Meu Acampamento de Verão escrita por Diva Fatal


Capítulo 23
Capítulo 23: Aprendendo mais sobre a filha de Zeus




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Havia sido um dia difícil, chegamos ao acampamento exatamente as 9horas da noite por causa de Leo que voltou a escola de Karen para busca-la. Para minha surpresa Nico, Gabi e Butch estavam lá, e para minha tragédia Iryena realmente havia nos deixado.

O chalé de Quione estava triste como nunca antes, nada de Iryena. Por outro lado, estava nevando fora da barreira do acampamento.

Karen dormia no chalé de Hades junto a Nico. Por fim, tudo estava normalmente alegre. As horas passando, mais um dia acabando. Sempre esta rotina gostosa que era o acampamento, o lugar que eu posso chamar de lar fixo, um lar permanente, uma segunda casa onde sempre sou bem vinda.

Drew não estava mais aprontando, não esnobava e nem manipulava ninguém, ela pela primeira vez na vida deixou de ser uma vaca e se ocupava pensando na vida.

É engraçado usar essa palavra “Vida” tão simples, tão complicada, tão fácil e tão difícil; afinal, se ela não fosse um desafio não se chamaria vida.

Era um belo final de tarde. Mary Lopez, minha meia irmã, decidiu fazer uma programação pequena durante o pôr do sol. Nos reunimos todos na praia para apreciar a vista da baia de Long Island.

Percy e Annabeth se sentavam mais afastados, bem abraçadinhos na beira do mar. As ondas tocavam os seus dedos. Os dois riam e conversavam sobre o passado. Jason e Piper se sentavam mais longe, bem em cima de um morro na lateral da praia, de lá dava para ver todo o acampamento.

Clarisse La Rue e Chris Rodrigues já tinham mais vergonha, Chris sempre tentava passar o braço pelos ombros dela, mas Clarisse desviava se encolhendo tentando não mostrar a todos que estava vermelho pimenta.

Por algum milagre divino, Drew estava me fazendo companhia naquele belo entardecer. Ela não dizia absolutamente nada, somente me seguia pela praia. Nico, Karen, Jhefrey, Katie, Gabriela, eu e Drew estávamos sentados na areia branca um pouco longe de Percy e Annabeth. Sentávamos formando um circulo e jogando conversa fora sobre as nossas experiências.

-Eu too falando sério. Ele tinha uma cara assim: -Karen fez uma careta enfatizando a descrição de algum namorado antigo. –Ele é quem me apresentou a deliciosa vodca. –Ela lambeu os lábios.

-Ah, Karen, você só pensa em bebida? –Perguntou Drew rindo.

-Não, só bebida não, dinheiro, sexo, cigarros e etc. –Todos gargalhamos vendo aquele pôr do sol.

As nuvens estavam pintadas em laranja, rosa e um tom amarelado como numa aquarela. O sol já beijava o mar no horizonte. Apolo e Poseidon sabem como tirar nosso fôlego.

Grover passou por nós trotando levantando um pouco de areia, Juniper, uma ninfa dos bosques, estava com ele, os dois com os braços entrelaçados rindo e se sentando num lugar vago a beira do mar.

-Tão belo... –Cochichei.

-Tem razão. –Falou Nico.

Vi Percy e Annabeth pulando ondas como se fosse cordinha, era magnifico uma tarde tão calma.

-Vamos nadar, gente? –Perguntou Drew olhando fixamente para as baixas e calmas ondas do mar.

-Vamos. –Concordei.

Nos levantamos e começamos a nos aprontar. Levantei minha camisa laranja do acampamento revelando meu biquíni amarelo com bolinhas pretas. Abaixei o short jeans e dobrei minhas roupas junto ao meu sapato.

Karen tirou a camisa branca com uma caveira preta mordendo uma rosa. Ela tinha um corpo lindo e esbelto bem definido. Seu biquíni preto chamava atenção por estar mais apertado no busto. Depois abaixou sua calça revelando o restante do seu biquíni preto.

Jhefrey puxou sua camisa e a jogou pela areia ficando só com seu short tactel. Ele possuía o mais perfeito corpo definido que já havia visto na vida, além de uma tatuagem de um marchado em chamas no seu peitoral esquerdo.

Nico só tirou sua jaqueta de couro de piloto. Jogou o cabelo para trás, desamarrou os sapatos e tirou sua calça jeans preta. Ficou com a sua camisa laranja e uma sunga box preta.

Vi Mary Lopez em cima das pedras do outro lado da praia, o bom daquele local eram suas largas e ovais pedras lizas, formavam uma grande piscina além de dar direto para o longo da praia formando um bom trampolim.                     

Mary tirou seu óculos escuros e desabotoou sua camisa curta xadrez. Seu shortinho branco estava um pouco transparente por ter se molhado um pouco, dava para ver seu sutiã rosa junto a sua calcinha da mesma cor.

-Todo mundo, caí na água! –Gritou Mary tomando velocidade vindo do inicio do grande rochedo até a ponta, de lá atirou-se  em nado sereia perfeito.               

Todos pareceram gostar da ideia. Começamos a correr para a junção de pedras em forma de um pequeno pico de frente a água. Vi por um instante o magricelo Leo sem camisa, sua pele bronzeada e com short tactel floral sumindo na espuma do pico da praia. Logo foi Karen e deu um mortal duplo e caiu na água em nado sereia.

Annabeth e Percy saltaram de mãos dadas de pé reto para o mar, aquilo ia doer se eles se batessem no rochedo, mas para a surpresa de todos, um funil gigante de água se ergueu do mar, era como um furacão que subia da água e envolvia Percy e Annabeth fazendo-os flutuar quatro metros a cima do rochedo. A linda cena terminou num beijo apaixonado de um forte e duradouro casal do acampamento.

