My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 37
Morte


Notas iniciais do capítulo

OIE! MORTE?!!! Eu sei que é uma palavra muitoooo forte, mas o que acontece nesse capítulo é algo totalmente diferente. Escolhi essa palavra porque no finalzinho acontece algo que ajudará muitoooo no futuro. Gente, My Tiger tem novas leitoras... Estou muito emocionada. BEM VINDAS e espero que se emocionem bastante com os próximos capítulos. Oh! Vida corrida a minha . Digitei esse capítulo terça feira, foi tão legal digitá-lo. Vocês bem... Eu acho que vão gostar bastante. Então...BOA LEITURA!!



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―Você ouviu falar sobre o irmão da Ambre? – Tifany perguntou para Kelsey enquanto estava esperando a aula começar.

―Não. O que aconteceu?

―Ele está muito mal. Parece que tentou suicídio.

―Su-suicídio? – Kells gaguejou só de pensar em uma pessoa jovem querendo tirar a própria vida.

―Sim. Ontem meu pai precisou levar alguns documentos da minha tia no hospital e viu a mãe dela desesperada na recepção. Quando perguntou o que tinha acontecido, ela respondeu que Nathaniel tinha tentado se matar. No meio da conversa ela ainda falou que ele tinha várias marcas pelo corpo.

―Marcas?

―É. Alguns símbolos estranhos. – Tifany concordou, mas deixando claro em sua expressão que estava com medo.

―Nossa, que tragédia. Era aquele rapaz loiro que ficava na biblioteca organizando os livros? – Kelsey interrogou, lembrando se que tinha esse rapaz com um crachá escrito Nathaniel.

―É ele mesmo. Será que Ambre vai vim hoje? Fiquei com um pouco de pena dela. – Fany comentou sem graça.

―Acho que não, ela seria muito fria se viesse na aula.

―Falando em aula olha quem está vindo para cá.

Kelsey se virou e viu Ren andando em sua direção. Ontem depois de escutar o que Nilima tinha a dizer, ele a levou em casa, estava sério e por isso mal conversaram.

―Kells, quero conversar com você. – Dhiren disse quando chegou perto dela.

―Vai lá! – Tifany sussurrou e sorriu para ela.

Os dois passaram pelo corredor e desceram as escadas, logo, entraram no corredor que ligava se ao jardim. Ren a estava levando para a estufa da escola, pois queria ficar sozinho com ela. Queria dizer tudo que estava preso em seu coração. Pisaram na neve, para que pudesse chegar ao local, deixando os seus rastros.

A estufa era o único lugar da escola que funcionava somente depois das seis horas da tarde. O funcionário que cuidava das flores fora despedido então os alunos que ficam na biblioteca resolveram por conta própria começar cuidar delas, entretanto o Sr. Kadam só dera permissão para eles fazerem isso depois que a escola fechasse.

Entraram na estufa e logo, sentiram que ali dentro era bem mais quente que o jardim. Dhiren colocou sua pasta em cima de uma mesa e puxou duas cadeiras de plástico que estavam empilhadas. Kelsey sentou em uma e esperou que ele fizesse o mesmo.

―Kells – começou a falar escorado na mesa -, eu te trouxe aqui para que pudéssemos conversar sozinhos, sem interrupção de ninguém. Senti-me um covarde por ter te beijado e deixado por isso mesmo.

―Como assim? – ela perguntou.

―Eu não quero te usar. De acordo com meus costumes, eu não poderia estar nem mesmo conversando com você sozinho, desse jeito – Ren suspirou. – Quero ter um compromisso sério com você.

―Co-comigo? – Kelsey quase gritou e se levantou em um pulo.

Além de quase ter gritado, o seu rosto ficara vermelho em poucos segundos. Sentiu seu coração acelerar e as mãos soarem. Dhiren não esperava que ela fosse ter uma reação tão cômica.

―Calma, Kells – ele sorriu tentando acamá-la.

―Mas. Mas...

―Posso ser direto? – Kelsey assentiu – Você gosta de mim?

―Claro, você é legal e...

―Mais do que amigo? – aquela pergunta fez um choque passar por todo o corpo de Kelsey.

