Anything Can Happen – 2ª Temporada escrita por monirubi2009
Notas iniciais do capítulo
Bem, algumas novidades iram surgir sobre o caso. Mas, algo mais também aparecerá. Nem todas(os) poderão gostar.
Desculpem a demora.
O dia passa sem mais nada de importante. Dominic ficou muito feliz pelo noivado da tia, ele dera os parabéns tanto para Ellie quanto para Don. Danny e Jimmie também ficaram felizes. Outro dia nasce, Ellie e Don teriam ir visitar a mãe de Juliana e o casal de gêmeos. Assim que Ellie e Don aparecem perto da porta da delegacia, Danny vai até eles dar os parabéns aos dois. Mas, alguém observa de longe.
– Agora vai ser mais difícil por meu plano em prática. Que raiva desse cara. – fala alguém escondido.
– Olha só como eles estão “felizes” juntos, mas acho que não será assim quando eu agir. – diz a mesma pessoa escondida.
Logo a pessoa se afasta e vai-se embora. Don e Ellie dizem a Danny que precisam visitar familiares das vítimas, e assim Don e Ellie voltam para o carro seguindo rumo ao endereço passado por Lindsay a eles. Algum tempo depois eles param em frente a uma linda casa, parecia uma pequena mansão. Don e Ellie descem do carro e se aproximam do portão. Don aperta o botão da campainha e uma voz se faz ouvir.
– Pois não? – pergunta a voz.
– Precisamos falar com a senhora Judie, é muito importante. – fala Don.
– E o que seria? Ela não está bem para receber visitas. – diz a voz.
– Somente com ela e os gêmeos que eu posso comentar algo. Não é uma visita qualquer. – diz Don irritado.
– Acalme-se Don. – sussurra Ellie.
– Hum. Espera um pouco. – diz a voz.
Logo depois um homem sai e vai até o portão. Don e Ellie encaram o homem.
– Eu sou James. O mordomo da família. E vocês quem são?– diz o homem próximo ao portão.
– Eu sou o detetive Flack e esta é minha parceira detetive Saridova. – fala Don.
– E o que a polícia quer aqui? – pergunta James.
– É sobre Paolo e Juliana. – fala Ellie.
– E o que seria? – pergunta James.
– Podemos entrar? Temos que conversar com Judie e os gêmeos. – diz Ellie.
– Aconteceu alguma coisa com os patrões? – pergunta James.
– Sim. – responde Don.
– Está bem então. Acompanhem-me. – diz James abrindo o portão.
Don e Ellie então adentram a casa e ficam maravilhados com seu interior. James os levam até a sala onde dão de cara com uma mulher e dois adolescentes sentados nos sofás com as fisionomias preocupadas.
– Quem são esses, James? Eu não disse que não queríamos visitas. – fala a mulher.
– Eu tive que deixa-los entrar senhora Judie. – diz James.
– Como é que é? Você o que? – fala Judie alterada.
– Pode se acalmar e não fazer nada idiota na nossa frente. – fala Ellie.
– Quem você pensa que é para assim comigo? – diz Judie alterando-se mais ainda.
– Senhora Judie, eles algo a dizer sobre os patrões. – diz James antes que Ellie falasse algo.
– E o que eles têm a dizer? – diz Judie em pé, encarando Ellie e Don.
– Acho melhor que a senhora se sente. O que temos a dizer não vai ser fazer de aceitar. – diz Ellie encarando a mulher.
– Está bem. James você pode se retirar e ele meus netos com você... – diz Judie se sentando.
– Sem querer tirar seu respeito, mas eu acho que James, como mordomo e seus netos como filhos deveriam ouvir o que temos a dizer. – diz Don para Judie.
– E porque você acha isso? Vocês são o que? Nós estamos esperando a polícia chegar. – diz Judie.
– Porque o que temos a dizer irá afetar a todos vocês. Bem, eu sou a detetive Saridova e este é o meu parceiro, detetive Flack. – diz Ellie.
– Detetives de desaparecidos? – pergunta a filha do casal encarando Don e Ellie.
– Não querida, não somos. Somos outro tipo de detetive. – diz Ellie.
– Vocês são novatos? – pergunta o filho do casal.
– Também não... – fala Don.
– Então que raios de detetives são vocês? Meu genro e minha filha estão desaparecidos e agora só que a polícia vem nos contar algo sobre eles. Falem logo onde eles estão. – diz Judie irritada.
