Paulina cessa o beijo e em meio algumas gotículas de lagrimas diz – Não !

CD - Não ?

P – Não Carlos Daniel – ela pega o lençol da cama e se cobre.

CD – Por que não meu amor ? Sabe quanto tempo já não fazemos amor ? – diz ele tentando a convencer.

P – Me desculpa Carlos Daniel, mas eu ainda não posso fazer amor com você. – em meio as lágrimas.

Carlos Daniel, entendia por quê ela não queria fazer amor com ele, mas ele não desistiu tão facilmente, na verdade Carlos Daniel estava precisando de um novo amor, um amor que fizesse dele feliz, e que não o usa-se como Paola fazia. Ele se aproxima dela novamente e da um beijo super suave e terno. Paulina não resiste ao beijo, pensou que era só um beijo e nada mais. Ele discretamente a abraça e com delicadeza leva seu corpo para trás e o dele junto, ficando deitado sobre Paulina. Era muito difícil para Paulina resistir aos beijos de Carlos Daniel. Mas logo lembrou do que Paola havia falado, cessando o beijo rapidamente, tira Carlos Daniel decima dela e levanta-se.

– Não Carlos Daniel, sai agora do meu quarto – diz ela um pouco aflita e sem jeito.

– Por que Paola, me de um motivo concreto e que me faça acreditar. – diz ele se levantado da Cama e indo em direção dela.

– Porque eu não posso e você já sabe. E não me faça perguntas, porque não pretendo te dar respostas – diz ela meio insegura do que estava falando.

– É pela sua doença ? – ele sabia o motivo mas estava jogando com ela.

Paulina pensou bem antes de responder, *Paola não o ama de verdade então porque terei que me sacrificar por ela ?* assim pensou ela.

– e então PAOLA é pela sua doença ? – CD

– Não, não é pela minha doença Carlos Daniel. Minha doença está quase 100% curada, simplesmente não quero fazer amor com você, porque estou naqueles dias, você me entende né Carlos Daniel ? – diz ela meio irônica.

– Mas isso nunca foi problema pra nós meu amor. – diz ele ainda insistindo.

– Mas agora é, para mim pelo menos é. – diz ela dando um sorrisinho meio falso. “essa atitude de Paulina machucava ela, pois daria tudo para ter aquela família. E sabia que não machucava só ela, mais sim Carlos Daniel também.” – agora você pode sair do meu quarto por favor ?

– Só se você me der um beijo. – até parecia que Carlos Daniel estava apaixonado por Paulina. Ele sabia que isso não era verdade, estava ali apenas tentando tirar alguma coisa dela.

– Carlos Daniel não seja infantil – diz ela envergonhada

– Ah agora pedir um beijo da minha adorada esposa é ser infantil ?

Ela estava estranho o jeito pelo qual ele a olhava e falava com ela.

– Vai me dar o beijo ? ou quer que eu continue aqui !? – diz ele insistindo nesse beijo

– Promete que irá sair ? – ela ainda estava inquieta com a atitude dele, ele não tinha gritado nem feito um escândalo por causa disso.

– Prometo – ele se aproxima dela. Ela resistia virava o rosto, mas ele não se importou beijo o pescoço dela deixando-a arrepiada. Beijou o seu rosto inteiro até que ela cedesse o beijo que ele tanto queria. Pela primeira vez ele a beijou sentindo algo diferente, um beijo que transmitia, amor, carinho, ternura, fogo, paixão, o beijo era tão longo que a deixou sem ar, mas ele não se importou, não se preocupou se seu pulmão necessitava de ar ou não.

Com uma mão ela entrelaçou ao pescoço dele, e com a outra segurava o lençol. Ele a segurou pela cintura, e o beijo terno e apaixonado continuou, ele sabia que se tentasse novamente fazer amor com ela, ela acharia forças para impedir que isso acontecesse, então continuo a beija-la e pouco a pouco foi dando passos para trás até que ele a encostasse na parede, ela não pôde conter a paixão o fogo que consumia aqueles dois corpos, mesmo sendo só beijos.

Ela não pôde evitar tirar a mão do lençol que segurava, ela soltou sem perceber e entrelaça o braço no pescoço dele. Ele a apertava mais contra a parede, os dois ficaram ofegantes esse beijo que durou minutos, os deixou sem ar, seus pulmões imploravam por ar. Sendo assim, ele teve a iniciativa de cessar o beijo, com uma mordidinha no final.

Rapidamente se solta dos braços dele e pega seu lençol e se cobre novamente. Passando a mão pela boca diz – satisfeito ?

CD – É mais ou menos. – diz com olhar totalmente safado.

P – Como assim mais ou menos, Carlos Daniel pode se retirar por favor.

CD – Está bem – ele se aproxima dela, ela estranha e muito rapidamente rouba um beijo dela, fazendo-a perder o chão.

Ela interrompe o beijo – Saia Carlos Daniel.

