Em Lima, uma cidade localizada no Estado Norte-Americano de Ohio, no Condado de Allen, mora uma garota chamada Quinn Fabray, a heroína da nossa historia, com 15 anos e estudante do primeiro ano da High School McKinley.

Os pais de Quinn são Russel e Judy Fabray. Russe trabalha como advogado, em uma não muito grande rede de advocacia de Lima. Judy é dona de casa, mais ás vezes organiza alguns eventos para passar tempo.

Eles são daqueles tipos de pais que são animadinhos e simpáticos, amam deixa a filha envergonhada em frente aos amigos. Ás vezes saem para beber e dançar, não são muito religiosos, só vão a igreja em alguns domingos. São do tipo de pais divertidos.

Quinn tem como melhores amigos Noah Puckerman, ou só Puck, Mercedes Jones, Mike Chang, Artie Abrams e por ultimo e não menos importante, muito pelo contrário, Rachel Barbra Berry.

Rachel é Filha de dois pais, Leroy e Hiram Berry. Hiram é um homem negro de 1,83 de altura, e muito simpático. Trabalha como médico e tem uma lojinha de flores perto do centro da cidade. Leroy já é branco e menor que o marido, com 1,68, de traços judeus, trabalha no ramo de venda de imóveis. Ele é simpático, mais é durão, como o pulso firme da familia.

Quinn e Rachel são melhores amigas, e seriam quase como irmãs a não ser por um pequeno detalhe: Quinn era perdidamente apaixonada por Rachel.

É, o que ela poderia fazer? Ela estava apaixonada e não podia fazer nada a respeito.

E isso não é de agora, ela esta apaixonada há muito tempo.

Flashback On

Os pais de Quinn tinham chegado do Canadá e a matriculado no McKinley em pleno meio de ano, ela era aluna nova da terceira serie.

Ela estava no recreio e tinha acabado de sair da fila, com seu lanche na bandeja em sua mão com seus cabelos longos e presos e um rabo de cavalo e seu óculos enorme e com seu vestido azul marinho até o meio das pernas e sua meia marrom em sua sapatilha rosa.

A pequena loira de olhos verdes dourados estava se encaminhando a uma mesa afastada da multidão de alunos.

Quando tropeça em um pé que apareceu do nada e cai com tudo no chão.

Todo o refeitório explode em risadas, a pequena loira fica de joelhos e limpa seu vestido que ficou detonado com a macarronada que estava na sua bandeja, seu óculos voou para longe na queda.

– Levanta daí, branquela! – Ordenou uma latina meio baixinha.

– Nossa que roupa horrível, tem sorte de eu ter colocado o pé na frente e você ter sujado essa roupa, esta realmente horrível, agora já pode troca-la, de nada.. – Um garoto grandão e bem gordo fala para ela.

– Para que isso Finn? Ela é uma menina, deixe-a em paz! – Fala um garoto menor que o grandão e com o cabelo partido ao meio e penteado para os lados.

– Qual foi Puckerman? Esta querendo levar o seu também? – O garoto fala se aproximando ameaçador do menor, que se encolhe de medo.

– Santy, vem já para cá, já falei que não gosto quando você faz isso com as pessoas. – Uma loirinha um pouco maior que a do chão, com os olhos azuis bebê e cabelo em uma tiara com orelhas de ursinho bronqueia a latina, que abaixa a cabeça e volta a mesa, ao lado de si.

– Isso Lopez, corre atrás da sua dona. – O garoto grandão fala irônico e rindo da latina, que da língua para o mesmo. – Agora voltando, porque isso estava divertido, loirinha é melhor você tomar um sol e comer algo, esta muito magra e pálida, se continuar assim eu nem te enxergo mais. - Ele fala para Quinn, que sente a garganta aperta e uma vontade imensa de chorar.

– Pelo menos eu não sou alta igual a um armário, Free Willy. – A loira ao chão fala se segurando para não chorar. E o refeitório explode mais uma vez em risadas.

– O que disse magrela? – O garoto fala ficando vermelho de raiva, a pega pela gola do vestido com as duas mãos e a levanta, a levanta até seus pés não tocarem no chão.

