Caçadores de Deuses escrita por PedroColanni


Capítulo 3
Chapter Three: Meu Clone?


Notas iniciais do capítulo

Um novo cahpt no ar! Demorei um pouco para a postar porque fui desanimando da fic, não tem comentários, e assim fui desanimando, mas resolvi postar, mesmo que seja só para mim.
Aqui vamos ter novos personagens, que vão interferir bastante na historia, e peço que tenham calma, pois estamos apenas no terceiro capitulo. obrigado.



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Hunter:

Sempre achei minha família um pouco estranha, mas talvez, só talvez, eles têm se mostrado ainda piores.

Não via nada, sentia uma pressão no meu pulso, e corria automaticamente. Não me lembrava de quase nada, tentava ligar os pontos em minha cabeça, Escada, escuro, livro e sombra, mas nada se encaixava. Mas de repente tudo se esclareceu com uma agulhada na minha mente. Estava sendo puxado por Harper, que estava sendo puxada por meu avô. Subíamos as escadas da casa rapidamente, eu estava quase caindo, não conseguia acompanhar o ritmo de meu avô, oque era bem estranho para um idoso.  Minha vó corria na frente, em direção ao seu quarto. Tentava olhar para os lados, mas minha visão estava embaçada, estava completamente atordoado.

_Venham! – Gritou vovó empurrando-nos para o quarto, ela fechou a porta, que bateu nem estrondo ecoante, limitando-nos num espaço de 10 metros quadrados.

_Vó, oque está acontecendo? Porque estão agindo assim? – Questionou Harper, que parecia não estar como eu.

_ Minha querida, terão respostas, mas não agora, e não por nós – retrucou meu avô na tentativa de acalma-la, oque pareceu não funcionar.

Minha vó abriu um maleiro que havia ao lado da cama, e tirou de lá duas bolsas, de cor cinza, velhas que fediam a mofo. Uma das milésimas perguntas que tentavam fugir da minha boca era oque tinha dentro das bolsas? E qual seria a utilidade daquilo para eu e Harper? Vovó as jogou para nós, não fazia a mínima ideia do que estaria ali, mas era bem leve. Ótimo, além de estarem agindo daquela forma, tínhamos acabado de ganhar bolsas vazias de presente. Quando finalmente tinha tomado uma boa quantidade de coragem para fazer uma pergunta, ouvimos um barulho no andar de baixo.

_Oque foi isso? – Questionei assustado?

_Chegaram, está na hora de irmos – Vovó estava dispersa, preocupada com alguma coisa, ela fez um sinal de afirmação com a cabeça para meu avô, que nos agarrou pelo braço.

_Venham crianças, vamos sair daqui – ele deu um sorriso de “Tudo ficara bem” que não foi muito convincente. 

Corremos em direção à porta do quarto, que passou voando por nós, provavelmente fora arrombada pelo lado de fora, mas não havia ninguém no corredor.

_Não vai dar tempo! Vão vocês, irei segura-los por um tempo, vão! –ordenou vovó

_Leslie, não, ficarei com você!

_Não! Não podemos, e as crianças? Elas são nossa prioridade. Agora vá!

Vovô era bem teimoso, mas acho que naquela circunstancia, ele não se atreveria a responder. Ele nos agarrou pela cintura, e pulou a janela de vidro.

Tudo parecia estranho, tudo era estranho! E de todas as coisas que vieram acontecendo nos últimos três dias, aquela foi de longe a vencedora. Já imaginaram um idoso, pulando de dez metros de altura, em queda livre ao chão, carregando das crianças? Era no mínimo anormal. Aterrissamos no chão, e pela logica, a queda deveria ter quebrado todos os ossos da perna de vovô. Minha barriga apertou com a pressão da mão de meu avô com a queda, ele se levantou e nos soltou, Harper e eu não nos atrevemos a fazer qualquer tipo de pergunta. Fomos guiados até a rua onde, olhamos para traz, e bolas negras de fumaça contornavam a casa.

