My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 24
Amuleto


Notas iniciais do capítulo

OIE!!! Esse capítulo é minimo, ontem não tive tempo para digitar e hoje quase que também não tive :( Mas, então, esse capítulo é realmente pequeno. Estou pensando em mudar a capa! Sim, só o tigre está sem graça. Sou péssima em fazer capas, tentei aqui, mas ela saiu muitooo ruim. Tipo, péssima. Vocês já viram quais são atores que Colleen gostaria que fizesse os papéis dos personagens para o filme? Eu, particularmente gostei da Emma Roberts para Kelsey e o ator (esqueci o nome dele) para Kishan. Os Ren não me agradaram. Eu acho o Daniel Henney um gatooooo, mas ele não tem nada de indiano. Poderia dizer que está bem longe de se parecer com uma pessoa que nasce com traços indianos. Se não me engano o Daniel é coreano, ou seja, ele tem os olhinhos puxadinhos. O outro ator para Ren, que tbm esqueci o nome, não é assim tãooo bonito como descreve no livro.Nossa, falei muito nessa nota!! Vamos largar de enrolação e ir logo ao que interessa!BOA LEITURA!!



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―Enquanto estava desmaiada, você sonhou com algo? – Sr. Kadam perguntou parecendo já esperar uma resposta positiva.

―Sim. Eu vi dois garotinhos sentados em um trono de ouro. Um deles tinha os olhos azuis e o outro de um dourado intenso. – pausou- Vi um tigre branco também. Pensei que ele estivesse olhando em minha direção, mas não. Ele estava olhando para a criança dos olhos azuis.

―Somente isso? – Ren perguntou.

―É. Na hora eu não pensei muito, sabe. – a voz de Kelsey era de um tom bem mais baixo agora – Mas quando perguntei a Dhiren se ele era um príncipe e confirmou, eu tive a certeza de os garotinhos eram ele e Kishan. Não entende como sonhei com algo se não sabia sobre isso ou se nem mesmo tinha noção sobre o passado dos dois.

A sala ficou em silêncio, Sr. Kadam continuava a anotar e um sorriso se formava em seus lábios. Tudo parecia se encaixar agora para ele. Kelsey, não só era uma auxiliar como fora mandada pela própria Durga e o fato de isso ser verdade era a visão. Dhiren que estava próximo a Kells, pegara a mão dela e recebera em resposta a ruborização da bochecha dela e um sorriso tímido.

―Senhorita Kelsey, a senhora é realmente a pessoa que procurei durante anos, para ajudar Ren e Kishan.

―E-eu sou? – perguntou confusa e soltando sua mão de Dhiren.

―Sim. A família de Ren há séculos conta com a ajuda de uma deusa e sempre quando um dos integrantes precisa de ajuda ela envia alguém que pode auxiliá-lo.

―Deusa? – perguntou Ren, também não entendendo onde Kadam queria chegar.

―Sim. Lakshmi, se você fazer um esforço vai poder se lembrar que no salão nobre do palácio de seu pai havia uma imagem de Lakhsmi.

―Eu me lembro disso, mas porque uma deusa que não tem ligação com Durga vai querer me ajudar?

―Essa história é longa, há alguns anos um antepassado seu escreveu, aqui nesse caderno – ele apontou para um caderno velho que tinha em cima da mesa- que se apaixonara pela deusa da beleza. Pensei que poderia ser uma metáfora, mas não. Esse homem realmente encontrara a deusa em seu estado mais fraco, que seria humano. Ela também se apaixonou por ele, só que o irmão do amor o mandou para a guerra e seu antepassado morrera. A deusa prometeu que faria de tudo para ajudar os homens da família Rajaram.

―Como você sabe dessa promessa? – Dhiren perguntou desconfiado.

―Está escrito pela sua mãe no diário dela.

―Minha mãe? Mas pensei que todos os pertences de meus pais estivessem sido queimados.

―Eu também pensei Ren, mas enquanto procurava por escritos antigos achei um caderno. Sua mãe conta que a Lakshmi a levou até o seu pai para selarem o amor dos dois. Lakshmi trouxe Kelsey, para lhe ajudar na maldição. Senhorita Kelsey, temos duas deusas como aliadas e uma delas está lhe dando proteção e a outra visões sobre o passado que podem nos ajudar.

Kelsey ficou perdido um tempo, não estava entendendo muito bem. Não sabia se Kadam estava falando realmente sério ou se era somente para que ela pudesse pensar que é necessária. Se aquilo era real por que ela fora a escolhida para uma tarefa assim. Saber sobre Ren já não era responsabilidade suficiente? Pensou.

―Isso é possível? Eu ser útil? – perguntou insegura.

―Sim. Dhiren é o único que tem a essência de Durga e se a senhorita foi à escolhida por Durga a ajudá-lo, vocês dois podem descobrir o verdadeiro desejo dela para ter amaldiçoado Ren. Basta agora procurarmos como fazer isso.