– Você ouviu... – A loira fala em um fio de voz e com lagrimas já chegando aos olhos verdes dourados. É possível ver o medo nos olhos verdes, e fúria nos olhos castanho escuro do menino.

– Ora sua... – O menino é cortado por uma voz mais alta porém, mais fina que a dele.

– FINN HUDSON... – ouvem-se passos rápidos, e o refeitório fica em silencio. – NÃO OUSE.

Ele não faz nem um movimento, ainda vermelho e com os olhos cheios de raiva.

– Solte-a agora Finn! – A voz ordena e ele solta um sorriso sarcástico e amedrontador. – AGORA HUDSON. – Ele finalmente a solta e Quinn cai de bunda no chão.

– Sorte sua, Magrela! – O garoto fala baixo para a loira. – Mas antes... – Ele fala e logo tem um copo nas mãos. – Tem que ter suas boas vindas ao Mckinley. – Ele joga o liquido extremamente gelado no rosto da loira, que fecha os olhos a tempo, e o menino segue seu caminho para fora do refeitório.

A cabeça de Quinn parece girar e seu cérebro congela de tão gelado que era o Slushie.

A pequena loira vasculha ao redor de si a procura de seus óculos, seus olhos pareciam queimar.

– Seu óculos, esta aqui. – A loira escuta a voz, agora melodiosa, acima dela e uma mão pequena e morena a estender seus óculos.

A loira coloca seus olhos no rosto e se levanta.

E ela encara o ser mais lindo que ela já viu.

Uma morena, mais baixa que ela, com os cabelos longos e lisos em uma franga, um nariz um pouco avantajado e olhos graúdos castanhos.

– Como o Finn ás vezes é um idiota! – A morena fala olhando o estado da loira maior. – Vem, vou dar um jeito em você. – Ela fala puxando a maior para fora dali.

Elas correm pelo corredor, guiadas pela baixinha, e entram em uma porta. O banheiro feminino.

– Venha, eu sempre trago uma roupa extra. – Rachel fala abrindo sua mochila.

– Me-Meus olhos ardem. – Quinn fala com a voz falha e coçando os olhos.

– Vá para o chuveiro, essa roupa deve dar em você, acho que só um pouco apertada, já que você é maior. – Rachel fala estendendo um vestido para a loira.

Quinn a apanha da mão da menina e vai até o chuveiro.

Três minutos depois de Quinn se jogar água e trocar de roupa, ela volta para onde a morena esta.

– O-obrigada. – Quinn agradece meio tímida e observando que a roupa ficou bem nela.

– Não tem de que. Desculpe o Finn, ele ás vezes é um idiota, mas é um bom menino.

– Tudo Bem. S-sou

– Bom, me chamo Rachel Barbra Berry, pode me chamar só de Rachel. De que escola você veio?

– Sou a Quinn. Vim De uma pequena de Toronto, Canadá.

–Legal. Bom, já que você é novata e parece não conhecer ninguém por aqui, quer ser minha amiga? – Rachel pergunta simples.

– T-tudo bem. – Quinn sorri meio sem jeito com a pequena morena sendo tão direta.

Elas andam até a porta do banheiro.

– Que legal, vou te apresentar a vários musicais que eu amo, cantoras lendárias tipo Barbra, Oh Barbra, você vai amar... – Ela olha pra Quinn e começa a rir.

– O que f-foi? – Quinn pergunta meio sem jeito ante a risada escandalosa da pequena morena ao seu lado.

– O seu nariz... Está azul por causa do Slushie. Tem slushie nele. Você parece um Smurf. – Ela fala rindo e limpando a ponta do nariz da loira, Quinn ficou vermelha igual a um tomate. – Bom... Agora vamos? – A morena estende a mão e Quinn a apanha timidamente.

Flashback Off

E essa foi a primeira vez que Quinn sentiu seu coração bater tão forte que ela poderia ter um ataque cardíaco ou seu coração sair pela boca.

Mas não, ela ainda não sabia que estava começado a apaixonar-se por Rachel. Sua Melhor amiga.