Nossa Segunda Chance escrita por Isabelle Pieri


Capítulo 2
To The Moon and Back


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Tudo bem com vocês? Então, eu percebi que a minha fanfic já foi notada e por isso já estou postando o segundo capítulo para vocês. Os acontecimentos estão corridos agora, mas a partir do terceiro capítulo a gente já vai conseguir acompanhar direitinho o que está acontecendo. Mais para a frente teremos flashbacks e vou me segurar para não da spoiler. Haha! Nos vemos nas notas finais!

Ah, o nome do capítulo "To The Moon and Back" é mais ou menos "Ida e volta para a Lua", no ponto de vista da Bella a viagem dele é a mesma coisa que isso, tipo, ele foi pra longe e agora está voltando.



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POV Isabella Swan



– Alice, você chega atrasada e fica a tarde inteira estranha, o que está acontecendo? É algo que eu deva me preocupar? – Rosalie perguntou enquanto prendia seus grandes e sedosos cabelos louros em um rabo de cavalo.



Nós estávamos fazendo um lanche na agência e para falar a verdade eu não havia reparado que Alice estava estranha. Talvez porque eu também estivesse estranha.


– E isso vale para você também, Isabella – Rosalie complementou.

– Eu, nada – Falei rapidamente, o que estava martelando em minha cabeça era a voz de Renesmee dizendo a mim que veria Edward em breve durante todo o caminho até a escola – E você Alice?

– Eu não sei se eu posso falar – Enfatizou o “posso”, enfiando um pedaço de muffin de chocolate na boca.

– Nós somos suas amigas, então você pode falar sobre o seu segredo mais obscuro que não irá sair daqui, – Lembrou Rosalie – você matou alguém? Eu posso ajudar você a esconder o corpo!

– Eu sei disso, é que... Isso não é da minha conta.

– Não interessa, fale logo, Alice! – Falei por falar. De qualquer forma, Alice era agitada assim como Renesmee e não conseguiria guardar uma coisa para si por muito tempo.

– Bella...

– Bella – Eu imitei Alice e Rosalie riu em minha tentativa de ser engraçada.

– Se eu falar vai distorcer tudo e eu sei que a “pessoa” vai ir atrás de “outra pessoa” e com a minha informação essa “outra pessoa” não vai querer deixar a “pessoa” explicar o que tem para falar. A “outra pessoa” tem que ouvir os motivos da “pessoa”, mas a “outra pessoa” não vai fazer isso e eu não vou falar nada, porque a “pessoa” que tem que dizer os motivos para a “outra pessoa”.

– Explica isso feito gente, Alice, eu não falo o idioma de “pessoa e outra pessoa”. – Reclamou Rosalie.

Alice suspirou forte, encarou primeiro Rosalie e depois a mim. Suas mãos tremaram e ela largou o muffin em cima de sua bandeja, olhando para os lados.

– O Edward voltou, é isso. O. Edward. Voltou. Eu o vi hoje de manhã na casa da minha mãe, ele apareceu lá do nada e...

Meu corpo havia se levantado da cadeira automaticamente e eu já pegava a minha bolsa para sair dali, eu não queria ouvir nem mais uma palavra que Alice tinha a dizer. Eu não queria saber de Edward.

– Está vendo? – Continuou Alice – É assim que vão reagir.

– O que, Alice? A banda dele afundou e por isso ele resolveu voltar? – Acusei.

– Está vendo, Rose? Ela está tirando conclusões precipitadas, mas...

– Não são conclusões precipitadas. Ele disse para Nessie que eles se veriam em breve, e se ele resolver sumir com ela?

– Bella, não fale asneira! – Rosalie repreendeu-me – Eu nunca te apresentaria um cara mau caráter.

– Você nunca me apresentaria mesmo, Rose, um cara que deixou a filha para trás! – Falei ríspida, eu estava descontando todo a minha mágoa em cima das minhas amigas e sabia que aquilo era errado – Eu tive de viver na aba dos ex-sogros se sentindo um lixo até conseguir ser secretária de uma empresa até me juntar a vocês!

– A banda conseguiu assinar! – Disse Alice desesperada.

– Mesmo, Alice? Então isso prova que ele voltou e vai dizer para a minha filha conhecer o mundo com ele, que maravilha! A garota apaixonada como é pelo pai vai topar na hora e me deixar para trás também!

– Eu não tiro os seus motivos de pensar isso de Edward, mas...

– Não fale no nome dele, Alice!

Mal percebi que as lágrimas já escorriam em meu rosto e se encontravam em meu queixo. Ouvir aquele nome me doía demais, eu suportaria uma dor física, mas não aquele nome entrando pelos meus ouvidos de novo. O pior era que eu sabia exatamente porque doía tanto.

