Adotada Pela Loucura escrita por Lena


Capítulo 33
Capítulo 33- Dor ou ódio?


Notas iniciais do capítulo

HEY GUYS!
Como vão? Eu vou bem obrigada :v
Então, tô sem muito tempo, então o capítulo pode ficar BEEEM CURTO. Eu só tô escrevendo porque muita gente me pediu! Então, vamos lá! :3



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Nunca senti medo. Mas admito que naquela hora, eu poderia até me matar do coração.

"Quais são as possibilidades de ser o Jeff me enganando?"

– Ela... está...Hum...- Sally estava falando enquanto dormia.

– Ela?- Olhei para o rosto de Sally- Oque ela está dizendo?!

–Annie...ela.

– Sally? Sally. Sally!

– AI QUE?!

– Não grita!- Eu disse sussurrando.- Têm alguém lá fora mas... não parece ser o Jeff.

– Hum deve ser meu irmão tá,tá.- Ela se aconchegou e volto a dormir.

"Depois ainda perguntam porque não me dou bem com as pessoas. Sou melhor sozinha."

Eu disse revirando os olhos.

Agora nada importava agora. Era eu abrir a porta... ou me matar de curiosidade. Eu respirei fundo e suspirei.

Me levantei devagar, e fui até a tranca. Tentando fazer o mínimo de barulho. Apenas uma pequena parte era visível. Pele pálida... era o mínimo que eu conseguia ver.

" Deve ser o Jeff!"

Eu voltei ao normal. O medo passou. Revirei meus olhos, e cruzei meus braços.

– Jeff, pode sair. Eu não quero mas brincar. Vai eu quero sair.

Uma risada maligna eu pude ouvir.

– Jeff?

Algo bateu com força na porta, oque me fez cair no chão assustada.

Aquilo estava abrindo a tranca...

Eu vi a porta abrir bem devagar, e eu senti o medo percorrendo minhas veias. Meus olhos arregalaram.

Eu não queria olhar, então apenas olhei para o chão. Mas a curiosidade do homem é tão grande, que as vezes tenho ódio.

O sangue pingou no chão, oque me fez ficar mais curiosa.

Eu olhei pra cima. Era uma mulher, Eu não via seus olhos, seu rosto em si. Apenas a boca, com sangue e sorrindo. Estava toda ensanguentada. Aquele sorriso maníaco era oque mais me assustava. De repente, ouvi ela rir e se aproximar.

Fui para trás, e cada vez mais ela se aproximava. Quando eu parei. Ela chegou perto de mim, e tirou o cabelo de seu rosto.

– J-jane?!- Eu disse.

– Hahaha. Eu te odeio. Espero mesmo, que você morra. Mas porque não posso te matar... agora?- Ela sorriu, e vi sua mão ir para trás, e vi a faca.

Eu me levantei rapidamente e corri para o quintal. E olhei para trás sem fôlego. Jane abaixou sua cabeça e ouvi ela rir. Em um vulto ela virou sua cabeça pra minha direção e começou a rir feito histérica.

Ela se levantou e eu comecei a correr.

– ONDE PENSA QUE VAI?!

Eu não conseguia respirar. Algo pressionava meu pescoço. Eu queria gritar, mas não conseguia. Eu fechei meus olhos... eu não conseguia mas pensar em nada. De repente, o som do mundo todo, se abaixou, e eu não ouvi nada. Apenas o batimento de meu coração.

Quando abri meus olhos, minhas pernas foram parando, e logo tropecei.

O som do mundo voltou, e eu estava parecendo uma criança, sem saber onde ir. Eu caí de joelho. Eu senti algo quente descer meu rosto. Quando fui limpar a lágrima, não era algo normal... Era sangue. Oque estava acontecendo?

O mundo foi escurecendo... e cada vez mais eu ficava fraca...

Eu caí. Aquela era a chance perfeita de Jane me matar. Eu não conseguia mover um músculo se quer. Ouvi um barulho de estática, e vi Jane se aproximando de mim.

Ela se aproximou de meu ouvido. Eu ouvi ela rir.

– Agora, vou fazer você sentir na pele, oque eu senti.

– Por...fav...or- Eu disse sentindo mais das "lágrimas" descerem.

O mundo se escureceu totalmente. Não sentia nada, não ouvia nada. Até um brilho aparecer. Vi Jane próxima ao meu rosto e sorrindo.

–Finalmente você acordou. Que bom... isso quer dizer que já posso começar...

