Cruisin' for a bruisin' escrita por justadreamer


Capítulo 5
Enganos & Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

YAY! Eu volteeeeei(depois de 98712541146 mil anos)!
GENTE, ATUALIZEI O CAPÍTULO PASSADO, ACRESCENTEI ALGUMAS COISINHAS PARA FICAR BEM DIVIDIDO COM ESSE, RELEIAM ELE, POR FAVOR!
Desculpa pelo transtorno.
Espero que gostem desse capítulo, beijinhos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/406608/chapter/5

POV Ally

Finalmente comecei a encarar o navio. Era maior do que imaginei, simplesmente magnífico! Percebi que Austin também olhava para o navio, até que me toquei que DEZ E TRISH HAVIAM PERDIDO O EMBARQUE E QUE EU ESTAVA SOZINHA COM O AUSTIN EM UM CRUZEIRO! PERA, CALMA, ALLY! ELE É SEU AMIGO. POR QUE ESTÁ PIRANDO?

Tentei afastar esses pensamentos e disse, para quebrar o gelo:

– Acho que agora podemos ir conhecer nossas instalações! Não, é? - Austin riu, estendeu os braços para que eu pudesse passar o meu pelo dele e disse: "Senhorita". Passei as mãos sobre o seu braço estendido e o segui, afinal, ele tinha pegado os cartões magnéticos para a abertura das cabines. Fui observando cada detalhe da construção do navio e das decorações dos corredores e ambientes tão atentamente que nem percebi quando chegamos à cabine.

– TARAAAAAAAAAAAAAN - Disse o loirinho apontando para a porta com os números "1606". Eu sorri e ele me acompanhou. Adentrei o dormitório e, caramba, era lindo demais! Muito bem desenhado, arrumado e decorado. Austin foi explorar, mas eu fui na direção oposta gritando a ele:

– Aus, por favor, passe o meu cartão para que eu... - parei na porta olhando para o corredor por um segundo para processar a informação - ESPERA!

– Que foi, Alls? - ele perguntou chegando ao meu lado.

– Aquelas ali, no corredor, no cantinho, são mesmo as MINHAS malas? - Austin olhou, foi em direção a elas e acenou com a cabeça.

– Mas o quê? Cadê o meu cartão? - Austin meneou a cabeça e disse:

– Eles só me deram esse aqui - Aus estendeu seu cartão e me entregou. Peguei e fui correndo ao "1607" para passar. NADA DA PORTA ABRIR. "1605" E NADA!

– Deve ter algum engano! - exclamei.

– Que tal se formos falar com o comandante, quem sabe... ? Alls! - Coitado do Austin, nem deixei ele terminar de falar, já estava seguindo as setas e as placas que indicavam a sala do comandante, logo que cheguei me deparei com uma placa de "Bata e aguarde". Assim o fiz, usei os nós dos dedos e dei suaves batidas. Em apenas alguns segundos a porta se abriu e apareceu um belo homem de cabelos castanhos, olhos azuis, pele clara, alto, com o corpo definido e extremamente jovial.

– Entrem, por favor - ele nos indicou uma mesa e logo sentou-se atrás dela. Eu não me sentei, Austin repetia-me. Eu comecei a falar rapidamente:

– Boa noite, Senhor! É que deve ter acontecido um engano...

– Desculpe interromper, senhorita, mas não me chame de Senhor. Sou apenas alguns anos mais velho do que você, então me chame de Matthew - Austin parecia incomodado, chegou mais perto de mim e depositou delicadamente a sua mão esquerda nas minhas costas.

– Ok, Matthew! - Continuei, sorrindo sem graça. - O que acontece é que eu estava programada para dividir o quarto com a minha amiga, mas ela perdeu o embarque e não entregaram o cartão para mim.

– Tem seus documentos aí? - Tirei do bolso da minha calça minha licença para dirigir e entreguei a ele. Ele conferiu em seu notebook e devolveu-me a licença, dizendo:

– Dawson, sinto informar, mas segundo as políticas da nossa companhia, eu não posso entregar a chave a ninguém, a não ser ao responsável pela cabine, nesse caso, a Senhorita De La Rosa.

Ótimo! Obrigada, Trish!

– Entendo, mas onde eu ficarei até que ela embarque?

– Seu namorado não tem uma cabine? - Ele disse mirando Austin.

– Não somos namorados, somos amigos - eu senti meu rosto ferver! Olhei meu reflexo na janela e confirmei minhas suspeitas: estava corada. Senti Austin colocar sua mão livre em meu ombro direito.

– Nesse caso, você pode solicitar uma cabine extra, mas o valor de uma cabine individual, ainda mais agora, é um pouco elevado. - Acenei com a cabeça, mostrando que estava acompanhando o que ele falava - Você pode fazer a solicitação até uma hora.

– Obrigada, Matthew.