– Acalme-se Judie. Nós somos detetives de homicídios, nós só viemos agora porque antes não sabíamos quem eram as vítimas. Infelizmente, as vítimas são Paolo e Juliana Henore. Ainda não sabemos quem os matou e não o real motivo, mas creiamos que o assassino está atrás de traidores, casais com possíveis casos de traições. – diz Ellie encarando todos ali.
Judie, os netos e James fazem uma cara de espanto. Eles acham que é uma brincadeira de mau gosto.
– Vocês estão brincando. Eles estão desaparecidos e não mortos... – diz Judie desesperada.
– Infelizmente, não. Nós gostaríamos que a senhora nos acompanhasse até o necrotério para confirmação. – diz Don.
– Nnnnnnnnããããããããooooooooooooooo. – gritam os gêmeos desesperados.
– O papai ainda vai entrar por aquela porta junto da mamãe. – diz a menina tristemente.
– Vocês estão enganados. Eles logo, logo vão vir nos abraçar e nos dizer que tudo não passou de um susto. – diz o menino.
– James, fique aqui com a Camila e com o Diogo que eu irei com eles para saber se é ou não verdade. – diz Judie para James.
– Pode deixar senhora. – diz James indo até os gêmeos.
E então Don, Ellie e Judie deixam a casa rumo ao necrotério. Assim que eles chegam Sid se aproxima.
– Don, Ellie o que fazem aqui? – pergunta Sid.
– Sid é com você mesmo que queríamos encontrar. Esta é Judie e ela veio para reconhecer os corpos do casal. – diz Ellie.
– Ah sim. Eu já vou mostrar. Ela pode observar pelo vidro. – diz Sid.
– Está bem. – fala Ellie.
Sid então se vai, ele então aproxima duas mesas do vidro cada uma contendo um corpo.
– Ela está pronta? – pergunta Sid pelo interfone.
– Sim, estou. – responde Judie nervosamente.
– Está bem. Só irei mostrar o rosto deles. – diz Sid.
Sid então retira o pano do rosto de cada corpo. Judie se aproxima da vidraça e se desespera.
– São eles. Meu genro, Paolo e minha filha Juliana. – diz Judie soluçando.
– Está bem. Pode retirá-los Sid. – fala Ellie.
– Ok. – diz Sid cobrindo os rostos das vítimas novamente.
Ellie leva Judie para um lugar e elas se sentam em um banco. Judie pega um lenço da bolsa e enxuga as lágrimas.
– Eu não acredito que alguém é capaz de matar assim desse jeito. – diz Judie soluçando.
– Eu mesma já vi vários casos e me surpreendo com tamanha crueldade que algumas pessoas podem ter. Tanto para com nós, humanos, quanto para animais inocentes. – diz Ellie.
– Você falou sobre traição não foi? – diz Judie.
– Sim. Eu falei. – fala Ellie.
– Os dois estavam tendo um caso. – diz Judie encarando Ellie.
– Hum? Como assim? – pergunta Ellie surpresa.
– Um dia eu peguei o Paolo conversando com uma tal de Amanda Birmann e foi aí que eu soube que ele estava traindo minha filha. Eu achava que deveria alertar minha filha, mas não consegui. Era um fim de semana Paolo havia viajado a negócio quando eu ouvi minha filha conversando com alguém. Walter Goberr era seu nome. Tanto Paolo quanto a minha filha diziam palavras românticas e sim eles tiveram relações em casa quando meus netos não estavam. – diz Judie seriamente.
– Eu vou verificar esses dois e ver o que eles sabem. – fala Ellie.
– Você está noiva? Eu percebi o anel em seu dedo. – diz Judie.
– Sim, estou. – diz Ellie sorrindo.
– Hum, e o que seu noivo acha de você ter um parceiro homem no trabalho? – fala Judie observando Ellie.
– Ele não liga... – diz Ellie.
– Não liga? Por acaso ele maluco? Você já o traiu com seu parceiro? – diz Judie estreitando os olhos.
– Isso mesmo, ele não liga. Não, ele não e maluco. Nunca. Até porque o meu noivo é também o meu parceiro. – diz Ellie alterada.
– Interessante. Primeira vez que ouço algo assim. E me desculpa por ter falado o que falei. É que meu marido também me traiu. – diz Judie tristemente.
– Desculpe-me também. Às vezes me altero quando a questão traição está presente em uma conversa. – diz Ellie encarando o nada.
– Você já passou por isso? Ou alguém ligado a você? – diz Judie.
– Sim, já passei por isso com um ex-namorado e a minha irmã também já passou por isso. – diz Ellie.
– Desculpe interromper, mas preciso que você venha comigo Ellie. – diz Sid desesperado.
