Imprevistos E Surpresas Da Vida escrita por Liz


Capítulo 48
Ameaças


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, queria compartilhar com vocês que no dia 15 de fevereiro a Gaby me respondeu duas vezes no twitter e me seguiu, tô muito feliz! o

Em segundo lugar, quero agradecer pela recomendação que recebi, obrigada!!

Demorei muito? Ia postar quarta feira, mas acabei ficando sem tempo. Ah, e não me odeiem por ter um pouquinho mais de drama na história, sorry! :D

Sem mais delongas, boa leitura (:



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A festa seguia muito alegre. Os convidados conversavam animados, as crianças corriam contentes pela casa...

Carlos Daniel estava falando com Rodrigo, e Paulina após conversar um pouco com cada convidado resolveu ir em direção ao amado, mas uma tontura repentina a fez parar.

– Meu amor, está se sentindo mal? - perguntou Carlos Daniel assim que a viu apoiada no corrimão da escada

– Não, foi só uma pequena tontura. -Paulina sorriu ao perceber sua preocupação- Peça desculpas aos convidados por mim, vou subir para descansar. - afirmou

– Quer que eu te acompanhe? - perguntou

– Não é necessário amor, apenas faça o que eu peço. - disse ela, subindo as escadas logo após

Paulina entrou no quarto, tirou os sapatos e deitou-se.

Porém, seu descanso foi interrompido pelo som do aparelho que desde que ela havia ganho de Carlos Daniel, não parava de tocar. E o motivo era sempre o mesmo: mensagens ameaçadoras.

Durante semanas, Paulina apenas as lia e ignorava, sem que ninguém soubesse. Mesmo imaginando de quem fosse, ela preferia assim.

No entanto, ao pegar o celular ela percebeu que o que agora estava escrito na tela não era um fato que poderia simplesmente ser desprezado como das outras vezes.

"Pensou que meus avisos eram falsos? Tudo tem seu tempo, e o nosso chegou. Compareça ao endereço que mandei anteriormente, ou sua querida Carolina será quem vai sofrer as consequências."

– Não pode ser! - Paulina esbravejou dando socos no colchão, enquanto lágrimas de raiva e medo percorriam sua face

Rapidamente secou suas lágrimas e se levantou. Por mais que lhe doesse acreditar, ela sentia que dessa vez era verdade, que haviam levado seu pequeno e precioso tesouro.

Sem pensar duas vezes, calçou um par de sapatilhas, pegou sua bolsa e desceu disfarçadamente, torcendo para que sua presença passasse despercebida em meio aos convidados ainda presentes.

Assim que chegou até a sala, Paulina deu uma rápida procurada com o olhar e como já imaginava, Carolina não estava ali. Ao constatar isso, saiu como um furacão. Pegou um táxi e partiu até o endereço indicado, com o coração apertado só de imaginar que poderiam fazer algum mal a um ser tão indefeso como sua filha.

Pelo tempo em que andaram, ela percebeu que a casa era afastada da cidade. Após passar por uma estrada de chão, finalmente havia chegado.

Paulina pagou o taxista e foi até o portão, que estava aberto. Deparou-se com uma enorme mansão, aparentemente abandonada.

Quanto mais próxima da porta, mais ela sentia o nó em sua garganta apertar. Não temia por ela, mas sim por sua filha. Naquele momento apenas isso lhe importava.

– ONDE ESTÁ MINHA FILHA? - gritou Paulina assim que alguém lhe abriu a porta

– Ora, ora... vejo que não está surpresa ao me ver, irmãzinha! - exclamou com sarcasmo

As suspeitas de Paulina desde que havia recebido a primeira mensagem estavam certas. Sim, era Paola. Com o mesmo sorriso e a mesma pose de sempre.

– EXIJO QUE ME DIGA ONDE ESTÁ CAROLINA! - disse Paulina, dominada pelo ódio que crescia em seu peito

– Ou o que? Vai me matar? Não me faça rir, queridinha!

Paulina adentrou e saiu vasculhando todos os cantos do primeiro andar daquela rústica casa, gritando o nome da filha. O riso de Paola ecoava por toda o ambiente enquanto observava o desespero da irmã.

– Já desistiu? Estou começando a me entediar. - afirmou Paola, sentada em um sofá com as pernas cruzadas

Ignorando-a totalmente, Paulina resolveu subir e procurar Carolina no andar de cima. Mas quando pôs o pé no primeiro degrau da escada, um pano embebido em algum produto que ela desconhecia tapou sua boca e nariz, fazendo com que desmaiasse imediatamente.

Sem saber ao certo quanto tempo havia se passado, foi retomando seus sentidos aos poucos, ao ouvir de longe o choro de uma criança.

– Por que não me mata e pronto? - disse Paulina. Mesmo percebendo que estava com as mãos e pés amarrados, reuniu toda sua coragem e força para enfrentar Paola que a admirava em silêncio enquanto fumava um cigarro

.

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– É ELA, TEM QUE SER ELA! MALDITA! MIL VEZES MALDITA! ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM! - esbravejava Carlos Daniel, que estava estacionado em frente àquela casa analisando casa detalhe e esperando o melhor momento de entrar.

Ele pegou seu celular e logo discou um número.

– Rodrigo, finalmente me atendeu! - disse Carlos Daniel

– O que aconteceu Carlos Daniel? A ligação está ruim, não consigo ouvi-lo muito bem.

– O sinal está ruim, droga! Chame a polícia e venha com eles até o endereço que vou te passar, é urgente! - exclamou sem dar maiores explicações

– Não entendo, o que houve? - perguntou preocupado

– Percebi que a Paulina saiu de casa muito estranha, e graças a Deus resolvi segui-la! Diversas vezes a vi nervosa e ela sempre disfarçava. Agora tudo faz sentido, Rodrigo! Estou certo de que Paola a ameaçava, e agora está com ela e com Carolina, ouço choro de criança! Vou invadir a casa e tirá-las de lá, venha rápido! - Carlos Daniel contou tudo de uma vez só, sem ao menos respirar, demonstrando raiva e nervosismo

– Calma mano, não faça nada até que eu chegue aí com a polícia, pode ser arriscado! - pediu Rodrigo, em vão

Carlos Daniel nem ao menos o respondeu, não suportaria nem mais um minuto ficar ali parado. Desligou o telefone e correu até a porta da casa, certo de que salvaria sua amada e sua filha, mesmo que isso custasse sua vida.


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Notas finais do capítulo

A fic já está na reta final :/

Comentem!!