Eu queria gritar, mas ela colocou um pano em minha boca. Eu olhei para o lado, sem ter muita força. Vi ela ir a uma mesa se ferra, e escolher instrumentos. Lâminas, tesouras de cirurgia, martelos, e machados.

Não queria nem saber oque ela faria com todos aqueles objetos.

– Vou te contar uma coisa. Vou ser bem sincera.

Ela se aproximou, puxando a mesa. Ela escolhia as lâminas e objetos, e aproximava de meu corpo. Ela aproximou uma delas, a meu pescoço.

– Eu nunca quis adotar ninguém, como deve ter ouvido da última vez. Eu posso até não gostar de Jeff, mas ninguém toca nele. Desde que você veio, ele te dá atenção. Ele me prendeu aqui por sua culpa. Sim, toda sua. Eu gostava quando ele me dava atenção. Agora, é tudo Malennie isso, Malennie aquilo. Quando ele estava começando a gostar de você, já tinha esse plano em mente. Lembra de seu aniversário? Eu te dei aquele diário, apenas para você escrever coisas para eu saber seus pontos fracos. Assim, ficaria muito mais fácil te matar. E agora que tenho essa chance, não vou desperdiçar.

Ela sorriu de canto, e pegou uma das lâminas na mão, e olhou pra mim.

– Sabe, eu tenho sentimentos. Eu só estou fazendo isso, para você sentir, oque eu senti naquele momento. Então? Está pronta? Óbvio que está. Meu primeiro sentimento, foi sentir minha pele rasgar.

Ela aproximou a lâmina de mau braço, que estava preso em uma corda, e a passou de leve. Quando se aproximou da veia, ela rodou a lâmina, perfurando meu braço. Sangue saia em jatos, e eu me sentia cada vez mais sem forças para lutar.

Minha hora está chegando.

– Sabe porque você não está gritando?- Ela disse fazendo o mesmo com o outro braço.- Eu te dei uma injeção, com que faz que seu corpo não sinta por enquanto. Mas quando fazer o efeito... você vai sentir toda a dor. Sua pele queimando lentamente, igual como eu senti.

" Sua... nunca acreditei em você mesmo. Aquele sorriso falso."

– Ah, mas isso não importa agora não é? Vamos ver oque mais posso fazer contigo... Seus olhos... Não gosto deles. Vamos os deixar bonitos iguais aos meus.

"DEIXA MEUS OLHOS EM PAZ SUA FILHA DA PUTA!" Eu disse me remexendo naquela cadeira.

Ela deu um sorriso calmo, e foi até a mesa, pegando uma agulha e a aproximando dos meus olhos.

Não tirava os olhos daquela agulha.

– Pensando melhor, seus olhos podem ficar, eles lembram de meu pai.

" Ah, pelo menos hoje eu não fico cega." Disse revirando meus olhos e ficando relaxada.

– Mas o seu cabelo não.

" OQUE?!"

– Nunca gostei muito dele. Muito claro, comprido e com muito brilho. O meu é muito melhor... E aposto que você quer ficar igual sua mãe.

" Mãe... nunca gostei dessa palavra, e nunca vou gostar."

– Vou pegar a tesoura. Talvez eu queime ele um pouco para ficar mais escuro nas pontas.

"O filha de deus, você vai me torturar ou vai cuidar do meu cabelo?"

Ela mexia bastante na mesa e eu não esperava muito dela. Jane tinha a cara de santa, mas todos desconfiam um pouco.

– ACHEI!

Ela disse se virando rapidamente, e movendo a tesoura.

" Pelo menos vou ter um corte de cabelo novo."

Ela se aproximou do meu cabelo e o puxou. Eu senti muita dor, e comecei a me remexer na cadeira.

– Fique quieta! Quer que seu cabelo fique parecendo um trapo? Pior do que já está?!

" Cala sua boca estúpida!" Eu me remexia mais na cadeira.

Ela olhou para o meu rosto e apontou a lâmina para meu pescoço.

– Ou você deixa eu me divertir, ou eu acabo com a sua vida.

Eu fiquei tensa e parei de me mover.

Ela voltou para perto de meu cabelo e o cortou. Senti menos peso, e ela voltou a mesa, pegando um espelho, e mostrando meu cabelo. Ele estava curto, até meus ombros.

– Não vou o queimar, se não Jeff irá suspeitar do cheiro ou algo do tipo.

" Ufa."

– Mas só falta uma coisa...

" Lá vem..."

– Suas pernas ainda estão ilesas... Vamos fazer também alguns cortes.

Jane pegou a Lâmina de seu bolso e fez alguns cortes. Eu via a profundidade dos cortes.

Eu fechei meus olhos com força.

