A Viagem escrita por Riku chan


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ah, perdoem, acho que demorei muito..
De novo, tomara que ninguém tenha me abandonando...
Obrigada a todos que continuam lendo minha fic..
ai estava mais um capitulo, espero que gostem.



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A semana que se seguiu foi muito agitada, toda a turma 3A estava elétrica, Cascuda viajou para o exterior e não avisou a ninguém, só souberam da notícia quando o diretor avisou, Cebola estava mais próximo a Irene, agora que a companheira dela havia viajado, aquilo ainda entristecia Mô, mas ela evitava pensar nisso, ela, Magali e o Cascão estavam mais próximos ainda e agora sentavam perto da Marina e Do Contra. O clima ainda estava meio pesado, pois Magali e Cascão ainda estavam tristes, por mais que negassem ou tentassem esconder era visível nos olhos. Na sexta a animação imperava e não se falava de outra coisa senão a viagem.

DC: você tem que dizer que vai surfar comigo cara?

Antes de Cascão responder Cebola passou por eles e debochou: não sabe mesmo de nada, Cascão ainda não curte água nesse ponto, acha mesmo que ele iria fazer isso com você?

Cas: careca, para com isso que você ta pisando feio na bola, você que era muito meu amigo, era o primeiro que deveria lembrar que fiz até aula de natação já.

Cebola tinha esquecido desse detalhe, achou que fosse ganhar uma vantagem, mas errou, virou a cara e foi até o fundão.

Cas: é claro cara, mas você vai se surpreender é com as meninas, Maga curte esportes.

DC: aposto que ela vai se dar muito bem com o surfe e você Mô?

Mô: claro que também vou querer surfar, o que será que estão programando para gente hein?

DC: essa guia ela é a melhor, já ganhou dois prêmios e é muito bem conceituada, com certeza ela deve ter feito a melhor programação – eles o olharam surpresos – ah qual é gente só sei por que ouvi os professores falando com o diretor – ele começou a rir da cara deles..

Maga: claro, você falou como se conhecesse e agente nunca nem ouviu falar, mas voltando a falar da viagem to muito ansiosa, to sentindo que será muito divertida – era visível a animação dela naquele momento – Mô, o que vai fazer amanha?

Mô: fiquei de terminar de arrumar minhas coisas e ficar com os meus pais antes da viagem, por que amiga?

Maga: eu tava pensando em comprar uns biquínis extras e queria que você fosse comigo ao shopping.

Mô: ah poderíamos ir hoje a tarde, queria também comprar uns vestidos mais elegantes.

Maga: vocês poderiam ir com a gente meninos, prometo que não será tão chato.

Cas riu: aposto que querem é seguradores de sacolas ne? – disse brincando, abraçando-a – mas claro que eu vou Maga, não aguento ficar em casa a tarde, já zerei todos os meus jogos – era o que ele mais andara fazendo para esquecer a ex - e to afim de dar uma volta mesmo.

DC: se a minha presença não for incomoda também posso acompanhá-las?!

Maga: ah DC você pode ser tudo menos um incomodo.

Mô: com certeza, é você que tem animado nossos dias, só você para tirar agente da fossa.

DC: então já que aceitam, vou adorar ir com vocês.

Depois que terminaram a aula foram direto para o shopping e almoçaram lá, depois de algum tempo conversando e rindo foram as lojas.

DC contava piadas e fazia comentários bobos, mas engraçados, Maga já parecia muito melhor do que no resto da semana, “não posso parar de viver por isso, tenho amigos que me ajudam e querem o meu melhor” ela olhou para Cas que sorria e bagunçava com DC, conseguia ver a tristeza nos olhos dele, mas ele se esforçava, ela também deveria.

Cas: vocês ainda vão comprar mais coisas meninas? Acho que já estão levando o shopping todo.

Maga: kkkkk, nem é Cas, até agora so compramos biquínis e um conjuntinho, ta achando ruim só por que estamos entrando em todas as lojas.

DC: e experimentando todas as roupas garotas.

Mô: ta bom, vamos só mais em uma, na Elegance, comprar uns sociais, esperem agente na praça de alimentação, por que aqui é que vamos experimentar mesmo.

Cas: então ta beleza, quando saírem mandem um sms.

Elas entraram e viram milhares de vestidos lindos, uns curtos outros longos, cada uma ficou com dois curtos e um longo, e depois foram encontrar os garotos, na praça de alimentação perto da sorveteria.

