(Mini Fic) Destinos Cruzados escrita por Jhenny


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Obg Aninha Blanco e Alice Candido por favoritarem e a Jenny Bal pela linda recomendação...



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Na manhã seguinte, Leon estava muito distante durante o café. Violetta não ousou encará-lo.

      Seguiu para o quarto e colocou um biquine, um vestido por cima e pegou a toalha.

     Não viu Leon na sala. Ele devia estar na biblioteca.

     A água estava convidativa, o calor era intenso. Tinha certeza que sabia nadar. Mas não sabia como sabia disso. Tirou o vestido e o colocou no chão com a toalha.

       Então deu um pulo e mergulhou. Nadou de uma ponta a outra submersa e com um impulso saiu da água.  Então se virou procurando a espreguiçadeira para sentar. Mas seus olhos se detiveram em um rapaz moreno forte, cabelos castanhos escuros  e pele bem bronzeada.

     Ele a estava  observando com um sorriso maroto nos lábios. Ela ficou vermelha. Ele avançou até o local em que ela estava seus olhos a olhavam com prazer. Ela ficou nervosa. Em pouco tempo ele a alcançou.

    Então ele a surpreendeu mais ainda quando a tomou nos braços e a beijou possessivamente. Ela tentou se soltar e quando conseguiu deu-lhe um tapa no rosto.

    Ele a olhou surpreso. Então ela viu Leon  que de longe presenciava  toda a cena. Ela deu a volta na piscina e pegou a  toalha no chão,  enrolou-se nela e pegou o vestido   e com passos decididos alcançou Leon e o abraçou, sentiu que ele estremeceu e a envolveu com braços protetores.

    Ela levantou a cabeça e viu que os olhos de Leon eram calorosos e ele ternamente lhe beijou a testa.

    O rapaz  ficou surpreendido com a cena. E os encarou com cara de poucos amigos depois deu de ombros e se aproximou deles.

     — Desculpe, mas não sabia que vocês estavam namorando. Pelo que eu saiba você era minha namorada.

     Violetta exclamou.

    — Tomas.

   Leon olhou o irmão duramente.

    — Você deixou de ser quando a deixou sob meus cuidados.

   Tomas olhou o irmão resignado e não disse nada e entrou na casa.

   Leon a olhou por um momento e disse-lhe.

    — Entra e se troca. Vai até a biblioteca que eu preciso falar com você.

    Ela assentiu e foi até o quarto, tomou uma ducha rápida e colocou um vestido branco estampado. Calçou sandálias e se dirigiu até a biblioteca encontrou Leon sentado pensativo.

     Quando ele a viu bateu com as mãos no sofá próximo a ele, ela se sentou no lugar que ele havia indicado. Ele a olhava atentamente e depois de um tempo lhe falou.

   — Meu irmão não sabe que você não se lembra dele. Ele é um conquistador barato. Deixe-o pensar que estamos juntos e você não terá problemas com ele.

  — Leon  ele não é bobo, ele vai perceber que não estamos juntos.

  Leon a olhou longamente e sussurrou.

  — Deixe comigo.

   Leon a pegou pela cintura possessivamente e saíram da biblioteca. Tomas estava na sala e os viu sair, os observava atentamente.

   Violetta se sentia protegida com Leon e se sentiu muito bem nos braços dele. Um calor gostoso a inundava.

   — Não te esperava aqui Tomas. O que aconteceu?

   — Eu trabalhei direto na plataforma, estou com o corpo doído. Então consegui três dias de folga. Não aguentava mais a comida de lá, morria de vontade de comer a comida da Olga. E queria muito ver Violetta para saber como ela estava.

   Disse isso a olhando intensamente. Violetta desviou os olhos dele.  Olga apareceu na sala e os chamou para almoçar.

    O clima do almoço até que foi descontraído. Tomas contava sobre o emprego novo,  do pessoal que trabalhava  com ele. Depois de um tempo Tomas se dirigiu a Violetta.

  — E então está gostando de ficar aqui?

  Violetta olhou para Leon que a observava.

 — Muito. Olga tem sido uma mãe para mim.

 — E meu irmão? Não tem sido bom para você?

 Violetta corou e levantou os olhos, olhando para Leon respondeu.

