Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
Heeeeeeeeeeeeeey amores!!!
Então... desculpa não responder os reviews da semana passada...
A semana foi meio... estressante... mas vou responder tudo até quarto feira no maximo :)
Bom, espero que gostem do capitulo dessa semana, e desculpem qualquer erro, só tive tempo de revisar uma vez (por que acabei de escrever hehe)
Comentem por favor!!
– James – Lily chamou sorrindo ao descer as escadas e ver o marido fazendo caretas e gestos amplos para entreter o pequeno bebê deitado no carrinho.
– Hum? – Ele respondeu sem tirar os olhos de Harry, ainda brincando com ele.
– Estou pronta.
– Uhum.
– Vamos?
– Vamos. – Falou finalmente olhando para ela.
– James?
– Lily, você não vai começar de novo a questionar tudo, não é?
– Não acho que sair de casa ultimamente seja uma boa coisa.
– Lily, a sede da Ordem é provavelmente o lugar mais protegidos em que poderíamos ir. Acho até que devíamos nos mudar para lá.
– Eu sei, eu sei. Mas mesmo assim! E o caminho até lá?!
– Vai ficar tudo bem.
– Não sei não...
– Vou ter que te convencer outra vez? Já passamos por isso...
– Se já passamos por isso é por que você não me convenceu realmente. – Ela falou sorrindo levemente.
– Lily, todo mundo quer conhecer o Harry lá!
– E só por isso devemos...?
– Alice e Frank já levaram Neville lá. – James interrompeu.
– Voldemort não está atrás deles.
– Ele também não sabe onde é a sede da Ordem.
– Mas...
– Lily – James interrompeu mais uma vez e ficou a olhando desafiadoramente.
Ela olhou do marido para o filho, que brincava com os próprios pés, sorrindo amplamente, despreocupado e inconsciente quanto a todos os perigos que o ameaçavam. Lily hesitou por mais um momento e depois de respirar fundo, fechou levemente os olhos por uns segundos e apenas acenou com a cabeça.
– Disse que ia te convencer! – James sorriu e começou a andar com o carrinho em direção à porta.
– É, é, vamos logo antes que eu mude de ideia.
– Vamos,Lils, todo mundo vai estar lá, vai ser legal ver todos eles.
Durante todo o trajeto até a sede Lily permaneceu com o braço entrelaçado ao de James, segurando- o nervosa com as duas mãos enquanto ele empurrava o carrinho de Harry, visivelmente satisfeito de sair de casa. Visivelmente orgulhoso de andar com seu bebê, de finalmente poder apresenta-lo aos seus conhecidos.
Levaram um tempo razoável de Godric’s Hollow até Londres e depois até a sede. Lily bateu apressada a porta e quando uma mulher com expressão severa e um coque firme na cabeça abriu a porta ela entrou rápido, apressando James e puxando o carrinho pela parte da frente.
– Boa tarde, Professora. – Lily finalmente disse, aliviada e sorrindo, feliz de terem chegado bem ao seu destino e agora alegre e ansiosa para rever a todos.
– Oi, Minerva! Não adianta, não vou me acostumar, é tão legal poder te chamar assim! – James disse rindo.
– Oi! Vieram bem? Nenhuma complicação?
– Não. Tudo bem. – Lily respondeu apressada.
McGonagall espiou para dentro do carrinho e sorriu um pouco para o bebê que agora dormia tranquilamente.
– E esse é o Harry. – James disse observando a mulher. – Espero que ele te dê bastante dor de cabeça em Hogwarts.
– Sendo seu filho, James, aposto que dará.
– Evans! – Sirius apareceu no hall de entrada. – Sabia que tinha chegado. Senti seu cheiro.
– Que? – Ela perguntou franzindo as sobrancelhas.
– É, você cheira a leite agora.
– Não cheiro não!
– Cheira sim. E não adianta discutir comigo. Eu tenho um olfato apurado, tipo um cachorro. – Ele disse e piscou rapidamente para James que sorriu para o amigo.
– Eu não cheiro a leite!
– Cheira um pouco, Lily. – James concordou.
– Não! O Harry cheira a leite! Não eu.
– Sem ofensas ao filhote de Potter, mas às vezes ele cheira a leite estragado misturado com bombas de bosta. Especialmente um tempo depois de mamar.
– Black!
– Tudo bem. Eu entendo. É assim que um bebê funciona.
– Sabe, um dia eu ainda...
– Vamos entrar? – Minerva interrompeu. – Estão todos na sala.
Lily deu um tapa no ombro de Sirius quando passou por ele, com James atrás segurando Harry no colo.
– Porque ela ficou tão brava? Ele realmente tem esse cheiro quando... er... está com a fralda cheia... – Sirius perguntou em voz baixa para James.
– Algumas pessoas ficam bravas quando você diz que o filho delas fede. – James riu.
– Você não ficou.
– Eu meio que concordo com você. – James deu de ombros.
A sala estava mais cheia do que normalmente ficava quando eles entraram, ou talvez fosse a presença de Hagrid que fazia com que o cômodo parecesse cheio. Exclamações positivas e coletivas encheram o lugar quando James entrou com o bebê nos braços.
Harry acordou um pouco sobressaltado com o barulho repentino, não chorou por muito tempo, no entanto, James o acalmou rapidamente. O menino olhou para todos a sua frente, parecendo curioso apesar de tão pequeno.
Os membros da Ordem se amontoaram a frente de James, que tinha um sorriso gigante no rosto, observando o pequeno embrulho de panos encaixado perfeitamente no colo dele. Lily observava a tudo, também sorrindo, ao lado de James. Todos murmuravam alegremente coisas desconexas sobre o bebê e levou algum tempo para que uma frase que fizesse sentido para todos surgisse.
