Cruisin' for a bruisin' escrita por justadreamer


Capítulo 2
Dia de folga & Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys!
MUITÍSSIMO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS E PELOS FAVORITOS. VOCÊS SÃO DEMAIS, ME DEIXARAM MUITO FELIZ MESMO!
Esse capítulo está difícil de sair. Escrevi CINCO VEZES e deu problema para salvar! Atrapalhada é pouco, né? Mas deu certo, e aqui está. Espero que gostem!



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POV Ally


– Ally, não diga nada, só vem cá - ele sorriu e eu me derreti! Fui em direção a ele, estávamos muito perto, eu sentia o cheiro do seu perfume, e o seu hálito fresco, ele me segurou docemente pela cintura, nossos narizes encostaram, eu fechei os olhos, sabia o que ia acontecer! Ele começou a descolar nossos narizes e a aproximar seus lábios perfeitos, eu estava ansiosa por esse toque, virei um pouco minha cabeça para que seus lábios se encaixassem nos meus e ele foi chegando cuidadosamen...






BEP, BEP, BEP, BEP, BEP, BEP, BEP, BEP, BEP... Era o meu querido despertador fazendo o seu trabalho. Droga, bem na melhor parte do sonho! WHY? Peguei meu despertador, estava decidida a dormir mais um pouco e voltar aquele sonho, comecei a apertar os botões para que programar mais cinco minutos, mas foi inútil porque eu ouvi algumas batidas na porta:



– Ally! - Meu pai sussurrava enquanto batia suavemente na porta: uma, duas, três batidas - Ally!



– Sim, pai? - Respondi sonolenta e ainda com raiva do meu despertador.






– Só para ver se tinha levantado querida - ouvi a voz do meu pai abafada por causa da porta. - Da última vez que você demorou tanto para desligar o despertador, nós sabemos no que deu! - Era verdade. A última vez que eu adiei por cinco minutos, passaram na verdade mais quinze e mais meia hora e eu perdi o primeiro horário da aula.






– Ok, obrigado pai! - Respondi, realmente agradecida, não usei de ironia.



Levantei, desprogramei o despertador, puxei os lençóis para arrumá-los, corri até o banheiro para fazer minha higiene matinal. Fui em direção ao guarda-roupa, coloquei uma calça, uma blusa, meu único par de tênis (algo raro de ser ver), coloquei pequenos brincos, algumas pulseiras discretas e um colar que minha mãe trouxe da África, era lindo, mas nunca tinha usado ainda, era uma girafinha. Penteei meus cabelos realçando meus cachos e coloquei a mochila nas costas. Olhei no espelho de cima a baixo e achei que estava bom. Sorri e voei em direção à cozinha.



Não fiz cerimônias e comi algumas torradas, um pote de picles e tomei um copo de vitamina. Antes de sair ainda peguei uma maçã na fruteira para comer no caminho. Faminta eu? Imagina! Olhei no relógio e me dirigi até a porta, quando eu coloquei a minha mão na maçaneta ouvi um pigarro seguido por:



– Onde a senhorita pensa que vai sem se despedir antes? – Sorri e fui até o meu pai. Ele é um amor, eu sei. Estalei um beijo na sua bochecha e ele me devolveu um beijo na minha testa. Quando me virei ele me chamou:



– Ah, filha! Quase esqueci! Você não precisa cuidar da loja hoje à tarde – ESPERA! O QUÊ? Devo ter feito uma cara tão estranha de surpresa que meu pai riu e continuou - A Trish me ligou ontem e pediu para que eu te liberasse hoje – imaginei os dois conversando no telefone com vários “por favores” da Trish.



– Mas, pai...



– Tudo bem, eu me programei e hoje eu vou ficar na loja. Ela disse que vocês iriam em um passeio com o Austin e o Dez. Espero que se divirtam!



– Obrigado pai – e o abracei, soltei o abraço e resolvi brincar com ele um pouco – ah, e não me espere acordado – corri temendo a resposta e o que eu vi foi o Senhor Lester Dawson quase saltando a janela gritando:



– JUÍZO! ESTOU DE OLHO MOCINHA! – eu ia responder, mas só vi ele virar a cabeça e sair correndo, a julgar pela fumaça que estava saindo da janela, ele deve ter esquecido um pão na torradeira. Típico. Sorri e continuei andando e comendo minha maçã até chegar à casa da baixinha.