 — Eu amo seu irmão Tomas. Quando se ama tudo fica perfeito.

   Violetta viu por um momento um lampejo de surpresa nos olhos de Leon que desviou os olhos do dela e se concentrou no prato.

  Foi uma tarde extremamente agradável, Violetta se sentou ao lado de Leon e se aconchegou em seus braços, sentia seu calor e seu perfume.

   Tomas falava sem parar. Ele era o oposto do irmão. Ela olhando Tomas sabia no íntimo que não havia o amado antes de perder a memória.

  Tomas então os convidou para sair. Para uma noitada. Queria levá-los a uma casa dançante.

   Leon ficou tenso e Violetta falou por ele.

    — Nos desculpe Tomas, mas Leon trabalha a semana inteira e ele só tem o Domingo para ficar comigo. Vai você, nós preferimos a paz de estar nos braços um do outro.

    Tomas a olhou longamente e exclamou.

    — Puxa que pena. Vocês iam gostar do lugar. Eu sei que Leon não gosta de lugares fechados, mas lá tem um ambiente aberto também.

    Leon que até então observava calado se manifestou.

    — Tomas, vai você. Nós não seríamos boas companhias.

    Tomas então se levantou.

     — Eu vou descansar. Recobrar as energias. Se vocês mudarem de ideia vocês me falam.

      Quando ele saiu Leon a olhou estranhamente.

      — Você quer ir?

       Ela passou a mão pelos cabelos dele dizendo-lhe.

       — Não Leon, não quero.

      Leon então se levantou.

     — Eu vou descansar um pouco. —Dizendo isso saiu apressadamente da sala.

      Violetta sentiu falta do conforto dos braços dele. 

      Contrariada  ela se dirigiu ao seu quarto.

      Tomou uma ducha e colocou uma camisola e tentou tirar um cochilo. Depois de muito se virar na cama não conseguiu. Colocou então novamente seu vestido e calçou as sandálias e foi até a biblioteca procurar algum livro.  E surpresa viu Tomas ao abrir a porta.

      Ia dar meia volta quando ele a chamou.

    Violetta  ficou indecisa, mas acabou entrando e deixou a porta aberta.

    Esperou em silêncio para saber o que ele queria falar com ela.

    Ele estava com um uísque nas mãos e a olhava com um brilho estranho nos olhos.

    — Sente-se Violetta eu não mordo.

  Violetta sentou-se no sofá mais distante do dele. Ele lhe falou em tom de deboche.

  — Você me surpreendeu. Você deve ser uma feiticeira para ter dobrado o grande Leon Vargas.

  Violetta se surpreendeu com suas palavras. E o encarou fulminando-o com o olhar.

  — Você deveria ficar feliz. Leon era muito sozinho antes de me conhecer.

   Então ele se levantou e se dirigiu  a ela e a pegando pelo pulso a puxou fazendo-a se levantar.

   Disse-lhe entre dentes.

   — Não, quando ele pega aquilo que era meu.

   — Tomas eu nunca fui tua. — Ela não  lembrava-se  mas tinha certeza disso.

     Ele a puxou para si.

     — Maldita! –Tomas xingou com voz rouca,puxando-a com brutalidade de encontro ao corpo musculoso.

    — Pare Tomas.

     Ele colou seus lábios nos dela. Ela sentia o cheiro de álcool neles, e o resistiu, mas ele era muito forte.

      De repente ele foi arrancado dela e viu o rosto furioso de Leon, que a afastou e  desferiu um socou no rosto de Tomas que caiu no chão.

     Ele  já ia se levantava para bater em Leon. Ela se colocou na frente na hora em que ele ia acertar Leon. Sentindo o baque do soco na sua cabeça, caiu desacordada no chão.

     Quando ela abriu os olhos viu o rosto preocupado de Olga. Toda névoa do passado se desfez e ela pode se lembrar de tudo.

    Sentou-se com  cuidado sentindo a cabeça doer. Viu Leon inconsciente no sofá.

  — Graças a  Deus você acordou. O que deu em Tomas para fazer isso com o irmão? Você quase me matou do coração. Eu não sabia a quem acudir primeiro.

  — Onde está Tomas?

