Chertov (Fic Iterativa) escrita por Loraveii


Capítulo 1
Nulevoy (Zero) - O conto das estrelas


Notas iniciais do capítulo

ESSA Ã MINHA PRIMEIRA FIC DE FICHAS ... ESPERO QUE GOSTEM E PARTICIPEM MUITO MUITO MUITO ~
Ass CupCake;

Nevi: Pare de gritar sua louca, ninguém aqui é surdo, mas podemos acabar ficando se continuar com isso...



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As chamas trepidavam saindo por todos os lados. A mansão ia desmembrando-se aos poucos, e o jovem abraçava fortemente a pequena criança que estava sem expressão. Logo chegariam mais e mais adultos, mas Fran sabia que isso não adiantaria em nada, tudo havia sido consumido pelas chamas... Tudo.

Ele sentia o calor queimando sua pele branca e seus olhos verdes–água com duas marcas pretas que faziam um risco puxadinho para baixo que continuava a extremidade do olho, as cores dos olhos eram iguais aos cabelos curtos e repicados que iam até quase os ombros e a franja que ficava concentrada no meio da testa. Agachou-se ficando da altura do pequeno menino que tinha a pela ainda mais pálida, e seus cabelos tinham o mesmo tom de verde-água, porém ficavam azuis cada vez mais escuro quanto mais próximos das pontas, e seus olhos eram azul-escuro expressivos o que contrastava com a falta de expressão de seu rosto angelical e infantil.

– Nevi, nós vamos ficar bem... Eu estarei aqui – o mais velho tentou parecer confiante, mesmo falando em seu tom monótono.

– Tudo bem mano … eu não estou com medo – o menino olhava-o diretamente nos olhos.

Algumas viaturas chegaram, e os bombeiros juntamente. Fran abraçou seu irmão puxando-o pra perto de si. Um policial se aproximou com um estranho ao lado, com um tapa olho no lado direito e o outro olho era da mesma cor que seus cabelos azul-escuro espetados para trás, franja era comprida acompanhando somente as laterais do rosto que emitia um sorriso difícil de se discernir o que significava.

– Esses dois, são os sobreviventes da família ёcrianças" … - forçando um sorriso, uma ruga saltada na testa ele deixou a palavra crianças soar como um xingamento.

Foram levados à um carro preto como aconteceria em qualquer filme, viram os empregados e pessoas com quem conviveram a vida inteira sendo deixados para trás na casa flamejante. Fran e Nevi olhavam com tristeza para as chamas, e sem perceber o pequeno Nevi, que tinha atualmente apenas 5 anos, adormeceu.

1

As imagens falhavam, movendo-se como as chamas, irregulares como uma fita de video estragada. Fran acordava em seu quarto no QG da Varia, sua respiração irregular, ele tremia. Olhou nervoso procurando a criança ao seu lado, sem entender de onde vinham essas lembranças que ele nunca soube possuir, mas que ultimamente o absorviam em pesadelos estranhos. Encolheu o corpo, procurando o calor de um ser pequenino que dormia sempre por perto, mas só encontrou o frio gelado que representava a falta que Nevi fazia ali.

Se levantou passando as mãos nos fios verdes, recitando uma parte de uma poesia que havia aprendido quando criança:

A neve branca cai (eu não posso ver)

Em meu coração preto (em frente a mim)

Me diga de um modo que eu possa entender

Como eu pude Neve*, te esquecer.

Colocou seu enorme chapéu preto de sapo, e desceu para encontrar-se em mais um dia barulhento na Varia.

Quando foi para a mesa da sala de jantar, seu olhar passou por todo o salão. Não havia sinal do pequeno Nevi. Sentiu as primeiras facadas que iria receber no dia, sendo fincadas em seu chapéu. Olhou para a escada encontrando um loiro sonolento.

– Sua forma de dizer bom-dia é extremamente inconveniente Bel-senpai, nada educada para uma princesa.

– Ushishishi – ele irrompe em um bocejo – O príncipe precisa estar sempre pronto para acertar seres inúteis, em qualquer hora do dia.

– Bel-senpai, não sou seu boneco de treinos – Fran olhava-o sem interesse ou expressão.

– Ushishishi … Realmente, onde está o Nevi? - Agora o loiro parecia preocupado com o fato de seu “boneco de treinos” não estar presente – Onde ele pensa que foi sem pedir permissão ao príncipe? - escorregou pelo corrimão da escada, e estava em frente a Fran, com uma faca em seu pescoço. Ele sempre ficava mais sádico pela manhã.

– Vai ver ele encontrou um príncipe de verdade Bel-senpai – Fran soava irritado – Ou vai ver ele apenas tem mais o que fazer, além de aguentar um protótipo de princesinha com TPM e problemas psicológico.

– Ushishishi como ousa tirar o humor do príncipe logo de manhã – o loiro fincava uma faca no ombro de Fran.

– VOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIIII ONDE ESTÁ O CAFÉ? - Squalo havia vindo correndo e pulado em cima da mesa. Sua cabeça estava com um galo enorme, provavelmente feito por um chefe mimado – AQUELE IDIOTA MIMADO ESTÁ MAIS IRRITANTEMENTE MIMADO DO QUE O NORMAL!!!

