Boo! Um Fantasma Em Minha Vida escrita por kanny


Capítulo 4
Capítulo 4




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_ Cansei. Sinto muito mais por hoje eu não faço mais nada por você. - falei pro raio do fantasma que estava prostrado na minha cama enquanto eu vasculhava a internet atrás de todos os Edwards do mundo. _ Pensando bem, não sei nem por que eu estou te ajudando garoto.

_ Já falei pra não me chamar de garoto. Menina chata.

_ Você não consegue falar o meu nome? Hein?

_ Não sei o seu nome. - ele disse dando de ombros. _ Você não me disse.

_ Isabella Swan. Pronto agora sabe. - falei indo para o banheiro. Ia tomar um banho para descansar um pouco. _ Meu Deus, agora eu estou me apresentando para um fantasma. Por que é mesmo que eu estou te dando atenção. Será que isso é um pesadelo? Olha, por que se for eu quero acordar bem rápido, por que já cansei.

_ Ha ha.

Entrei no banheiro e tirei minha roupa, prendi meu cabelo e liguei o chuveiro. A água estava maravilhosa, fiquei passando o sabonete liquido pelo meu corpo, não tive pressa. Fiquei pensando no que aconteceu hoje. Deveria pedir o telefone do psicólogo que meu padrinho queria que eu fosse depois do enterro dos meus pais. Eu tinha certeza que não estava regulando muito bem das minhas ideias, por que caso contrário não estaria conversando por horas com um fantasma. E se não fosse um fantasma? Poderia ser também um amigo imaginário. Meu subconsciente desenvolveu uma companhia para mim após meu trauma e meus momentos de angústia. Era isso, com certeza era isso. fazia muito mais sentido do que ter um fantasma adolescente e meio rabugento deitado na minha cama e conversando comigo. Por que eu não pensei nisso antes? Desliguei o chuveiro e passei a mão no vidro embaçado...

_ AHHHHHHH! Filho da puta! Que susto! - gritei quando vi o rosto do fantasma, ou seja lá o que ele for, me encarando. Tapei o que pude com minhas mãos. _ O que você tá fazendo aqui? Sai daqui. Agora!

_ Calma estressadinha. Já estou saindo. - ele desapareceu no mesmo instante. Abri o box e o mais rápido que pude me enrolei na toalha. Quem ele pensa que é pra entrar no banheiro e me ver tomar banho. Além de fantasma é tarado.

_ Bella? Você gritou?! - a voz de Alice me chamou atenção. Sai do banheiro e ela estava no meu quarto.

_ Ah... É..não foi nada demais. Acho que vi uma barata só isso.

_ Ah tá. Pensamos que você tinha caído ou algo do tipo. - ela disse um pouco mais tranquila. _ Mamãe pediu pra você descer, ela já vai servir o jantar.

_ Ok. Já desço. Só vou me trocar. - sorri para ela, que saiu do quarto me deixando sozinha.

Fui até o closet e peguei um short jeans e uma camiseta de mangas curtas preta. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo e desci. Na sala de jantar Alice colocava a mesa. Minha madrinha terminava o jantar na cozinha. Ajudei Alice no serviço e fui até a cozinha ajudar a trazer as travessas para a mesa.

_ E aí Bellinha? Baixinha. Tou morrendo de fome! - Emmett chegou de cabelos molhados. _ Bella, você está melhor? Fiquei sabendo que você desmaiou na escola.

_ Não foi nada demais, queda de pressão.

Começamos a jantar. Carlisle fava algumas coisas que haviam acontecido no hospital. E Esme sobre uma situação engraçada no canteiro de obras que ela foi vistoriar hoje de manhã.

Eu escutava tudo atentamente. Estava tomando meu suco quando o raio do fantasma apareceu atrás da cadeira do meu tio. O susto foi tanto que cuspi ao mesmo tempo me entalado com um pouco do suco. Uma cena deplorável diga-se de passagem.

_ Bella?! - Emmett que estava mais próximo começou a dar tapinhas nas minhas costas enquanto Alice me abanada com um guardanapo.

O fantasma ria da minha cara. Vi a hora dele sair rolando pelo chão enquanto gargalhava. Idiota. O fuzilei com o olhar.

_ Tá tudo bem, passou. - eu disse. _ Respirei errado só isso. Desculpem, vou levar o prato na pia e depois vou para o meu quarto, minha cabeça está doendo um pouco.

_ Claro Bella, descanse. Boa noite. - Meu padrinho disse.

Depois de lavar meu prato subi para o quarto. Deitei com tudo na minha cama. Por que eu meu Deus?

_ Amigos imaginários são para crianças na pré-escola. Então por que comigo? - choraminguei.

_ Olha, não sou expert nesse assunto, mas eu não sou amigo imaginário de ninguém, muito menos o seu.

Joguei um dos travesseiros naquele idiota. Mas como era de se esperar, este o atravessou indo de encontro na janela do quarto.

Minha nossa senhora dos neurônios perdidos! Este fantasma ainda vai me por louca!



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