  — André foi curar a bebedeira dele. Foi levá-lo para tomar um banho frio e depois vai levá-lo a um hotel para ele ficar até a poeira abaixar.

 Violetta correu até Leon, que estava pálido.

 — Faz tempo que ele está assim?

— Já tem meia hora.

Violetta o olhou com preocupação.

— É normal ele ficar assim por tanto tempo?

Olga a olhava aflita.

 — Não, é a primeira vez que ele fica assim tanto tempo.

   Violetta olhou  o rosto amado de Leon e sentou-se no sofá apoiando a cabeça dele no seu colo. Olga saiu a deixando sozinha com ele.

   Violetta estava aflita e olhando o rosto querido dele pensava ,Oh Leon, eu te amo! Acorda!

   Depois de dez minutos Leon abriu os olhos e vendo Violetta se sentou imediatamente.

   E como se ele se lembrasse da cena a abraçou.

   Seus lábios procuraram os dela num beijo apaixonado. Violetta se entregou  completamente de corpo e alma. Tudo ao seu redor passou deixar de existir. 

 — Meu doce anjo! — Ele enterrou os lábios na curva delicada do pescoço de Violetta, de modo que suas apaixonadas palavras saíram abafadas, misturando-se com as lágrimas. — Perdoe-me

 Violetta com lágrimas nos olhos se apertou a Leon.

 — Não há nada a perdoar. Eu te amo Leon.

   Ela sentiu que na hora ele se enrijeceu e a afastou de si. Ele a olhava como que  procurando palavras certas para lhe falar.

  — Você não deveria.

Ela e o abraçou.

 — Não podemos mandar no coração.

   Leon a olhou com agonia. Violetta ficou preocupada.

  — Eu sou um homem doente Violetta.  Eu sou um fraco. Eu não sou homem para você. Eu nem sei se vou ficar consciente agora, ou daqui a pouco... — E com voz abafada  lhe disse — Independente da minha vontade eu apago. Já tentei de tudo, terapia, medicina alternativa e a própria medicina não consegue ter explicações para a epilepsia.

  — Leon, eu te amo. — Ela o abraçou e soluçava em seu peito. — Não me mande embora. Eu te amo tanto.

 — Violetta você é muito nova. Eu trago com essa doença muitas limitações que você desconhece. 

— Eu sei de todas elas.

   Leon a olhava com os olhos úmidos. Seu coração estava em conflito, ele a amava mas tinha medo de prendê-la numa relação mórbida, ligada a sua deficiência.

   Fechou os olhos e respirou fundo. Tentando se acalmar. Ele não queria apagar de novo.  Violetta entendeu a dificuldade dele e sem falar mais nada o abraçou e o fez deitar-se no sofá. Ficou junto a ele abraçada, queria tanto saber acalmá-lo.

  — Shishihsihsi — Ela sussurrava e passava a mão nos cabelos dele. Sentiu que ele, conforme ela o confortava, ele foi se acalmando. Depois de um tempo percebeu que ele estava sonolento.

 — Vem meu amor se apoie em mim eu te levo para o quarto.

        Ele se levantou resignado escorado em Violetta saíram da biblioteca e logo viu André que a ajudou levá-lo para o quarto. André o deitou na cama. Ela o esperou sair, foi até a porta e a trancou.  Ligou um abajur de canto e apagou a luz. Foi até ele e tirou-lhe os sapatos e lentamente o despiu.

         Ele a olhava como se não a visse. Não acreditando que ela pudesse estar ali. Ela tirou a roupa  e se deitou ao seu lado e o abraçou. Então o desejo os consumiu.  Leon a envolveu com um abraço e suas bocas se uniram em um beijo impetuoso. Ela o beijava com sofreguidão, sussurrava-lhe o nome e dizia o quanto o amava. Leon gemia de prazer e arrancava gemidos de Violetta. No auge da paixão que os consumia  ele a penetrou. Ela sentiu dor no início, mas logo se moveram num frenesi e chegaram ao prazer tão desejado. Leon estremeceu em seus braços

      Ela se apertou a ele feliz e dormiu em seus braços.


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Notas finais do capítulo

e ai meninas gostaram???
a só para avisar esse é o penultimo cap.... comentem favoritem e recomendem pfff...
Bjs......



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