– Ora, ora, como vocês estão agitados logo de manhã crianças – Lussuria surgira com creme branco por toda a face e bocejando.

Belphegor e Fran estavam correndo pela casa como gato e rato, mas dessa vez realmente irritados um com o outro. Lussuria acabou cochilando sobre a mesa, logo após sentar. Squalo parecia que não dormia a séculos, e no andar de cima ouvia-se alguém quebrando todos os móveis. Fran estava sentado no sofá, deixando com que Bel se ocupasse com uma ilusão sua. Decido a falar com a única pessoa que poderia saber o que estava acontecendo, subiu até o quarto, onde os móveis estavam sendo lançados ao ar.

– Xanxus-senpai, onde o Nevi está? - Teve que tomar cuidado para não ser atingido, levou um copo de whisky ao chefe, e graças a sua voz monótona conseguiu por um milagre com que ele se aquietasse.

– Aquele lixo pediu para ir pesquisar uma mansão de uma famiglia antiga, ele saiu alguns dias antes de você e Belphegor voltarem da missão.

Assim a Varia entrava em desequilíbrio, mas não era pelo simples fato de Nevi estar fora. O fato era que Xanxus havia recebido uma mensagem de Tsuna, sobre uma série de incidentes que estavam acontecendo, realizados por uma famiglia que havia sido anos atrás destruída pela Varia, quando Mammom ainda estava presente. A família Strёva. E o que realmente o tirara do sério, foi que Nevi decidiu ir investigar o ocorrido.

2

Nevava muito em Moscou, o que era normal na Rússia. Dentro de um museu, na seção de livros antigos, Nevi estava sentado. Procurando uma lenda, procurando na história algo que o ajudasse a entender o que estava acontecendo, foi ali que ele encontrou uma lenda, que contava sobre as chamas que vieram da escuridão do universo, foi ali que ele descobriu as chamas Chertov. Começou a ler.

"Houve uma noite, onde a lua escureceu

A neve que caía sem barulho, recebia hoje as chamas do céu

Houve um silêncio, que ninguém jamais esqueceu

As estrelas derramaram sua bondade, se jogando sobre a terra, rasgando o seu véu."

Num dia que foi esquecido, caíram do céu estrelas que trouxeram a chama que as mantinha vivas. Alguns dos que entraram em contato com essas pedras, acabaram morrendo, outros descobriram um imenso poder. Quando importantes pesquisadores, os mesmos que se envolveram em desvendar os mistérios das chamas e das box, começaram a tentar explorar o que aqueles meteoros haviam trazido. Passado alguns anos veio à tona uma famiglia denominada pelos pesquisadores de Chertov, pois possuíam uma chama que amaldiçoava alguns e abençoava a outros.

Ao todo caíram quatorze pedras, cada uma carregando um poder. Os pesquisadores caçaram todos os que entraram em contato com elas, que vinham de diferentes países. Fizeram pesquisas usando-os, e mataram muitos. Até hoje eles não sabem o poder delas, pois todas as pessoas que encontraram não haviam recebido o poder, e todas as sete pedras que obteram, nenhuma carregava chama alguma. Passados os anos alguns restos das outras sete pedras foram achadas, e nelas haviam vestígios de sete diferentes espécies de chamas derivadas de uma em especial: Abismo.

Nevi ao ler o nome dessa chama assustou-se, ele buscava entender o que isso significaria. Por que o livro contava a história tão semelhante a que ele ouvira de seu pai, a história que contava o motivo dele possuir uma chama diferente de todas as outras?

Ele conseguia lembrar das palavras de seu pai.

A chama abismo apresentava a natureza que havia em buracos negros, mas ela carregava também a essência do universo, a profunda escuridão que gerava vida. Era uma chama perigosa, e que foi descoberta que na famiglia Strёva a pedra havia doado sua chama para uma criança, e a partir dela todos os outros Chertov se reuniram. Filho, você é essa criança. Todas as famiglias mafiosas escolheram matar você, escolheram nos matar, mas eu seu pai reuni aqueles que como você foram escolhidos pelo abismo, para possuir um dom acima dos outros. Assim escolhi para você guardiões dispostos a se unirem contra aqueles que querem os destruir, apenas por vocês serem diferentes. Eu criei os Chertov, e os trouxe para a ё

Mas parece que não conseguiu ser rápido o suficiente, pois tanto a sua casa quanto a sua famiglia foram destruídas e só ele restava junto ao seu irmão. Seu pai estava desaparecido até hoje, e na época foi dado como morto. Será que ele havia conseguido encontrar todos os Chertov? Essa era a pergunta que mais intrigava Nevi.

– Talvez seja melhor eu voltar pra "casa".

3


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Notas finais do capítulo

Bem gente, logo virão as fichas; Mas espero que tenham gostado da história!

Obs: No poema que Fran recita, a palavra *Neve pode ser substituída por Nevi que tem o mesmo significado.



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