Unbroken escrita por Lady Allen


Capítulo 13
You know how to lie


Notas iniciais do capítulo

Heeeey! Desculpem a minha demora, mas eu tava completamente sem net. Então, espero comments e pessoas favoritando a fic. E, bom, recomendem pessoal, se vocês gostam da fic... Gostaria de agradecer a todos que comentaram, e houve uma pequena mudança de planos entre eu e a Leeh, então a história vai ir um pouco mais longe e ser um pouco mais longa. Gente, não sei o futuro da Pan. Está tudo nas mãos da doce Leeh. Eu nunca mataria minha diva, mas não sabemos o que a Leeh pensa, não? Então... Até as notas finais.



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O outro dia amanheceu cinzento. Todos estavam sabendo sobre o incidente no quarto da Srta. Lovegood, e todos, sem exceção, temiam pela vida da loirinha. A garota então, estava em um estado lastimável. Olheiras, rosto amassado, sem fome e descabelada. Obviamente Gina Weasley não conseguira acalmar a pobre Ravenclaw.

– Luna, você tem que comer. Ao contrário acabará na enfermaria como o Rony. – disse Hermione, preocupada com a garota que encarava a comida silenciosa.

– Você viu Mione. Eu sou uma traidora. Como sou uma traidora quando nunca me fiz pacto algum com –GG?

A Granger ficou quieta, olhando com pena para a menina. Harry, que fizera as pazes com a amiga, estava quieto encarando o salão, em busca de algum rosto suspeito. Ele não queria suspeitar de quem estava suspeitando, mas sua cabeça não parava de girar em torno daquele nome. Gina.

Olhando todo mundo, seus olhos caíram na porta. Uma garota de uniforme da Slytherin, cabelos pretos e olhos azuis andava apressadamente para sua mesa. Ela com toda certeza sentia todo mundo aos cochichos sobre “A loirinha lunática vai aparecer sem cabeça”. E isso a deixava nervosa.

Pansy, mesmo querendo, não podia fingir que não era uma das garotas que aparecera nos pergaminhos do dia anterior. Nunca havia pensado em beijar o Weasley, mas estava começando a achar que –GG era uma espécie de Freddy Krueger, que entrava nos sonhos das pessoas e que conseguia manipulá-los com isso. Afinal, o que ela fazia não passava de um jogo não era?

Manipular, ofender, machucar... Lutava para não usar a palavra matar. Mas ela sabia que se as coisas somente piorassem, era isso que aconteceria. Morte. E a listinha dela já estava bem grande.

*Luninha

* Harry

* Rony

* Draco

* Granger

E mesmo lutando para não pensar nisso. Sabia que seu nome era o último, mas não menos importante.

Sentou-se na mesa e ouviu o loiro que um dia era seu amigo, sussurrando para Blaise. “Eu acho que a Pansy fez algo que irritou –GG. Olha a cara dela.”.

– Se for falar de mim, não sussurre Draquinho. Gosto de ouvir meu nome. E não, eu não fiz nada para irritar –GG. Se ela se ofende em eu conversar com o ruivinho da Gryffindor. Tanto faz. A vida é minha, e eu não vou deixar que vadia alguma determine o que eu vou fazer. – disse em alto e bom som, fazendo o salão ficar quieto – Vamos, continuem suas conversas banais sobre como vocês acharão a loirinha decapitada. – Luna começou a chorar – Porque isso não vai acontecer, sabia? Tudo que essa escola não precisa no momento, é uma morte com o que se preocupar. É por isso Luninha, que mesmo sem você perceber, tem uns quatro ou cinco espiões se fingindo de alunos do sétimo ano, para tomar conta de você, de mim, do Potter, do Weasley e da Granger. Os cinco ameaçados. Não chore Luninha. Não sei como você não nota. –GG nunca teria coragem de matar a única garota que a apoiou quando entrou aqui. É, eu sei quem é –GG. E tem mais. Eu não ligo pra ela. Já está bem óbvio que essa aí só quer fazer vingança pelo que aconteceu cinco meses atrás. – disse Pansy gritando e saindo do corredor farta de tantos comentários babacas.

Já estava suspeitando da mesma pessoa desde o primeiro pergaminho. Sabia que deveria ter se controlado para ninguém saber que já descobrira. Agora ela seria o próximo alvo. Luna estava salva por mais alguns dias. Ela nunca se preocuparia com a loira quando existe uma garota que conhece seu verdadeiro nome.

A menina se mandou para o corujal, onde nenhuma coruja se encontrava no momento. Elas vinham somente a noite. Se sentou em uma mureta e encarou Hogwarts. Ficou uns bons dez minutos escutando o vento, quando uma voz feminina se pronunciou.

– Você disse que sabia quem era –GG. – falou Hermione baixinho, com a ansiedade trasparente na voz. Pan riu roucamente.

