No domingo Don e Ellie foram almoçar fora e aproveitaram à tarde para passearem pela cidade, aproveitaram também para conversarem em como poderia ser o casamento. Stella ligara para Ellie contendo que Dominic estava ótimo e se divertindo muito, mesmo cuidando dos gêmeos, ela também disse que os gêmeos estavam amando em ter a companhia de Dominic. Ellie ficara muito feliz com o que Stella dissera sobre Dominic e os gêmeos. A logo noite cai sobre a cidade anunciando que o fim de semana estava quase no fim. Stella e Mac levariam Dominic para a escola e deixariam os gêmeos com uma babá. Ellie e Don então aproveitariam mais uma noite sozinhos para namorarem e terem mais uma noite de amor.

Sul da cidade, um casal está voltando para casa depois de deixarem os filhos, um casal, na casa de amigos, também um casal. Tudo parecia calmo, não havia ninguém pela rua, mas sons de passos chamam a atenção do casal que olham para trás e veem um homem encapuzado andando rápido na direção deles. O casal então começa a andar rápido, tentando se distanciar do homem, mas o homem percebendo a mudança no andar do casal aumenta os passos. Logo depois o casal já está correndo pela rua e o homem correndo atrás. Pouco depois o casal vira em algum ponto, mas dão de cara com um dos muitos becos da cidade; o homem entra no lugar logo em seguida. O casal vê que estão sem saída, o homem avança pra cima do casal e ataca o marido quebrando as pernas dele, fazendo o marido urrar de dor. Logo ele derruba a mulher, mas não faz nada com ela no momento. Ambos estão mortos de medo. O homem então segue até umas caixas coloca a mochila em cima e começa a tirar alguns objetos de dentro. O casal percebe os objetos e ficam atemorizados.

– Pra que você vai usar essas coisas? – pergunta a mulher morta de medo.

– Logo vocês irão saber. – diz o homem de costas para o casal.

– Nós não temos dinheiro. – fala a mulher desesperada.

– Não estou atrás de dinheiro. – fala o homem pegando uma das algemas.

O homem então se aproxima do marido e o algema a um cano que saia do lado de um prédio abandonado. O marido tenta se soltar, mas é em vão.

– Agora vamos á diversão. Pelo menos para mim. – diz o homem se virando para a mulher.

– O que você vai fazer? Deixe-a em paz. – diz o marido aflito.

– Hum. Que bonitinho. – fala o homem sadicamente.

– Não encoste um dedo nela ou eu acabo com você. – diz o marido irritado.

– E como vai acabar comigo? – pergunta o homem rindo debochadamente.

A mulher encara o homem e uma lágrima escapa de seus olhos. Sem se importar o homem lambe os beiços.

– Vamos ver se você é tão gostosa quanto à primeira. Tire toda a roupa. – fala o homem para mulher.

– Como assim? O que você vai fazer comigo? – pergunta a mulher.

– Você ouviu o que eu falei. Você e seu marido saberão daqui a pouco. Tire logo toda a roupa. – diz o homem irritado.

O homem pega um pano e o coloca no chão. A mulher tira a roupa ficando com as roupas íntimas.

– De novo não. Eu disse pra tirar toda a roupa ou quer que eu tire pra você?! – fala o homem exasperado.

A mulher percebendo que o homem está com raiva tira as roupas íntimas ficando nua. O marido tenta se soltar novamente para parar o homem, mas a tentativa é em vão. A mulher tenta fugir, mas o homem vai atrás dela e a arrasta de volta. Ele então pega a algema, coloca a mulher em cima do pano, e a algema em outro cano. O homem e a mulher estavam de lado para que o marido pudesse ver melhor.

– Hum, que gostosa. Mas, vamos ver como você é por dentro. – fala o homem tirando a própria roupa.

– Por favor, nos deixe ir. Temos dois filhos. – fala a mulher soluçando.

– E daí? Você que eu ligo? – fala o homem sem emoção.

– Mas, eles não sabem se cuidar sozinhos. – diz a mulher soluçando.

– Eles podem arrumar um novo lar e pessoas para cuidarem deles. – diz o homem.

– Não faça isso, por favor. Deixe-nos ir. – fala o marido desesperado.

O marido e a mulher ficam tristes, mas isso não comove o homem que se aproxima da mulher e começa a se deitar sobre ela.

– Não faça isso, por favor. Ela não vai conseguir conviver com essa lembrança. – diz o marido desesperado.

– Hum. – fala o homem tocando na mulher.

– Não, deixe-nos ir. – diz a mulher se contorcendo.

– Fica quieta e me de o que eu quero. – diz o homem dando um tapa no rosto da mulher.

