My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 7
Dhiren


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou um pouco fofo. Não sei descrever muito bem situações românticas ou coisas, pois escrevo mais histórias de terror ou mistério. Mas, espero que eu já tenha melhorado um pouco nesse capítulo para no próximo fazer algo melhor.



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―Ren.

― Como assim? Com o... - Tifany não sabia o que pensar e dizer.

― Sim. Com Dhiren – disse hesitando responder.

― Bom, acho que se você precisa tanto do seu celular pode ir na casa dele pegar.

― Onde é a casa dele? – perguntou com o olhar furioso em cima de Tifany.

― Ele deve morar com Kishan, então deve ser no bairro nobre da cidade.

Kelsey raciocinou rápido, afinal não podia dizer aos pais que havia perdido o telefone em menos de 24 horas.

― Você pode me levar lá? - interrogou e, instintivamente, agitou os punhos.

― Posso - Fany pronunciou com meio sorriso no rosto. - Que tal hoje à tarde?

― Ótimo! - Exclamou alto, ignorando a falta de senso auditivo. - Onde nos encontramos? Eu não sei andar na cidade muito bem.

― Pode ser aqui na escola. Dá para ir a pé daqui até lá.

― Tudo bem, então. Pode ser às três? – Kelsey perguntei com receio de pedir um favor para a garota que mal conhecia.

–Sim. Isso vai ser muito legal! Se você for entrar na mansão eu vou junto, tá bom? – gritou animada.

Kelsey assentiu, pois de jeito nenhum iria entrar na casa dele sozinho caso necessitasse.

― Kelsey! – seu pai chamou, pois o carro estava estacionado do outro lado da rua.

―Tenho que ir – disse levantando do banco e correu rumo ao automóvel.

― Te vejo às três, não esquece! – Tifany gritou, enquanto via Kelsey se afastando.

Kelsey entrou no automóvel e seguiu para casa. Seu pai fez um discurso alegando que deveria sair. Por uma coincidência infeliz do destino, ela afirmou que iria fazer isso à tarde. Tal fato, deixou-o extremamente contente.

― Aonde você vai? – perguntou para a filha.

―E-eu?

―Sim. Não acabou de dizer que vai sair, gostaria de saber o lugar.

― Vou à casa de uma colega – respondeu breve e baixo. - O senhor poderia me levar na escola três horas?

― Sim, mas a sua amiga mora na escola?

― Não – ela sorriu forçado. – Ela mora perto da escola, então disse que posso esperá-la na porta.

― Tudo bem, então - Joshua confirmou, porém, achando a situação estranha.

Kelsey suspirou aliviada do pai não desconfiar da história mal contada. O resto do caminho foi silencioso. Ela pensava fortemente na possibilidade de realmente o seu celular estar com Ren. Kelsey levantou um pouco a camiseta disfarçadamente, para seu pai não ver, e percebeu que seu braço estava com cinco marcas vermelhas. Era terrível e desanimador admitir que um rapaz tão bonito fizera aquilo.

Quando o senhor Hauyes estacionou o carro, somente uma ideia se passava na cabeça de Kelsey: esconder as marcas.

― Algum problema, querida? – perguntou sua mãe, quando Kelsey subiu diretamente para o quarto sem fazer alguma saudação.

―Ela vai sair hoje! – o senhor Hayes disse feliz para sua esposa.

―Isso é ótimo! - Madison comentou vendo o culto da garota desaparecer na escada. - Então, por que ela está desse jeito?

― Não sei – ele sorriu e abraçou-a. – Deve ser uma dessas fases de adolescente, não dizem que os jovens de hoje sempre estão descontentes?

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Kelsey procurou entre suas maquiagens alguma coisa que fosse do seu tom de pele e que esconderia aquelas marcas. Não havia corretivo em sua penteadeira, porque não gostava. Como solução, tentou esconder com base, entretanto a que usava era de textura leve, sendo inútil para disfarçar qualquer marca ou imperfeição visível.

