Cruisin' for a bruisin' escrita por justadreamer


Capítulo 7
Roupas & Redes


Notas iniciais do capítulo

ALÔ GALERA (DE COWBOY! - KKKKK NÃO)
Desculpa pela demora minhas leitoras lindas, mas vocês sabem a correria que é o dia-a-dia!
Finalmente estou com mais tempo porque acabou minha autoescola e eu passei minha gente, logo logo terei minha habilitação e vou poder sair arrancando postes por aí. WQRJOJWOPKSQWRIJUWE'
Alguém já viu o último episódio da segunda temporada de A&A? QUASE MORRI DE TANTO CHORAR VELHO, POR FAVOR!
Enfim, vou parar de enrolar vocês!
Obrigada por todas as reviews e todos os favoritos, qualquer dia vocês me matam! Boa Leitura!



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POV Ally

– Vamos, All... Mais alguns metros... – Austin me encorajava. Eu estava quase sem respirar, minhas pernas doíam muito, mas o bom é que eu podia ver o navio aumentando de tamanho o que significava que estávamos chegando.

– Austin - eu falava pausadamente devido à falta de ar - estamos... quase... chegando... Podemos... ir mais... devagar?

– Desculpe, mas não... Temos apenas dois minutos... E uns 500 metros para correr... Não pare agora! – Ele terminou de falar olhando para mim. Aqueles 500 metros seriam os mais longos da minha vida, comecei a olhar para baixo, apertei a mão do loiro e consegui uma força que eu não sabia de onde vinha para continuar. Corríamos como se estivéssemos em uma maratona com o melhor prêmio que se pudesse imaginar ao ganhador...

POV Austin

– Chegamos! – eu disse parando de correr, sendo acompanhado pela baixinha ao meu lado, que colocava a mão no peito, implorando por mais ar. Ri um pouco da cena, mas estava com pena dela. Cheguei aos seguranças e coloquei a mão no bolso da minha bermuda para pegar os nossos documentos para que liberassem a nossa entrada. Eles checaram uma lista e passaram nossas pulseiras numa máquina, para constar que estávamos embarcando novamente. Enquanto passávamos nossas coisas naquele aparelho igual de aeroportos para conferir o que estava entrando no navio, Ally estava com as mãos nos joelhos, abaixada, recuperando-se.

– Tudo bem?

– Tudo bem – ela dizia ofegante – é só que... Eu não sou acostumada... A correr.

– Desculpe, mas eu não podia carregar você correndo, se não cairíamos, mas para compensar, suba nas minhas costas e te dou uma carona até a nossa cabine.. O que acha? - Lancei um olhar daqueles meio sedutores levantando uma das sobrancelhas para ela e ela riu.

Quando liberaram nossas coisas, eu as peguei e abaixei um pouco para que a baixinha subisse.

– Podemos ir? - Perguntei. Ela terminou de se arrumar, pegou algumas sacolas da minha mão, para que eu a pudesse segurar melhor e disse que poderíamos seguir.

Chegando no nosso quarto, ela desceu das minhas costas, e, cansados, jogamos as coisas no chão. Nos encaramos por um breve momento e vi que passou uma ideia pela sua cabeça no mesmo segundo que passou na minha, em seguida voltamos a nossa atenção para a porta do banheiro, eu olhei para ela novamente, mas tudo o que eu vi foram cachos esvoaçantes e em segundos uma porta batendo. Ally já tinha corrido para o banheiro e se trancado.

– Claro, primeiro as damas! – eu disse sorrindo, mas desanimei quando vi as bolsas jogadas – E eu arrumo tudo sozinho, não é Dawson? - Ouvi uma gargalhada através da porta seguido por um pedido de desculpas. Que legal! Amo arrumar as coisas!

Ouvi o som do chuveiro seguido por um suspiro longo.

Fui separando as minhas coisas e jogando na minha mala vazia, arrumaria depois. As coisas da Ally eu depositava em cima da cama, para que ela guardasse melhor. Resolvi sentar na rede da varanda e tocar um pouco até que a Ally saísse do banho...

POV Ally

Que banho relaxante! Peguei a toalha ao lado do box, desliguei o chuveiro e comecei a me secar. Olhei para ao redor e, droga, tinha esquecido de pegar a roupa pra tomar banho. Abri um pouquinho a porta e olhei por ela. Austin estava deitado na rede na varanda, tocando violão. Era minha chance. Me enrolei na toalha e saí na ponta dos pés até o closet, peguei uma roupa rapidamente e andei novamente até o banheiro.

– Oi Alls! – Ouvi o loiro... Praguejei mentalmente, ele deve ter ouvido as gavetas ou portas quando acabou a música. Olhei para ele e percebi que estava encarando as minhas pernas desnudas, senti que corei violentamente, segurei a toalha com mais força e corri para o banheiro deixando somente a minha cabeça de fora.

– B-bom, é que na pressa de t-tomar banho e-eu esqueci a ro-roupa.

