The True Owners Of The Dark Side escrita por Karol e Wal


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora galera... Bom, aproveitem o cap. *-*



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– Damon, NÃO! – corri até ele, ele estava caído, os olhos ainda abertos, dava para ver a dor que ele estava sentindo.

No outro lado

– Ei Isabela, eu estou bem... – Damon falou, mas Isabela não ouviu. Era como se ele não estivesse ali.

Stefan chegou.

– O que aconteceu? – ele falou.

– Ah Stef, finalmente você apareceu... – Damon foi em direção a Stefan, mas ele passou direto, nem o notou.

– Eles não vão te ouvir. – uma mulher apareceu atrás de Damon.

– E você é...

– Esther Mikaelson, mais precisamente: a mãe de Klaus.

– Tá, e o que é que eu estou fazendo aqui? E por que eles não estão me vendo? Onde que eu estou?

– Muitas perguntas, uma resposta: você está morto.

– Esse aqui é o “outro lado”?

– Exatamente.

– Você é a mãe do Klaus? Que azar.

– Sim.

– Ele sempre foi desse jeito?

– Não. Ele ficou assim depois que eu o transformei em vampiro.

– Família inteira só de vampiros... Meu Deus.

– Eu não sou vampira. Sou uma bruxa.

– Hmm, faz sentido.

– Como você morreu?

– Por que eu deveria te falar?

– Bom, estamos a sós, esse lugar é uma chatice, então responda...

– Klaus me matou.

– “Filho mata a própria mãe”. Isso daria uma bela história, não acha?

– Ele me matou depois que eu tentei o matar.

– E porque exatamente você faria isso? Além dos motivos óbvios, é claro.

– Ele é uma ameaça. Eu o transformei com o objetivo de protegê-lo...

– Proteger do que? – Damon interrompeu.

– Dos lobisomens.

– Lobisomens definitivamente são um problema. O que eles fizeram?

– Eles mataram meu filhoHenrick. Então Mikael pediu para que eu fizesse um feitiço para que eles fossem imortais.

– Entendi.

– Klaus não é filho de Mikael.

– Olha, a mamãe original andou pulando a cerca... Quem é o pai dele então?

– Um lobo.

Damon riu. Meu Deus, que ironia, ele pensou.

– Já entendi por que o Klaus é desse jeito...

– Ele é um híbrido. Sua parte lobisomem foi ativada quando ele matou um cara.

– E quando isso aconteceu, ele já era vampiro...

– Agora, por mais que me doa, eles têm que morrer.

Damon pensou por um instante e falou:

– Que tal se nós fizermos um acordo?

– Eu não faço acordos.

– Ah, mas esse você vai querer. Que tal você me fazer voltar à vida e em troca, eu mato seu querido filho?

– Você é um vampiro. Eu não confio em você.

– Você quer concertar a cagada que você fez, não é? Então, me ajude a voltar que eu mesmo o faço.

– Mesmo que eu quisesse te ajudar, não teria como. Eu estou morta, não consigo fazer feitiços.

– Mas eu sei quem consegue.

Quem? A bruxinha que ajudou a te matar? Sem chance.

– Ah, qual é? Você não quer ver o mundo livre de seus filhos? Então.

– Então você não sabe...

– O quê?

– Se eles morrerem, toda a linhagem morre.

Damon não teve nenhuma reação de imediato. Mas depois teve uma ideia.

– Simples. Fale um feitiço pra nos desligar dos seus filhos, aí quando eles morrerem, os outros vampiros não morrem.

– E por que eu faria uma burrice dessas? É exatamente o que eu quero fazer: matar todos os vampiros que existem. A natureza vai finalmente entrar em equilíbrio.

– Bom, pelo o que você falou, você não vai conseguir nada estando morta, mas já que você quer assim... Boa sorte. – ele falou dando as costas para ela – Você vai precisar.

Esther não tinha nenhuma alternativa. Ou aceitava as condições de Damon ou os filhos continuariam vivos.

– Espere. – ela disse.

Damon deu um sorriso. Sabia..., ele pensou.

– Que foi?

– Temos que dar um jeito de falar com a bruxa. Mas antes tenho que te ensinar três feitiços: um para você voltar à vida, outro para transformar meus filhos em humanos e para que quando eles morrerem, os outros vampiros não morram junto.

Eles ficaram horas conversando sobre os feitiços.

