O Outro Lado - A Verdade escrita por Isa


Capítulo 26
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Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas como estão?



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Voltei para casa sozinha, W disse que precisava falar com umas pessoas e foi embora logo que viramos a esquina da rua de Nina. Quando cheguei fui para o quarto praticamente em silêncio, pegando meu notebook o mais rápido possível. Sério mesmo que eu estava considerando que aquela historia poderia ser verdade? Parecia completamente insano que uma história de ficção cientifica fosse verdade, então porque mesmo depois de ter tempo para pensar racionalmente no assunto eu insistia em tentar saber mais sobre isso? É talvez o desespero nos transforme em pessoas mais esperançosas, e se seguirmos essa lógica, eu sou a pessoa mais cheia de esperança desse planeta. Fiquei pensando por um tempo em o que diabos eu devia digitar na busca para aparecer o que eu procurava, com certeza “laboratório que faz experiências com pessoas as transformando em assassinos pirados não ia me dar resultado nenhum.”, por isso tentei “mistérios de Karakura”. Apareceram tantas historias que tenho certeza de que se eu não tivesse superado meu medo de espíritos há muito tempo atrás, provavelmente estaria escondida debaixo do lençol agora. Depois de várias paginas de criaturas sobrenaturais, achei uma com o titulo “A verdade sobre altas taxas de homicídio em Karakura e nas cidades vizinhas.”. É, com certeza era isso. Essa tal pagina, mas especificamente o blog de um cara que não se identificava tinha uma versão extremamente detalhada do que Nina tinha nos contado, ligando os altos números de assassinatos em determinadas partes dos últimos vinte anos a um grupo de assassinos geneticamente modificados, que obviamente, em sua grande maioria eram bastante jovens (excluindo alguns adultos que haviam se oferecido a participar dos experimentos), mas tinham força e inteligência impressionantes, tanto que quase nunca eram pegos por seus crimes.

“Ori, posso entrar?” Ouvi a voz de Aoi na porta, e rapidamente fechei a pagina, abrindo qualquer coisa no computador. Ainda não estava convencida que isso tudo era verdade, mas se havia a mínima possibilidade de ser, aquelas duas podiam ser perigosas.

“Claro.” Respondi, com uma voz falsamente entediada.

“É que você passou o dia inteiro fora, e como eu não sabia se já tinha comido, trouxe uma coisa para você.” Ela colocou a bandeja em cima da cama. “Algum problema?”

“Na verdade nenhum. Eu me entendi com o Ichigo, nós estamos praticamente juntos de novo, depois acabei encontrando o idiota d W na sorveteria.”

“Ah, entendo. Bem, só não deixe o Kurosaki te magoar de novo, tudo bem?”

“Certo.” Depois da minha resposta Aoi simplesmente saiu, e eu reabri a pagina o mais rápido possível. Depois de reler a história um monte de vezes, resolvi dar uma olhada nos comentários. A maioria dizia apenas “Que assustador!” ou “Eu não acredito que isso pode estar acontecendo perto da minha casa.”, mas um deles realmente me interessou, e ele dizia “Apesar de parecer uma historia boba, bate com isso aqui.” havia um link que levava a uma tabela da prefeitura de Karakura e de outras dez cidades aqui perto, e em todas elas, havia tido um crescimento significativo nos homicídios no período citado no texto. Nada muito grande para fazer com que as pessoas normais notasse, mas o suficiente para me deixar mais encucada. Peguei o link da pagina e da tabela, e enviei via bate-papo para W, que logo respondeu.

“Parece que eu não fui o único que fiquei cismado com a historia da Sparks. Que bom, achei que tava ficando meio louco.”

“Então você já tinha achado isso?”

“Já sim, até já enviei para o Kurosaki e para a T-suki.”

“O QUEEEE?”

“Pensei que íamos contar tudo para eles dois agora. Além do mais, se vamos entrar numa piração com aquela loira esquisita, acho que os dois vão querer ir junto.”

“Tem razão. E se isso tudo for verdade?”

“Legal, ai evoluímos de malucos para ratinhos de laboratório. De qualquer jeito, vai ser melhor do que ficar para sempre sem uma explicação.”

“É, você tem razão.”

“Amanhã tem aula cedo, então se me dá licença.”

“Vai dormir?”

“Não, vou fazer algo mais interessante do que conversar com você. Já tenho que olhar para a sua cara todo maldito dia, não me encha o saco na internet também.”

“Os incomodados que morram.”

“Se esses caras existirem e descobrirem que estamos atrás deles, é talvez sua praga funcione mesmo. Até depois.”

Tsc, o maldito ficou offline e ainda me deixou com essa duvida na cabeça. Será que essas pessoas poderiam nos matar a hora que quisessem? Ótimo, mais alguém que eu não faço a mínima ideia do que está pensando brincando com minha vida como se fosse uma peça de xadrez. Como se isso não fosse terrivelmente familiar. Um familiar 1000% mais assustador. Comi (mentira, praticamente engoli) seja lá o que Aoi tinha deixado naquela bandeja e me deitei sem nem trocar de roupa. Higiene não era um dos meus maiores problemas agora.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã!



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