Ele então toca em várias partes do corpo da mulher que tentava faze-lo sair de cima dela, mas a cada tentativa ela recebia um tapa mais forte que o outro. O homem após passar a mão, ele começa a estuprar a mulher diversas vezes na frente do marido que fica falando para ele parar, mas o homem não para. A mulher geme de dor em todas as investidas, ela não aguenta tamanha dor. Pouco depois o homem para e pega a faca, deixando o casal, apreensivos. O homem vai até o marido e enfia a faca em algum ponto não fatal e se volta para a mulher, o homem continua a estupra-la vez após outra aumentando a dor que a mesma sentia. Ele então enfia a faca em algum ponto da mulher que não era fatal. E então ele se levanta e arruma suas coisas, mas voltasse para a mulher e a estupra algumas vezes mais antes de ir embora.

– A traição é algo muito ruim e quando praticada tem suas consequências. – diz o homem encarando o marido e a mulher.

Ele pega o marido coloca um gancho na algema e o pendura em um ferro acima deles, ele faz a mesma coisa com a mulher. Logo depois ele se veste, pega a mochila e parte. O casal tenta se manterem vivos mesmo perdendo sangue. A mulher está abalada e machucada pelo que aconteceu. Ela e o marido tentam não falarem, se mexerem ou até mesmo respirar rápido para economizarem energia.

A noite termina e já era de manhã. Ellie e Don já haviam chegado à delegacia e conversavam sobre o casamento e também sobre o caso.

Um homem passeando com seu cão passa em frente ao beco, o cão cheirando o ar percebe que algo está diferente e sem se importar com seu dono adentra o beco. O dono tenta fazer o cão parar, mas é em vão, o cão se aprofunda mais pelo beco. Pouco depois o cão para e encara algo a sua frente, o dono então percebe que há algo estranho a sua frente. Deixando o cão onde estava o dono anda mais uns passos dando de cara com uma cena que o deixara apavorado. Um casal está pendurado com ganchos e algemados em uma grossa barra de ferro. O homem se assusta com a quantidade de sangue e percebe que o casal está morto. O homem então pega o celular e liga para o 911. Três viaturas da polícia chegam ao local e param perto da entrada do beco. Danny e mais alguns policiais acompanhados de Don e Ellie chegam ao local. Danny começa a cerca a área e os paramédicos começam os primeiros socorros. Logo Mac, Stella, Annie e Lindsay chegam ao local. Lupine também aparece junto de Mac e Stella.

– Deixamos o Dominic na escola, o Toddy ficou lá em casa com as crianças e o Lupine quis vir com a gente. – fala Mac se aproximando de Don e Ellie.

– Obrigada Mac e Stella. – fala Ellie olhando em volta.

– Venham aqui. – grita Danny.

– Estamos indo. – grita Don de volta.

Ellie, Don e os outros se aproximam de onde estavam os corpos. Mais uma vez todos ficam enojados com a cena. Sid então aparece perto deles.

– Mais um casal. – diz Sid tristemente.

– E eu que achei que ele poderia ter desistido e parado no primeiro. – diz Annie.

– Acho que não Annie. Ele deve ter algum problema com alguma coisa ou alguém pra fazer o que está fazendo. – diz Ellie.

– Verdade, mas o que será? – fala Lindsay.

Don pega o depoimento do homem com o cão. Stella, Lindsay e Annie notam o anel no dedo de Ellie e percebem que Don também usa um igual, mas sem a pedra; elas ficam curiosas para saberem o que aconteceu entre Ellie e Don.

– Você não vai contar pra elas? Elas já devem ter percebido que alguma coisa deve ter acontecido. – sussurra Don no ouvido de Ellie.

– Não agora, talvez mais tarde ou outro dia. Eu sei, mas elas vão ter que esperar. – sussurra Ellie em resposta.

– Está bem, então eu vou esperar também. Se eu contar agora pro Mac e pro Danny é capaz de ambos não conseguirem esconder da Stella e da Lindsay. – fala Don.

– Obrigada. – diz Ellie.

Lupine começa a rosnar para algo na escuridão no final do beco. Danny fica alarmado com a situação e chama por Ellie e Don.

– Ellie, Don venham aqui. – grita Danny.

– Está bem. – gritam Ellie e Don de volta.

– O que foi Danny? – pergunta Don se aproximando.

– Algum problema? – pergunta Ellie também se aproximando.

– É o Lupine. Ele está no final do beco rosnando para a escuridão. – diz Danny apreensivo.

– Vamos lá ver o que é. – fala Ellie indo até Lupine.

– Danny o que tem ali? – pergunta Don.

– Não sabemos. Parece que teve um movimento e isso chamou a atenção de Lupine. – diz Danny.

– Chto Lyupin? Yest' li chto-to tam? (O que foi Lupine? Tem alguma coisa lá?) – pergunta Ellie para Lupine.

Lupine dá uns passos para frente e rosna mais e mais para a escuridão.

– Pelo jeito tem alguma coisa ou alguém ali. – diz Ellie para todos.

– E como vamos descobrir? E se for o assassino? – diz Annie assustada.

– Só tem um jeito de descobrir. – fala Don dando uns passos para frente.

