I Love You? escrita por More Dreams


Capítulo 18
My concern with him would have to wait...


Notas iniciais do capítulo

Novo Capítulo (:

Obs.: Já início me desculpando pela demora... Motivos pelo qual eu demorei (se alguém ai se importar comigo e quiser saber, é claro) : 1º) Fui plagiada novamente - o que me deu uma enorme vontade de desistir e me deu uma mega depressão (mas não podia deixar algumas leitoras queridas que acompanham e gostam na mão, então falei com a pessoa e espero que ela exclua logo); 2º) Meu computador pifou de vez, e eu estou usando o do meu tio; 3º) Estou com zilhões de problemas, o que vai me fazer atualizar a história com um pouco menos de frequência...

Obs².: Um SUPER OBRIGADÃO KARINA PELA LINDA RECOMENDAÇÃO! SUPER BEIJÕES E ESPERO QUE GOSTE DO CAPÍTULO, POIS ELE É DEDICADO A VOCÊ! ♥

Obs³: Obrigada pelos comentários do capítulo anterior! Vocês são mega incríveis! ♥

Espero que curtam (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/400575/chapter/18

POV Ally

- Tudo bem, foi divertido. - Eu e o loiro oxigenado estávamos caminhando pelas ruas do centro da cidade, sem um destino específico, e a noite já caia sobre Miami, deixando as estrelas visíveis no céu.

- Eu sabia que você ia se divertir. - Fiz uma cara gloriosa e ele apenas revirou os olhos com um sorriso nos lábios.

- Quer comer alguma coisa?

- Eu queria um algodão doce.

- Você sabe que algodão doce só se vende no parque de diversões, certo?

- Sim, por isso nós vamos lá. - Sorri e bati minhas mãos entusiasmadamente.

- Mas ficam a umas sete quadras daqui, eu acho. - Ele olhou para uma placa na rua. - Oito quadras na realidade.

- Vamos Aus, por favor. - Fiz biquinho e tentei piscar repetidamente os olhos, porém meus óculos não ajudavam muito, mas ele bufou e em seguida começou a rir.

- Tudo bem, vamos. Mas só por que eu estou com um ótimo humor hoje.

- Claro! Você está perto da Ally aqui. - Sorri largamente e ele me mostrou a língua, depois começamos a andar lado a lado em um silêncio um tanto... Confortável.

- Por que a Lyla está naquele hospital se aparentemente ela é uma criança saudável? - Ele me perguntou um tanto confuso.

- A mãe dela está com câncer em estágio avançado por isso ela fica sempre no hospital.

- E o pai dela? E os outros parentes?

- O pai da Lyla a abandonou quando ainda estava na barriga de sua mãe, o mesmo ocorreu com a sua família. Seus avôs, quando descobriram que sua mãe estava grávida, deram a opção para ela abortar, mas ela não quis, e foi expulsa de casa.

- Então, ela só tem a mãe?

- Sim. - Ficamos em silêncio de novo e comecei a sentir frio. Abracei meus braços, e o loiro percebeu, tirando seu casaco em seguida. - Por que você está fazendo isso?

- Você não está com frio? - Ele parou, mas continuou segurando a jaqueta.

- Sim, mas você vai ficar com frio.

- Estou com uma camiseta de manga comprida, e o frio não me incomoda tanto quanto acho que incomoda você.- Ele me ajudou a colocar o casaco (que ficava enorme em mim) e depois segurou um instante os dois lados ficando bem próximo a mim (a poucos centímetros para falar a verdade, dando para sentir sua respiração em minha face). - A Lyla me lembra muito você, seus olhos são muito parecidos com os dela.

- Meu cabelo também.

- Mas você nunca solta ele, como vou saber? - Ele sorriu para mim.

- É verdade. - Sorri também e me desaproximei dele tentando arrumar seu enorme casaco em mim. - Vamos lá que ainda faltam muitas quadras.

- Vamos apostar corrida?

- Estou de sapatilha.

- E dai, você já ouviu que as pessoas correm descalças também?