Dc: querem sorvetes garotas?

Maga: eu aceito, todo mundo sabe que amo um sorvete.

Cas: vamos lá pedir, quer de que Maga? Morango ou Baunilha?

Maga: os meus preferidos, vou com você, quem sabe não decido experimentar um novo, fica aqui DC, faz companhia pra Mô, vão querer de que?

DC: Maga traz pra mim um de frutas vermelhas com limão – os três o olharam e riram. – que foi? Nem é tão esquisito assim.

Mô: é sim Dc, traz um de chocolate pra mim gente – eles saíram conversando – como você consegue Dc, frutas vermelhas com limão?

DC: é uma delícia, você vai provar, nem tudo que é diferente, quer dizer que quando juntos são ruins, quem nem a Magali com o Cascão, apesar de que eles tem o esporte em comum.

Mô: mas eles ficam bem mesmo juntos, estão se apoiando um no outro para não deixarem a tristeza dominar.

DC: eles são muito fortes, deveriam encontrar alguém que os completa-se e os fizesse muito felizes, eles merecem.

Mônica o olhou, ele era diferente, se via cada vez mais impressionada com o Do Contra: merecem mesmo, os dois são ótimos – ela fez uma cara de que queria tramar algo – mais até que eles combinam bem.

DC sorriu: o que você ta querendo aprontar Mô?

Mô fez uma cara meio que ofendida: eu nada oras – fechou a cara, para logo depois sorrir – ah eles se dão muito bem juntos, seria legal ver eles curtirem o Havaí de uma forma bem afrodisíaca, vai DC me ajuda, não vou conseguir fazer isso só.

Os dois voltaram encerrando a conversa, DC e Mô notaram que eles riam muito.

Mô: o que foi que eu perdi?

Maga controlava as lágrimas de tanto rir: é que aconteceu uma coisa muito engraçada lá na sorveteria, um cara....kkkk.. ai esbarrou.. e caiu tudo em cima dele... kkkkk.

DC: respira Maga, agente não entendeu nada.

Cas também ria, mas conseguia falar melhor: é que o cara escorregou em uma bola de sorvete que uma criança tinha deixado cair, ele não viu, mas o engraçado foi que em vez de ele se preocupar com ele, ele se preocupou com o sorvete dele que iria cair também.

Maga: e caiu, na cara dele, kkkkkk.

Cas ainda rindo entregou o sorvete para cada um e sentou ao lado da Magali: vocês precisavam ver a cara do sujeito quando a Maga espocou de rir.

Maga: gente eu não aguentei, foi muito engraçado e nem vem Cas você riu tanto quando eu – disse comendo seu sorvete de morango com creme.

Cascão ria juntamente com a amiga, que para ele parecia o melhor sorriso do mundo, pegou um pouco do seu sorvete de chocolate e melou o nariz da amiga: kkkk foi, mais você riu muito muito mais.

Maga: ah você não precisava ter me sujado – disse ainda rindo.

DC e Mônica se olharam e riram dos amigos: eu vou lhe ajudar – Do Contra disse olhando os dois – mais não acho que teremos muito trabalho.

Mô sorriu, eles pareciam que iam se entender logo mesmo: também acho que não.

A tarde tinha sido muito agradável para os quatro, mas acabou um pouco quando eles viram o Quim se agarrando, ou praticamente comendo uma garota em um corredor que ia a um dos banheiros do shopping.

Maga: tem vergonha não seu canalha – disse tentando parecer confiante, mas as lágrimas querendo brotar em seus olhos – deveria pelo menos ir para um lugar fechado idiota.

Quim debochou: não devo explicações a você garota, já não é mais nada para mim, na verdade foi muito melhor assim, agora sou livre e não tenho que aturar uma garota chata, mimada e insossa como você.

Ele parou de falar quando sentiu um soco acertar em cheio seu nariz, Cascão não precisou pensar duas vezes: você não ouse falar assim da minha amiga novamente.

Quim: seu idiota você quebrou o meu nariz.

Cas: pelo que você fez e falou merecia muito mais do que isso – abraçou a amiga e a puxou para longe dali, enxugou as lágrimas da mesma – calma Maga, você merece alguém muito melhor do que ele.

Maga: eu sei Cas, agora vejo isso mais do que nunca, só não queria ter descoberto isso tarde demais.