_Preciso voltar para ajudar sua vó – vovô estava com os olhos transbordando lagrimas, nunca tinha visto meu avô chorar, preferia ter continuado assim, vê-lo naquele estado, era de abalar com o psicológico de qualquer um, ele nos deu um abraço, e disse que nos amava,  e foi ai que vimos as rugas de seus olhos pela ultima vez. Vovô correu de volta para a casa, entrou pela porta, e não os vimos mais, as bolas de fumaça envolveram a casa, e foi completamente engolida. As sombras de agitavam de aos poucos iam de decepando no ar, uma a uma, até revelarem os escombros de nossa antiga casa.

As lagrimas em meus olhos me impediam de ver mais, via apenas sombras, e os moveis nos escombros. Ouvi algo atrás de mim, mas não tive tempo de virar, uma preção no ar me puncionou para traz, e cai em cima de Harper, e foi só oque me lembro.

_Hunter, ei Hunter- Está tudo bem? – Ouvia a voz de Harper em cima de mim.

_Oque foi? – Não posso dormir mais? – Depois de alguns segundos, eu me lembrei de que não estava em casa, de tudo oque havia ocorrido. –Harper! Onde, onde estamos? cadê vovó e vovô?

_Calma, uma coisa de cada vez, e, eu também não posso responder todas essas perguntas, antes de tudo venham comigo precisa ver algo. Harper estava bem “chocada”, a feição em seu rosto a entregava, estava suja, e com arranhados no rosto, com certeza devido ao vidro que atravessamos.

Via-me em uma cabana, não sei se poderia realmente chamar aquilo de cabana, era tão luxuosa, parecia mais com um hotel cindo estrelas. O quarto tinha um bom espaço, com estantes de livros, e um guarda roupa. Aquele lugar tinha um longo corredor, eu estava sendo guiado por Harper, chegamos a um cômodo que parecia como um saguão tinha mesas e cadeiras de uma bela madeira, um carpete vermelho vivo cobria todo o espaço. Lá só avia duas pessoas, sem contar comigo e Harper, uma mulher alta, morena de olhos castanhos meios avermelhados, ela vestia um tipo véu de linho que cobria todo seu corpo, e ela estava suja como nós, e machucada. Harper me levou ate ela:

_Bom dia Hunter. –disse a mim a mulher, tinha uma voz calma e aveludada, oque me acalmava um pouco – Como esta?

_Estou bem, eu acho, tenho tantas perguntas a fazer, ainda não consegui processar oque aconteceu – eu realmente não tinha processado nada, pra mim, tudo aquilo foi um sonho, mas oque explicaria eu ter chegado aqui?

_Sim, eu já imaginava, mas breve eu responderei todas as suas perguntas, na hora certa. Mas para começarmos, tenho uma pessoa para te apresentar, tenha calma.

A tal moça, me levou ao centro no saguão, onde havia algumas mesas e moveis incrivelmente lindos, no caminho perguntei a mulher:

_Como disse mesmo que se chamava?

_eu não disse. Desculpe-me querido, me chamo Zoey, mas sou mais conhecida como Sibila, me chame de como lhe for mais conveniente.

Sibila? Acho que os pais dela não leram aqueles livros de “Escolha o nome do seu bebe” Zoey era mais comum e bem, digamos “Menos feio”

_Hunter, isso pode ser novo para você, mas garanto que, será bom. Este é Noah, seu, irmão gêmeo.


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Notas finais do capítulo

Noah e Sibila são personagens que vão participar até o final da saga.
Eu tive um único comentário reclamando do desenrolar da historia, novamente peço calma a todos os leitores, estamos apenas no terceiro capitulo.
Eu gosto de terminar com um fim cheio de questões e mistério. Espero que estejam gostando de série.
Leiam, comente e divulguem.