Chertov (Fic Iterativa) escrita por Loraveii


Capítulo 6
Tri (Três) - Sr Sapo


Notas iniciais do capítulo

CupCake: Minna-san ... Saudades de vocês ...
Nevi: Ninguém lembra que você existe mais ... não tá vendo que é só uma fantasma?
CupCake: Kyaah! Eu sou um fantasma! Vou possuir seu corpo Nevi MWAHAHAHA
Nevi: '-' *desaparece*
CupCake: esse capítulo só existe hoje... porque meu amado e fã numero 1 ... o melhor dos melhores leitores masculinos no nyah e meu amigo particular -q escrivinhou um trecho maravilhoso com o personagem dele e eu dou todos os créditos amor e dedicação ao Vi-kun, my neko >.



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Shopping aleatório, Cidade aleatória, Itália, 6 meses atrás.

- Hun hun, lalalala, hun lala hun hun, lala hun hun hun lalala ~ ♫ - Um moço cantarolava alegremente uma canção enquanto olhava para a vitrine. Fazia um tempo que não vinha à Itália, queria comprar coisas dessa vez. Torcia para que ainda existisse aquela loja de artigos punk, que certamente se davam bem com seu corpo saudável – palavra que aqui quer dizer “gostoso” – , afinal, um corpo saudável habita roupas saudáveis e acessórios saudáveis. (entendedores, entenderão a referência). Seu nome era Vlad, ele tirou os headphones e gritou para qualquer atendente que tivesse a capacidade básica de escutá-lo.

- Hey, vocês não têm o novo álbum do Panic! At The Disco?

Uma atendente apareceu aparentemente do nada, olhando fixamente para ele com um sorriso bobo e gradualmente aproximando o rosto de forma lenta, como uma mosca indo em direção ao lindo e brilhante mata-moscas. Era magra, usava aparelho nos dentes e tinha cabelos castanho-claros lisos que nem uma coisa muito lisa, presos por uma piranha.

- Buon giorno meu nome é Karina muito prazer – ela sorri como se estivessem brincando de fazer careta com seu rosto - Qual é o nome do CD que procura???? – Ela falou tudo isso em um frenesi desembolado e depois respirou fundo. Você também teria vontade de respirar fundo se visse a rapidez com que a garota o atacou com aquelas palavras.

- Ahn... – O jovem parecia atordoado – Too Weird To Live, Too Rare To Die...

- Ah sim, temos ele aqui, e também tem eu que estou livre do trabalho daqui 15 minutinhos e aí a gente pode ir num caffe e trocar umas idéias e tamb- – A garota interrompeu a fala quando percebeu que Vlad não estava mais lá. Havia alguns euros em sua mão ao invés do CD. Pensou um pouco e decidiu ir tomar um cappuccino com muito creme e chocolate sozinha depois do trabalho, talvez o calor da bebida ajudasse a reaquecer seu coração em cacos.

~xXx~

Vlad caminhava deliberadamente pelo shopping. Tentava não chamar muita atenção, mas não funcionava muito bem. Era o tipo de cara que você olha e pensa: Este é um bom exemplo de cara estiloso. Tinha cabelos escuros até os ombros, jogados para a direita de um modo completamente maneiro, e com uma trancinha maneira do lado esquerdo com três penas coloridas na ponta. Era meio gay, mas ele gostava. Você não veria esse lindo penteado, claro, a não ser que ele tirasse a bandana com estampa camuflada que estava por cima. Usava camiseta preta com o logo da Red Hot Chili Peppers, calça seguindo a mesma estampa da bandana, cuturnos devidamente gastos, uma jaqueta com capuz, e sobre tudo isso, um sobretudo, muito maneiro com cortes na barra do lado esquerdo. Não esquecendo de mencionar também a bolsa de uma alça estilo carteiro com vários bottons de bandas de rock, e um estojo de violão nas costas. Papai do céu tinha dado bastante privilégio também, o jovem ganhara olhos de um lilás elétrico e cintilante, sobrancelhas em arco quebrado, rosto arredondado... Um rosto arredondado a 1,85m de altura, óbvio.

