabia exatamente o que ele queria me dizer. Respirei fundo e dei uma cotovelada na barriga do James e corri em direção deles me jogando nos braços do Vitor.
– Lia, volta aqui.
James estava nervoso e continuava apontando a arma para nós enquanto se contorcia de dor.
– Acabou, James!
Disse olhando para ele, a Luana continuava gritando e chorando no chão, eu estava com pena dela.
– Isso não vai acabar assim, você não vai sair daqui.
E houve mais um tiro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
OMG?? o Que Sera que AAconteceu?? e a Luana Como Fica??? Logo Logo Postarei
Fiquem Ligados Daqui a Pouco Postarei Um Cap Na :Because It Has To Be So