– Ok. E bom, me desculpe! – Ele sorriu um pouco corado, mas ainda com uma cara de, sei lá, felicidade?

– Tudo bem. Culpa minha.

Fechei a porta do banheiro, coloquei minha calça floral, uma bata básica vermelha e um sapato preto de salto, sequei meus cabelos e deixei-os caídos nos ombros.

Quando saí do banheiro, Austin estava ainda deitado na rede dedilhando no violão "I think about you". Fiquei o observando, pois ele estava com os olhos fechados, parecia que mergulhado na melodia. Quando ele terminou bati palmas e ele me olhou surpreso e sorriu.

– Pode ir! Está livre! – Disse me referindo ao banheiro, claro. Ele saiu em direção ao closet para pegar as suas roupas.

Deitei onde ele estava e comecei a lembrar do acontecido. Droga... Dei um leve tapa na cabeça. Olhei para o sol que estava se pondo no meio da imensidão azul do oceano. Era uma vista incrível. Fiquei inspirada e peguei meu livro para compor. Escrevia algumas frases, tamborilava os dedos no mesmo para criar a melodia e voltava a escrever...

Ouvi ele saindo do banheiro e chegar ao meu lado. Ele pegou o violão e sentou no outro canto da rede. Eu fechei meu diário e joguei-o dentro da cabine. Ele começou a dedilhar aquela música, a nossa música e eu comecei a cantá-la e ele me acompanhou, como sempre:

When you're on your own, drowning alone

And you need a rope that can pull you in

Someone will throw it

And when you afraid that you're gonna break

And you need a way to feel strong again

Someone will know it

And even when it hurts the most

Try to have a little hope that someone's gonna be there

When you don't

When you don't

If you wanna cry I'll be your shoulder

If you wanna laugh I'll be your smile

If you wanna fly I will be your sky

Anything you need that's what I'll be

If you wanna climb I'll be you ladder

If you wanna run I'll be your road

If you want a friend, doesn't matter when

Anything you need that's what I'll be

You can come to me

You can come to me yeah

Aquela música sempre despertava em mim o verdadeiro sentimento que eu tinha por aquele garoto que eu chamava de melhor amigo. Eu me deixava levar pela música e sempre me sentia atraída a ele, sempre sentia aquele sentimento maravilhoso: o amor. 

Quando terminamos de cantar estávamos realmente próximos, somente o violão nos separava. Eu sentia a sua respiração e o cheiro bom do seu perfume, que me invadia e me fazia muito bem. Ele mirava meus olhos de uma maneira doce, que me hipnotizava, eu estava novamente sentindo aquelas borboletas, minha respiração estava mais curta e meu coração estava acelerado. Ele aproximou-se mais um pouco e encostou nossos narizes, eu fechei os olhos e ele esfregou os nossos narizes de um lado para o outro fazendo um beijinho de esquimó. Eu sorri abertamente, ele colocou a mão dele suavemente na minha nuca e de repente senti os lábios dele colado nos meus lábios. Um choque percorreu meu corpo e meu coração estava extremamente acelerado. Era somente eu, ele, aquele pôr do sol maravilhoso e a imensidão azul criando um cenário perfeito. Ele pediu permissão para aprofundar o beijo e eu deixei, ficamos nos beijando até que começou a faltar o ar. Nos separamos dando um pequeno selinho. Eu sorri e ele me acompanhou. Não falamos nada, deixando um silêncio agradável no ar, ele guardou o violão e eu apenas deitei em seu colo. Ele mexia em algumas mechas de meu cabelo, e eu decidi quebrar o silêncio enquanto ele embalava a rede vagarosamente, fazendo um balanço bom:

– Você separou sua roupa para hoje?

– O que vamos fazer de tão especial hoje, Alls?

– Hoje é a nosso jantar com o comandante para nos apresentarmos a ele oficialmente... – Senti que ele parou de mexer no meu cabelo e ficou tenso – Tudo bem, Aus? - Perguntei carinhosamente.

– Sim, tudo bem... É só que eu não estou a fim de ir! Além do mais a Trish, que é a empresária, não está aqui e nem o meu cineasta.

– Mas você sabe que precisamos para que você possa se apresentar na semana que vem e que ele não tem outra noite livre até a próxima semana...

– OK, OK – Ele se deu por vencido.

– Temos algumas horas até o jantar. O que você sugere que façamos?

Ele olhou para o mar, baixou o olhar para mim e sorriu:

– O que você acha de terminarmos aquela música que você tinha começado para a minha apresentação na próxima semana?

– Ótima ideia!


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Notas finais do capítulo

PRIMEIRO BEIJO AUSLLY DA FIC, AAAAAAAA! ODIASIOJAOIJSA'
E aí, mereço reviews? HEHEHE *-*
Lembrando que é sempre bom saber o que vocês estão achando, ok?
Beijos e até o próximo capítulo ♥