– Sim. Sei. E no fundo Granger, você e o Potter também. Somente não querem acreditar que uma pessoa tão indefesa possa fazer uma maldade assim. Você começou a suspeitar quando veio a tona do ódio mortal que Gininha tinha pelo Draco. A ruivinha tentou deixar claro que –GG mentira. Voce acreditou, como uma boa e fiel amiga. Mas ficou com a pulga atrás da orelha. Se era mentira, por que diabos, Draco ficava tão nervoso? Você não quer saber quem é –GG. Somente quer uma coisa. Uma coisa que você sabe, que somente eu, Draco e Gina sabemos. O que aconteceu cinco meses atrás?

Hermione suspirou.

– Draco nunca vai me contar. E dói esse assunto em Gina. Você é a única.

– Sou uma boa amiga Hermione. Sei que se contar, talvez você nunca perdoe Draco. Mas eu não tenho nada a perder. –GG vai me matar em menos de 24 horas. Tentará pelo menos. Já perdi Draco. Perdi meus amigos, dignidade. Mas mesmo assim eu não posso contar. Dói em mim também. – disse com lágrimas nos olhos.

– Por favor... Eu preciso saber.

– Quer saber. Ótimo. Draco engravidou a Gina! En-gra-vi-dou. Eu namorava ele na época. Achava que namorava pelo menos. Quando ela deu a notícia, comigo presente, ele não quis saber. Disse que ela estava de olho somente no dinheiro, que não estava grávida coisa nenhuma, a chamou de vadia e disse que nunca assumiria um filho Weasley. Eu fiquei com nojo. Não só da traição, mas dele. Eu tinha pena dela. Não estava brava. Todos caiam aos encantos do pobre Malfoy. Fiquei tão enojada que jurei nunca comentar com ninguém sobre isso. A Weasley, se culpando pelo que aconteceu, se jogou no lago. Ela queria se matar, mas eu vi ela se jogar. Ela não sabe nadar, e o lago é muito fundo. Até eu achá-la, ela ficou submersa por cinco minutos. Eu a salvei. Então a notícia. Ela perdera o bebê. Gina nunca se perdoou. Entenda: ela queria se matar. Não matar o bebê. Eu já fiz minha parte. Resta você descobrir quem é –GG.

Assim saiu de lá. Ela nunca quis contar. Mas estava passando do limite. Andou sem rumo pelo colégio, quando alguém pegou seu braço e a virou. Ela não viu muito coisa. Foi tudo muito rápido. Uma hora o ruivo pegou seu braço, e na outra ele a beijava.

Ela botou a mão no cabelo dele e afagou. Estava meio assustada, mas sabia com quem estava lidando. Ficaram assim até a falta de ar consumi-los, e o ruivo ser obrigado a encarar a garota estática em sua frente.

– Por que diabos você fez isso?

– Você foi corajosa ao gritar. E eu não sou tão burro ao ponto de não saber que agora o alvo de –GG é você. Então, se algo acontecer e eu não puder fazer nada, pelo menos você sabe o que eu sinto. Pelo menos você sabe...

Ela sorriu e encarou o garoto. Eram tão diferentes. Ele era um Weasley e ela era uma Parkinson. Morena e Ruivo. Slyhterin e Gryffindor. Mas pareciam tão iguais.

– Nada vai acontecer. –GG não teria coragem de me matar.

– Então é verdade? É verdade que você sabe quem ela é?

– Claro que é. E ela sabe que eu sei. Mas ela, como eu disse, não teria coragem de me matar. Até agora, eu sou a única que sei. Se ela me matar, Hermione, Harry e Draco saberão quem ela é. Ela não pode arriscar.

Fred suspirou aliviado. Abraçou-a e saiu andando cantarolando. Uma lágrima fina escorreu pelo rosto da morena. Ela mentira. –GG teria coragem sim de lhe matar. –GG a odiava. –GG não tinha ninguém sob sua suspeita. –GG tinha tudo a seu favor. –GG simplesmente estava fazendo o que faz de melhor: manipulando.

***

Hermione estava sentada ao lado do leito de Rony. O garoto estava dormindo sob medicamentos. Ela sussurrava baixinho o que pensava com ele. Ela chorava. Estava visivelmente abalada pelo comentário de Pansy. Seria verdade?

“Já fiz minha parte. Resta você a descobrir quem é –GG”.

Voltou desde o início. Quando chegou a escola, as duas primeiras pessoas que conheceu de alunos: Draco e Gina. Que irônico. A ruiva logo lhe precaveu que ele não era boa pessoa. E ela não ouviu. Naquela noite, que ela foi para fora se cortar, havia somente três testemunhas: Cho, Draco e Gina. No outro dia o pergaminho apareceu. Não poderia ser Gina. Por? Ela mesma se incriminaria num pergaminho? Ela não era burra! Ela foi atingida por –GG também. Ela não era –GG. A única pessoa que não fora atingida... Era... Era... Ninguém. –GG atingira todos que poderiam ser –GG. Só tinha uma pessoa que poderia explicar o que estava fazendo do lado de fora naquela noite. Uma pessoa que vira –GG. A pessoa que sabia de alguma coisa. Cho.

