A Usurpadora - A Paixão Tomou Conta De Mim escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 25
Capítulo 25 - "Never Gonna Be Alone, Paola"


Notas iniciais do capítulo

Olá peoples, aqui mais um capítulo, espero que gostem, assim como também, espero comentários. Porfis...
Vai ter um trecho parecido com a música "Never Gonna Be Alone" que eu modifiquei para a fala ficar como eu queria.
Boa Leitura!



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CD – Por que está casada com outro homem, e ao mesmo tempo comigo?

PB – Como?

CD – Por que trouxe uma Usurpadora para essa casa?

Paola olhou surpresa para Carlos Daniel, seu semblante era de puro espanto.

“Como ele ficara sabendo?” “O que estava acontecendo ali?” “Isso não pudera acontecer, as coisas começavam a fugir de meu controle.” “Como deixara isso passar?”

PB – Eu...

CD – Vamos Paola!!! Responda-me, e não me faça de idiota. Não me faça passar por tonto como muitas vezes disse. Não tente me enrolar, me passar por burro porque já não irei cair em suas estúpidas mentiras. Eu quero a verdade.

PB – Você quer mesmo saber a verdade Carlos Daniel? – disse ela com sua voz embargada de revolta.

CD – Claro que sim, quero muitas explicações principalmente de por que você casada com outro homem, por que me traía e por que trouxe uma usurpadora?

PB – Simplesmente porque você não sabia me dar valor. Eu sempre, sempre fui muito apaixonada por você, mas você queria somente uma mãe para seus filhos. Dedicava a maior parte de seu tempo em uma empresa e não passava disso. Quando dei de cara com Paulina em uma das minhas viagens vi a oportunidade perfeita de fugir um pouco do tédio que estava essa mansão. Um marido que não te dá atenção, crianças que não são minhas exigindo minha atenção 24 horas por dia, Piedade com seu alcoolismo sem fim. Você acha que eu nasci para isso Carlos Daniel? Ao meus 22 anos me tornar esposa para curtir o casamento, uma vida a dois ao tonar mãe de filhos que não são meus? Para cuidar de uma casa cheia de gente com problemas?

CD – Do que você está falando Paola? Ficou louca?

PB – Estou falando de um marido estressado ao chegar do trabalho, Carlinhos uma criança mimada e muito neurótica, Piedade não lhe restava mais organismo que aguentara seu alcoolismo, Stephanie uma religiosa pecadora e Willy um vagabundo que não levava a sério seu casamento, empregadas que gostam de fofocar sobre todas minhas ações aqui. Lisette é a única por quem tinha paciência, e isso é pelo simples fato dela ser uma menininha muito elegante. – comentou sorrindo.

CD – E você Paola quando levou a sério nosso casamento? Você fala de Willy ser um vagabundo, eu não discordo, mas esteve envolvida com ele. Era seu amante! – falou em tom acusador.

PB – Eu sempre levei a sério, mas teve um momento no qual eu cheguei ao meu limite, eu sempre te amei Carlos Daniel, e não vou mentir dizendo que ainda não o amo, porque essa é a verdade, eu te amo. Mas eu precisava da minha liberdade, você me trouxe para um mundo em que minha paciência se esgotava muito rápido. Eu me casei para ser tua esposa, não uma dona de casa, eu não queria ter filhos tão cedo, e no fim tenho que cuidar dos filhos do meu marido enquanto ele trabalha e depois chega estressado.

CD – E quanto a estar casada com outro homem também? Quem é ele?

PB – Eu não estou casada com ninguém além de você, mas se você quer saber se já estive casada eu digo que sim.

CD – Os papéis que tenham não mentem Paola, você ainda está casada com seu antigo Marido.

PB – Carlos Daniel o problema é seu se não acredita em mim, eu me divorciei de Douglas Maldonado. Aquilo simplesmente...

CD – Douglas Maldonado?

