– VOLTA AQUI! - Jeff gritou correndo.

Eu dei a volta até a cabana e comecei a dar chutes e bater na porta.

– SALLY ABRE ESSA PORTA, EU NÃO QUERO MORRER HOJE!

– TÁ BOM!- Ela disse e ouvi um barulho de tranca.- Oh-ou...

– Oque ouve?!

– A tranca emperrou.

– Sally anda ele tá vindo... Sally!

– JÁ TÔ INDO!

– Ha-ha... hoje você morre Malennie.

Ele estava se aproximando cada vez mais. Eu comecei a suar frio. Rezar seria o melhor naquela hora?

"Se hoje eu não morrer, viro pelo menos pozinho da TinkerBell."

Eu cai para trás e vi Sally segurando a porta.

– Tranca a porta!

Eu fiz força na fechadura e Sally saiu de lá.

– Droga! Uma hora ou outra, vocês terão de sair. E quando vocês saírem daí, se preparem para correr.

– Eu tô com medo.- Sally disse.

– Shh. Vamos ver se ele está saindo.- Disse sussurrando e vendo Sally afirmando com a cabeça.

Ouvi barulho de passos se afastando.

– Estamos salvas?

– Não. Vamos ter que esperar ficar de noite para poder sair.

– Mas ainda são três horas! - Ela disse apontando para o relógio em seu pulso.

– Desde quando você têm esse... Isso não vêm ao caso. Vamos ter que esperar.

– Mas eu quero comer!- Sally disse cruzando os braços.

– Hum... eu também.

– Não acredito que vamos ficar aqui 5 horas!- Ela disse encostando a cabeça na madeira.

– Eu também não...- Disse fazendo o mesmo. Eu fechei os olhos e suspirei.

Eu dei um sorriso e olhei para Sally. Ela me olhou estranho.

– Que foi?

– Que tal... a gente fazer alguma coisa enquanto isso?- ( Lena: Vocês pensando merda em três, dois...)

– Tipo?

– Contar histórias! Primeiro conta a sua.

– PORQUE?!

– Porque a casa é minha. - Disse cruzando os braços e sorrindo.

– Merda.

– Você...

– Sim eu falo essas coisas. Mas na casa do Slender eu não posso.

– Sle... quem?

– Seu tio. Um dia nas férias você vêm até minha casa.

– Ah... aquele polvo que apareceu na minha janela.- Eu disse revirando os olhos.

– Ele é legal!

– Hum, tá, tá, mas e sua história.

– Blé... não vou contar ela. É pra maiores de dezoito!

– Mas você nem têm essa idade!- Eu disse surpresa.

– Tá... eu vou falar no seu ouvido tá? Mas não conta pra ninguém.

– Ok...

Ela se aproximou de mim e começou a falar. Logo minha boca ficou aberta.

– Entendeu porque?

– Uhum...- Disse assustada- Você é mais sofrida que a Demi Lovato. ( Lena: Queridos fãs da Demi, Por favor não me matem nem venham fazer protestos pra cima de mim. Isso foi apenas uma piada, não um chamado para guerra. Muito obrigada pela compreensão.)

– Valeu... eu acho.

– Hum ok... que horas são? - Disse apontando para seu braço.

– 16:48

– Caramba, só da sua história já passou tudo isso?!

– Yep.- Ela disse sorrindo, e seus olhos se fecharam.

Eu me ajeitei na pequena cabana e esfreguei meus olhos.

– Está com sono também? - Sally disse bocejando.

– Sim... Vamos tirar um cochilo.

– Mas e se ele conseguir destruir a fechadura?

– Hum...

Eu me levantei e fui até uma mesa empoeirada da cabana.

" Preciso fazer um sistema de alarme com só esses objetos... Um sino, barbante, fita isolante, e uma tesoura."

– JÁ SEI!

Eu coloquei o barbante no sino, e o prendi perto de uma madeira que sustentava o telhado. Prendi os resto do barbante na porta com a fita, e pronto.

– No que isso vai nos ajudar?

– Quando abrirem a porta, o sino vai tocar, e como eu tenho sono leve vou notar. Entendeu?

– Sim.

– Ok, vamos dormir um pouco...

Depois de um tempo minhas pálpebras pesaram cada vez mais. Até eu adormecer.

Algum tempo depois...

Eu acordei de um pulo. Algo estava batendo com força na porta. Sally ainda estava adormecida, e o sino estava batendo levemente.

– O-oque?

Eu ouvi uma risada fraca.

" Essa risada não é do Jeff..."

– Saia logo... quero brincar com você...

Eu engoli seco. Aquela voz... era...

[...]