– Judie você tem como voltar sozinha? Quer que eu chame um taxi? Lembre-se de não fazer nada estúpido, seu neto e sua neta precisam de você agora. – diz Ellie levantando-se.
– Claro, minha querida. Não se preocupe, eu não vou fazer nada estúpido, meus netos não vão aguentar a perda dos pais por um tempo, mas eu vou estar lá junto deles. – diz Judie retirando-se.
Ellie então segue Sid até um ponto onde Don estava reunido com Mac e os outros.
– Descobriu algo? – diz Don encarando Ellie.
– Sim, mas só uma coisa. Judie falou que tanto Paolo quanto a Juliana estavam tendo um caso extraconjugal. Paolo estava tendo um caso com Amanda Birmann e Juliana estava tendo um caso com Walter Goberr. – diz Ellie passando um papel com os nomes dos amantes para Mac.
– Pode deixar. Nós iremos tentar achar algo sobre essas pessoas. – diz Mac.
Mac e os outros se reúnem e tentam descobrir sobre os nomes e quem são aquelas pessoas. Don e Ellie voltam para a delegacia. Assim que adentram Don segue até sua mesa e Ellie vai tomar uma água. Assim que Ellie começa a voltar Ellie percebe uma movimentação em uma sala e adentra a mesma. Danny, mais alguns policiais, com dois detetives estavam conversando sobre algo.
– Então esse cara já atacou mais duas mulheres, as vítimas sobreviveram. Elas identificaram esse ser aqui como o atacante. – diz um dos detetives apontando uma foto.
– Nós só sabemos que ele gosta de atacar qualquer mulher indefesa. Temos que descobrir dele. – diz o outro detetive.
E Danny e os outros começam a conjecturar qual poderia ser o nome do suspeito. Ellie observa a foto de longe e se assusta com quem era o suspeito.
– Não pode ser. É ele. – diz Ellie chamando a atenção de todos para si.
– O que você falou? Você o conhece? – pergunta um dos detetives.
– Não pode ser. É ele. Mais ou menos. – diz Ellie.
– Você sabe o nome dele? Porque não nos conta como o conheceu? – fala o outro detetive encarando Ellie.
– Não sei o nome, naquele dia eu não perguntei e nem ele me disse. Bem, já fazia uns dias que eu havia brigado com o meu namorado e eu tinha que falar com o Don, então eu fui até o prédio onde ele mora. Eu estava parada na porta decidindo se entrava ou não quando esse cara aí apareceu e tentou puxar assunto, no começo eu achei normal, mas quando ele perguntou o motivo de eu estar ali me deixou ressabiada. Eu respondi que estava ali ver o meu namorado, Don Flack e ele sabia de quem eu estava falando. Ele me dissera que também morava no prédio e queria me acompanhar, mas eu dei um fora bem dado nele. Quase avancei em cima dele. Ah, e ele não sabe que também sou detetive– diz Ellie encarando um a um ali.
– Hum. O Don sabe sobre isso? – pergunta Danny encarando Ellie.
– Não Danny. Nunca contei pra ele. – diz Ellie encarando Danny.
– Ficou maluca? Se o Don souber por qualquer um ou desconfiar vai matar o cara. – diz Danny.
– Não, mas nunca mais eu me encontrei com esse cara. Eu sei, talvez eu conte um dia. – diz Ellie.
– Está bem. Eu não vou falar nada. Mas, você deveria contar. – diz Danny.
– Hum. Você nos ajudaria a pegar esse cara? Ele já atacou várias mulheres por New York e região. – diz um dos detetives.
– Sim, eu ajudo. – fala Ellie.
– Agora você pirou. O Don vai ficar uma fera com você. – diz Danny desesperado.
– Danny acalme-se. Eu não vou contar para o Don agora. Só depois. – diz Ellie sorrindo de lado.
– Ok. Mas, você vai realmente ter que contar. – diz Danny cedendo.
– Ah, não conte nada para a Lindsay. Ela e as outras vão me encher as paciências se souberem disso. – diz Ellie.
– Está bem. Está bem. – diz Danny suspirando.
– E quando você poderia nos ajudar? – pergunta um dos detetives.
– Quando vocês quiserem. – diz Ellie.
– Ok. Iremos ver o melhor dia e te avisaremos. – diz um dos detetives.
– OK. Ficarei esperando. – fala Ellie se retirando da sala junto de Danny.
Ellie volta até Don, que estranha à demora de Ellie, mas fica quieto. Danny só balança a cabeça negativamente.
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Aí está. Espero reviews. Não me matem.