Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 31
Manhã


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeey amores!!!
Cá estou eu para despedaçar o coração de vcs mais uma vez :)
Enjoy it



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Era inicio da manhã quando Dora acordou, abriu lentamente os olhos e menos de cinco minutos depois levantou e foi até a sala. Remus estava sentado no sofá lendo O Profeta Diário.

– Já acordou? - Ele perguntou quando Dora se sentou do lado dele.

– Não consigo dormir com essa barriga enorme. - Ela resmungou mal-humorada e deitou no colo dele. - Não vejo a hora de o bebê nascer.

Remus sorriu e começou a mexer no cabelo dela.

– E eu acho que precisamos parar de discutir logo e decidir um nome.

– Podíamos decidir logo se você não fosse igual minha mãe e escolhesse nomes horríveis! - Ela falou passando a mão pela barriga.

– Qual o problema com Bryenne?

– Merlin, Remus! É horrível! - Dora disse rindo. - Eu nem sei se é para um menino ou uma menina.

– Menina.

– Então é mais feio ainda.

– Sua mãe gostou.

– E minha mãe não é nenhuma referencia para escolher nomes!

– Então o que você sugere? - Ele disse entre irritado e divertido.

– Estava pensando... se for uma menina... eu gosto de Hope.

Remus parou de mexer no cabelo dela e ficou quieto por alguns segundos.

– O que foi? - Ela perguntou. - Pelas calças de Merlin, Remus! Hope é melhor que Bryenne!

– Eu sei.

– Então o que foi?

– Minha mãe se chamava Hope.

Tonks ficou em silencio por alguns segundos, o cabelo mudando para azul claro.

– Ah... Você nunca me disse isso.

– Eu sei.

Dora o encarou olhando profundamente nos olhos.

– Então o que acha de Hope se for uma menina?

– Eu gostei. - Ele disse com um grande sorriso.

– Finalmente decidimos alguma coisa! - Tonks exclamou rindo.

Nesse momento as chamas da lareira na frente dos dois ficaram verdes e Andromeda apareceu.

– Oi, mãe.

– Oi. - A mulher disse e se sentou em uma poltrona ao lado do sofá.

– Ei! Adivinha, mãe?

– O que?

– Decidimos o nome se for uma menina! - Remus informou.

– Bryenne? - Andromeda perguntou esperançosa.

– Merlin, não! - Tonks exclamou. - Qual o problema de vocês dois?

– Mas Bryenne é um bom nome!

– Eu odiei esse nome!

– Ok. Ok. Qual vai ser o nome então? - Andromeda perguntou com um pequeno sorriso nos lábios.

– Hope.

– Ah! – Ela exclamou feliz. – Eu gostei desse nome!

– Devia ter colocado em mim se gostou. – Tonks resmungou.

– Nymphadora, se você tivesse...

– Não me chame de Nymphadora!

– Ótimo. Tonks, se você tivesse nascido na minha família você teria nome de estrela então para de reclamar!

– Ah, mãe, eu preferia ter nome de estrela a Nymphadora! Pelo menos tem umas estrelas com nomes bonitos.

– Qual é o problema com Nymphadora? - Andromeda exclamou.

– O mesmo que com Bryenne! Só que ainda pior.

– Sabe, eu já perdi a conta de quantas vezes vocês já discutiram por causa do seu nome, Dora. – Remus riu.

– É por que eu ainda não me conformo com meu nome.

Andromeda revirou os olhos e se levantou da poltrona onde estava.

– Onde você vai, mãe? Não precisa ir embora só porque não gosto do meu nome.

– Eu só passei aqui para ver se estava tudo bem. Já vou voltar para casa. – Andromeda deu uma fraca risada.

– Tem certeza de que não quer ficar aqui? – Remus perguntou.

– Sim. Tenho algumas coisas para fazer. Preciso ir. Tchau.

– Tchau.

Andromeda entrou na lareira e desapareceu em meio às chamas verdes.

– Acho que ela quer ficar em casa porque acha que meu pai pode aparecer a qualquer momento. – Tonks disse em voz baixa ainda acariciando a barriga.

– Bom... quem sabe ele resolva mesmo voltar.

– Ele não é louco, Remus. Nenhum nascido trouxa procurado pelo Ministério vai simplesmente aparecer na sua casa do nada. – Ela suspirou. – Só espero que ele esteja bem.

Remus ficou em silêncio e continuou a mexer nos cabelos da sua mulher, que mudavam de cor a cada toque dele. Após alguns minutos exclamou de repente:

– Ted!

– É. Esse é o nome do meu pai. Que bom que sabe. – Dora disse estreitando os olhos.

– Não! Não é isso!

– É sim! O nome dele é Ted. Bom, Edward, mas todos o chamam pelo apelido então...

– Não, Dora! Estou dizendo que se for um menino devíamos dar esse nome a ele!

– O do meu pai? – Ela disse com um leve sorriso nos lábios.

– É!

– É! Eu gostei! Edward Remus Lupin. Eu gostei!

– Ele vai ter meu nome?

– Claro! Achei que já soubesse disso.

– Se você não me falou como eu iria saber? – Ele perguntou com um grande sorriso.

– E ainda dizem que você é inteligente. – Dora falou depois de soltar uma risada pelo nariz.

– O que você acha que vai ser? – Remus perguntou.

– Não sei. Talvez uma menina, mas se for ela chuta bem forte.

– Talvez seja a Gina. – Remus disse rindo, fazendo a mulher rir também.

– É. Gina é uma garota bem forte. Coitada da Molly.

– Depois de Fred e George eu acho que ela conseguiria cuidar de qualquer um.

– Eu não conseguiria cuidar de um Fred e George.

– Dora, você os ajudaria a aprontar. – Ele disse rindo.

– Não ajudaria não! – Tonks falou também rindo e batendo na perna de Remus.

– Espero que ele não saia derrubando e quebrando tudo dentro de casa.

– Não seria meu bebê se não fizesse isso, Remus! – A mulher falou ainda rindo.

Os dois ficaram em silêncio por algum tempo, deitados no sofá ainda de pijamas enquanto o sol ia lentamente invadindo mais e mais a pequena sala.

– Como acha que vai ser? – Dora perguntou ficando séria depois de algum tempo.

– Como vai ser o que? Eu aguentando duas pessoas derrubando tudo dentro de casa?

– Não. Com o bebê... e a guerra.

– Ah... é... vai... hum... nós vamos ficar bem. James e Lily também tiveram um filho no meio da guerra.

– Remus... esse é o melhor exemplo que você conseguiu arrumar? Não é muito... confortante.

– É... eu devia ter pego outro exemplo. Molly e Arthur?

– É! Eles ficaram bem! – Ela disse se alegrando um pouco. – Bom... nem tanto já que os filhos deles estão lutando nessa guerra agora. E eles não têm a mínima ideia de onde o Ron está. E preocupados com a Gina em Hogwarts. E Percy não fala mais com eles. E George perdeu uma orelha.

– Essa guerra não vai durar mais muito tempo, Dora. Você sabe disso.

– Espero.

– De um jeito ou de outro essa guerra está perto de acabar. Nosso filho não vai viver nela.

– Só espero que acabe bem para o nosso lado. Que Você-Sabe-Quem morra logo.

– Harry é a melhor esperança que temos. Confie nele. – Remus murmurou.

– O que?

– As ultimas palavras de Dumbledore para mim e Kingsley.

– Ah. Espero que Harry consiga derrotar Voldemort. O mais rápido possível.

– Ele vai. Você vai ver. Vamos ficar bem.


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