DC: antes tarde Maga, do que nunca, talvez tenha sido bom assim, veja por um lado bom, uniu vocês três mais ainda.

Maga: a DC você tem razão e graças a você também, sempre tem feito os nossos dias mais animados.

Mô: isso a Maga tem completa razão, você tem sido um grande amigo.

Cas: então vamos esquecer o episódio, na verdade, vamos deixar para trás tudo de ruim e focar em nossa viagem.

DC: vai ser demais galera, mas já esta ficando tarde é bom irmos, senão nossas mães vão pirar.

Cas: cara você já é de maior, ainda se preocupa com hora?

DC gargalhou: não cara, to falando das mães de vocês mesmo, além do que a minha ainda ta até viajando.

Maga: ser de maior deve ser tudo de bom.

Mô: isso se os pais entenderem.

DC: tem seu lado bom, mas tem vezes que parece que não faz diferença.

Mô: bom, mudando de assunto, ainda nem acredito que amanhã viajaremos para o Havaí, uhuu.

Maga: rsrsrs, vai ser muito bom mesmo, mas o DC tem razão já ta na hora de irmos pra casa, minha mãe anda meio preocupada comigo por causa, vocês sabem, não tinha como não contar para ela.

Mô: eu sei Maga, eu sei.

Cas: então vamos nessa, que amanha começara nossa aventura.

Os quatro riram e saíram do shopping, mais uma vez estavam no carro da mãe do Do Contra, ele deixou cada um em suas casas, sendo a Mônica por último.

DC: seus pais irão leva-la amanhã certo?

Mô: é sim DC, por que?

DC: só perguntando mesmo, até pensei em levá-la, mas o papai vai junto, precisa trazer o carro de volta e ainda tem nossas malas, deixa a ideia para a próxima.

Mô sorriu, ele sempre era generoso e atencioso: o que vale é intenção, então obrigada.

DC alargou o sorriso e deu um beijo no rosto dela, deixando-a surpresa: de nada, então até amanha no avião, tenha uma boa noite, tchau Mô.

Mô: até amanhã DC, boa noite.

Saiu do carro e viu o mesmo se afastando, ficou uns minutos parada em frente ao portão com a mão no rosto, como ele conseguia ser assim, atencioso, carinhoso e encantador, ela sorriu e entrou na casa. Já era noite e ela mal havia percebido o tempo passar, entrou em casa viu um bilhete dos pais, dizendo que haviam saído para jantar e so voltariam depois, então foi tomar um banho relaxado e foi ai que notou como estava cansada e adormeceu logo.

O dia seguinte passou muito mais rápido que o normal, pensava Mônica enquanto verificava sua mala uma última vez para ver se não esquecia nada.

“que coisa, já esta quase de noite e não fiz praticamente nada hoje, deixa eu ver, acordei cedo, fiz compras com a mamãe para casa, ah tenho que pegar uns biscoitos que comprei para levar, depois agente almoçou, assistir TV com meus pais, verifiquei minha mala, dormi um pouco e já são cinco horas, mamãe disse que o voo só sai 21:45, mas o diretor pediu para todos estarem lá as oito e meia”

Luisa: filha, desça aqui, eu e seu pai queremos falar com você.

Mô: já to indo mãe.

Alguns minutos depois Mônica foi falar com seus pais que a esperavam no sofá.

Sr. Sousa: bom filha, estamos muito felizes com sua viagem, nós sabemos que quando voltar você irá tomar decisões importantes.

Mô: eu sei pai, faculdade, primeiro emprego e estágio...

Luisa: sim filha, mas não estamos cobrando isso de você, sabemos que você não esqueceu isso, e por isso que queremos que você aproveite essa viagem como nunca.

Sr Sousa: eu e sua mãe já tínhamos decidido que se sua turma não ganhasse o passeio do ano, nós daríamos uma viagem como presente de 18 anos, nisso juntamos muito mais dinheiro do que o necessário, mas como vocês conseguiram a viagem, daremos o dinheiro para você gastar com o que quiser da forma que bem entender.

Luisa: queremos que você se divirta muito filha com seus amigos e quem sabe com seu namorado.

Sr Sousa fechou um pouco a cara: ta namorando filhinha?

Mô riu da cara do pai: não pai, não estou.

Luisa sorriu, não iria impedir sua filha de viver: mas e o Cebolinha filha? Nunca mais o vi por aqui.

