Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
Heeeeey amores!!!
Sobre esse capitulo... ele não está mto longo, maaas gostei bastante dele... espero que gostem tb :)
COMENTEM!!
– Porque você está fazendo isso Bella? – Andromeda perguntou entrando no jardim onde as duas irmãs estavam.
– Porque é divertido e eu estou sem mais nada para fazer. – A mais velha respondeu com ar levemente entediado, deitada na grama com os braços cruzados na frente apoiando a cabeça.
– É divertido fazer um gnomo de jardim gritar desse jeito?
– Ele está gritando porque eu estou fazendo ele sentir dor, Andy. – Bellatrix respondeu sem tirar os olhos do gnomo que se contorcia na grama.
– Eu sei o que você está fazendo! E não vejo a hora de você ir para Hogwarts logo e não poder mais usar magia em casa! Ai você deixa os gnomos em paz.
– Droga, Andromeda! É só um gnomo! Me deixa em paz você!
– Para com isso, Bella!
– Não! Eu já disse que é divertido! – Bellatrix respondeu sorrindo maldosamente.
– Você está assustando a Narcissa! – Andromeda disse em uma tentativa de fazer a irmã mais velha parar.
– Não estou assustando a Cissy. Ela não está nem ligando. – Falou dando de ombros e olhando para a mais nova das três que penteava o cabelo de uma boneca criando um penteado exatamente igual ao que usava.
– Eu vou contar para a mamãe!
– Conta. E por que é que ela iria ligar para uma droga de um gnomo de jardim. – Bella debochou.
– Ela devia! Você está machucando ele!
– Não estou mais! Você está me atrapalhando e não consigo mais me concentrar!
– Ótimo! Deixa ele quieto agora.
– Por que você se importa com um gnomo? – Bellatrix perguntou se levantando e ficando bem de frente a irmã.
– Ele também sente dor!
– Você é estranha, Andy.
– Não sou eu a estranha!
– Já que se importa tanto com o maldito gnomo porque não fica no lugar dele! – Bellatrix gritou dando mais alguns passos em direção a Andromeda.
– É você que devia parar de fazer essas coisas!
– Ou talvez eu devesse fazer você sentir dor já que se importa tanto em ver os outros sofrendo. Você devia tomar o lugar deles, não acha, Andy? – Bellatrix disse em tom baixo e com um sorriso cruel nos lábios.
Andromeda abaixou minimamente os olhos, mas ainda assim continuou olhando para a irmã mais velha.
– Você não faria isso comigo, Bellatrix. Você não me faria sentir dor.
– Quer apostar? – Bellatrix perguntou ampliando o sorriso e fixando os olhos em Andromeda do mesmo jeito que tinha feito com o gnomo.
A mais nova deu alguns passos para trás, Narcissa finalmente tirou os olhos de sua boneca para acompanhar a briga das irmãs mais velhas. A concentração de Bella, no entanto, foi quebrada por uma voz vinda de dentro da casa.
– Meninas, venham aqui! Sua tia acabou de chegar.
Bellatrix, contente com o efeito que tinha causado na irmã soltou uma alta gargalhada e entrou na casa feliz. Narcissa largou a boneca e saiu correndo atrás dela, enquanto Andromeda caminhou mais lentamente até a porta dos fundos da grande casa.
As três meninas encontraram duas mulheres sentadas nas poltronas da ampla sala enquanto um velho elfo as servia de chá e um menininho de cerca de um ano brincava com as próprias mãos, sentado no chão ao lado de uma das mulheres.
– Que cara é essa, Andromeda? – Druella perguntou quando a filha do meio entrou sorrateiramente na sala.
– Nada, mãe. – Ela respondeu depois de lançar um olhar rápido a Bellatrix que sorria.
– Sirius, tire as mãos da boca. – Wallburga falou para o menino se abaixando um pouco e puxando as mãos dele. – Odeio quando ele faz isso. – Ela acrescentou olhando para Druella.
– Andromeda costumava fazer a mesma coisa. – Druella disse revirando os olhos e balançando levemente a mão. – Pelas barbas de Merlin, Andy! O que foi?
– Nada, mãe!
– Bella assustou Andy. – Narcissa disse para a mãe e arrancando uma gargalhada de Bellatrix.
– Andromeda! Você não devia se assustar tão fácil.
– Ela não me assustou.
– Assustei sim!
– Não! Mãe, ela estava fazendo um gnomo lá fora sentir dor!
– E daí? – Druella perguntou. – É só um gnomo. Quem se importa.
Andromeda fechou ainda mais a cara e se largou no chão ao lado do pequeno Sirius, entretendo-o fazendo uma pequena bola de borracha subir e descer no ar apenas com um olhar. Druella e Walburga ficaram conversando por alguns minutos até serem interrompidas por um barulho alto de uma bandeja de prata caindo no chão da sala.
– Elfo imprestável! Como ousa deixar essa prataria antiga simplesmente cair no chão! Arruma logo! E não ouse deixar isso acontecer outra vez! – Druella gritava enquanto batia no velho elfo com um candelabro que estava na mesa de centro.
Bellatrix começou a rir vendo a cena, Andromeda, no entanto, assumiu a mesma expressão que tinha no rosto quando vira a irmã machucando o gnomo no quintal.
– Tia Walburga, posso levar o Sirius lá para o jardim? – Andromeda perguntou levantando a cabeça para a mulher.
– Hum... tudo bem, Mas não deixe ele se sujar. Ele vive fazendo isso. Ainda bem que não temos nenhum jardim em casa.
A pequena Andromeda fez Sirius se levantar e segurando a mão dele o ajudou a andar até o lado de fora da casa. Os dois se sentaram um pouco afastados da porta dos fundos. Sirius começou a mexer na grama rindo feliz.
– Você não vai ser como todos eles, vai, Sirius? – A menina perguntou para o bebê o observando sujar as mãos de terra. – Você não vai torturar gnomos apenas por diversão igual à Bella vai?
Sirius ficou a encarando por alguns momentos, como se pudesse entender do que ela falava, entender o quanto ela era diferente da família. Diferente como ele também seria. Como já era, apesar de tão pequeno. Diferenças. Diferenças que os fariam ser totalmente retirados da antiga e nobre família Black. Como se nunca tivessem existido. A vergonha dos familiares. Aqueles que nunca seriam nem mencionados.
– É. Eu sei que você vai ser diferente deles. Você tem que ser. Eu não posso ser a única diferente aqui.
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Bella diva since always kkkkkk
Irmãs Black