PB – Sim, foi algo passageiro de “adolescentes” eu era sua namorada e acabava de completar dezoito anos quando me casei, foi algo que nunca levei a sério.

CD – Eu não posso crer que tenha me casado com uma pessoa tão frívola como você Paola. Tão manipuladora...

PB – Eu não estou nem aí para o que você pensa de mim Carlos Daniel, se você quiser vamos até o cartório e comprovamos que estou única e exclusivamente casada com você! – respondeu com deboche.

MIAMI CHILDREN’S HOSPITAL

Paulina já havia sido atendida na maternidade, suas contrações eram fortíssimas. Não sabia poderia aguentar mais.

R – Lina, seu bebê está nascendo. Me desculpe, mas tenho que ligar para o pai avisando-o. – Paulina estava com muita dor pelas contrações, ela pegou firme no pulso de Rafael e olhou séria.

PM – Não se atreva, ahhhh. Não se atreva Rafael, porque esse, ahhhh, esse direito não lhe pertence.

3 horas depois Paulina havia dado a luz a uma linda menininha de olhos e “cabelos” claros. Era tão pequena e perfeita ao mesmo tempo.

PM – Minha filha, minha pequena Sophie. – disse Paulina emocionada, beijou a testa da menina delicadamente e continuou amamentando-a. – Eu queria tanto que seu pai estivesse aqui, minha filha. Mas eu não posso tirá-lo de seu lar, de sua família. Eu sei que algum dia você irá querer conhecê-lo, e então contarei tudo o que deseje saber, mas por agora seremos só eu e você, meu bem.

MÉXICO – Mansão Bracho

PB – Eu não disse? – falou Paola irônica jogando sua bolsa em cima do sofá e sentando-se com ar de vitoriosa – Eu posso ter mentido muito Carlos Daniel, mas com questão a isso, não. Eu não seria tonta de cometer bigamia, queridinho! Estamos Legalmente Casados, esse seu detetive não sabe fazer muito bem seu trabalho, não acha? – Sorriu com ar superior.

CD – Mas isso não nega o fato de você ter estado com vários amantes, isso jamais irei te perdoar Paola.

PB – Se você tivesse me dado valor isso não teria acontecido, queridinho!

CD – Eu te exijo o divórcio...

PB – Você não pode me obrigar... – Paola estava se divertindo com a fúria de Carlos Daniel, era tão engraçado para ela que não pôde deixar de dar uma de suas maravilhosas gargalhadas.

CD – Vamos ao tribunal, com todas suas façanhas tenho certeza que um juiz me concederá o divórcio. – respondeu ainda mais furioso por sua petulância.

PB – Carlos Daniel... Carlos Daniel, querido! – Ela levantou-se e deu a volta para ficar atrás dele, passou um de seus braços por baixo do dele, e o outro por cima do ombro dele, acariciou seu peitoral e sorriu maliciosa. – Não tem como provar nada, Paulina não está aqui para te apoiar, ela não pode confirmar nada. Você não tem provas de que te traí, não há como escapar de mim tão facilmente, queridinho. – Ela beijou sua nuca deixando sua marca de batom vermelho e saiu.

Paola pegou sua bolsa e seguiu rumo ao seu quarto, logo após tomar banho e estar pronta para descansar alguém batia a sua porta, o que a deixou irritada. Não queria ver ninguém, não depois do que Carlos Daniel descobriu.

PB – Quem é? – Sua voz saiu cheia de desgosto, não suportaria conversar com ninguém.

– Senhora, posso entrar? – Perguntou Lalinha com voz apreensiva – É importantíssimo.

PB – Entre Lalinha... – A empregada entrou, mas estava com cara de assustada – Espero que seja realmente importante, Lalinha. Não estou com paciência para suportar nada nesse momento, quero descansar.

L – É importante sim senhora. Olha – Lalinha mostrou uma carta para ela – Chegou isso.

