Selecionada escrita por Rafaela


Capítulo 22
Capítulo 23 - Não sou nada sem você


Notas iniciais do capítulo

Adoro vocês



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Eu adormeci com Andrew no quarto, me abraçando. Eu o amava e isso era certo, quando eu estava com ele nada podia interferir. O problema era quando eu estava com o outro. Eu nunca, jamais, pude imaginar que ficaria presa entre dois homens. Eu nunca tive problemas com isso levando em conta o fato de eu nunca ter nenhum cara em minha vida.

–Rafaela! Acorda! -Chamava-me alguém. Não, não era qualquer alguém, era Andrew e ele me sacudia delicadamente. Virei-me e o olhei, ainda meio dormindo.

–O quê... -E então ouvimos um grito.

–Levanta, rápido. -Ele falou se levantando da cama e eu fui junto, colocando um chinelo de pelo branco que era comum ser usado no castelo. Andrew me pegou pelo pulso e saímos do quarto. Era o próprio caos.

–Não vamos consegui chegar no salão da última vez. -Ele falou. -Vem pra cá. -Ele me puxou, seguindo a direção do meu lado direito. Seguimos correndo pelo tumulto e antes que Andrew me empurrasse para outro corredor eu pude vê-lo. Ele me viu também e eu não consegui fechar minha boca. Fiquei parada, que nem uma idiota, olhando-o. Leonardo também me encarava. Andrew virou-se para mim.

–Rafaela, você está bem? -Perguntou-me preocupado.

Acenei com a cabeça concordando e mentindo.

–Vamos. -Falei e ele me arrastou pelo corredor. Chegamos em umas escadas e dessemos, entramos em outro corredor mais estreito e chegamos a uma parede branca.

Sem saída?!

Andrew apertou algum local da parede e apareceu algo para colocar alguma senha. Andrew digitou rapidamente e então a porta invisível se abriu, Andrew me colocou lá dentro e entrou antes que a porta fechasse.

–Você está bem? -Ele perguntou, devido ao fato de eu quase ser atingida por uma mesa queimada -tinha fogo, mesmo!

Concordei.

–E você? -Questionei, preocupada.

–Estou, sim. -Ele respondeu.

Andrew foi em direção a algo e acendeu uma luz. O local era pequeno mas possuía um pequeno local onde seria o banheiro e um armário aéreo.

–Está com fome? -Perguntou daquele seu jeito preocupado.

–Eu estou bem. -Falei, e de certo modo estava. Ainda um pouco atordoada por ver Leo naquela cena, por um segundo eu pude pensar que estava imaginando.

Andrew concordou e sentou-se no chão, puxando-me para si.

–O que você viu lá que te chocou tanto? -Ele perguntou beijando meus cabelos. Seus braços estavam em torno do meu corpo e eu estava entre suas pernas.

Alguém me lembra de como se respira, por favor.

–Eu... -Conto? -Eu acho que vi alguém conhecido. -Falei.

Seus músculo se enrijeceram em torno de mim.

–Quem? -Questionam-me.

–Um... Amigo... Ex-amigo. -Falo meio confusa, não sei um jeito certo de me referir á Leonardo.

–Acho que ele era mais que isso, né? -Ele pergunta e eu me viro para ele, ficamos próximos o suficiente para nos beijarmos mas eu apenas suspirei e baixei os olhos.

–Ele era só um amigo, não te mentir ao dizer isso. Acontece que... No último dia, quando eu estava vindo para cá... Ele... Ele estragou tudo. -Andrew me ouvia atentamente.

–O que ele fez para estragar tudo? -Perguntou me olhando.

–Dizendo que me amava. -Apertei os lábios e olhei para cima, para ele.

–Por isso está confusa. -Ele comentou, mais para si mesmo do que para mim.

–Eu nunca passei por isso antes, entenda.

–Eu entendo você. Tudo bem, te dou mais um tempo. E assim que se decidir, tudo isso acabará. Mas você não pode achar que não vou ficar com outras garotas enquanto você está com outro cara na cabeça porque, se você não me escolher... -Ele não completou. Ficamos em silêncio e eu virei-me para frente, ficando com minhas costas no peito de Andrew.

Ri com ironia.

–A que ponto chegamos. -Falei.

Andrew não entendeu, sinto isso, ele não respondeu.

–Quem era para escolher aqui era você, e agora isso virou para mim. -Falei e me afundei mais em seus braços.

–Só porque você quer. -Ele comentou e colocou seu queixo no topo de minha cabeça. Ficamos assim por um bom tempo, estávamos seguros ali e ninguém falou mais nada. Eu estava preocupada, com todos ali, mas não queria falar nada e atrapalhar nosso silêncio.

E quem quebrou com ele.

–Se você não quiser continuar por causa dos ataques, eu vou entender. -Ele comentou e eu me virei para ele.

–Não vou te deixar por um motivo tosco desses! -Reclamei.

Andrew deu um pequeno sorriso e então prosseguiu:

–Não é tosco. É a sua vida. Eu não sei o que faria se algo te acontecesse.

Parei por um segundo e disse:

–Isso é realmente fofo, mas você seguiria com sua vida sem mim como sempre aconteceu.

–Eu poderia morrer se você morresse, não sou nada sem você. Se estivesse em casa, pelo menos saberia que está segura.

Fiquei sem reação ao seu comentário, uma onda de sentimentos tomou conta de mim... Isso seria medo? Medo de que ele estivesse falando sério.

–Nunca mais ouse falar isso de novo, está entendendo? -Ameacei-o com tudo o que eu poderia colocar de firme na minha voz.

–Você sabe que é verdade. Não sou nada sem você.

–É um príncipe.

–E nada mais.

–E comigo você continua sendo um príncipe.

–Eu sou melhor com você. -Ele falou e colocou seu rosto no meu pescoço, em meio ao emaranhado de cabelos.

–Eu também. -Digo e beijo sua bochecha.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, já já eu posto o próximo que será narrado em terceira pessoa ou por Renata. Bem, queria dizer que se alguém quiser entrar em um grupo de The Selection no wpp pode me deixar o número por msg (:



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