Eu adoraria fazer o mesmo que ela está fazendo, mas em qualquer outra pessoa. As vezes eu não queria ter sido adotada por eles... Não queria ter entrado naquele orfanato, não queria ter sido exposta ao mundo... Não queria nada disso naquele instante.

– O que foi querida? Não quer mais ver o sangue percorrer seu corpo? Está bem. Vou parar.

" Ah ótimo. Já posso sair então fofa?!"

– Mas vou te dar algo para você dormir, e quando a injeção fizer o efeito, vai acordar com a pele ardente, e eu vou estar aqui sorrindo.

" Sua..." Disse olhando com ódio para ela naquele momento.

Ódio, era o que eu sentia pela Jane naquele instante. O Amor, que tinha por ela, desapareceu... Agora a única coisa que vinha a minha mente era... Mata-la. Era o que eu queria, e que precisava agora.

Senti o sangue em minhas veias ficar quente.

Ela pegou um líquido e colocou em uma das injeções. E injetou em meu pescoço.

Meus olhos ficaram pesado, e a última coisa que enxerguei, foi Jane, dando um sorriso pra mim.

Algum tempo depois...

Eu acordei de um pulo. A injeção já tinha feito o efeito. A minha pele queimava, como se fosse uma chama.

– Que ótimo que acordou... agora posso me divertir.

Eu não conseguia me controlar. Eu comecei a olhar para Jane com ódio. Meus olhos logo ficaram negros. Eu não sentia dor, nem a queimação mais... a Loucura me dominou.

Me balançava cada vez com mais força, e logo ouvia a estática.

" Mate-a, mate-a, MATE-A!"

Jane começou a me olhar sem graça, e seu sorriso logo sumiu em seu rosto.

Ela se sentou ao meu lado.

– Ah Malennie, o seu único problema, é que seus sentimentos te dominam... você transforma dor, em ódio. Medo, em prazer. Assim, quase nem pude te ver sofrendo... Triste. Mas adorei ver você morrendo lentamente.

Ela pegou uma agulha e linha.

– Agora, terei que costurar os ferimentos e trata-los, para Jeff não notar nada, quero que não comente com ele sobre isso, ele me mataria. Afinal, ele pegou bastante afinidade com você, desde que chegou. Malennie pra cá, Malennie pra lá. Se você comentar, eu te mato. Quando terminar com os ferimentos, quero que tome banho, e coloque só coisas longas. Nada de shorts, camisetas de manga curta. Assim ele notaria.

Ela costurava e passava um Spray que fazia minha pele arder um pouco. Quando terminou com tudo, ela se aproximou do pano em minha boca.

– Você entendeu não é? Ah, claro que sim. Não seria capaz disso. Não sabe até que ponto posso chegar.

Ela tirou a mordaça, e vi a mordaça cheia de sangue. Minha boca sangrava. O ódio tomava parte de meu corpo.

Ela me soltou da cadeira e eu caminhei até a saída.

– Jane.- Ela se virou para mim surpresa.- Você, que não sabe a que ponto posso chegar. Acho melhor você dormir com portas e janelas trancadas hoje...

Disse e sorri, saindo do porão.

No caminho, eu pensava em um plano de como atacar Jane. Se é guerra que ela quer, é oque ela vai ter!

No caminho até as escadas, vi Jeff na sala, lendo um livro. Ele não desgrudava os olhos dele.

– Você tava sumida. Logo,logo faço a janta.

– Eu não quero jantar. Vou tomar banho e ir pra cama. Estou cansada de hoje.

– Ei, cadê sua prima?

– Na cabana.- Disse com ódio.- E peça para esses dois dormirem na sala. Não estou pra babá hoje.

Quando coloquei a mão no corrimão da escada Jeff virou para mim.

– Seu cabelo está...

– Eu que cortei, agora dá pra me deixar em paz?!

– Claro...- Ele disse voltando ao seu livro.

Eu subi a escada e fui até o banheiro. Tomei meu banho, e fiz como Jane pediu. Fui até meu quarto, e afundei minha cara no travesseiro.

– Se prepare Jane... eu vou ter minha vingança.

[...]


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Notas finais do capítulo

Gostaram?! Matei a curiosidade de vocês? Então, foi difícil fazer este capítulo :v é bom que comentem! Nossa, menina vingativa! Heu' Então, obrigada por tudo viu gente? E quem ainda não favoritou a história?! Pode favoritar. Vai, tô esperando.
Pronto? Que ótimo ! :D
Bem, é isso que têm pra hoje galera... então...
Tchau!