Kadam se abaixou e pegou uma pasta de couro. Abriu a com cuidado e tirou de dentro dois colares com pedras vermelhas de pingente. Logo, tirara também um pergaminho, que tinha a aparência velha. Estendeu o pergaminho na mesa e colocou os amuletos em cima dele. Kelsey percebera que nada havia escrito no papel, mas que os amuletos que antes estavam na cor vermelha viva estavam agora escurecendo se tornando um vinho quase preto.

Aquilo deveria assustá-la, mas não. Vendo as pedras mudarem de cor se sentiu melhor, como se tivesse tirando um peso de sua consciência. Não sabia explicar o motivo disso, entretanto a sensação de encarar as pedras era de paz.

―Senhorita Kelsey? – Sr. Kadam a chamou tirando sua atenção – Essas pedras eram de um antepassado de Dhiren, elas são partes de um único amuleto que fora destruído. Esse amuleto pertencia a Durga, ela dera de presente para a deusa Lakshmi e essa deu para o parente de Ren que amava. Assim o amuleto ficou na família durante anos, até que um dia o reino fora invadido e o homem que era responsável por isso o quebrou.

―Por que ele fez isso? – Kelsey perguntou.

―Por que ele era um enviado de Durga, a deusa quando percebeu a magnitude do poder do amuleto tirou a conclusão que um humano, por mais que fosse rei ou príncipe, não saberia usá-lo da forma correta. Então mandou o seu melhor servo para essa missão. E ele quebrara o amuleto, só que cobiçou as partes que sobrara dele e fez esses colares. São quatro colares, um deles está com Kishan, duas comigo guardas e a outra se perdeu.

―Como esse homem se chamava? - Kells o interrogou.

―Lokesh. Ele fora a pessoa que matou os pais de Ren e Kishan. Desde então cuido deles.

―Se-seus pais? – ela perguntou sentindo um aperto no coração por Dhiren ter uma história tão triste.

―Sim – ele assentiu e sorriu meio torto por perceber o olhar triste da garota.

―Esse Lokesh, ainda está vivo?

―Acredito que não senhorita Kelsey. Ele desobedeceu a uma ordem de Durga, penso que a deusa não tenha deixado isso barato. Lokesh, estava prestes a matar os garotos quando cheguei ao salão do rei e os peguei, trazendo-os para morar aqui.

―O que esses colocares fazem? – Kelsey perguntou curiosa, pois agora as pedras voltavam ao vermelho sangue.

―Não sei ainda, mas o que o Kishan usa o ajuda a ficar mais tempo em forma de homem. Ren se negou a usá-lo. – Kadam encarou o rapaz o condenando.

―Por quê? – Kells interrogou Ren com a voz falha – E Kishan também é um tigre?

―Kelsey, não precisa se preocupar com isso agora – Ren interrompeu o Sr Kadam que abrira a boca para pronunciar – Não quero usar esse colar, pois eu sabia da origem dele. Se a própria deusa mandou destruí-lo porque eu o usaria. E sim. Kishan também fora amaldiçoado junto comigo, mas ele tem controle sobre isso, pois Durga não deixou sua essência nele.

―E-essência? – ela perguntou confusa.

―De acordo com os escritos quando Durga amaldiçoa alguém ela deixa sua essência, ou seja, aquilo que a define como Durga. É como se fosse à razão humana, que é a nossa essência, pois nos diferencia de outros animais. A essência de um deus colocado em um humano deixa uma marca.

―Você tem essa marca? – ela disse olhando para Dhiren.

*******

―Você entendeu o que fará? – Lokesh perguntou.

―Sim. – a moça respondeu.

―Tem certeza? – ele gritou puxando o cabelo dela bruscamente.

―Sim, Mestre.

Ele a jogou no chão e se afastou. Pegou as passagens que havia sido sujas de sangue, após cortar o braço de sua serva como forma de castigo, e as colocou em cima da mesa de madeira. O seu ódio por ter que conviver com a moça aumentava cada dia que passava. O rosto dela o lembrava o passado, o passado que trouxe somente raiva. Lokesh sabia que tudo o que sentia agora era por culpa dela.

Pensava no momento em que a jogara no chão que deveria ir atrás dos tigres por sozinho e acabar com a vida de sua serva naquele instante. Mas, não. A garota que o servia era a única que sabia como capturar o príncipe que tinha em si o tigre branco. Ela, também, conhecia um pouco de feitiçaria e poderia ajudá-lo se precisasse repor seus poderes.

―Saia da minha frente! Vá para o seu quarto agora e arrume suas malas o mais rápido possível! – ele exclamou de forma rude para a garota que segurava o braço para conter o sangramento.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? O próximo capítulo saíra sábado depois das 16 horas( horário de Brasília)



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