PB – Lalinha!!! Como ousa interromper meu momento de descanso por uma carta idiota. Deixe essas cartas para Carlos Daniel. Saia daqui...

L – Senhora...

PB – Saia Lalinha, saia, não quero saber...

L – Senhora, está em nome da Senhorita Paulina – Paola arregalou seus olhos – Diz que é pra ela, eu assim que vi, vim lhe entregar.

PB – Para Paulina? Como é possível? – Paola pensou nas possibilidades dessa lhe servir de alguma forma – Obrigada Lalinha, eu irei tomar conta disso. Você merece um presentinho por ser tão fiel à mim. – Paola sorriu e foi até seu closet, retirou dele um vestido ao qual já não lhe agravada mais e o entregou.

L – Obrigada senhora, obrigada por ser tão boa comigo. – Agradeceu ilusionada e contente.

Após Lalinha se retirar, Paola ficou imaginando o que teria naquela carta. Ela tinha uma intuição, não conseguia distinguir o sentimento que a dominava. Sentou em sua penteadeira e abriu a carta.

(acompanhem com a música https://www.youtube.com/watch?v=Nt2kM0TsubU )

“ 'O tempo está passando, muito mais rápido do que eu posso aguentá-lo, e eu estou começando a me arrepender, de não tê-los passado com vocês. Estou tentando compreender por que deixei isso preso dentro de mim, estou arrependida de não ter dito a vocês, e se eu ainda não te disse, tenho que deixar você saber. Você nunca vai estar sozinha.'

"Paulina minha filha, me desculpe por ter que dizer algo tão importante a você através dessa carta. Sei que não é a melhor forma de dar-te uma notícia dessas, mas é preciso.

Quando era jovem acreditei no amor de tal forma que meses depois descobri minha gravidez, tudo para ser lindo e perfeito. Mas quando ainda estava em gestação descobri que meu “marido”, seu pai, tinha outra família, outra vida. Uma da qual não imaginava, seu mundo era totalmente diferente do meu. Ele era rico, tinha uma condição financeira estupenda, e apenas brincava com meus sentimentos.

Apesar de ser muito rico, era muito ignorante para outras coisas, eu estava indo para o quarto mês e ele não havia se dado conta de que esperava um filho seu. Quando lhe disse é lógico que me deixou sozinha, sem qualquer amparo.

Fui a justiça atrás dos direitos que minha filha teria, e assim sua esposa ficou sabendo de nosso romance. Entramos em um acordo, ele me ajudaria somente na sua educação. Mas fomos pegos de surpresa ao descobrirmos que estava grávida de gêmeas.

Sim Paulina, você tem uma irmã gêmea, e não tenho dúvidas que seja a mulher que diz ter encontrado no Clube de Senhoras, aqui em Cancun. Vocês são gêmeas idênticas, não há como saber quem é quem se estiverem juntas.

Após vocês virem ao mundo “Sam”, que é o nome de seu pai, me fez a proposta de ficar com uma menina. Isso tudo porquê sua mulher, Beatrice, não podia ter filhos. Eu não queria deixar nenhuma de minhas meninas, mas você melhor que ninguém sabe nas condições que estávamos. Eu amei as duas por igual todos esses anos, apesar de Sam nunca ter deixado eu me aproximar de Paola, porquê assim eles quiseram a chamar. Isso era a única coisa sabia de sua irmã.

Me arrependo profundamente de ter separado vocês duas, poderiam crescer com dificuldades financeiras sim, mas teriam todo o meu amor, coisa que creio que Sam e sua mulher não eram capazes de dar.

Estou em meus últimos dias, minha filha. E espero que possa encontrar e conviver de uma boa forma com sua irmã, Paola. Estou muito doente e sabe que meu maior sonho era vê-las juntas, espero de todo meu coração que vós podeis me perdoar.

As amo, de sua mãe Paula.”


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Notas finais do capítulo

Deixem suas críticas, obrigada!
@CarllSanttos