―Querida, não vai almoçar? – perguntou sua mãe, batendo na porta.

― Não, mãe, obrigada. Estou sem fome.

Kelsey, desesperada e com o espirito derrotista, deitou na cama. Ficou pensando no que falaria para Ren. Não tinha certeza do que estava prestes a fazer. Primeiro perguntaria se ele viu o celular, pois não existiam provas para as suas acusações. Na hipótese de Dhiren confirmar suas suspeitas, iria pedir de volta o telefone, sem deixar a educação de lado. Caso o rapaz negasse, pediria desculpas, ou seja, se humilharia para o "idiota".

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O despertador tocou indicando quinze para três. Kelsey colocou uma calça jeans com uma blusa branca, vestiu um cardigã por cima para esconder a marca e calçou um tênis. Não queria dizer para seus pais que perdera o celular novo, entretanto não gostava da ideia de seu celular poder estar com Ren. No fundo preferia ter perdido o telefone.

Saiu do quarto e foi chamar o senhor Hayes, pois ele estava na biblioteca analisando alguns contratos de mudança. O senhor Hayes exibia uma posição séria enquanto lia o que o vendedor da casa mandou o advogado colocar no contrato.

―Pai?! – Kelsey bateu na porta. - Pode me levar agora?

―Sim – ele olhou para ela e sorriu.

Entraram no carro e seguiram para a escola, não demorou muito, pois o lugar não ficava longe. Chegaram ao local sem pressa, logo, Kelsey viu Tifany esperando-a, escorada no portão enquanto mexia no celular.

― Obrigada, pai. Pode deixar que eu vou embora sozinha, acho que já decorei o caminho.

― Tem certeza? Se quiser posso ficar aqui esperando.

―Não precisa, eu não sei quando vamos terminar de... Bem, eu não sei quando vou embora.

―Então, tá. Tchau, querida, se cuida – ele pronunciou hesitando e deu um beijo no rosto dela.

―Tchau – Kelsey sorriu e desceu do carro.

Seu pai deu partida e foi embora, deixando-a do outro lado da rua. Tifany viu e acenou com um sorriso. Parecia muito contente, vestia uma calça legue e uma blusa larga que ia até os joelhos, estava com uma sandália de dedos e brincos de argola.

―Oi – Kelsey disse ansiosa e com vergonha de ter pedido para Tifany a acompanhar porque não sabia onde era a casa de Ren.

―Oie! Vamos?! - Fany disse extremamente contente e disparou a falar: - Nossa você tem que ver a casa dele. Fica a umas duas quadras... É muito grande e tem uma piscina na frente com uma fonte e alguns pés de coco. É maravilhosa, o portão é enorme e tem uma passarela, também, enorme e... É linda - pausou e respirou. - Não tenho como explicar como a casa é linda.

Kelsey estranhou a animação da garota, Tifany tinha o mesmo espírito animado de Manu e estava contente por ir à mansão de Dhiren - ao contrário dela, que a cada passo que dava amaldiçoava Ren e sua família. As duas caminharam na parte da calçada que havia sombra, porquanto o Sol aparecera à tarde e esquentara todo o cimento e asfalto da cidade.

As casas que passavam em frente eram enormes, todas tinham grandes portões e jardins majestosos. Algumas exibiam decorações mórbidas com anjos e estatuas nuas como fontes. Uma ou outra deixava claro as características contemporâneas dos arquitetos do século XXI. Porém, a que mais se destacava ficava no fim da rua.

Era uma mansão pomposa, com uma piscina que refletia arco-íris no ar e flores por todo lado. Para umidificar o jardim, uma fonte fora colocada em evidência e no centro dela a imagem da deusa Durga soprava a água cristalina. As paredes eram pintada de amarelo pastel, como o ouro bordado nos tapetes indianos. A porta não era simples, e somente reafirmava, com sua madeira escura e esculpida, o quão rica a família era. No portão havia o desenho de pássaros em ferro e uma passarela que ligava-o diretamente à residência.