– Oi gente! – disse quando me aproximei dos três, sim, Austin e Dez já estavam ali junto com a Trish me esperando.



– Hey Ally! – Dez começou e fez um “bate aqui” comigo seguido por um breve abraço.



– Oi Ally! – Trish quase me esmagou com um abraço, como se não tivéssemos nos visto ontem...



– Bom dia, Ally! – Sim, era o loiro! Ele sorriu para mim abrindo os braços para um abraço, eu retribui o sorriso e o abracei. Senti meu estômago revirar, como se as borboletas estivessem em guerra, minhas pernas tremeram um pouco, eu não conseguia conter um sorriso bobo e acabei por fechar os olhos quando o cheiro do perfume do loiro adentrou as minhas narinas. Apertei mais o abraço. Senti os braços dele envoltos em mim, como se fossem feitos especialmente para mim. Aquele abraço caloroso me fez perder a noção do tempo, me tirava todos os pensamentos ruins, era como um remédio. Na verdade, ultimamente estava virando uma droga. Eu não conseguia mais ficar sem os abraços de Austin Moon. Abri os olhos vagarosamente, retomando os sentidos, comecei a largar um pouco e ele fez o mesmo, por fim nos separamos e sorrimos um para o outro.



Acho que ficamos abraçados por um tempinho, pois o Dez estava caçando algo, e tenho 90% de certeza que é uma borboleta. Trish ainda nos olhava com uma cara de boba.



– Vamos? – Perguntou Austin.



– Claro! – Respondi. Chamamos o Dez e caminhamos até a escola como sempre fazemos, conversando e rindo muito.



Eu amo aprender, acho realmente incrível. Mas não posso dizer o mesmo para o três. Ah, quase esqueci! Hoje é o penúltimo dia de aula, logo temos algumas provas e, naturalmente, estaremos cansados no final da aula. Acho que foi por isso que a Trish quis me tirar da SONIC BOOM.



Não tive nenhuma aula com os três, portanto, elas foram um pouco menos legais do que o normal. Encontramo-nos no refeitório quando o sinal deu por terminado o período da manhã. Conversamos sobre as aulas e o Dez veio, como sempre, com as histórias doidas dele. Quando estávamos terminando de comer, eu perguntei:



– Trish, meu pai me liberou hoje à tarde, ele disse que você tinha ligado pedindo. O que é tão importante a ponto de me tirar do trabalho?



– E fazer cancelar minha reunião com o Jimmy – Austin continuou.



– E fazer cancelar meu curso de confeiteiro bem na segunda aula onde eu aprenderia finalmente como fazer um camaleão de açúcar? – concluiu Dez.



– Uau, que demais! Você tem que voltar nessa aula depois. Ouvi dizer que ele muda de cor de verdade! – Austin disse impressionado. Dez ia responder mas foi interrompido...



– Ok, voltando para o passeio de hoje à tarde! – Trish começou – eu juro que vai valer a pena, tá bom?



– Han, e nós podemos ter alguma dica? – Eu perguntei. Trish pensou um pouco e disse:



– Eu garanto que é algo que nenhum de nós fez antes!



– Vamos fazer uma aposta? Eu acho que é andar num dinossauro. Ganhei! – Dez disse animado levantando.



– Acho que não. Eu acho que é ir à lua! – Disse Austin ainda mais sonhador acompanhando o gesto do ruivo.



– Não e não! – Eu respondi e ambos voltaram aos assentos – Trish – voltei a atenção para a morena que ainda olhava com cara estranha para os dois – pode nos dizer pelo menos onde vamos?



As feições de Trish mudaram, ela sorriu abertamente e disse:



– Nós vamos à praia.




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Notas finais do capítulo

Hm, o que será que a praia tem a ver com o segredo e a surpresa?

A autora não se encontra no momento, por favor deixem suas sugestões, elogios e puxões de orelhas após o bep. BEEEEEEEEEEEEEEEEEP.





KKKK, parei! Até o próximo capítulo!