Sorriu e acelerou o passo quando avistou a loja que procurava. Chegou na porta, entrou. Viu dois russos conversando algo entre si em russo, americanos discutindo, italianos pechinchando, e é claro o mais importante, botas, coturnos, CDs, sneakers, braceletes, colares, toucas e bandanas por todo lado, e endoidou com tudo isso. Se virou e saiu correndo da loja como um doido varrido que olha pra uma loja e depois sai correndo. Odiava russos. Não suportava o jeito de falar deles. Lembrou-se da primeira vez que foi a Rússia, em que galanteou uma garota e recebeu um grito russo daqueles bem russos mesmo como resposta. Mais tarde descobriu que significava “Awn você é tão fofo”, mas nessas alturas a garota estava no hospital com o nariz quebrado. O que ele podia fazer? Aquilo se parecia muito com um brado de guerra bárbaro. Balançou a cabeça para espantar as lembranças que faziam sua cabeça balançar. Elas acabavam se anulando uma hora ou outra por causa do balançar de cabeça, mas ele preferia fazer isso antes delas.

Andou um pouco, tentou se distrair. Foi ao fliperama, arrancou uns dinheiros de algumas crianças que achavam que jogavam Street Fighter bem, e trocou as fichas que a máquina vomitou pelo Simpático Sr. Sapo. Guardou-o na mochila. Estava indo embora quando viu um magrelo loiro de cabelos estilosos e com uma coroa de princesa nada estilosa. Fez que ia vomitar, mas não vomitou. Ao invés disso olhou pra pequena garota que estava do lado do loiro, jogando numa daquelas máquinas em que você tem que pegar algum prêmio com uma garra. Eles pareciam já estar lá há algum tempo, já que cresciam cogumelos no chão perto do príncezo e o carpete abaixo deles estava lamentavelmente judiado com as marcas de suas botas. Normalmente gostava de ver as pessoas se ferrarem nessas máquinas, mas estava torcendo pela garota. Ela era tão bonitinha. Vlad se aproximou.

- Ushishishi~ vamos logo plebeuzinho-kun, você já está atrasando o príncipe! - o loiro bradava irritado.

- Desculpe Bel-senpai, suas barbies podem esperar pra hora do chá, mas o Sr. Sapo ali dentro não vai poder participar se você ficar atrapalhando aqui ao lado – o pequeno de fios curto e esverdeados falava em um tom monótono.

- Calado seu pequeno monstrinho! Você não vê que esse jogo só serve pra deixar plebeus como você ainda mais miseráveis!!? Esse Sr Sapo consegue mais moedas do que aquele tiro ao alvo que você chama de “nii-san” ushishishi~

- Hm, na verdade... o Sr Sapo comeu todo o meu dinheiro já... por isso preciso tirá-lo dali como recompensa! Esta é a penúltima ficha Bel-senpai, pode começar a catar seus queridos cogús~ (que quer dizer cogumelos) enquanto eu acabo com isso – O pequeno segurou a alavanca com firmeza e convicção. Vlad se aproximou. Nesse momento torcia pra que “ela” errasse. Suas torcidas foram desconectadas por um bumbum que bateu na lateral de seu corpo. O tal Bel havia esbarrado nele enquanto catava os cogumelos.

- Ushishishi, o que temos aqui, um plebeu revoltado querendo tocar no príncipe? – O moreno não ligou para isso, Estava olhando para Nevi, que chutava a máquina sem nenhuma expressão no rosto, como algum tipo de psicopata bully de fliperamas.

- Maldita inteburrência artificial... – Ainda agredia o brinquedo inexpressivamente.

- Acho que chutar a máquina é uma ótima maneira de não conseguir um prêmio. – O jovem fitava o garoto com um meio sorriso no rosto, alto risco de sedução.