― Essa – Tifany parou e apontou para a mansão – é a casa de Kishan. Perguntei para Ambre, de forma disfarçada, se Dhiren morava com Kishan e ela disse que sim, então é quase noventa por cento de certeza que ele esteja aqui.

― Nossa!– Kelsey disse maravilhada com a grandeza do lugar. - É realmente linda... Muito obrigada por me trazer aqui, como posso te agradecer?

―Não precisa, somos amigas! – Tifany falou e abraçou Kelsey de lado, deixando-a um pouco paralisada por ter feito uma amiga com facilidade e rapidez. – Anda, toca o interfone.

Kelsey, sem demora, levantou o dedo e apoiou o botão. Estava com medo e com vergonha, mas tomou coragem e apertou. Por alguns instantes, as duas pensaram que nada tinha acontecido e Tifany cogitou voltar em outro dia ou pedir o celular no dia seguinte dentro da escola. Depois de alguns minutos desistiram de esperar, o sol estava quente demais para ficar parada esperando alguém tomar a inciativa. Quando viravam para ir embora, uma voz feminina ressoou pela rua.

― Posso ajudar? – Olharam para trás e uma moça jovem, alta, dos cabelos negros e com roupa típica indiana estava no portão. Sua expressão estava calma e estampava o rosto com um sorriso sincero.

―Olá! – Tifany falou antes de Kelsey – Estamos procurando o Dhiren, ele está?

A moça encarou Kelsey e depois Tifany. Estava pensando se diria "sim" ou "não".

―Sim. Podem entrar. – disse e abriu uma parte do portão para as garotas entraram.

A piscina parecia funda e desenhos ornavam o seu chão, contrastando e colorido a água. Flores parecidas com as do jardim da escola, enfeitavam a grama verde.

―Não lembro de ter visto essas flores da última vez que passei aqui – comentou Tifany curiosamente.

―O senhor Kadam mandou trazê-las semana passada – respondeu a mulher enquanto andava.

Chegaram em frente a porta e a morena abriu-a. Dentro da casa a decoração era ainda mais colorida e alegre. As paredes eram laranjadas e existia vários quadros coloridos espalhados por elas. O ambiente, apesar colorido, era charmoso e confortável. Kelsey, subitamente, reparou no enorme sofá e na televisão com tela de cinema, o eletrônico escondia uma boa parte da parede.

― Qual das duas gostariam de falar com Dhiren?

―A Kelsey – Tifany empurrou a amiga para frente com um tapinha.

―Meu nome é Nilima, esqueci de apresentar – a morena riu da atitude e continuou: – Muito prazer Kelsey, Ren está na sala de exercícios. Por favor, me acompanhe. A senhorita...

―Tifany – a loura respondeu, porém estava vidrada no aquário.

― Se quiser pode ficar aqui ou nos acompanhar.

― Vou ficar aqui mesmo – disse piscando para Kelsey, que, infelizmente , não entendeu o significado do sinal.

Nilima começou a andar e Kelsey foi atrás, passaram pela sala e entraram na cozinha. Depois da cozinha, chegaram em uma sala ampla e iluminada artificialmente. Notava-se vários sacos de box perdurados e no chão alguns objetos de treino acadêmico. No fundo da sala, desolado e sem reação, Ren estava deitado no chão com o rosto virado para o teto. Usava uma calça preta e camiseta branca, seus olhos estavam fechado e parecia entorpecido em seus pensamentos.

―Ren, visita. – Nilima comentou em voz alta e se afastou para a direção da cozinha.

Kelsey ficou parada, olhando para o rapaz que parecia não ter escutado o que Nilima dissera. Ele continuou deitado por alguns minuto e somente, abriu os olhos quando Kelsey fingiu coçar a garganta.

