Boo! Um Fantasma Em Minha Vida escrita por kanny


Capítulo 17
Capítulo 17 - Final parte l


Notas iniciais do capítulo

Lindas do meu Brasil, tive mais recomendações! Camila Chociai e Mary Cullen muito obrigada por suas palavras de carinho com a fic. Bem, eu disse que iriamos ter o capítulo final e o bônus. Comecei a escrever só que o capítulo final tá enorme. Então vou dividir em dois. Vou postar um hoje e correr pra terminar o mais rápido possível. Ok?! Então curtam e não me matem kkkkk Beijos!



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_Oi?! – falei adentrando mais no quarto.

_ Oi. Eu te conheço? – ele perguntou. Senti as lágrimas vindo, ele não se lembrava de mim. Pensei em dar meia volta, mas ele falou antes. _ Como é seu nome?

_ Isabella Swan. – falei olhando em seus olhos em busca de um lampejo de reconhecimento que fosse. Algo que pudesse comprovar que tudo foi real. Era real.

_ De onde você me conhece?

_ Da.. Da escola.

_ E por que você estava aqui? Eu não me lembro de já ter te visto. O que você faz aqui no hospital?

_ Eu.. eu vim te visitar. – algumas lágrimas já começavam a cair. Ele não se lembrava de mim. _ você realmente não se lembra de mim Edward? De absolutamente nada? Não se lembra das nossas conversas durante esses dias?

_ Como eu poderia se estava em coma? – ele falou me encarando. Seus olhos, eu não conseguia mais olhar em seus olhos. A dor que eu estava sentindo por perder outra pessoa que eu amava em minha vida estava me consumindo.

_ Eu vou embora, me desculpe, adeus Edward. – falei o olhando pela última vez e a passos lentos segui para a porta.

_ Espera. Vem aqui mais perto, por favor. – ele pediu. Minha vontade de sair correndo daquele quarto ainda existia, eu precisava sair, não precisava mais escutar ele dizendo que não se lembra de mim, não sente mais nada por mim. Mas inacreditavelmente era mais forte que eu ficar perto dele. Fui até próximo à cama, ele me olhava de uma maneira estranha. Não sabia o que pensar. Tentei a todo o custo me controlar e não chorar mais, mas algumas lágrimas ainda caiam. _ Posso te fazer uma pergunta? – ele falou. Apenas assenti. _ Todo mundo disse que eu fiquei em coma durante um tempo. Mas não querem dizer quanto tempo foi, você pode me dizer?

_ Eu não sei se posso...

_ Por favor.

_ Quase um mês. – falei e o ouvi arfar.

_ É um bom tempo. Eu sei que foi pelo acidente que eu fiquei assim, mas como eu acordei tão de repente? – acredito ter ficado vermelha, pois meu rosto esquentou um pouco. _ Por que ficou com vergonha?

_ Foi de repente...

_ Sim, isso eu sei, mas quero saber como? E se você ficou vermelha, você sabe o porquê.

_ Eu, eu estava conversando com você.

_ Você está ainda mais vermelha. O que você fez para que eu acordasse? – ele perguntou. Seus olhos me encaravam com uma profundidade que por um segundo, ou um pouco mais, eu esqueci até como se respirava.

_ Eu... eu... te beijei. – falei morrendo de vergonha. Ele não se lembra de mim, ia me achar uma pervertida. Já estava imaginando ele pedindo socorro, pois uma lunática o tinha atacado.

_ Hum, entendo. É meio gay não acha?! Um homem ser acordado por um beijo de amor de uma princesa. – ele disse sorrindo. _ Mas então me dá mais um beijinho Belinha, vai.

Meu corpo todo se retesou. Olhei para o seu rosto chocada e lá brincava um sorriso sacana. Aquele maldito sorriso lindo que ele tinha.

_ Você! Seu cachorro! Você quase me matou do coração seu infeliz! – falei entre dentes.

_ Ah Bella, você tinha que ver sua cara. Eu não poderia perder essa oportunidade, afinal quantas vezes eu vou poder acordar de um coma? – ele disse rindo.