- E que tipo de orc é você pra saber se a máquina não vai se cansar de ser chutada e cuspir uma pelúcia qualquer? – O sorriso parecia ter afetado mais os cogumelos de Bel do que a linda menina. Parecia ter uns 15 anos, com seus 1,55m, tinha a pele branquíssima e cabelo verde-água, que ia ficando azul nas pontas. O corte era irregular, mas parecia ser de propósito. Para Vlad, seu corpo era pouco desenvolvido – expressão que aqui quer dizer “era reto como uma rodovia” –, mas continuava linda. Os olhos eram azuis e extremamente expressivos, o que dava uma boa contradição com sua falta de expressividade, e nos cantos haviam dois pequenos risquinhos pretos. Tinha algo naqueles olhos que amedrontava o maior... Lembravam bastante o oceano, eram profundos, misteriosos e inalcançáveis. Usava roupas sociais masculinas uns 3 números acima do seu.

- Bem, pode ser que cuspa mesmo, mas... É mais simples se você mesmo pegar o que quer.

- Na verdade não é mais simples, é bem mais barato chutar a máquina... E agora estou praticamente falindo.

- Na verdade ainda não... Tem mais uma ficha, certo? Vou te ajudar dessa vez. Você vai conseguir, pode crer.

O mais jovem colocou a ficha e começou a controlar a garra. Estava prestes a apertar o botão de acionar a descida, mas Vlad o impediu. Segurou a mão de Nevi que estava na alavanca e posicionou a garra habilmente sobre outro sapo. O garoto olhava para ele sem emoção aparente, enquanto o maior manuseava a garra segurando em sua mão.

- Agora sim, aperte.

A garra começou uma descida dramática e lenta. Os dois olhavam tensos para ela enquanto descrevia seu percurso quilométrico. Se posicionou sobre o sapo e... O agarrou! O pequeno olhava fixamente para a garra enquanto ela transportava a pelúcia para a cesta “Ela é uma garota estonteante”, pensou Vlad. Queria beijá-la, queria pegá-la para ele. Nunca tinha tido tanta vontade de ficar com uma garota tão mais nova. Nem percebeu que o maldito sapo havia caído fora da cesta. Só entendeu que tinha algo errado quando o alvo de seus olhares baixou a cabeça e mordeu com força o lábio inferior.

- Eu sabia que orcs eram retardados e não tinham tanta capacidade para pensar e agir de forma coerente – ele continuou com a cabeça abaixada – mas não sabia que eram tão inúteis a ponto de errar a porcaria de uma cesta.

- Ponto de vista interessante... – Vlad se sentia cada vez mais atraído por essa garota, mesmo tendo a língua tão afiada – Se me perguntassem, não te classificaria como um orc. Se sente tão inútil apenas por ter errado uma cesta?

- Hm... Você deve reconhecer bem os da sua espécie. Vou anotar no meu bloquinho que orcs são dissimulados, burros e metidos. O pobrezinho do sapo fez bem em ficar longe da cesta, imagina o que um orc metido poderia ter feito com o Sr. Sapo?

- Você tem razão, orcs não se dão bem com sapos, vai ver foi por isso que ele fugiu da cesta. Mas... Foi você quem o pegou, e a ficha era sua.

- Você roubou o controle da garra-san, e aposto que só de ver sua cara feia por aí nenhum sapo com consciência saudável ficaria por perto.

- Tudo bem, você venceu... Mas... Tenho um favor a te pedir, então. Cuide desse Sr. Sapo pra mim... – Vlad tirou um Simpático Sr. Sapo da bolsa, e o estendeu na direção da linda garota – Não acho que estaria seguro na bolsa de um orc. – Ele apertou os lábios e franziu a testa, como se fosse uma coisa realmente séria que estava o preocupando.

- Além de orc é um seqüestrador de sapos... Bem, geralmente não faço favores a orcs mas pelo bem do Sr. Sapo vou abrir uma exceção. – Nevi carregava uma expressão solene. Olhava-o diretamente nos olhos, e suas íris azuis estavam mais profundas devido a seriedade que emanava. – ... Por ter libertado este Sr. Sapo, você poderia ser abençoado por uma fada e ter sua maldição removida.

- Tenho sorte de encontrar uma fada por aqui. Mas você sabe... – Vlad se aproxima de Nevi, com o olhar fixo no do menor – ...que maldições assim... – Ele o pega pela cintura e o encosta na máquina, os dois trocam olhares intensos – ...só são removidas com beijos, não?