Sai o mais rápido que eu pude da agência e fui para casa. Ele estava a poucos minutos de mim e quando fosse embora mais uma vez, poderia querer levar Renesmee com ele. Posso ter exagerado, porém, teria ele mesmo a coragem de tirá-la de mim?

Meu celular tocou inúmeras vezes, ora Alice, ora Rosalie e também Riley, mas em todas elas eu apenas finalizei a ligação até então desligar o celular de vez.

Quando eu cheguei à escola Renesmee estava olhando para os lados com a expressão um tanto assustada, mas logo abriu um sorriso em alívio de enxergar o meu carro encostando do outro lado da rua. Já não havia mais vagas de frente à escola, eu me atrasei. Desci rapidamente e atravessei a rua, peguei-a pela mão e a prendi no assento do carro.

– Ih, mamãe, que bicho te mordeu, hã?

– Só estou com um pouquinho de dor de cabeça. Vai passar.

Eu não menti, estava realmente com dores de cabeça por pensar tanto nessa volta inesperada de Edward. Se ele pretendia ver Renesmee teria de falar comigo primeiro, não teria? E eu tinha medo do que poderia acontecer, eu não queria fala com ele.

~

Depois de Renesmee jantar eu fiz com que ela assistisse ao filme da Branca de Neve pela milésima vez e me tranquei em meu quarto. Peguei uma escada móvel que ficava atrás da porta do meu closet e alcancei a última prateleira que abrigava uma caixa branca em formato retangular.

Lá havia desenhos que a minha imaginação fértil abrigava nas madrugadas de insônia. Eu sempre desenhara bem, então quando eu imaginava Renesmee com Edward em seus três anos, ou em um piquenique no dia dos pais a minha válvula de escape era criar aquele momento em uma folha de papel.

Também encontrei ali várias fotos de nós três juntos, eu grávida, quando nos conhecemos na faculdade e em muitos outros momentos que eu lutava para deixar esquecido dentro da minha mente. Mas era impossível, já que Renesmee era um fruto desse relacionamento fracassado.


Eu havia prometido a mim mesmo que nunca mais abriria aquela caixa, mas lá estava eu de novo, quebrando o jejum de um mês sem as lembranças.

Toc-Toc.

– Mamãe, está aí?

Abri a porta e tomei Renesmee em meus braços, afundei meu nariz em seus cabelos e fiquei ali por alguns momentos. Como um radar que ela tinha, retribuiu o meu abraço e não disse nada até que eu me pronunciasse.

– Meu amor, promete que você nunca vai deixar a mamãe? – Perguntei com a voz embargada.

– Ora, bobinha, eu nunca vou te deixar.

Eu sabia que era ridículo da minha parte agir de forma infantil, mas o medo era tanto que me oprimia e não me deixava alternativas. De repente a campainha soou e Renesmee arqueou a sobrancelha para mim. E se fosse ele?

– Talvez seja Riley – Ela concluiu olhando as unhas e suspirou.

Quem era Riley? Ah, sim, o meu então namorado.

Fui até a porta com Renesmee me seguindo e ela se sentou no sofá, voltando ao seu filme pausado. Quando tomei coragem para olhar através do olho mágico vi que não era nem um, nem outro, era Rosalie que aparentava estar impaciente com a minha demora. Ela tinha permissão de subir sem ser anunciada.

– Céus, Bella – Reclamou e jogou a bolsa no sofá, indo abraçar Renesmee.

– Oi, bebê da tia.

– Tia Rose, você nunca vem aqui esse horário.

– Bem, hoje eu vim colocar você para dormir, mudar a rotina uma vez! Faz bem, eu li na revista “Cuide do seu bem estar”.

– Eba!

Depois de ganhar um beijo de boa noite da minha filha eu sentei no sofá e fiquei esperando Rosalie aparecer, eu sabia que ela queria falar comigo. Meia hora depois ela apareceu diante do corredor com a caixa branca nas mãos me observando com o seu melhor olhar acusador.

– Me dê isso aqui! – Sussurrei para que Renesmee não escutasse e tomei a caixa de suas mãos, corri até o meu quarto e joguei-a em cima de minha cama antes de fechar a porta. Porém, pude ver as fotos e desenhos flutuando no ar.

– Você não me engana Isabella Marie Swan! – Disse sentando-se no sofá e eu fiz o mesmo.

– Não estou querendo enganar ninguém – Me defendi.

– Você ainda...

– Fique quieta! – Bati as mãos contra o sofá meio desesperada – Eu estou tocando a minha vida e acontece isso, logo agora?

– Talvez isso possa ser um sinal, sei lá.

– Claro, um sinal de destruição total.

– Você poderia dar uma...

