Andrew acordou dia seguinte e verificou a folha novamente, apenas para ver se era real e não um sonho ruim. 'Perdoe-me, Andrew' estava escrito do outro lado da folha.
No fim ele foi trabalhar com seu paim uma papelada. Ele não queria pensar em nada.

–E... -Rei Maxon limpa a garganta. -Como vão as coisas com as garotas?

–Vão... Bem -Andrew responde,analisando um papel.

–Andrew. -Maxon faz uma voz de advertência para chamar a atenção.

–O que foi, pai? -Andrew pergunta.

–O que você tem? É algo com a Rafaela?

Andrew não fala nada, só olha para baixo.

–Não quero falar disso... -Andrew por fim responde.

–Sabe, -Maxon larga todos os seus papéis em cima da mesa. -Foi bem complicado com a sua mãe, mas nós superamos e hoje temos você.

–Mas ela não quer, pai. E... Meu Deus! Por que tem que ser logo ela? Tem tanta garota aqui dentro!

Maxon sorri sem mostrar os dentes.

–Comigo também foi assim. Mas, se ela não quer, dê uma chance para as outras, quem sabe ela muda de ideia?

Andrew faz um som de descrença.

–Você não conhece ela. Nunca vi pessoa mais persistente antes. -Ele revira os olhos.

–Tem certeza?

Andrew pensa.

–Tá, tem a mamãe mas... -Ele se interrompe. -Você tá certo. -Ele admite.

–Daiana, Lizzi, Luci. Pelo amor de Deus, vocês não viram nenhuma folha por aí? -Gritava Rafaela.

–Que folha, Rafa? -Pergunta Luci.

–Uma folha... Minha. -Fala a garota enquanto atira almofadas no chão. As criadas vão atrás para juntar. -Eu preciso daquela folha!

No salão das mulheres.

As garotas iam ter uma entrevista hoje no Jornal Oficial de Illea e estavam se arrumando para tal.

Rafaela estava com um vestido azul claro. Sabrina com um roxo escuro. Renata usava um laranja médio e as outras Selecionadas se dividiam entre Amarelo, Rosa, Vermelho, Verde e Cinza.

–Ei, Rafa. Vi o poema que você escreveu. -Diz Sabrina com uma voz falsa. Rafaela fica alarmada.

–Você o quê? -Ela interroga.

–Aquele que você escreveu para o príncipe... Ótima desculpa. -Ela sorriu falso. -Aliás, a esta hora ele já deve ter lido.

Rafaela abriu a boca, ela estava incrédula e com raiva.

–Você deu á ele? -Ela exasperou-se. Sabrina apenas sorriu.

–Sua... Vadia! -Ela saiu correndo atrás de Sabrina. Mas lembrou-se de que não podia bater em outra Selecionada.

Renata pegou Rafaela pela braço e a puxou.

–Não vale a pena. -Renata sussurrou.

–Eu quero meter a mão na cara dessa piranha! -Rafaela sussurrou raivosa.

–Fala com o Andrew antes. -A garota assentiu e voltou para fazer o cabelo.

Uma hora mais tarde.

''Andrew, preciso falar com você''

Foi o que a garota escreveu em um papel e pediu para que Luci entregasse para o príncipe.

Meia hora depois

–Boa noite, povo de Illea. -Connor começava a saudar. E depois disso Rafaela não ouviu mais nada, estava preocupada de mais em não passar mal. Ela estava nervosíssima, mais do que em dia de apresentações, até porque ela não sabia o que falaria. Ela procurou Andrew com os olhos, ele acabou a encarando e depois virando o rosto.

Ele tinha lido. Foi o que ela pensara. E então Connor começou a chamar cada Selecionada.

...

–Renata Albuquerque. -Chama Connor. Rafaela e Renata não estavam sentadas muito perto, portanto quando Renata se levantou, virou-se para Rafaela que murmurou um 'boa sorte'

A cada pergunta Rafaela ficava cada vez mais ansiosa e nervosa. Ela não sabia o que responderia e estava se concentrando nisso pois Connor fazia as mesmas perguntas á todas, só mudava uma. E ela queria saber qual ele faria à ela.