― O que quer aqui? – perguntou, virando rosto lentamente para ela.

―Meu celular! – Kelsey exclamou alto, porque ele estava longe.

Dhiren bufou e abriu um sorriso irônico.

―Quem disse que estou com seu celular?

― Ele sumiu e a única pessoa que estaria com ele é você – respirou e continuou a frase um pouco mais baixo para ninguém ouvir – quando apertou meu braço...

― Ele está ai no chão junto com os pesos – Dhiren interrompeu-a para não escutar as palavras seguintes. – Não sabe o que é um peso?

Ren, agilmente, se levantou e atravessou a sala para chegar próximo a garota. Abaixou-se e pegou um objeto.

― Isso é um peso – disse de forma calma, olhando diretamente para Kelsey.

―Eu sei o que é um peso. Só quero meu celular.

Ren abaixou novamente e pegou, em baixo de uma toalha, o celular.

― Aqui o seu celular, vou lhe entregar.

Kelsey abriu a boca com intenção de perguntar quando ele pegou e o porquê de ter feito isso, contudo suas palavras foram cortadas pela voz de Dhiren e sua petulância..

―E não, não peguei seu celular. Ele caiu dentro da sala. Depois que todo mundo foi embora eu fiquei para ajudar Kadam a organizar alguns documentos e voltei na sala para ver se minha caneta estava lá. Escutei um barulho irritante e quando olhei para o chão lá estava o celular. Não vai agradecer?

Kelsey não sabia o que responder. Mesmo não comprando a história do rapaz, seu orgulho se quebrou em inúmeros pedacinhos.

―O-obrigada –gaguejou e olhou para o chão.

― Por nada – ele entregou o celular, deliciando-se com o que escutara. Sem drama, deu de costas para pegar a toalha. – Nilima vai lhe acompanhar até o portão, acho que ela deve ter voltado para a sala. Sabe o caminho até lá?

Kelsey assentiu, e o receio de ter pensado que ele havia pego o celular corroía suas entranhas. Ele era rico e não pegaria um celular só por causa de uma foto, não seria assim tão covarde, pensou sentindo um enorme peso na consciência. Kelsey se virou e deu alguns passos para a cozinha, reparou que o balcão era decorado com imagens de deuses e a geladeira tinha duas portas.

―Kelsey! – Ren gritou e ela olhou para trás instantaneamente. – Quando falei na frente da sala que não tinha nada com você piorei os boatos. Então, me desculpe e não se preocupe... Não mexi em seu celular, o máximo que fiz foi desligá-lo, porque toda hora alguém enviava mensagem e fazia um barulho chato.

―Não me preocupei com isso – mentiu, encarando os olhos azuis.

―Vou te levar até a porta - ele protestou. - Seria falta de educação te deixar ir sozinha.

Ren passou ao seu lado, deixando o perfume de sândalo selvagem embriagar o olfato e a racionalidade de Kelsey. Como reação a postura do rapaz e ao aroma agradável, continuou parada com os pés fixos no piso, esperando o alvará para a realidade. Sua mente transportara todos os seus sentidos para outra dimensão; para um lugar sombrio e ao mesmo tempo, aconchegante, que esperava por uma chama lasciva e ardente.

Achando a garota um pouco pálida e aérea, puxou-a pela mão, medindo sua força para não machuca-la. Tentou segurar suas mãos sem aperta-la, lembrando-se da forma gentil com que sua mãe tocava-lhe o rosto. Kelsey retornou de seus pensamentos porque sentiu sua bochecha ficar quente. Encarou Dhiren e sorriu. O toque delicado da pele de Ren dissera ao seu coração palavras afáveis. Entendeu, por meio daquela atitude, que talvez ele tenha apertado seu braço sem intenção, por estar sentindo uma raiva incontrolável ao imaginar alguém tirando sua foto sem permissão.

