Imprevistos E Surpresas Da Vida escrita por Liz
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora, andei meio sem tempo e também com bloqueio para escrever.
Boa leitura (:
– MEU DEUS! O QUE EU FIZ? - se perguntou, sentindo-se completamente desolado
Carlos Daniel desceu as escadas como um furacão, ajoelhou-se bem próximo a amada e seu mundo naquele momento reduziu-se à imagem que estava diante de seus olhos: Paulina, seu amor, desmaiada naquele chão frio. Ao redor dela, sangue. E o pior de tudo: Ele era o culpado.
– Me perdoa minha vida, me perdoa! - dizia ele em meio as lágrimas que caíam sem cessar, enquanto segurava firme na mão de Paulina
– Mano... - Rodrigo tocou em seu ombro de leve, o tirando por alguns segundos de seus pensamentos
Só então Carlos Daniel se deu conta da movimentação que havia na casa. E ao ver que os policiais vasculhavam todo o local, deduziu que Paola mais uma vez havia fugido sem que ele ao menos percebesse. Mas nesse momento isso não tinha importância.
– É culpa minha Rodrigo, culpa minha! - exclamou desesperado
– Calma Carlos Daniel, já chamei uma ambulância e Estephanie está se encarregando da Carolina. O resto a polícia vai resolver, mas fique tranquilo! - pediu
– O AMOR DA MINHA VIDA ESTÁ CORRENDO RISCO DE VIDA POR UM IMPULSO MEU, COMO QUER QUE EU FIQUE CALMO? - gritou exasperado
Rodrigo nada disse, sabia que não adiantaria argumentar. Um terrível e desolador silêncio formou-se ali.
Carlos Daniel não desgrudou da amada em momento algum, pedindo a Deus para que Paulina ficasse bem. Sua mente ainda tentava processar como tudo tinha acontecido, e quanto mais pensava, mais se martirizava pelo estado da amada. Lágrimas vinham a tona com força total, e mesmo com ela desacordada, inúmeros pedidos de perdão foram feitos.
O momento foi interrompido pela chegada de enfermeiros, que logo imobilizaram Paulina e a levaram até a ambulância, rumo ao Hospital Central.
– Fique forte meu amor, por mim e por nossos filhos. Precisamos de você! – Carlos Daniel, que estava ao seu lado na ambulância, suplicava entre soluços.
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Ao chegarem no hospital, Paulina foi levada imediatamente para uma sala onde Carlos Daniel não poderia ter acesso.
Ele ficou na sala de espera, andando de um lado a outro bagunçando os cabelos, preocupado e impaciente. Seus pensamentos estavam divididos entre a amada e a filha caçula.
Não demorou muito e Rodrigo chegou acompanhado de Vovó Piedade para que ambos lhe fizessem companhia.
– E a Carolina? - foi a primeira coisa que Carlos Daniel perguntou ao vê-los
– Não se preocupe com ela. Estephanie a trouxe para cá, um pediatra a examinou e disse que Carolina está bem, apenas um pouco desidratada pelo tempo em que passou sem ingerir nada. Receitou um medicamento e agora as duas foram para casa. - respondeu Piedade
– Menos mal. - disse, um pouco aliviado ao saber da notícia
– Sente-se meu neto, vamos rezar por Paulina. Tenho certeza que nada demais vai acontecer! - afirmou Vovó Piedade, aparentemente tranquila
– Tem razão, vem mano. - chamou Rodrigo para que Carlos Daniel sentasse em um sofá, entre ele e Vovó Piedade
– Se algo acontecer com a Paulina, não sei o que será de mim! - afirmou Carlos Daniel enquanto entrelaçava as mãos em sinal de nervosismo
Cada minuto ali naquele hospital, mais pareciam horas para Carlos Daniel. A todo instante ele tentava saber notícias da amada, mas ninguém sabia informar algo concreto. E isso o estava deixando ainda mais aflito. A espera o estava matando ao poucos, pois sua mente insistia em lhe dizer que algo errado estava acontecendo com Paulina.
Depois de aproximadamente uma hora, finalmente o médico apareceu na sala de espera, fazendo com que os três Brachos se levantassem rapidamente.
– São os parentes de Paulina Martins? - perguntou
– Sim, doutor. Sou Carlos Daniel, noivo dela. - respondeu de imediato
– Prazer, sou o doutor Francisco Del Rey. - apresentou-se e estendeu a mão para cumprimentá-lo
– Por favor doutor, me diga como ela está. - pediu enquanto apertava a mão do médico
Para Carlos Daniel, cada segundo era definitivo. Precisava logo ter a certeza de que tudo não havia passado de um susto. Implorava a Deus para que assim fosse.
– E então doutor? - repetiu a pergunta ao perceber o silêncio dele
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