Os lábios estavam quase se tocando. Vlad podia sentir a respiração daquela linda garota em sincronia com a sua. Finalmente poderia beijá-la. Ele queria dar um salto mortal, mas se conteve. E então.... Aconteceu. Uma aura maligna e que beirava a TPM começou a sair de um certo Belphegor, o Príncipe Cogú que havia voltado bem a tempo de ver sua “propriedade” ser agarrada por um cara alto e desconhecido.

- Ushishishi – sua risada saiu mais baixa e assustadora que o normal – Não lembro de ter dado permissão pra qualquer mendigo sair tocando NAS COISAS DO PRÍNCIPE!– Bel explodiu bem no momento em que os lábios se tocaram. Nevi mantinha os olhos azuis arregalados e piscando rapidamente, surpreso demais para fazer outra coisa. A máquina era a prisão perfeita para seu corpo, e não o deixava reagir.

- Hm... hm? Plebeu? – Vlad olhou para o pequeno. Olhou mais. Ficou olhando. Continuava uma lindeza singular, mas... Você... Ela ... Era um menino? – V-você... – O menor estava paralisado, e sua expressão mais vazia do que nunca.

- … Burro – ele olhou diretamente para o maior inexpressivamente –, eu não tenho asas, não sou uma fada.

As íris de Vlad imediatamente passaram de violeta para cor-de-rosa, e ele ficou vermelho, e deu alguns passos pra trás. Depois ficou roxo, azul, verde, amarelo, laranja, fluorescente, e foi mudando de cor ao pensar que aquela forma de vida orgânica tão linda e singular era um garoto. Mal conseguiu se esquivar de uma faca que vinha em sua direção.

- Ushishishi~, como ousa encostar no meu plebeuzinho-kun, seu maldito? Vou cortar essas coisas nojentas que você chama de mãos! – facas dançavam ao seu redor, e de repente muitas foram lançadas simultaneamente contra Vlad. Não havia muito tempo para pensar. As facas foram todas cortadas ainda no ar, e o jovem havia sumido. – Hmpf... Para onde foi o maldito?

~xXx~

A alguns metros dali, Vlad guardava seu wakizashi de volta na manga do sobretudo. Seus olhos estavam azuis, e ele suava e ofegava muito. Olhou para os dois indivíduos no fliperama. O loiro procurava-o debaixo dos brinquedos, atrás dos cogumelos gigantes, encima dos armários... E o garoto olhava pra ele. Não sabia o nome do pequeno. Seus olhos ficaram cor-de-rosa de novo. Ofegou. Virou as costas, decidido a não olhar pra trás, e seguiu seu caminho.

Não resistiu.

Olhou pra trás.

E o Orc maldito ainda procura por sua redenção cujo nome ele desconhecia.

~xXx~

Próximo ao fliperama, andava cantarolando em latim, uma poesia melodiosa e de conteúdo desconhecidos, alguns diriam que é a versão em outro idioma da tão famosa canção do Excalibur. Ele andava distraidamente, atraia atenção de todas as pessoas. Seu cabelo era em um tom ruivo alaranjado, até um pouco abaixo da linha dos ombros, com uma franja lateral - caindo por cima do olho direito. Se você, como a maior parte das pessoas acabasse paralisados para vê-lo, notariam que possuia um brinco na orelha esquerda e três argolas na direita. Olhos violetas, sempre brilhando de forma divertida e provocadora, levemente superior. Usava óculos, embora estes não tivessem grau. Os lábios repuxados em um sorriso, que a cada passo ficava hora irônico, hora infantil. Magro, e alto, tendo 1,76 m de altura. Vestia uma calça jeans já desgastada e rasgada, uma camiseta qualquer e all-star. Andava carregando algumas sacolas, queria cozinhar algo assim que chegasse em casa, virando a esquina acabou topando com uma criatura tão baixa que escapara do seu campo de visão nem um pouco cuidadoso, cairam ambos no chão e naquele momento o mundo ficou em silêncio quando Cian, sim era esse seu nome, deu de cara com um pequeno anão azul que aos seus olhos era a coisa mais encantadora do mundo. As compras acabaram no chão, mas ele não ligava. Nevi olhava-o sem interesse, e foi arrastado por um Belphegor irritado, mais do que o normal. Foi naquele momento que Cian soube que seu coração havia sido carregado junto com aquela criaturinha azul. Ele levantou tentando ir atrás daquele ser, mas acabou indo para o lado errado e enquanto passava distraidamente topou com o dedão numa máquina dessas de pegar bichos de pelúcia com uma garra, a qual vocês ouviram falar alguns instantes atrás. Quando ele a chutou sem querer, algo estranho e incomum aconteceu.