– Lyupin, pokazhi mne, chto u tebya tam. (Lupine, mostre-me o que tem ali.) – fala Ellie para Lupine.

Lupine então passa por Don e avança para cima do que estava na escuridão.

– Não me machuque. Não me machuque. – fala um garoto.

– Calma. O que você faz aqui? – fala Don.

– Eu não fiz nada disso. Eu não fiz. – fala o garoto desesperado.

– Acalme-se. Qual o seu nome? – fala Ellie tentando acalmar o garoto.

– Está bem. Mark Kreber. Eu vi o que aconteceu ali daquele lugar. – fala Mark apontando para a escuridão.

– Hum. Conte-nos o que você sabe. – fala Don.

– Está bem. Eu estava tentando achar alguma coisa para comer no lixo quando ouvi passos pela rua, os passos estavam bem rápidos. Eu me escondi antes que me vissem e foi logo depois de eu me esconder quando aquele casal ali entrou aqui no beco, eles estavam esbaforidos e desesperados. Logo em seguida um homem entrou atrás e atacou esse homem aí e quebrando as pernas do mesmo, eu ouvi o urro de dor dele. Pouco depois com o homem caído e a mulher ajoelhada ao lado do marido o outro homem colocou uma mochila em cima daquilo lá e começou a tirar algumas coisas de dentro. Eu percebi que o casal não gostou muito e perguntou para que eram aquelas coisas, o outro homem disse que eles logo iriam saber. Ele pegou uma algema e usou para algemar o marido no cano desse prédio aqui, o marido tentou se soltar, mas foi em vão. Eles pensavam que o cara estava atrás de dinheiro, mas o mesmo disse que ele não ligava pra dinheiro. Logo depois ele mandou a mulher tirar toda a roupa, ela só havia tirado a roupa de cima e ficado de roupas íntimas, mas o homem ficou com raiva e disse que era para ela tirar toda a roupa, a mulher então obedeceu ficando assim nua. Eu percebi que o homem deu sorriso e falou algumas coisas que não se deve falar para qualquer um ou para alguém que estava na situação deles. A mulher tentou fugir, mas foi pega pelo homem e arrastada de volta ao lugar em que estivera antes. O homem então colocou um pano no chão e algema a mulher em um cano daquele prédio ali, tanto o marido quanto a esposa estavam aterrorizados. O marido tentou se voltar outras vezes, mas sem sucesso. O homem falou alguma coisa e subiu em cima da mulher, ele começou a passar a mão pelo corpo dela, e depois ele só passava as mãos nos seios e na intimidade da mulher que se contorcia tentando se soltar e fugir, mas era tudo em vão. Pouco depois um gemido alto vindo do homem chegou até meus ouvidos. Ele estuprou a mulher diversas vezes. Eu vi quando ele parou e se aproximou do marido com uma faca, ele enfiou a faca em alguma parte do corpo do marido. Depois ele se volta pra mulher, ele então volta a estupra-la mais uma vez e do nada enfia a faca na mesma em alguma parte que eu não sei qual. Ele então se levanta e arruma as coisas dentro da mochila, eu achei que ele iria se vestir e ir embora, mas não foi o que aconteceu. Mesmo com a mulher ferida ele a estuprou novamente. O que me deu repulsa. Depois um de cada vez e os pendurou como porcos, eu fiquei enojado com esse cara. Ele não merece continuar vivo. Eu só não fiz nada porque ele bem maior que eu e tinha uma raiva nos olhos que gelava até a alma. O casal implorou para que ele parasse e os deixasse ir embora, o casal até implorou usando os filhos, mas o homem nem se importou. – conta Mark enojado.

Ellie, Don e os outros não acreditavam no que acabaram de ouvir.

– Você saberia descrever o homem que fez isso? – pergunta Ellie enojada.

– Bem, ele estava usando um casaco, com um boné o que dificultou de ver seu rosto, mesmo ele os tirando não pude ver seu rosto. Ele também usava uma calça jeans um pouco gasta, um tênis que eu não sei a marca ou modelo e uma camisa listrada. – fala Mark.

– Temos que ir. O Sid já terminou, Mac e Stella vão encontrar com ele no necrotério. – fala Lindsay.

– Está bem. Estamos indo. – fala Don.

Mac e Stella deixam o local com algumas provas do local do crime e seguem rumo ao laboratório. Lindsay e Annie também deixam o local com algumas provas e seguem para o laboratório.

– Obrigada. – fala Ellie para Mark.

– Sem problema. Desculpe não ter aparecido antes. – fala Mark sorrindo.

– Sem problema. – diz Don.

Danny e os outros policiais deixam o local do crime e partem para a delegacia. Don e Lupine vão até o carro, antes de ir Ellie decide dar um dinheiro para que Mark pudesse ir se alimentar. Mark agradece e parte. Ellie então vai atrás de Don e Lupine e ambos seguem para a delegacia.