– Por nada, anjo. Se precisar, pode voltar, a receberei com o maior prazer - ele ia dizendo e se levantando. Pegou minha mão e a beijou delicadamente, como em filmes. Senti Austin me largar e se afastar. Quando Matthew soltou minha mão, me despedi educadamente, mas sai ao encontro de Austin. O encontrei na porta da "nossa" cabine.

POV Austin.

– Entendo, mas onde eu ficarei até que ela embarque? - Ouvi a voz de Ally preocupada.

– Seu namorado não tem uma cabine? - Ele disse fitando-me, como que querendo me matar. Se ele tivesse visão raio-x ou um laser ele o faria.

– Não somos namorados, somos amigos - Eu corei levemente, mas percebi um olhar malicioso daquele babaca em cima da Ally. Por instinto, coloquei a minha mão livre no ombro de Ally, como que a protegendo, porque era isso que eu ia fazer, eu ia protegê-la, se preciso.

– Nesse caso, você pode solicitar uma cabine extra, mas o valor de uma cabine individual, ainda mais agora, é um pouco elevado. – Ele falava para a Ally, mas me encarava, e ainda mais a minha mão no ombro dela - Você pode fazer a solicitação até uma hora.

– Obrigada, Matthew.

– Por nada, anjo. – COMO ASSIM ELE CHAMOU A MINHA PEQUENA DE ANJO? - Se precisar, pode voltar, a receberei com o maior prazer – Meu sangue fervia, cerrei meus dentes de ódio. Quando ele pegou a mão da Ally e beijou eu não aguentei. Se eu ficasse mais um segundo ali eu ia dar um lindo soco naquele nariz. Olhei em volta e havia algumas câmeras, por isso, como ela estava segura, me retirei e fiquei do lado de fora sondando. Quando Ally estava vindo eu saí correndo e ela me encontrou alguns segundos depois na porta da cabine.

– Hey, Aus, você está bem? - ela estava preocupada.

– Sim, pequena, eu estou bem – dizia enquanto passava um dedo por uma mecha de seu cabelo. Ela sorria lindamente e eu a acompanhei, o sorriso dela me traz paz! – Eu só vim buscar suas malas antes que alguém faça.

– E quem disse que eu vou ficar na mesma cabine que você? – Ela perguntou para a minha surpresa – Mentira, eu vou, não tenho dinheiro para pagar uma cabine extra - ela disse sorrindo.

– Ok. Pega essa mala menor aí – ouvi ela dizer  algo como “mão” – e eu pego essa maior aqui. – Levamos as malas para dentro.

Somente aí é que eu pude voltar a ver como era maneiro o quarto. Só tinha um problema, e eu acho que nem a Trish sabia dessa: as camas eram de casal. Eu não ia dormir na mesma cama que o Dez, ainda bem que deu esse rolo! Fui verificar o banheiro e ele era maior que o meu quarto... Tinha até banheira!

– Austin – Ally começou quando eu saia do banheiro –, eles servem a janta às 8 PM. O que você acha de, enquanto eu arrumo minhas roupas no closet, você ir tomando banho? Aí eu me arrumo e vamos jantar. Quando voltarmos nós podemos fazer algo, tipo, algum jogo ou algum filme.

– Perfeito, Alls! – Fui em direção a minha mala, peguei uma roupa e fui tomar um banho. Quando saí, Ally já esperava com a sua roupa separada e logo já entrou no banheiro.

Enquanto Ally se arrumava, peguei meu celular. Duas mensagens: Mãe e Dez. Minha mãe já dizia que estava com saudade. Respondi. Dez disse que tinham conseguido as passagens e que embarcavam amanhã. Ótimo! Respondi que os esperávamos.

Após alguns minutos Ally saiu do banheiro e perguntou:

– Vamos? – Ela estava PERFEITA(como sempre)!

– Sim, capitã – falei e bati continência. Saímos rindo cabine a fora.

(...)

Abri a porta da cabine e tateei pelo interruptor magnético para que eu passasse o cartão e acendesse as luzes. Consegui. Ally passou por mim tirando os saltos e as pequenas pérolas da sua orelha. Fui me trocar no banheiro e quando voltei ela já estava de pijamas com o controle da TV na mão. Percebi também que havia um lençol separando a cama em dois lados. Se ela queria aquilo, eu ia respeitar.

– Vai passar Porto Seguro. Vamos ver?

– Ah, Alls! Você sabe que eu não curto filmes de romance, essa parada é com o Dez! – ela continuou mudando o canal até que...- Hey, volta ali! – Ela voltou. Era um filme de terror – PERFEITO, VAI SER ESSE!

– Austeeeeeeen, você sabe que eu não gosto!

– Eu estou aqui para você, pequena! Não vou deixar nada te acontecer!

– Ok – ela se rendeu – mas não ria de mim!

Fomos assistir ao filme. A cada parte de terror, ela se escondia atrás de mim. Eu amava! Quer saber? Acho que esse passeio vai ser o melhor da minha vida!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Chatinho, né? Enfim... Deixem comentários com sugestões e elogios (se existirem)!
Até a próxima, minha gente.