– O que ouvi realmente é verdade. – Dumbledore falou. – Ele realmente se parece muito com James.
– Exceto os olhos. – Marlene disse. – São iguaizinhos aos da Lily.
– Posso... posso segurar? – Hagrid perguntou meio hesitante.
A sala toda ficou em completo silencio o rosto de cada um daqueles que olhavam para Harry se viraram para o meio-gigante, intimamente pensando que ele não era a pessoa mais indicada do mundo para segurar algo tão pequeno e frágil. Apenas Dumbledore continuou olhando e sorrindo para o menininho.
– Claro! – Lily respondeu sorrindo.
James passou o filho para as mãos gigantes, e bem maiores que Harry, de Hagrid quando ele deu um grande passo a frente da pequena multidão.
– Pelas barbas de Merlin! Ele é tão pequeno!
Harry sorriu e soltou uma exclamação alegre alta e aguda, para depois se acomodar no espaçoso antebraço de Hagrid e agarrar com as mãozinhas gorduchas e rosadas um pedaço de pano da roupa do gigante. Grandes lágrimas encheram os olhos de Hagrid no mesmo instante.
– Er... Hagrid – Remus disse meio hesitante. – Er... tenta não chorar nele.
– Não... não... claro que não. – Ele respondeu e afastou um pouco a cabeça do bebê.
– Quantos meses ele já tem? – Fabian Prewett perguntou se virando para Lily.
– Quase três.
– Acho que meu sobrinho mais novo é um pouco mais velho. – Ele respondeu sorrindo.
– É. – Um outro homem igual a ele respondeu. – Ele já tem sete meses.
– É difícil lembrar de todas as idades com tantos sobrinhos. – Fabian disse.
– Quantos vocês têm mesmo? – James perguntou.
– Seis. – Gideon respondeu. – E acho que Molly não vai parar até ter uma menina.
– Todos meninos? – Lily perguntou erguendo um pouco as sobrancelhas e desviando o olhar de Hagrid e das pessoas que se acumulavam ao redor dele e de Harry.
– Sim.
– Nossa!
– Diz para ela Peter! – Sirius apareceu puxando Pettigrew pelo braço.
– Diz o que?
– Ele também acha que você está com cheiro de leite.
– Eu não disse isso!
– Claro que disse!
– Eu disse que a sala estava com cheiro de leite.
– Sim! Por causa da Lily!
– Dumbledore estava tomando um copo de leite antes de eles chegarem. – Pettigrew deu de ombros.
– Merlin, Wormtail! Você serve para alguma coisa?
– Calma, meninos, sem brigas! – Lily riu. – James, controla seus amigos.
– Hum... isso é tarefa do Moony. – James falou passando a mão pelo cabelo.
– Porque ele está fazendo essa cara? – Lily ouviu alguém do grupo perguntar.
– Isso não é bom. – Lily disse em voz baixa. – James vai trocar ele.
– Não é minha vez!
– É sim.
– Não!
– Cala a boca e vai logo.
James lançou um olhar meio mal-humorado a ela, mas saiu e foi pegar o filho. Sirius riu baixo do amigo.
– Vai ajudar ele, Black.
– Eu? Porque eu?
– Porque sim.
– Não é meu filho.
– É seu afilhado. – Ele levantou uma sobrancelha tentando não rir. – É bom você saber cuidar dele.
– Eu...
– Vai logo!
Ele saiu com a cabeça meio baixa atrás de James.
– Pode ir com eles, Peter.
Ele apenas teve tempo de abrir a boca para tentar argumentar antes que Lily ganhasse a discussão apenas lhe lançando um olhar duro.
– E chama o Remus para ir com vocês! – Ela falou enquanto Peter saia. – Adoro mandar neles. – Ela completou cruzando os braços e olhando para Fabian e Gideon.
– Praticamente quatro elfos. – Gideon riu.
– Ei, Gideon, precisamos ir. – Fabian falou olhando para o relógio com estrelas no lugar de ponteiros. – Desculpe, Lily, temos que sair em missão daqui a pouco.
– Boa sorte! – Ela desejou, o sorriso vacilando um pouco.
– Parabéns pelo Harry. – Fabian disse sorrindo.
– Obrigada! Espero conhecer os sobrinhos de vocês um dia. – A ruiva sorriu.
Os dois irmãos se despediram dela, trocaram algumas palavras com Dumbledore e saíram da sala, sob o olhar de Lily. Dumbledore caminhou até ela e parou ao seu lado.
– Harry é certamente um bebê muito cativante. – Ele disse.
– É... – Lily respondeu sorrindo com um tom de voz um tanto sonhador. – Ele é sim.
– E realmente se parece muito com James...
– Sim. Ando tendo muitos pesadelos sobre como controlar aquele cabelo. – Ela riu, sendo acompanhada por Dumbledore.
Os dois pararam de falar, a expressão de Lily endureceu um pouco, olhando para o nada, enquanto Dumbledore a observava atentamente, os olhos azuis a analisando.
– Espero que eles fiquem bem. – A mulher disse, levando o olhar da porta por onde os gêmeos haviam saído, um bom tempo depois.
– Ah, tenho certeza de que vão ficar. – Dumbledore respondeu. – Não é uma missão das mais perigosas, devem voltar amanhã cedo no máximo.
Lily bufou descrente.
– A ultima missão das não tão perigosas que eu fui acabou com um encontro com Voldemort, Dumbledore.
– Sempre tem um risco. – Ele suspirou desviando o olhar para a parede oposta.
Ela desviou o olhar da porta e encontrou James voltando com Harry no colo e os três amigos o acompanhando.
– Só espero que tudo isso acabe logo.
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