Fantasy escrita por Mikys, smqrt, Seriously


Capítulo 9
Capítulo 9 - Guerra


Notas iniciais do capítulo

Hey, realmente desculpem pela demora.
Obrigada pelos comentários gente



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Piper

Acampamento Meio Sangue, o único lugar seguro para semideuses no mundo.

Bem, mas não agora.

Ultimamente, está havendo muitos sequestros. A guerra está se aproximando cada vez mais, por coisas de minutos e os recrutas querem mais campistas para o lado Destruir os deuses. Há um tempo, uma pessoa apareceu no Acampamento. Era uma recruta – quem está do outro lado da guerra. – e deu um recado. Bem, essa recruta... Enfim, foi enquanto nós estávamos na fogueira. Tudo estava normal, os campistas felizes, a mesma normalidade de sempre. Mas foi ai que ela chegou.

Na hora, Quíron ia dar um aviso.

Estavam todos fazendo barulho, conversando. Depois de um tempo, quando os campistas fizeram silêncio, ouvi um barulho diferente. O fogo no centro se transformou para fogo negro. Uma campista de Afrodite que está do meu lado, gritou, assustando todo mundo com seu grito fino. Quando olhei para a campista, havia alguém atrás dela. Mas alguém com uma faca quase fincada em seu pescoço. Eu fitei em choque a pessoa com a faca quase a enterrando no pescoço da campista. Eu não consegui fazer nada, nem me mover.

– Ninguém se meche! – a pessoa gritou. Ela havia uma voz feminina. – Ou ela morre!

As outras campistas de Afrodite choramingaram enquanto os de Ares guardam suas armas contra vontade.

– Quem é você? – Clarisse La Rue rosnou amargamente.

A pessoa mascarada colocou a faca mais perto da garganta da menina. Enquanto isso, eu fiquei em choque olhando a cena. Ainda não me conseguia me mexer, meu corpo não me obedecia. Meu coração estava me batendo forte, e meu cérebro estava parecendo me dizer “Corra!”, mas eu não consigo fazer nada a não ser acompanhar a cena. A pessoa do meu lado soltou a faca, seguido de outro grito agudo. Observei a faca cair no chão. Mas a faca tinha sangue.

Olhei para a menina de Afrodite. Neste mesmo momento, a mesma caiu no chão. Algumas pessoas gritaram em desespero, e senti alguma coisa me arrastar.

Eu me senti puxada, e então percebi que eu realmente estava sendo puxada. Não consegui ver quem estava me arrastando, porque todos os campistas estavam gritando em pânico.

Tropecei em alguma coisa, me fazendo cair de cara no chão.

– Piper... – ouvi alguma voz e alguém me puxou para cima. Eu me sinto tonta, muito tonta, incapaz de fazer qualquer coisa sozinha. Olhei com a visão embaçada para frente.

O reconheci no primeiro olhar. Jason. Ele voltou da missão. Verão passado, ele saiu em uma missão sozinho. Mas uma missão secreta. E agora está de volta.

Abri a boca, mas não consegui emitir nenhum som.

– Você foi enfeitiçada. – Ouvi Jason dizer com uma voz trêmula. – Precisamos ir, vamos.

Ele passou o braço em meus ombros, me ajudando a andar.

E foi assim. Depois disso, uma onda de sequestros começou no Acampamento. Mas não como esses, em que a recruta levou vários campistas, mas um sequestro em que ninguém percebe, e ninguém ao menos vê o recruta entrar no Acampamento. Resumindo, várias pessoas foram levadas para o outro lado da guerra. Já agora Se eu contar o que estou fazendo agora, você certamente não vai acreditar.

Mas o que eu estou fazendo agora é me preparando para a guerra. Daqui meia hora, a guerra irá começar. O outro lado já recrutou bastantes campistas e já estão prontos. Deram o aviso há um tempo. Nós também já estamos prontos. Agora estamos a caminho da floresta. Sim, a floresta é pertinho do Acampamento. Há riscos de eles atacarem o Acampamento, então teremos que o defender. Certamente, será uma guerra difícil.

Entrei na formação. Eu estou segurando minha adaga, e um escudo. E é claro, uma armadura grega. Nunca usei uma dessas. Nem é tão pesado quanto parece, foi designado especialmente para mim.