Pov. Isabela

– Seu desgraçado! Olha o que você fez – parti para cima de Klaus (como se eu tivesse alguma chance contra ele), mas Stefan me segurou.

– Isa, não faça isso – ele falou em meu ouvido.

– Tem razão... – me acalmei – Mas ele ainda vai pagar pelo que fez.

– Vai sim.

– Bom, serviço feito... Agora se me dão licença, vou achar meu irmão. – Klaus pegou o corpo de Damon e saiu.

– Isa! Me desculpe eu não sabia, por favor, eu sinto muito! – Juliet ficou se desculpando todo o caminho para casa.

– Eu sei Ju, a culpa não é sua. Klaus nos enganou, não tinha como saber.

– Foi uma pena que a Anna não chegou mais cedo. Ela poderia ter impedido.

– Verdade. Mas agora, não é hora para ficar lamentando. Temos que fazer com que Damon volte.

Chegamos em casa e fui direto para o meu quarto. Fiquei horas deitada, sem conseguir dormir. Só peguei no sono quando era 5h da manhã.

Pov. Juliet

Peguei no sono rapidamente, já que acordei muito cedo.

Dava para saber que era um sonho, pelo simples fato de que Damon estava nele. Ele parecia querer falar comigo, mas alguma coisa estava impedindo que a gente se comunicasse. Havia uma pessoa que não saia de perto dele, acho que é uma mulher, nunca a vi.

– Juli... – Damon estava falando, mas eu não conseguia ouvir.

– O que? – perguntei.

Ele repetiu, mas ainda não podia ouvir.

– Damon! – gritei.

Mas o sonho acabou. E eu não consegui descobri o que ele queria.

Levantei-me e fui para a cozinha. Isabela e o Adam já estavam lá.

– Oi gente. – não desejei bom dia, porque o dia seria péssimo.

– Oi. – eles falaram juntos.

Peguei alguma coisa para comer e me sentei junto a eles.

– Ju, alguma ideia de como vamos trazer Damon de volta?

Essa pergunta me fez pensar que eu devia me lembrar do meu sonho...

– Hein Ju? – disse Isabela, impaciente.

– Ah me desculpe. Estava tentando me lembrar do meu sonho.

– Não é hora para isso. Precisamos de um plano rápido.

– Mas isso é importante, tem a ver com Damon... Ah droga, eu não consigo me lembrar!

– Faz um esforço Ju.

– Eu não consigo...

Os sonhos começaram a ficar mais intensos com o passar dos dias, que até mesmo estando acordada, comecei a ver vultos dele.

Comecei a pesquisar em grimórios e descobri que existe um jeito de comunicar com espíritos.

Preparei tudo para o feitiço e o fiz.

Alguns segundos depois, consegui ver Damon e ele estava com uma mulher ao seu lado.

– Damon?

– Juliet, finalmente!

– Ai meu Deus, como você está?

– Morto.

– Ah desculpe... Eu ando tendo sonhos com você, você está sempre querendo falar alguma coisa, mas eu não consigo ouvir.

– Eu sei... Eu vi.

– O que era?

– É melhor a Esther te explicar.

– Quem é Esther?

– Longa história, e agora não temos tempo.

– Tá bom.

Esther começou a falar, mas não saia som algum de sua boca. Era como se tivesse apertado o botão “mudo”.

No outro lado

– Damon, ela não pode me ouvir, provavelmente porque o feitiço de comunicação é com você e não comigo. Você é o único que pode falar com ela. – Esther falou.

– Mas o que eu vou dizer? – Damon falou.

– Conta o nosso plano.

– Tá bom.

Damon contou todo o plano que ele e Esther tinham pensado: desde como o fazer voltar à vida, até matar os Originais sem que os outros vampiros no mundo morram também.

– O feitiço tem que ser feito em um local onde haja poder. – Damon continuou.

– E onde é? – Juliet perguntou.

– Na ponte.

– Na ponte? Mas por quê?

– Porque lá há madeira do carvalho branco.

– Ok. Mais alguma coisa?

Na verdade tem, pensou Damon.

– Não. – ele falou.

– Esse feitiço precisa de muito poder – disse Esther – ela vai precisar de ajuda.

– Chame a Anna para te ajudar, não vai dar pra você fazer o feitiço sozinha.

– Tá bom.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam gente? Fala aí :)



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