Chegando à sala Kelsey viu Tifan conversando e rindo com Nilima. As duas pareciam amigas há anos, mesmo se conhecendo há alguns minutos. Ren soltou a mão de Kelsey e voltou para onde estava completamente emudecido. Deixou somente o calor de sua pele.

―Kelsey! – exclamou Tifany, quando viu a garota parada e olhando para as duas – Já terminou de conversar com Ren?

Nilima sorriu e gesticulando, chamou-a para perto. Quando Kelsey se aproximou, a morena murmurou:

― Ele pode parecer rude ás vezes, mas é legal. A gente só precisa aprender a lidar com uma pessoa decepcionada com a vida - levantando do sofá e sorrindo, disse: - Já que pegou o que queria, vou levá-las até porta.

A mulher acompanhou as garotas até o portão. No caminho ela conversou com Fany sobre o que passava no cabelo e que tentaria a receita indicada por essa, apesar de não confiar muito em receitas caseiras.

―Espero que vocês voltem, foi bom ter alguém para conversar sobre assuntos femininos... E... Kelsey, não se esqueça do que falei... Dhiren estava inquieto hoje e agora, felizmente, descobri o motivo.

Nilima fechou portão depois de abraçar Tifany e voltou para dentro da mansão. As garotas voltaram para a escola conversando sobre o que Fany sabia sobre cabelos e maquiagem. Entre uma palavra e outra, logo, chegaram ao assunto que estava deixando o clima pesado.

― E você e o Ren? Ele disse por que estava com seu celular?

Kelsey se assustou com a pergunta.

― Ele falou que eu esqueci dentro da sala e que o viu quando voltou para pegar uma caneta – respondeu um pouco envergonhada com a situação.

―Isso foi muito legal da parte dele - Tifany falou e continuou sussurrando: - Nilima disse que Ren estava viajando e que só voltou porque cansou de ficar sozinho. Ele é meio reservado, não acha?

―Sim – concordou Kelsey.

― A garota que eles falaram que havia morrido, não morreu por causa dele. Nilimi disse que ninguém sabe o que realmente aconteceu, nem mesmo o Ren. Ela acha que a garota se suicidou porque não queria se casar. O pai dela era indiano e bem... Você sabe como são as coisas na Índia, eles não se casam por amor... É meio estranho.

― Sim.

―Você vai embora a pé?

― Sim.

― Kelsey – Tifany parou de andar e estalou os dedos na frente dos olhos da amiga. – Algum problema? Você parece meio distraída.

―Eu? – respondeu mal sabendo do que a amiga estava falando – Estava pensando, mas pode continuar a falar sobre...

―Sobre o Ren. Por falar nele, gostei do pingente do seu celular.

― Que pingente? Comprei-o ontem, não deveria ter um pingente.

Kelsey tateou o bolso e pegou o celular, analisou o objeto e viu que realmente havia um pingente ali.

Era uma estrela carmim enfeitada com pequenas peras semelhantes a rubis. Era delicado e combinava com a cor rosa do objeto. Sentiu um frio na barriga ao pensar que Dhiren havia colocado o pingente.

― Onde você comprou? – perguntou Tifan, tirando-lhe de seus devaneios.

Novamente, sem saber o que dizer, preferiu mentir.

―Veio junto.

―Nossa que lindo. Agora você pode me pássaro seu número.

Kelsey passou seu número de celular e conversou mais um pouco com Tifany, que dissera onde morava e que queria que a nova amiga fosse visitá-la qualquer depois da aula. As duas se despediram e seguiram para suas casas.

Ao chegar em casa, Kelsey tomou um banho e se deitou na cama. Ainda com o frio na barriga, ignorou o calor dos raios solares que apalpava sua pele. Estava muito aérea para se importar a cegueira momentânea que o por do sol aplicava. Quando a noite chegou, tentou achar motivos para não perguntar à Dhiren o motivo de ter colocado um pingente em seu celular.


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Notas finais do capítulo

E ai? Como ficou? Espero ter agradado ^^



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