Ela não sabia o que responder. Como Dhiren havia chegado naquela conversa em tão pouco tempo? Pensou. Claro, que Kelsey o amava. Fora difícil para aceitar isso, mas sim, ela o amava. Sentia se segura ao lado de Ren e quando descobriu que podia ajudá-la tirara a conclusão que se ele não a amasse seria sua amiga. Entretanto, o que estava ocorrendo na estufa era algo que nunca cogitara acontecer.

―Kelsey?

―Eu... – ela começou a murmurar bem mais baixo do que o comum – acho que sim.

Dhiren sorriu quando ouvira aquilo. Era essa a resposta que queria escutar desde quando conversara sozinho na enfermaria, enquanto Kells estava inconsciente. Com um impulso a abraçou, apertando a cintura dela, para imobilizá-la. Logo, levou suas mãos até o rosto dela e passou a ponta do polegar levemente nas bochechas coradas. Ren estava feliz por ter escutado aquilo.

―Eu também – falou sorrindo e se aproximando da face dela.

Aos poucos Dhiren chegava ainda mais perto. Kelsey estava se tornando viciante, como se, agora, pudesse prendê-lo inteiramente. Subitamente, beijou-a com fervor, pois queria aquilo desde quando se despedira dela no dia anterior.

Kelsey relutou um pouco, pois apesar de Dhiren se mostrar confiante, pensava na possibilidade de estar querendo somente agradecê-la, entretanto se entregou quando percebera que com Dhiren não adiantava lutar. Ela estava totalmente dominada pelos braços do mesmo, sua boca fora detida pelos lábios dele. Amavam-se, isso estava claro. Ren escutava o ritmo do coração de Kells aumentar, fazendo com o som se tornasse uma melodia agradável. O cheiro de pêssego que vinha até ele, o fazia ludibriar e imaginar o tanto que viver ao lado de Kells era agradável.

Por fim, quando faltou lhe ar, delicadamente Ren se desligou dela. Apesar, de seu instinto estar dizendo que queria mais, a soltou. Tudo estava tangível agora, ele amava e estava pronto para expor esse sentimento, não importando se Kelsey recusaria.

―Eu quero que fique comigo. Quero poder estar com você, não somente dentro da sala de aula ou quando temos algo para fazer em relação à maldição. Quero estar com você a todo o momento. Quero poder sentir essa sensação que tenho quando lhe toco, quando desejar. Kells, você aceita dividir seus melhores e piores momentos ao meu lado?

Por um momento ela pensava que estava sonhando. Como um homem legal, bonito, apaixonante, sincero e especial, via em uma garota tão comum? Imagens dos dois no chalé passavam pela sua cabeça, como se uma força maior quisesse que ela aceitasse.

―Sim.

―Vou ser então, de agora em diante – ele pausou e sorriu -, mais do que um amigo. Vou ser o seu namorado.

****

―Nathaniel, acorde – Ambre chorava ao lado do irmão. – O que aconteceu com você? Por favor, acorde.

O silêncio pairou novamente. Havia duas horas que ela estava ao lado dele, não deixando que nem mesmo sua mãe o visitasse. Apertou a mão do loiro, estava fria e sua pele pálida. Sabia que aquilo era culpa dela. Se não tivesse aceitado a ajuda daquela mulher, talvez, isso não teria acontecia, pensou.

―Nathaniel... Desculpa. Não queria que isso acontecesse. Eu só quero ficar ao lado de Ren. – suspirou – Por que ela fez isso com você? Não precisava me mostrar que era capaz de machucar alguém, porque eu já tinha aceitado. Eu – sua voz estava cada vez mais trêmula – já tinha aceitado.

Ambre olhava as marcas no corpo de seu irmão. Era a mesma marca que tinha no vidrinho de veneno que a mulher dera para ela. Ver aquilo provocou um sentimento de raiva e ódio, que estava se revoltando para si mesma.

―Ambre – escutou um sussurro, era Nathaniel.

―Nathaniel... Você está bem! Vou chamar um médico - falou em meio a um sorriso e lágrimas.

―Na-não – ele apertou a mão dela – Ye...

―Nath, não precisa falar... Descansa um pouco.

―Yesu...

Ela chegou o rosto próximo a boca dele, para escutar o que mesmo tentava dizer.

―Yesubai.


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Notas finais do capítulo

Eai? O que acharam? Eu iria postar o próximo capítulo sábado, mas nesse dia vou fazer um simulado para o Enem... Então ele será postado domingo (22/09)



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