Mônica mostrou-se um pouco triste, ainda gostava muito do troca-letras, afinal gostou por tanto tempo, que era difícil esquecer assim de uma hora para outra, sua tristeza ficou visível para sua mãe: ah mãe Cebolinha não gosta de mim, nunca gostou de verdade – lágrimas queriam aparecer em seus olhos, desde o colocara um ponto final em tudo que não chorava mais por ele.

Sua mãe a abraçou: calma minha filha, tenho certeza que um rapaz que gosta muito de você irá aparecer em sua vida e lhe fará muito feliz, nessa sua viagem só pense em uma coisa, em se divertir, viva minha filha.

Sr. Sousa: mas com muito cuidado.

Mônica sorriu: mas é claro papai, muito obrigada pai e mãe, essa viagem será inesquecível.

Luisa: tenho certeza que sim, agora vamos jantar que já são seis horas, sete e meia quero sair daqui, por causa do transito até o aeroporto e ainda temos que buscar a Magali, os pais dela vão ter que trabalhar e daqui a pouco o Do Contra chega também.

Mô ouviu aquele nome surpresa: o DC?

Sr Sousa: é sim filha, fala muito com ele não?

Mô: falo sim, só não sabia que vocês o conheciam.

Luisa: claro que sim filha, somos muito amigos do Nimbus e da Keiko, a minha amiga ta viajando a trabalho e infelizmente marcaram uma reunião de negócios essa noite e o pai dele ligou para seu pai e pediu para levarmos Mauricio ao aeroporto.

Mô: ah ta, que legal então.

Assim que terminou de falar a campainha tocou, Sr Sousa foi atender e era Do Contra.

DC: oi Sr Sousa, boa noite, desculpe ter chego tão cedo, é que meu pai já foi para a reunião e insistiu em me trazer logo.

Sr. Sousa: ah que isso filho, tem problema não, acho que a primeira vez que nos falamos certo rapaz? Falo mais com o seu irmão.

DC: é sim Sr, Boa Noite Sra Sousa, oi Mônica.

Mônica se sentiu imensamente feliz por tê-lo ali, mais até do que esperava: oi DC.

Luisa: precisa chamar de Senhora não, conheço sua mãe a tanto tempo filho e ela fala muito de você, é orgulho dela, não só por ser inteligente, responsável como também é ótimo com as garotas, diferente do Nimbus que é mulherengo e...

Sr Sousa: chega Luisa, ta deixando o menino constrangido e eu acho que essas coisas eram para ficar entre vocês duas não amor?! – falou sorrindo para sua mulher.

Ela ficou vermelha: ai desculpa, falei demais, me empolguei, acho que é a falta que sinto da Keiko.

DC sorriu, realmente ficou um pouco vermelho, não imaginava que sua mãe dizia isso sobre si, sempre imaginou que o Nimbus fosse o preferido: não se preocupe Sra. Luisa, não falarei nada para mamãe, e muito obrigada por ser gentil conosco.

Sr Sousa estava impressionado, os jovens já não eram mais tão educados, mas era filho do Nimbus: que isso rapaz e conosco não precisa de tanta formalidade, vamos jantar, minha mulher fez um jantar especial.

DC: não precisa se incomodarem, não quero atrapalhar o jantar de despedida de vocês e...

Mô: ah para vai DC, não precisa de tudo isso, vamos logo.

Ela o puxou pelo braço e esse foi sorrindo sendo seguido pelos pais da mesma, o jantar foi cheio dos risos, Mônica riu descontraidamente, Do Contra era diferente de como no colégio, era mais solto, mais descontraído e seus pais estavam adorando o, depois do jantar insistiu em ajudar com a louça suja.

Mô: gente já são sete e meia, mamãe a senhora disse que iria sair agora.

Luisa: é mesmo filha, vá tomar seu banho logo, Dc você pode pegar a mala dela e trazer para cá por favor.

DC: claro, onde está?

Mô: aqui no meu quarto DC, vem comigo. – ele subiram até o quarto dela – aqui esta DC, leva só a maior para mim, a valise vai nas mãos, obrigada.

DC sorriu: que isso, para mim é um prazer, agora cuide logo, espero você lá em baixo.

