Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 71
Sweet Child O' Mine


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey amores!!!!!!!!!!!!
Como foi o ano novo?
Sobre o meu: minha perna está com um roxo enorme e não sei o motivo até agora, mas tudo bem, eu supero...
Bom, sobre o capítulo, leiam, pelo amor de Merlin, as notas finais e abram o link no começo do capitulo!!!!!!
3 bjo proceis



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A manhã estava tranquila e ensolarada. Na cozinha James e Lily tomavam o café da manha em silencio. No jardim, visto pela grande janela, o sol batia na copa da arvore, proporcionando um considerável espaço de sombra no gramado.

O vento batia levemente na cortina quando Lily parou com a xicara a meio caminho da boca e James na metade na mordida na torrada. Vindo do andar de cima um solo de guitarra alto preencheu a casa. Os dois se entreolharam e ainda ficaram alguns longos segundos parados antes de levantarem e correrem para o segundo andar.

James, que estava na frente, abriu violentamente a porta, meio assustado, no mesmo instante em que Sirius começou a cantar:

She's got a smile that it seems to me

Reminds me of childhood memories

Where everything

Was as fresh as the bright blue sky

Lily, logo atrás do marido, entrou no quarto e parou ao lado dele, olhando de olhos arregalados para Sirius.

– Que porra é essa? – Falou baixinho, sendo completamente abafada pelo som da guitarra.


Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I stare too long
I'll probably break down and cry

Oh, oh, oh
Sweet child o' mine
Oh, oh, oh, oh
Sweet love of mine

James começou a rir alegre, som que também foi abafado pelo barulho alto, e a balançar a cabeça ao som da musica.

Lily sorriu, revirou os olhos e assim como James, começou a acompanhar o ritmo com a cabeça, batendo, também, o pé no chão.

She's got eyes of the bluest skies
As if they thought of rain
I hate to look into those eyes
And see an ounce of pain

Her hair reminds me of a warm safe place
Where as a child I'd hide
And pray for the thunder
And the rain
To quietly pass me by

Oh, oh, oh
Sweet child o' mine
Oh, oh, oh, oh
Sweet love of mine

Oh, oh, oh, oh
Sweet child o' mine
Uh, uh, uh, uh
Sweet love of mine

James puxou Lily pela mão e começou a dançar com ela. Ela ria alto jogando a cabeça para trás. Sirius parecia extremamente concentrado na musica, o semblante bem sério, mas pelo canto do olho observava os dois.


Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go
Where do we go now
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now

Sweet child
Sweet child o' mine

– Isso foi... – Lily começou alguns segundos depois do final da musica. – Isso foi muito bom, Sirius!

– Eu sei.

– Modéstia. – Ela revirou os olhos.

– Ok. Foi realmente muito bom e tudo – James falou. – Mas como foi que você entrou aqui em casa?

– Rede de flu.

– Quando? – James exclamou. – Nós estamos na cozinha desde cedo!

– Cheguei aqui de madrugada.

– Está tudo bem? – Lily estreitou os olhos.

– Cansei dessa guerra. – Sirius deu de ombros.

– E ai você vem para a nossa casa de madrugada, e no meio do café da manhã começa a tocar rock? – James perguntou balançando a cabeça.

– A casa de vocês estava mais perto de onde eu estava. – Ele riu.

– Sirius, em alguma época da sua vida você já foi uma pessoa normal? – Lily perguntou.

– Não que eu me lembre. – Sirius e James responderam ao mesmo tempo.

– É, mas todo mundo me ama assim do jeitinho que eu sou.

– Tem razão, Sirius, eu realmente amo você. – Lily falou carregando a voz de ironia.

– Todo mundo sabe disso. Eu sou o verdadeiro motivo de você ter casado com o Prongs.

Lily revirou os olhos e caminhou até a guitarra que Sirius tinha colocado em cima da cama quando terminou de tocar. Ela a analisou com o olhar, virando-a lentamente e com cuidado nas mãos.

– Eu não sabia que você tocava. – Falou ainda olhando a guitarra. – Principalmente que tocava tão bem.

– Evans, Evans, tem muita coisa que você não sabe sobre mim. – Sirius riu e piscou para ela.

– Pode mostrar para ela mais tarde? Quero continuar meu café agora. – James interrompeu antes que Lily pudesse dizer qualquer coisa. – Estou com fome.

– Eu sei. – Sirius concordou.

– Como assim?

– Vocês foram bem barulhentos ontem de madrugada.

Lily corou violentamente e depois de lançar um olhar para James e bater no ombro de Sirius, que lutava fortemente contra uma risada, ela saiu do quarto.

– Nós realmente precisamos dar um jeito de não deixar você vir aqui pela rede de flu. Ou por qualquer outro meio. – James balançou a cabeça e saiu atrás de Lily enquanto a risada de Sirius ganhava a luta travada.

Os dois amigos entraram na cozinha rindo e conversando em voz alta. Lily, sentada a mesa olhou sorrindo para os dois e disse:

– Sirius, pega um prato e uma xicara, tem torrada, café e chá. Come e vai embora logo, por favor.

– Você ama me ter aqui, Evans.

– Claro, adoro quase ter um ataque cardíaco no meio do café da manhã porque o hospede que eu nem sabia que estava na minha casa começa a tocar guitarra.

– Você fala como se isso acontecesse todo dia. – Sirius riu.

– Acredite, Black, se isso acontecer uma segunda vez você morre.

– O que aconteceu com o “você toca muito bem”?

– O momento passou. – Respondeu rindo. – Falando em o momento passou, James, vamos nos atrasar.

– Aonde vocês vão?

– Lugar nenhum! – James respondeu rápido.

– Temos que ir pegar o gato, James.

– Gato? Que gato? – Sirius perguntou alto depois de derrubar a torrada no chão.

– Compramos um gato. Vamos busca-lo hoje.

– Vocês compraram um gato? James, como é que você compra um gato?

– Eu disse que ele ia reclamar, Lily. – James falou olhando para a mulher.

– O que é, exatamente, que você tem contra gatos? – Lily questionou exasperada.

– Você sabe com quem você está falando? Eu não acredito que vocês compraram um gato!

– Sirius...

– Eu odeio gatos!

– Mas você nem mora aqui!

– Prongs, como você se sentiria se eu comprasse um... um... um... uma arma de caçar cervos!

– O gato não pode matar você, Pads. – James argumentou.

– Mas...

– Sirius, já compramos o gato. Tente ser amigo dele, por favor. – Lily falou tentando não rir e se levantou da mesa.

– Não vou ser amigo dele. – Sirius resmungou cruzando os braços sobre o peito. – E, além disso, você não compra uma lua para o Moony ou... bom, vocês compraram um gato para o Wormtail.

– Sem dramas, Sirius. Nós não temos como comprar uma lua. – A mulher falou já saindo da cozinha. – E o gato nem é para você.

Sirius se virou emburrado para James e apontou severamente o dedo para ele.

– Eu vou considerar isso como um ato de traição, Prongs. – Seguindo o exemplo de Lily ele saiu da cozinha, mas voltou segundos depois. – E só por isso vou vir aqui todo dia de manhã tocar alguma coisa até esse gato ir embora!


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei, eu sei galera que essa musica é só do final dos anos 80(86 ou 87 se não me engano) então seria meio impossivel o Sirius estar cantando Guns no final dos anos 70. Sei disso, não me xinguem. Mas a questão é: TODA vez que ouço essa musica(que eu amo de paixão) a imagem que vem na minha cabeça é a do Sirius cantando ela. Então resolvi escrever :)
Anyway... espero que tenham gostado, comentem por favor e até semana que vem!