– É isso Rony! Cho é a última prova de que –GG é quem Pansy e eu pensamos. Tomara que eu esteja errada.

Ela saiu correndo pelos corredores. Os alunos a olhavam. Ela esbarrou em Draco, e com poucas palavras, resumiu o que fazia. Não era tempo de brigas.

– Cho. –GG. Perigo.

Ele obviamente entendeu que Cho era –GG, mas isso não vinha ao caso. Ela correu até a sala dos professores e bateu apressadamente.

– Srta. Granger? – perguntou a professora McGonagall.

– Onde está Cho?

– Em detenção com o professor Snape. Coitadinha, estava realente aba...

– Obrigada! – e saiu correndo para a sala teórica de poções. Entrou sem bateu na porta. Cho estava no cantinho da sala, encolhida, escrevendo em pergaminhos, corada.

– O que é isso Srta. Granger!? – gritou Snape, que estava observando a garota, que sorria ao ver a morena.

– Cho. Você. Você é a única que pode me ajudar.

– O que eu posso fazer? – perguntou baixinho, meio apavorada.

– No meu primeiro dia de aula, na noite em que eu saí do dormitorio. Você saiu também. Eu te vi. – a garota a olhou confusa.

– Você saiu do dormitório Chang? Para que? – perguntou Snape, interessado.

– Estão enganados. Eu estava no dormitório. Na noite em que você saiu, eu estava no dormitório com a Luna.

– Você tem certeza? – perguntou – Às duas da manhã você e Luna acordadas?

– Ela estava apavorada – disse Cho – A Luna. Apavorada. Ela disse alguma coisa sobre a Gina estar irada com o Malfoy, porque ele estava interessado em você. Ela disse alguma coisa sobre Gina ter sido diagnosticada com sei lá o que, e que pelo Draco ela poderia fazer qualquer besteira. Eu não acreditei é claro, mas fiquei conversando com ela até altas horas. Inclusive, eu ouvi alguém gritar.

– Gritar? – perguntou Snape – Quem?

– Eu professor. Você não saiu para ver quem gritava?

– Não. Claro que não. Achei que fosse imaginação, já que Luna não ouviu nada.

– Mas ela estava aos prantos, não ouviria uma palavra que alguém dissesse, muito menos um grito. – raciocinou a morena.

– Mas eu não saí.

– Ok... Agora, eu preciso que você me diga uma coisa. Sei que estava escuro na noite do iphone – Cho corou e Snape baixou a cabeça – Mas preciso que me diga uma coisa. A capa da pessoa que você viu... mostrava os pés? Os pés da pessoa?

Cho se concentrou tentando se lembrar. Sorriu.

– Sim, tinha sim.

– O que a pessoa calçava?

– Uma bota.

– Ok. Você saberia me dizer qual a estatura mais ou menos?

– 1,65 eu diria.

Hermione arfou com lágrimas nos olhos.

– O que foi Hermione?

– Eu acho... Acho que sei quem é –GG.

Cho e Hermione se olharam. A japonesa estava perplexa. Agora tudo acabaria.

***

– Não era Cho naquela noite. Era você! – disse Hermione para Gina. Ela já dissera tudo o que pensava para a garota, quea encarava horrorizada. Elas estavam no café da manhã, e todos encaravam Hermione gritar com ela. – Você é –GG!

Gina estava abrindo a boca para falar uma coisa quando Pansy gritou na porta do salão.

– O que diabos está acontecendo aqui?

– É ela. Ela é –GG Pansy.

Foi então que tudo aconteceu. Quando Pansy ia se pronunciar, uma flecha atravessou sua barriga. A flecha vinha de trás de si, e claramente era real. A garota olhou para a barriga, sem ar. A ponta da flecha aparecia pela frente. Ela começou a cuspir sangue e caiu no chão.

– Pansy! – gritou Fred correndo até ela. Os professores encaravam estáticos.

– Agora diga que eu sou –GG Hermione! Diga! Como eu posso ser –GG se eu estava aqui quando isso aconteceu?

Hermione não sabia o que falar. Correu então até a Slytherin, que já estava sendo acompanhada de Draco e Fred. Gina veio logo atrás, com um olhar surpreso. Pan continuava a tossir sangue, e madame Pomfrey já havia chamado a ambulância.

Na ponta da flecha, um bilhete. Draco pegou e leu.

Eu não queria fazer isso. Mas existem cinco motivos.

*Quando se faz uma promessa, você deve cumprir.

*Eu disse para não beijar o Weasley.

*Eu disse para você cuidar com o que fala.

* Você me ofendeu e espalhou segredos.

*Segredos são inquebráveis.

–GG


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Notas finais do capítulo

E então? Quem é -GG? Comentem sobre o que vocês pensam. Vocês pensando que era a Gina. Não sei não, hein? Acho que é... Só nos últimos capítulos de Unbroken! Hahaha, me sinto na televisão. É isso pessoinhas, até o outro capítulo que eu escrever. O próximo não é meu, mas é da nossa Leeh. Xoxo



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