Ela sorriu em resposta, correu para o banheiro e tomou um banho rápido pegou o vestido que havia separado, um rosinha de alças no ombro, justo no busto mais solto abaixo da cintura, com alguns detalhes brancos, uma sapatilha branca e desceu, notou que seus pais a esperavam no sofá, mas não via Do Contra, quando já ia perguntar pelo mesmo.

DC: oi – ele disse ao seu ouvido – tava tomando banho no banheiro extra.

Mônica notou como ele ficava bonito com os cabelos molhados, vestia uma bermuda preta com umas correntes e uma blusa regata branca e uma corrente no pescoço, ela nunca tinha o visto de regata, notou os braços fortes e malhados.

Mô: nossa, você ta ótimo DC. – falou um tanto sem pensar

DC riu: melhorei tanto só por causa de um banho? rsrsrsr, brincadeira, mas você está mesmo encantadora, apesar de que Rosa, não parece ser a cor certa.

Ela corou com o elogio: obrigada, é prefiro tons mais escuros, mas talvez a ocasião peça rosa.

Sr. Sousa: vamos meninos, já são oito horas, vamos ter que voar até o aeroporto.

Eles saíram apressados, pegaram Magali que já os esperava ansiosa, essa usava uma blusa de alçinha de um ombro só lilás e preto com um short jeans escuro e uma bota cano curto preta. Magali e Mônica se elogiaram e foram conversando e bagunçando até o aeroporto. Ao chegarem lá já era mais do que o horário combinado, estava lotado e todos eram da turma deles, juntamente com os pais.

Diretor: boa noite, so faltavam vocês, o vôo sai em 50 minutos, vamos todos fazer o chek-in e despachar as malas, depois daremos os últimos avisos e faremos as despedidas.

Cascão se aproximou dos três: assim não vale, por que vocês não me contaram que viriam todos juntos, me deixaram de fora ne?

Maga o abraçou: claro que não bobo, meus pais tiveram que trabalhar de ultima hora, ai tive que vir com a Mô, e o DC também foi de última hora, fica assim não – disse bagunçando com ele.

DC: vamos galera, teremos duas semanas para bagunçar e só agente.

Os quatro foram rindo e Cebola os observava, sentia raiva deles, até de Cascão que estava trocando sua amizade por aquele idiota e a Mônica, não importa o quanto tentasse fugir seu coração sempre seria pensando nele, ele, Cebola, era o cara dela, iria provar isso de uma vez por todas nessa viagem.

Depois de todo o processo de despachar as malas, o diretor os reuniu.

Diretor: pais e alunos, quem irá acompanhar nessa viagem é o professor Rubens e a guia Srta. Varens, os dois são de extrema confiança, a viagem será de duas semanas como informado antes, os contatos serão feitos em horas especificas, lá será a passeio, mas a coisas muito interessantes que espero que levem como aprendizado para toda vida, agora podem se despedir, pois o avião partira em 15 minutos.

As despedidas começaram a acontecer, muitos abraços, um pouco de choro e com o professor guiando começaram a embarcar no avião.

Luisa: se cuidem meninas – disse para Magali e Mônica – amo muito você filha.

Sr Sousa: você também garoto e faz um favor, cuida da minha princesa.

DC sorriu: com certeza senhor.

Os três entraram no avião, onde Cascão já os esperava, ficaram no fundo do avião que era pequeno e praticamente estava lotado, mas apenas os alunos estavam ali.

Srta. Varens: acomodem-se bem, pois será uma viagem longe, teremos duas paradas antes do nosso destino será um vôo de quase 19 horas, nossa primeira parada será em Dallas e lá iremos esperar nosso segundo avião por algumas horas para Kahului e de lá para Hana, o aeroporto de Oahu, onde ficaremos, aproveitem, descansem muito, o professor Rubens irá entregar o roteiro de viagem programado para as semanas, que já foram aceitos pelos seus pais, vocês não são obrigados a participar de tudo, só do que se sentirem a vontade. Boa Viagem.

Magali e Mônica se sentaram em uma fileira e atrás delas estavam Do Contra e Cascão.

Cas: será uma viagem longa ne?

Mô: com certeza, 19 horas.

P. Rubens: aqui esta o roteiro meninos.

Maga que fora a primeira a pegar, perguntou: e o que são os espaços vagos professor?

P. Rubens: são as horas vagas e livres para vocês e talvez alguma surpresa.

Denise que estava um pouco mais a frente: mais surpresa do que isso profis, essa viagem vai ser demais, uhuuuuuuuuuuuu.