Então nós saímos do Acampamento e paramos na floresta. Depois de uns dois minutos, nós vimos os recrutas. Um exército gigante.

Clarisse, que estava na frente junto com outros do chalé de Ares e Atena, foi à frente de todos. Os inimigos se aproximaram, e uma menina também foi na frente de todos os recrutas. Eu estou na segunda fileira de campistas.

A menina dos recrutas foi ao encontro de Clarisse. Ela está segurando uma adaga e Clarisse, a sua lança elétrica. As duas se encararam por um tempo. As duas tem que fazer isso, pois é como um início de batalha. Quando as duas começarem a duelar, os outros já podem começar a guerra.

Clarisse ergueu sua lança elétrica em direção á garota, e acertou a fazendo cair no chão por causa da eletricidade. Logo depois, a menina levantou e tentou atacar Clarisse. Depois de algumas reviravoltas, infelizmente, Clarisse não conseguiu evitar que ela a acerte. Clarisse caiu no chão, e assim, os recrutas caíram em nossa direção.

Em um segundo, já estávamos batalhando entre gritos de dor. Ataquei um menino que reconheci como Woody Rambin. O menino é rápido, e eu não conseguia me defender muito bem.

Ele investiu contra meu braço. Não sei como, mas fez um corte sobre minha armadura. Eu gritei de dor, e vi meu braço sangrar. Com a outra mão, ataquei seu peito. Foi um ataque de raiva, então, minha adaga se fincou contra seu pulmão. Eu me senti culpada... Afinal ele também é um semideus e não é culpa dele que ele está aqui.

Corri para longe da área de guerra. No caminho, esbarrei com uma recruta, que andou para trás, fazendo seu capacete cair. Eu a encarei em choque. Aurea.

Aurea não se lembra de mim, eu acho. Ela me encarou com seus olhos vermelhos e perigosos.

– Aurea... – eu disse desesperada enquanto ela tirou a adaga de sua armadura. – Sou eu, Piper. Sua amiga...

Ela apertou algo em sua mão, e em uma questão de segundos, um arco surgiu em sua mão. Em um rápido movimento, vi uma flecha vim em minha direção.

Eu me joguei no chão. Aurea me fitou irritada, e atirou mais flechas em mim. A cada flecha, eu rolava no chão. Isso está sendo complicado, muito complicado.

Uma flecha atingiu meu peito, em meu coração. Eu gritei muito alto. Senti muita dor, e me contorci no chão ainda gritando.

Escutei gritos de minha família e de meus amigos. Comecei a ter visões de todos que amo morrendo brutalmente assassinados por Aurea. Isso me fez gritar cada vez mais, e a dor voltou mais forte. Lágrimas saíram dos meus olhos e comecei a chorar enquanto gritava.

– Faz isso parar! – eu gritei no meio da dor, para Aurea. – Faz isso parar agora!

Eu me contorci mais no chão, e pensei que ia morrer agora mesmo. Prefiro morreu agora de que sentir essa dor que estou sentindo.

Trêmula, peguei a flecha de meu peito e a joguei para longe. A dor me fez voltar a ter as ilusões, me fazendo berrar mais e pensar que estou sozinha nesse mundo.

– Me mate! – gritei para Aurea, levantando com as últimas forças que tinha. – Me mate logo e termine com isso que você começou! Vai logo!

Aurea se aproximou de mim, e colocou a mão em meu coração. Sua respiração ficou ofegante, e senti meu corpo ficar gelado. Minha visão começou a embaçar, então cai no chão. Aurea se abaixou junto, ainda com a mão em meu coração. Minha respiração começou a falhar e tentei respirar na medida do possível. Depois tive mais uma visão, porém uma visão diferente. Uma visão de Aurea, sim, mas desta vez, Aurea estava salvando todos. A visão acabou e então eu a encarei, ela não está com os olhos vermelhos, e sim, dourados. Minha respiração voltou perfeitamente, e Aurea desabou no chão. Eu estou me sentindo ilesa. Perfeitamente bem. Nisso, fui para perto de Aurea. Coloquei minha mão em seu coração. Não estava batendo, sem sinal de respiração.

Aurea se sacrificou por mim.


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Notas finais do capítulo

Reviews?
Obrigado por ler!



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