Máquina: MAS QUE BOSTA!!! SERÁ QUE EU NÃO POSSO TER SOSSEGO? PRIMEIRO AQUELES TRÊS DOIDOS VARRIDOS, AGORA VOCÊ VEM ME AGREDIR? QUER SABER? TO DE SACO CHEIO! CANSEI DE SER CHUTADA, TOMA ESSE BICHO DE PELÚCIA QUALQUER E FICA CALADINHO. E VAI EMBORA! – a máquina cuspiu um bicho de pelúcia, e não era qualquer bicho de pelúcia, era um coelho de pelúcia, pelagem escura e olhos de botões - violetas.

Cian olhou aquele coelho adorável e começou a rir e saiu cantarolando.

- Mou .. esse dia não poderia ter sido mais animador.... - ele abraçou o coelho com um sorriso maníaco – Yare yare, Armagedonne …. você parece estranhamente louco hoje ~

9 am. Moscou - Rússia

As pessoas se moviam, e o mundo do lado de fora não parava de acelerar. Cada segundo era crítico, e poderia fazer toda diferença se isso se prolongasse mais. Nevi olhava o jovem de olhos selvagens e instigantes diante de si, estavam na praça vermelha, um dos lugares que te fariam esquecer que oxigênio é essencial caso não queira continuar vivo.

Smert divertia-se olhando o pequeno como um gato brincando com a batata recheada, uma comida típica do país gélido. O dia estava quente, porém dentro do pequeno , simples e reservado estabelecimento não fazia diferença alguma. Nevi queimava os dedos tentando comer, vê-lo tão desastrado arrancou um meio-sorriso do jovem com aparência militar de cabelos em um frenesi de preto e branco.

- Então, a batata está melhor do que seria tomar um chá com sua vó pequeno Streva? - sua voz saia com um sutaque que faria qualquer menina se derramar, ele se inclinou na direção de Nevi, que colocou a batata entre eles.

- Não fale assim, se a vovó souber pode ficar chateada. Além de se empanturrar de batatas creio que tu me deve detalhes de uma história na qual eu sou participante.

- Vejo que consegue ser sério quando quer – bagunçou os fios azulados do pequeno – Digamos que essa será a história mais longa de todas... pois começa muito antes de você. Streva, será que você estaria preparado para se atirar no abismo que nos deparamos quando conhecemos nossa real natureza?

- Não se preocupe, um albino maldito que também era uma fada me deu suas asas, acho que consigo sobreviver ao abismo.

- Talvez suas asas sejam “o algo” que muitas pessoas irão precisar daqui pra frente.

Essa não foi uma conversa qualquer, enquanto as horas passavam Smert via o pequeno diante de si mudando, sendo transformado pelas palavras que ouvia. Esse era o momento onde você é colocado diante de um espelho, e seus olhos estão abertos para ver tudo que está diante de si. Foi ali que Nevi finalmente descobriu quem era, finalmente lembrou de coisas que gostaria de esquecer novamente, e se sentiu esmagado pelo peso da verdade.

Algumas coisas são frágeis, e por mais que tentemos segurá-las escorrem por entre nossos dedos.

Algumas coisas são dolorosas, e ficam tão presas em nossas mentes circulando por dentro de nós como o sangue em nossas veias.

Algumas coisas são inevitáveis, essas são as coisas, aquelas que ficam martelando dentro de você, se derramando como as areias de uma ampulheta, e você sabe que vai haver um momento, onde todas as coisas boas irão acabar.


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Notas finais do capítulo

CupCake: Fiz pouquissimas modificações, e o final e a cena com o Cian são minhas ... espero que tenham gostado, encontro vocês no chatzinho mais amado de todos nyahahah ~



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