Carmen: olha o nível amiga.

Denise: assim, esqueci de perguntar lá fora como o Franja boy ta aqui em Mari?

Marina que estava ao lado do namorado: como Cascuda viajou e já tinha essa passagem conversamos com o diretor e ele aprovou, para não perder esse dinheiro, ah qual é não teria graça eu ir para o Havaí e não aproveitar as praias afrodisíacas com o meu amor.

Franja ficou vermelho e sorriu: Obrigada Mari.

Mô: deixa ela De, todos aqui bem que queríamos ter alguém especial e intimo para curtir essa viagem.

Maga: deixa isso pra lá, vou curtir do mesmo jeito.

Cas: é isso ai Maga.

Já estava tarde, já era madrugada, eles de inicio bagunçaram, conversaram alto e agora o avião estava em silêncio, a maioria tinha pego no sono, almoçaram em Dallas, onde esperaram o próximo vôo.

Mô: ah gente, sabe que ainda não li o roteiro.

Maga: nem eu, mudaram de assunto ontem e nem lembrei.

DC: leiam o meu, estava no meu bolso. – Cascão se aproximou – deixa eu ler para vocês, 1 Segunda visita ao museu Pearl Harbor, depois...

Mô: gente, por não deixamos no suspense mesmo?

Maga: mas e se agente não quiser fazer algumas das atividades amiga?

Mô: agente recusa na hora Maga.

Cas: isso daria um pouco mais de emoção na hora.

DC: é melhor mesmo gente, senão vocês irão ficar muito ansiosos pela última semana, me deem o roteiro de vocês, como eu fui o único que já leu, eu guardo.

No segundo avião DC ficou ao lado de Mônica e Cas ao lado de Magali, mais algumas horas cansativas de viagem, depois da segunda parada a animação já tinha até sumido devido ao cansaço, mas assim que avistaram as praias o animo voltou.

Mô: olha DC que lindo.

DC sorriu: igual a você Mô.

Ela ficou vermelha diante do elogio, desviou o olhar dele para os seus amigos, os dois riam e olhavam a paisagem o brilho voltava aos pouco aos olhos da amiga.

Maga: Lindo, ne? Ei professor, perguntinha, onde ficara essa multidão de gente? Em um hotel?

P. Rubens: já temos um lugar próprio, a Srta. Varens localizou um local perfeito e nós estaremos bem a vontade e também já temos um veículo para transporte.

Carmen: tomara que seja algo luxuoso.

De: amiga é melhor esquecer essa idéia, apesar de eu desejar muito, já viu a multidão de alunos que esta com a gente?

Carmen: ai De, deixa eu imaginar.

Todos riram da graça das duas, Mônica voltou sua atenção ao seu amigo ao lado dela, ele estava com os fones do celular no ouvido e estava distraído, ela notou como ele estava bonito daquele jeito, de olhos fechados cantarolando baixo.

Mô: não sabia que você cantava.

DC abriu os olhos e viu que ela o observava: rsrs, canto um pouco, mas apenas quando estou só mesmo, nada comparado a você.

Mô: que isso, aposto que canta muito mais, você toca outro instrumento além de bateria?

DC fez ar de pensativo: hun, toco sim, mas nada demais, sempre gostei de música e meus pais me incentivaram.

Ela ficou curiosa, achava que ele fosse dizer quais os instrumentos, geralmente os homens gostavam de mostrar todos e quaisquer dons que tinham: e quais você toca? Pode dizer todos, por que pelo visto não é só um ou dois.

Ela estava prestando mais atenção nele, notou, ele sorriu: ta, mas não ache que estou sendo convencido ou que seja mentira, mas acredite Mô, fiz muito mais coisas do que imagina. - ela sorriu, entendeu que ele não se referia apenas aos instrumentos – toco guitarra, piano, violino – ela abriu um pouco a boca admirada – baixo, a bateria, claro e também um pouco de violão.

Mô: nossa, tudo isso? – ele deu um sorriso meio torto, como envergonhado – um dia desses gostaria de te ouvir tocando violão.

DC: claro, por que não?

Eles sorriram um para o outro e voltaram suas atenções para a paisagem.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.. No próximo ja estarão no Havaí galera, então fiquem ansiosos pelo próximo capítulo e mandem reviews...
:)



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