- Não, nunca ouvi. – Eu revirei os olhos para ele que, continuava com um sorriso. - Vamos andando mesmo.

- Comendo de perder Allyzinha? - Fiz uma cara de "mal" que provavelmente deve ter parecido mais como uma de dor de barriga e respondi:

- Vamos lá então, Moon. - Tirei minhas sapatilhas e as segurei.

- No três ok? - Assenti a ele. - Um! - Ele começou a correr na minha frente e eu comecei a correr atrás.

- NÃO ERA NO TRÊS? - Gritei o mais alto que pude, com o fôlego que ainda tinha.

- Vale tudo em corridas. - Ele se virou rapidamente para mim com um sorriso e depois voltou a correr. Consegui manter um ritmo bom durante umas duas quadras, mas no resto não aguentei e segui o resto do caminho andando.

Cheguei ao portão do Parque e sorri observando todos aqueles brinquedos enormes e aquelas luzes brilhantes que me hipnotizavam. Desde que eu era pequena gostava muito de vir no parque, principalmente com meus pais por que íamos frequentemente, mas quando eles se separaram comecei a vir sozinha e muito raramente.

- Demorou em Allyzinha. - Sai de meu "encanto" e olhei para o loiro que estava sentando em um banco com um sorriso vitorioso no rosto e não parecendo tão cansado quanto eu.

- HA-HA-HA, você trapaceou, por isso não valeu.

- Valeu sim. - Ele se levantou e se aproximou de mim. - Quer o algodão doce?

- Por que acha que viemos aqui?

- Para se divertir também é uma opção.

- Nós vamos comer e depois vamos nos divertir em algum brinquedo, pode ser? - Ele assentiu e fomos até uma barraquinha de algodão doce, mas eu vi outra de jogo e decidi ir. Você tinha uma bola e tinha que acertar na pilha de latas, derrubando todas, não deixando nenhuma em pé, e poderia ganhar um ursinho. Encarei todos que estavam ali e dois chamaram minha atenção acordando minha criança interior. - Aus! - Fiz uma voz manhosa e ele veio até mim.

- A gente não ia até a barraca de algodão doce?

- Eu quero os ursinhos.

- Sério? Quantos anos você tem? Cinco?

- Por favor. - Fiz biquinho e ele bufou, revirando os olhos.

- Tudo bem, mas deixa que eu jogo.

- Você não acha que eu tenho chances de ganhar?

- É mais provável que eu ganhe do que você, então deixa comigo. - Sua "masculinidade" falou mais alto e ele foi até o homem que estava controlando o jogo. Entregando o dinheiro e recebendo a bolinha, ele mirou na pilha e acertou. Vi seus músculos se mexeram perfeitamente, e seus cabelos eram tão loiros que chegavam a brilhar me deixando um tanto perdida e encantada pela sua beleza... - Ally?

- Oi? - Sai de meu mero devaneio e o olhei.

- Qual brinquedo você vai querer?

- O tigre. - Sorri satisfeita enquanto me entregavam o bichinho de pelúcia, que era enorme!

- Qual o outro que você queria?

- Só o tigre tá bom. – Olhei de soslaio o outro ursinho, mas ele percebeu a direção de me olhar.

- Você queria o panda, não queria?

- Também. - Sorri ainda mais.

- Tá. - Ele entregou mais uma nota de dinheiro e acertou novamente a pilha, pegando o panda. - Pronto.

- Mais dois para minha coleção. - Sorri e ele franziu o cenho.

- Coleção? De bichinhos de pelúcia? Tem certeza que você tem dezessete anos?

- Cala a boca! - Sorri e dei um tapinha nele. Eu ia responder algo, quando escutei um choro de uma criança.

- Mãe, eu quero o tigrinho. - A garotinha com sua pele chocolate e olhos negros chorava no colo de sua mãe.

- Querida, o último já foi pego. - Ela limpou algumas lágrimas e eu me senti mal por ter pegado o ursinho que ela queria. Vi que as duas estavam sentadas em um banco, do lado da banquinha de algodão doce e eu fui até lá, com o Austin atrás de mim, carregando o panda.