– Se eu der Rose, ele vai me destruir pela segunda vez. Eu não estou preparada para isso, eu não iria aguentar. E também está fora de questão porque o negócio dele é com a Nessie, talvez nem seja e talvez ele esteja apenas iludindo ela e...

– Eu falei com Jasper. E eles realmente assinaram, mas Edward não assinou na banda, apenas um contrato temporário com as suas letras, algo assim.

– Faça-me o favor Rose, esse era o sonho dele! Não há possibilidades de ele não ter assinado como membro da banda.

– Eu estou sendo sincera com você, amiga...

– Então deve ter acontecido algo muito sério para ele não assinar, talvez ele tenha sido expulso da banda, eu não me importo!

– Ele saiu por vontade própria, todos ficaram loucos com ele.

– Como? – Eu podia sentir minha boca tentando se escancarar em um grande O, mas a contive e continuei a falar – Eu não quero saber de nada que venha dele que não envolva Renesmee, desculpe Rose.

Instalou-se um silêncio desconfortável entre nós, eu sabia que Rosalie só queria me ajudar e eu estava estragando com tudo, porém, a teimosia era mais forte e eu precisava ser mais forte ainda do que ela.

De repente a curiosidade me tomou por completo, ao mesmo tempo em que eu não queria saber dos motivos de Edward eu sentia que eu deveria tomar este consentimento.

– Mas... Você sabe por que ele não assinou? – Perguntei envergonhada.

– Sim.

– Você poderia me falar? – Minha voz falhou duas vezes.

– Isso você vai ter de descobrir sozinha, Bella. Alice está certa, algumas coisas nós não podemos nos meter, ou contar.

~

O dia amanheceu quente e ensolarado, depois de dar banho em Renesmee a vesti num vestido branco com detalhes vermelhos e prendi uma mecha de seu cabelo com uma presilha na lateral de sua cabeça, ela calçou um par de botas de cano curto e se dispôs a assistir algum desenho enquanto eu me arrumava.

Se hoje não tivéssemos uma visita de futuros clientes, eu iria vestida com calça jeans, uma blusinha qualquer e um par de converse ou sapatilhas. Porém, tive de optar por um vestido um tanto social, branco com preto e sapatos de salto. Deixei meu cabelo solto em ondas até o meio de minhas costas e dirigi com Renesmee no banco traseiro do carro.

– Mamãe, eu posso ligar agora para o papai? Ele disse que nos veríamos em breve, eu quero saber quando é o breve que ele disse, por favor?


– Eu não posso pegar o celular agora Renesmee, a mamãe está dirigindo.

– Tudo bem, eu posso pegar.

– E a mocinha não pode esperar até chegarmos à agência? Ou então esperar ele mesmo ligar para você?

– Estou ansiosa – Disse gemendo, completamente manhosa.

– Então controle essa ansiedade, daqui a pouco chegamos.

– Está bem.

Cantarolamos a mesma música até chegar à agência. Eu por puro nervosismo com o que estava acontecendo e Renesmee em total ansiedade até poder ligar para o pai. Deixei o carro no lugar de sempre e enquanto tirava o seu sinto ela fez perguntas não bem-vindas por mim.

– Mamãe, quando o papai chegar você será a namorada dele de novo?

– Não, Nessie – Engoli seco.

– É por causa do Riley? O papai não tem nenhuma namorada, mamãe.

– Não é por causa dele.

– É por causa de que então?

– Porque ambos não queremos ser namorados novamente.

– E o que significa ambos? – Arqueou a sobrancelha.

– Significa que nem ele e nem eu queremos ser namorados, Nessie.

– Mas eu quero.

– Renesmee – Falei firme – Não é você quem decide essas coisas e essas perguntas não são legais de se fazer, então quando, se, o seu pai vier ver você, não fale isso para ele porque é feio, você está sendo intrometida.

– Maaaaaas ele é o meu papai, então se for feio ele vai me dizer também – Ela fez bico e desceu do carro me deixando para trás.

Ótimo, eu não me importo.

~

A visita foi logo cedo e felizmente fechamos mais um contrato. Renesmee estava brincando em algum site de joguinhos e eu estava escolhendo a trilha sonora para o evento do final de semana, estávamos nos últimos ajustes quando eu vi uma sombra parada ao meu lado.

– Por que você não me atendeu? – Riley perguntou autoritário e praticamente quase gritou comigo.

Bem, a minha relação com Riley foi legal durante nossa primeira semana, por assim dizer, mas tudo o que nós fazíamos era brigar a maioria do tempo. Ele queria atenção, eu não tinha tempo para lhe dar atenção. A minha dedicação fora do trabalho girava em torno de Renesmee e isso o deixava louco. Eu também não era e nunca fui mulher de dar satisfações para namorados que eu realmente não gostava. Na verdade, eu sempre fui muito independente e o único cara que eu deixei me envolver completamente a ponto de corresponder e até aceitar ciúmes e todas essas coisas de casal, foi Edward.