Ele saiu do quarto, em seguida foi até a porta e trancou se encostando na mesma pensa “ Meu Deus esse homem ainda irá me deixar louca, Ainda bem que o prazo está acabando, Mas não, não quero que acabe sentirei muita falta das crianças”

Ela sai de seus pensamentos e fica passando a mão pela boca lembrando dos beijos, e caricias mais ou menos trocadas.Carlos Daniel vai para seu quarto tomar banho.

Em meio ao banho ele pensa “ ela é linda, mas não posso me apaixonar por ela, ela só não fez amor comigo porque tem uma família, um marido, e talvez deve ter filhos por isso, cuida tão bem dos meus. Mesmo que o Luciano seja um canalha, ele tem razão essa mulher é totalmente digna, apesar de que cometeu alguns deslizes. Tenho que falar com Rodrigo. – ele sai do transe em que Paulina o deixou e desliga o chuveiro, sem perceber diz alto – seus beijos são doces e ternos.... Logo sai veste a roupa e vai para a casa do Rodrigo.

** QUARTO DA “PAOLA” **

Paulina estava pensativa seus pensamentos estavam na Paola que tanto havia feito mal aquela família. – Não, não posso ir embora e deixar com que Paola venha fazer mais maldades a essa família, não posso deixar que mime e maltrate as crianças, e também não posso deixar que continue enganado Carlos Daniel.

** CASA DO RODRIGO **

Rodrigo - Que surpresa você por aqui Carlos Daniel. Algum problema ?

CD – Não Rodrigo, vim falar da Usurpadora.

Rodrigo – O que tem ela, Fez alguma coisa de errado ?

CD – Não muito pelo contrário.

Rodrigo – Oque foi então?

CD – Ontem a noite fui até o quarto dela para desmascara-la. Mas ela não estava então fui até o banheiro ver se ela estava lá. Quando abri a porta muito forte, ela se assusta e deixa cair a toalha. Ela ficou totalmente envergonhada, então rapidinho ela pegou a toalha do chão e se enrolou-se, conversamos um pouco, ali no banheiro mesmo, mas logo ela pediu que eu me retirasse para que ela pudesse se vestir. Mas então tive uma ideia para saber se realmente era tão pura e digna como Luciano a descreveu. Então a segurei e a beijei... Daí em diante você já sabe né. ?

Rodrigo – Não, Não sei não. Não me diga que vocês fize....

CD – Claro que não Rodrigo, ela viu que estávamos tomando medidas maiores do que beijos e me empurrou, pediu que eu saísse do seu quarto. Sinceramente não sei como ela conseguiu resistir, acho que deve ter marido ou família, se não ela se entregaria a mim.

Rodrigo – Meu Deus essa mulher é admirável.

CD – Com Cetezaaa! – Carlos Daniel falou isso sem perceber. Rodrigo olha para ele com uma risada e pergunta

Rodrigo – Você está apaixonado pela Usurpadora Carlos Daniel ?

CD – Que ? Claro que não Rodrigo.

** QUARTO DE PAOLA **

Paulina fez um make não o de costume, e sim com uma sombra mais escura, não chegava a ser preta mais, destacou seus olhos verdes, colocou uma roupa que marcava bem seu colo e curvas.

Ela sai do quarto e pergunta a Lalinha por Carlos Daniel, Lalinha diz que foi a casa do Rodrigo, ela pede que Lalinha se retirar, Lalinha ficou surpresa com a roupa e maquiagem. Mas não fez nem um comentário

Então foi até a biblioteca e liga para casa do Rodrigo.

Empregada – Alô ? Casa do Senhor Rodrigo Bracho.

P – Boa Tarde, sou Paola Bracho. Gostaria de saber se Carlos Daniel Bracho está aí com o Rodrigo ?

Empregada – Ola senhora Bracho, ele está sim quer que eu o chame ?

P – Sim, Muito Obrigada, avise que é importante.

Empregada – Um momento senhora Bracho.

Ah empregada vai até a biblioteca, e pede licença para que entrasse.

Rodrigo – Diga Rosa

Empregada – é a senhora Bracho, está no telefone, disse que queria falar com o Senhor Bracho, e que é urgente.

Rodrigo – Muito Obrigado Rosa, pode se retirar.

Empregada – Com licença senhor.

Rodrigo – Atenda por aqui mesmo Carlos Daniel.

CD – Obrigado Rodrigo.

Carlos Daniel atende o telefone e diz – Diga Paola. Aconteceu alguma coisa ?

P – Não Carlos Daniel. Não aconteceu nada.

CD – O que você quer falar comigo então de tão urgente?

P - Não é só com você, mas sim com seu irmão também, é algo muito importante e espero que consiga trazer seu irmão até a casa da vovó porque é de interesse dos dois.

CD – E sobre o que é ? Pode adiantar o assunto.

P – Não, por telefone não tenho como explicar. Tchau.

CD – Tchau Paola.

Rodrigo - Então o que a usurpadora queria ?

CD – Disse que queria falar conosco, e é urgente.