- Aqui. - Estendi o tigre até elas e a mulher estranhou.

- Tigrinho? - A garotinha sorriu largamente e pegou o bichinho, o abraçando.

- Mas não foi você que conseguiu? - A moça pediu uma explicação, e eu disse:

- Eu já consegui um panda, pode ficar com o tigre. - Ela sorriu e eu voltei minha atenção para o Austin, depois de receber o seu “obrigado” e um abraço da garotinha.

- Já pensou em abrir uma creche? - O loiro me perguntou olhando, por cima de meu ombro, a menininha feliz.

- Não, e nem pretendo. - Pedi meu esperado e delicioso doce macio e chamei o Austin para ir a outro banco, embaixo de uma árvore que tinha. - Eu lembro que eu queria um urso uma vez, mas não consegui por que um garoto tinha pegado o último de propósito.

- E o que você fez? - O Aus me perguntou, roubando um pedaço do meu doce cor de rosa.

- Eu chorei e acho que ele ficou com pena, por que me deu o ursinho em seguida. - Sorri lembrando-me da imagem de mim e do Elliot quando pequenos. Sempre que eu ia ao parque com meus pais ele queria ir junto (mas só de vez em quando ele conseguia vir) e começava a rir por que eu tinha medo da montanha russa. Nãoéramoslá grandes amigos, mas depois que ele me deu o ursinho, me tornei mais próxima a ele do que nunca.

- E você ainda vê este garoto? – O loiro me perguntou e eu ia responder quando senti um celular vibrando.

- Acho que é o meu celular. - O aparelho que estava tocando não vinha da minha calça e sim de seu casaco. Peguei o aparelho e o entreguei. - Na verdade é o seu. - Ele o pegou e deixou o panda comigo, se levantando para atender seu telefone.

Fiquei comendo feliz meu doce e quando acabei - sim, eu não comi, eu devorei – vi o Austin correndo feito louco para a saída. Achei estranho ele sair de repente e sua parte bipolar voltar à tona (eu ainda acho ele bipolar) e até pensei em ir atrás dele, mas dessa vez, quando senti um celular vibrar, foi o meu.

- Alô?

- Ally?

- Elliot?

- Aonde você está?

- No parque, por quê?

- Você sabe se a Trish está namorando novamente?

- Sim, ela está.

- E sabe com quem?

- É com um dos novatos. - Escutei ele falar um palavrão baixinho. - Por quê?

- Ela ia sair com ele hoje à noite pelo que eu ouvi, mas o ex dela foi atrás deles com um grupinho a mais.

- Fazer o quê?

- O que você acha? Que vão tomar chá com ele? Claro que não, vão bater nele.– Ele disse outro palavrão baixinho.– Desculpe-me, eu só estou meio estressado por que não sei onde eles estão e se eu não for atrás, algo vai acontecer.- Lembrei-me do Dez, da Trish, do Dallas e da Cassidy combinando um encontro duplo em um restaurante no centro da cidade.

- Eu sei onde eles estão.

- Você sabe? Aonde?

- Me busca aqui no parque e eu te falo.

- Nem pensar, eu não sou louco de te levar para o meio de uma briga.

- Ótimo, então eu vou sozinha. - Ele não respondeu de imediato e quando eu ia desligar a chamada, ele me chamou.

- Você não vai me dizer mesmo, certo?

- Não. - Ele bufou.

- Em cinco minutos estou ai.- Sorri e desliguei o telefone indo em direção aos portões de entrada.

Desta vez, tinha outra prioridade, e minha preocupação com o loiro, teria que esperar...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, está ai... Uma autora depressiva movida a comentários, favoritamentos e recomendações! (: Vou tentar fazer o capítulo enquanto estou com o note e se eu receber bastante reviews eu posto na Segunda ;) Se eu estiver com o note até lá, claro HGJFKGHJFKGJFKDHGJFDK ♥

XOXO