Renesmee se assustou com o grito e ficou olhando para mim e Riley, enquanto ele mantinha uma expressão furiosa no rosto pensando que eu estava com medo ou qualquer merda do tipo.

– Por que eu não estava em condições para te atender – Rebati educadamente.

– Isso não é resposta, você é minha namorada e me deve satisfações.

– Eu tenho vinte e dois anos e isso não me faz dever satisfações nem para a minha mãe.

Renesmee mostrou a língua para ele, mas Riley não viu e continuou o seu show, agora com Alice assistindo a tudo juntamente com Rosalie.

– E que tipo de condições era essa? Será que eu vou ter que perguntar para as suas amigas ou a sua filha?

Levantei-me para ficar de pé, mesmo assim eu não era alta como ele.

– Sinta-se a vontade para fazer o que quiser, mas deixe a minha filha fora disso – Respondi ríspida, o suficiente para que ele agora percebesse que eu realmente não estava de brincadeira – Ela é só uma criança!

Vi de soslaio Rosalie arregalar os olhos assim como Renesmee e Alice, mas eu não tive tempo para tentar entender o motivo de suas reações, muito menos Riley – se é que tivesse percebido.

– Você é a minha namorada. E me deve satisfações – Insistiu Riley.

– Eu não lhe devo nada, pelo amor de Deus, me deixe trabalhar!

– Mamãe... – A voz de Renesmee era trêmula e quando desviei meus olhos para o seu rosto, percebi que os olhos dela brilhavam fixando algum ponto atrás de mim.

Mãe! Aquele é o meu papai? – Perguntou.

Meu corpo automaticamente virou-se para trás sem a minha permissão, um completo traidor. Eu não sabia o que sentir com a imagem que eu vi bem a minha frente, era mesmo ele, ao vivo e a cores, dois anos depois, olhando fixamente em meus olhos de uma maneira um tanto... Perturbada?

Aquele momento para mim foi uma incógnita, porque meus lábios também traidores responderam um “sim” para Renesmee e eu não pude ver a expressão dela em reação a minha confirmação. Foi impossível não notar a beleza gritante de Edward, seus olhos verdes hipnotizadores grudados aos meus ou a sua barba por fazer e seus cabelos revoltos. Seus lábios estavam presos em uma linha reta e seu maxilar parecia mais quadrado do que nunca, deixando claro que a sua expressão era incredulidade, talvez com a cena que havia acabado de acontecer.

Abaixei a cabeça e virei-me para frente, vendo apenas um vulto passar rapidamente ao meu lado e meus olhos acompanharam o corpo minúsculo correndo se chocar contra Edward que fora mais rápido que eu, e já estava abaixado para receber a filha em seus braços.

Quando ele fechou os olhos com o contato de Renesmee era claro ver lágrimas gordas desceram por sua face tão máscula e fora impossível meus olhos não marejarem ao observa-los juntos, assim como nos meus desenhos. Ao mesmo tempo em que eu tinha medo, meu egoísmo deixou uma parte de mim ficar feliz por eles.

– Você... VEIO!

– É claro que eu vim, princesa – Disse ele levantando com minha garotinha em seus braços agora tão mais fortes que antes.

– Eu quase tinha me esquecido do seu rosto, quase! Mas... Mas eu sei papai, que é você.

– Você está tão crescida e tão linda, eu não posso acreditar que eu perdi tudo isso – Edward disse para si mesmo, as lágrimas não paravam de descer por seu rosto.

Ainda paralisada, procurei meus movimentos eu as chaves do meu carro dentro da minha bolsa. Ao passar ao lado de Edward rapidamente e mesmo depois de tanto tempo, ainda senti a nossa corrente elétrica me puxar para ele. Mas, dessa vez eu a venci. Acelerei pelas ruas até encontrar um lugar calmo que eu pudesse chorar sem que ninguém me perguntasse o que havia acontecido.

Eu simplesmente não queria ter de enfrentar os meus sentimentos quando estivesse perto dele, e por isso fugi como uma completa covarde e egoísta que eu era.


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Notas finais do capítulo

E então pessoal? Gostaram? A partir do próximo capítulo as coisas vão começar a desenrolar, acontecer... Então, se você está chegando agora e quiser acompanhar a fic, é só clicar na caixinha abaixo com essa fitinha vermelha *~*

Beijos e vou adorar ler e responder as reviews de todas vocês!

To The Moon and Back é o nome de uma das minhas músicas preferidas também! Haha!

E se houver algum erro de português ou alguma duvida que não ficou esclarecida estou aqui aberta à isso, eu não tenho beta, então...