_ Você tem ideia da aflição que eu passei nessas últimas horas? – perguntei ainda com raiva desse cachorro. _ Nós estávamos conversando, você todo se declarando, eu também. Eu num impulso te beijo e de repente todas as máquinas decidem fazer um samba de tanto apito tocando. Você acorda e não se lembra de mim. Edward! Eu te odeio infeliz! – terminei a última frase alguns tons mais alto, mas nada que pudesse alarmar os outros lá fora.

_ Eu sei, agora vem aqui me beijar, que até agora você é a única beijoqueira por aqui, eu ainda não te beijei, e estou louco pra fazer isso.

Ri com isso. Inferno de ex-fantasma/espírito, sei lá, que me inferniza. Aproximei-me de seu rosto, tendo em vista que ele permanecia deitado.

_ Você é tão linda Bella.. – ele disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. _ Seu cheiro é tão bom.

Fui me aproximando um pouco mais de seu rosto e nossos lábios se tocaram levemente. Aquela corrente elétrica se fez presente mais uma vez, olhei em seus olhos e encostamos mais uma vez nossos lábios. Edward colocou uma de suas mãos em minha nuca me puxando para mais perto e aprofundado o beijo. Meu segundo primeiro beijo, se é que isso pode existir. Pois o primeiro foi apenas um selinho, o segundo não. Edward explorava cada canto de minha boca com sua língua afoita. No começo foi estranho, mas tentei acompanhar os movimentos dele e tudo foi ficando ainda melhor. Uma emoção que começava na base do meu estomago subia e se espalhava esquentando todo, eu estava apaixonada. Pela primeira vez eu estava apaixonada. E agora ele tinha corpo, e que corpo, Senhor...

Terminamos o beijo e ainda de olhos fechados um sorriso besta brotou em minha boca. Ele era real, tudo foi real esses dias. Ele existia.

_ Eu amo você Bella. – ele disse baixinho. Abri meus olhos e ele ainda estava de olhos fechados e com um sorriso maior que o rosto iluminando tudo a sua volta.

_ Eu também amo você garoto. – falei o que ele mais detestava, ser chamado de garoto. No mesmo instante ele abriu os olhos e com um muxoxo seguido de um sorriso safado voltou a me beijar.

Eu estava no céu. A felicidade que eu sentia não cabia em mim.

_ Você quer namorar comigo Isabella Swan? – ele perguntou aumentando ainda mais o sorriso besta que ainda se encontrava em meu rosto.

_ Eu pensei que já era sua namorada. – disse risonha. _ Aceito ser sua namorada, de novo.

_ Que bom, pois eu não iria aceitar outra resposta. – ele disse sorrindo.


Ficamos mais alguns minutos em nossa bolha particular até as enfermeiras virem vê-lo. Disseram que ele precisava descansar, e mesmo achando ruim aceitei ir embora. Claro que ele fez uma cena, dizendo que já tinha dormido por um mês e tal, teimoso.


Sai do quarto com a promessa de que voltaria amanhã depois da escola. Na sala de espera seus pais esperavam para falar mais um pouco com o filho.

_ Isabella? – Elizabeth falou assim que saí. _ Querida, não sei como te agradecer pelo milagre que você realizou em nossas vidas.

_ Já disse que eu não fiz nada dona Elizabeth. – falei, ainda não me continha de tanta felicidade.

_ Vejo que você gosta muito do meu filho, e ele de você. – o pai dele disse. Claro que fiquei vermelha.


Conversamos mais um tempo, mas fui logo para casa. Cheguei por volta das oito da noite, praticamente voando de alegria. Assim que entrei em casa avisei que havia chegado, obviamente e fui para o meu quarto tomar um banho. Jantei e fui dormir, tendo sonhos recheados de Edward Masen.



Os dias se passaram. Precisei contar para meus padrinhos aonde eu ia todos os dias. Eles ficaram felizes por eu estar feliz, apenas pediram que assim que Edward pudesse viesse falar com eles, pois segundo eles “você é uma garota de família. E garotas de famílias são pedidas em namoro também aos pais, infelizmente agora ele terá que pedir a nós dois, e nós somos muito rígidos.”, seguido de uma estrondosa gargalhada da minha madrinha, por achar o que meu padrinho disse muito engraçado e nenhum pouco verdadeiro.


No hospital Edward respondia surpreendentemente bem a fisioterapia e não demonstrava nenhuma sequela do acidente. Ele estava cada dia mais impossível e não via a hora de sair do hospital.


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