Scars Of Love escrita por Simi


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente! Como estão todos? Venho hoje, como prometido, postar mais um capítulo de "Scars of Love" emocionante!
Boa leitura! ^^



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(Isabella)

Acordei no meu quarto. Provavelmente tinha sido Kiba a levar-me para lá. Já não me sentia tão fraca, mas ainda não estava totalmente recuperada. O dia estava chuvoso, ao olhar-se pela janela, as ruas estavam desertas. Tomei um duche rápido e vesti umas roupas leves. Desci até à sala e estava vazia. Fui à cozinha e estava lá Kiba, a comer… Quando o vi até revirei os olhos… Passava toda a santa vida a comer!

— Tu não devias estar deitada? – perguntou com a boca cheia.

— Já não conseguia estar mais deitada. O Petrus onde está?

A sua expressão mudou completamente. Só depois de engolir toda a sande que estava na sua boca é que respondeu:

— Está no quarto ao fundo do corredor.

Chegada à porta do quarto hesitei.

“Será que devo entrar?” – questionei-me.

Juntei coragem e bati.

— Entre. – ouviu-se no interior.

— Como é que estás? – perguntei.

Não o conseguia encarar. Ele estava deitado na cama, como sempre, sem alguma roupa vestida no tronco. Dirigi-me para a janela.

— Sinto-me melhor, embora as feridas que a Valéria me causou ainda não curaram.

— Se quiseres eu posso tratar disso.

— Não é preciso. A medicina foi inventada por alguma coisa.

“Então agora eu estou a ser trocada pela medicina?!” – pensei. – “Espera, eu pensei isto? Oh Meus Deus, que confusão vai na minha cabeça e no meu coração!”

A questão “Porquê?” continuava a ressoar na minha mente.

— Fico feliz por estares melhor. – ao apertar o manipulo da porta ele agarrou-me no pulso.

— Fica, por favor.

— Não consigo, não posso Petrus. – embora a minha vontade não fosse essa… - Licença. – fechei a porta.

Corri desesperadamente para o meu quarto e encostei-me à porta, a chorar. Eu só gostava de saber o porquê de tanta dor e sofrimento… Eu no fundo amava-o. Depois de tudo, amava-o, não podia nega-lo por mais que o desejasse. Olhei para o meu braço esquerdo. A cicatriz feita pela estrela ninja relembrou-me as cenas daquele dia. Parei de chorar. Bastava de sofrimento, era demais! Bateram à porta. Levantei-me e recompus-me.

— Isabella o que é que se passa? – perguntou Kiba.

— Não foi nada… – disse virando a cara.

Os meus olhos estavam um pouco avermelhados e inchados de chorar.

— Passa-se sim.

Virei-me para trás e com os olhos cheios de lágrimas perguntei-lhe:

— Como é que podes odiar a pessoa que amas?

Virei-lhe novamente as costas, cerrei os punhos e os dentes. Sentia raiva de mim própria por não me conseguir decidir.

— Eu gostava de ajudar, mas não sei a resposta a essa pergunta. – disse Kiba, num tom de voz como se fosse ele o culpado de toda a situação.

— Não tens de responder Kiba. – disse-lhe entre lágrimas e sufocos. – Desculpa estar a maçar-te com este assunto.

Apoiei-me na pequena secretária que estava no canto do quarto. As lágrimas que caiam da minha face formaram uma pequena poça na superfície castanha clara.

— Isabella… eu quero ajudar-te, diz-me como por favor!

“Afinal porque é que ele está tão desesperado para me ajudar?” – questionei-me. Virei-me e disse-lhe:

— Apoiar-me chega. – disse-lhe sem lhe dirigir o olhar.

— Maldito lobo… como eu suspeitava… – Petrus mal se aguentava em pé, mas mesmo assim tinha-se levantado.

De repente, senti que fiquei sem sangue. Fiquei gelada e pálida. Nem me atrevia a pensar. Kiba rosnou-lhe.

— Posso ser um lobo, mas tenho melhor coração que tu! – gritou-lhe.

Petrus estava apoiado na porta. Os poucos passos que dei até lá pareceram uma eternidade. A situação estava a ficar feia. Para além de aquilo só piorar o estado de Petrus, também não era agradável para mim. Coloquei as minhas mãos debaixo dos braços dele e sentei-o na cadeira.

— Parem vocês os dois. – limpei as lágrimas com a palma da mão. – Ofensas e picardias não vão resolver a situação. E tu não te devias ter levantado! – disse, apontando para Petrus.

A expressão na face de Kiba era de quem estava pronto para a luta. Na convivência que tivemos de quase quatro meses, nunca o tinha visto em tal estado.

— Achas bem o que lhe fizeste? Achas? Responde-me!

Tive de parar Kiba. Petrus estava branco. Fiquei bastante surpreendida já que a sua pele era bastante morena.

— Por favor, parem. – disse num tom desgastado. – Kiba, por favor, sai. – pedi calmamente. – Eu depois converso contigo.

Quando lhe falei, o seu olhar ficou mais calmo, tal como a sua expressão facial. Ele anuiu e retirou-se.

— Petrus, devias ter estado quieto.

— Claro e ia ficar a perder para aquele lobo não era?

Estava mal, mas não era da língua de certeza!

— Fazes o favor de não responder dessa maneira! Se eu te estou a dizer isto é para teu bem, mais nada!

Ok, eu devia ter estado calada…

— Ele gosta de ti, Isabella, ainda não percebeste? Ele quer roubar-te de mim!

Virei-lhe as costas. Disse-lhe num tom magoado:

— Há muito que não sou tua…

Ouvi um suspiro de admiração. A conversa não ia ser fácil, mas eu também não podia ceder.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? No próximo capítulo, esperam-vos surpresas! Deixem todas as vossas críticas e restantes nos reviews.
Até ao próximo capítulo! ^^



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