Clarisse empurrou Gabi do caminho e saltou para cima do “tornado particular” de Percy e Annabeth. Percy moveu o braço e o mine furacão se afastou da costa se desviando do corpulento e até mesmo belo corpo de Clarisse; a coitada caiu de cara na água com os braços e pernas abertas fazendo um Bac! com a barriga pressionada em cima da água, levou alguns segundos até que ela afundou lentamente gemendo de dor e tentando nadar de volta até a praia.

O funil desaparece do nada, Percy e Annabeth agora nadavam livremente pela lateral da costa rindo e admirando o pôr do sol.

Vi Butch montado em um Pégaso branco sobrevoando a cima de nós também contemplando aquela deliciosa tarde. Por fim, eu decidi saltar do pico, senti um frio na barriga, mas mesmo assim saltei.

Dei um mortal no ar e fui caindo rapidamente girando em vários ângulos até que por fim caí em uma bala de canhão fazendo água jorrar para os pés do rochedo.

Lá estávamos nós, uma grande família curtindo uma doce tarde de verão. Aquilo lembrava-me o meu pai. Já faz um mês dês de que não o vejo. O verão já esta no fim e tenho de saber como poderei revê-lo de novo.

Nadei pela praia mas não percebi que estava indo na direção oposta a da praia de Long Island. Acabei nadando pela margem, mas indo pelo outro lado direto na direção do bosque.

Fui guiada por algumas ninfas que dançavam em uma espécie de roda, tocavam dançando com alguns pandeiros e flautas criando uma linda melodia que podia ser vista de um pouco além da costa de Long Island.

Um doce som do violão atraiu-me, alguns metros dentro da floresta consegui reconhecer quem é que tocava. Saí da água e adentrei aquele conjunto harmonioso de árvores.

Não demorou muito e lá vi Milena tocando seu doce violão de ouro, junto a uma menina loira e quieta com um livro na mão, ela lia recostando em uma das arvores com um leve sorriso no rosto.

Ela possuía olhos cinzentos como uma nuvem negra num céu limpo e azul. Cabelos loiros que iam em cascatas onduladas até um pouco a baixo da cintura. Ela não usava maquiagem alguma e isso deixava seu rosto com uma expressão inocente e gentil. Um cordão de uma única conta pesava em seu pescoço por cima da camisa do acampamento. Usava um short jeans que ia até sua canela. Calçava uma sapatilha vermelha, aquele visual não combinava, mas mesmo assim ela não deixava de ser fofa. Em suas mãos estava um livro de capa dura, mas ela fazia anotações, então devia ser um diário.

Me aproximei tremendo com o frio, afinal, estava só com o biquíni e dentro da floresta não era tão quente quando estávamos perto do outono.

Milena estendeu seu olhar para cima e sorriu ainda tocando.

-Phoebe. –Ela acenou com a cabeça.

-Oi Mile. –Sorri de volta me sentando ao lado dela.

-Esta é Laura Millian. –Milena apontou-a com a cabeça e continuou cantarolando.

-Oi Laura. –Acenei.

-Oi Phoebe. –Ela acenou de volta e fechou o livro. –Sabe, estou com muitas dúvidas. Andei pesquisando muito e ainda não sei o motivo por Zeus sempre trair Hera. –Ela me encarou esperando que eu tirasse sua dúvida.

Um raio cortou os céus em um tremendo bum!

-Melhor não falarmos nisso... –Alertei.

-Tem razão, vai que ele nos transforma em pinheiro igual fez com a Thalia Grace. –Ela sorriu voltando a ler o diário.

-Thalia é um pinheiro? –Arregalei os olhos meio surpresa.

-Ela era, agora não é mais, engraçado, eu também tive minhas dúvidas sobre isso. –Ela olhou por entre os falhos das arvores. –Se Zeus sabia que só o Vélocino de ouro poderia salvar sua filha, porque ele nunca falou isso para alguém do acampamento? –Ela me olhou.

-Ainda não entendi... o que o pinheiro tem haver com a Thalia? –Perguntei-a.

-A alguns anos, Thalia, Annabeth e Luke foram escoltados para o acampamento meio-sangue por um sátiro, mas eles estavam sendo perseguidos por um exercito inteiro de monstros do mais fundo e profano tártaro. –Laura suspirou esperando minha reação de espanto. –Thalia ficou para trás para salvar os outros, Annabeth Chase, Luke Castellan e Grover.

Ela jogou uma mecha de cabelo por trás da orelha.

-Ela lutou até o fim, sem parar, até que já não aguentava mais. Em seu leito de morte, Zeus encontrou uma maneira de salva-la; transformou-a em um pinheiro místico e isso fortaleceu as barreiras do acampamento para que mais nada penetre. –Os olhos cinzas me encaravam.

-Imagino se isso um dia acontecer comigo... o que será que minha mãe me transformaria? –Perguntei fitando o chão tentando não encarar aqueles olhos que lembravam-me tanto Annabeth.

-Provavelmente um pombo, um cisne ou algo do género. –Laura se levantou limpando o musgo de seu short. –Espero que nossas mães nunca precisem chegar a tomar essa providencia algum dia.

-É... só espero... –Concordei. –Mas, como Thalia voltou a forma humana? –Perguntei.

-O vélocino de ouro trazido por Clarisse salvou a vida de Thalia quando ela foi envenenada. –Falou Milena.

-Envenenada por quem? 

-Por alguém que um dia ele chamou de amigo. Luke Castellan.


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